Levy POV’s on

“Aah... Que lindo dia!” penso levantando-me da cama. Eram 06:00hrs da manhã de quarta-feira. O céu estava limpo e o nascer do sol iluminava as ruas de Magnólia. Abri a janela e senti uma brisa gelada entrar no quarto. Fiquei observando o pouco movimento da cidade antes de começar a arrumar-me para a escola.

Escolho uma blusa de manga curta branca simples, uma saia azul xadrez e um All Star cinza com detalhes em preto. Sigo para o banheiro e ligo o chuveiro. Despi-me e entrei. Aproximadamente 15 minutos depois, já havia me trocado e preparava minha mochila.

Tomei meu café da manhã rapidamente, peguei minhas coisas e parti para a escola.

Em meio ao caminho, escuto uma voz muito familiar me chamando.

– Levy-chan!

– Lu-chan, pensei que já estivesse na escola. – falei, parando minha caminhada para que a loira me alcançasse.

– Acordei um pouco em cima da hora... – explicou-se – Está melhor?

– Hai! Só estou com o nariz um pouco tampado ainda, mas fora isso, está tudo bem.

– Levy-chan, posso te perguntar uma coisa?

– Claro.

– Sabe... aquele dia na praia, quando estávamos eu, você e as meninas conversando – começou – Por que disse que eu te contei aquilo sobre o Natsu?

– Você tá’ escondendo isso há muito tempo já, Lu-chan... por que não conta pra ele que você...?

– Fala baixo! – falou e riu.

– Ok, ok... mas por que não conta pra ele que... bom, você sabe... toda vez que fala do Natsu pra mim, passa a impressão de que ele gosta você.

– Sabe a Lisanna? – eu assenti e ela continuou – Então, é que ela e o Natsu são muito amigos e se conhecem a mais tempo do que nós...

– ...E você acha que eles possam gostar um do outro? – adivinhei.

– Bem... é.

– Depois de tudo que, segundo você, vocês passaram desde que entraram na escola, não acho que isso seja possível. Sei lá, eles podem ser bons amigos, porém nada além de amizade. – desde que Lucy entrou na FTHS, ela me conta histórias de vários tipos que ocorrem com ela e o Natsu. Uma delas foi numa festa que eles foram. Ela me disse que eles conversaram e dançaram juntos a noite inteira. Não conheço ele tão bem, mas pelo ar apaixonado que a Lucy me conta seus momentos com o Natsu, digo e afirmo: eles se amam! – Além disso, não vi problema nenhum em as meninas ficarem sabendo sobre o que você sente por ele.

Lucy corou e sorriu.

– Arigatou, Levy-chan!

Seguimos até a escola. Chegando lá, encontramos os meninos na entrada.

– Yooo, Luce – cumprimentou Natsu. – Yo, Levy.

– Yo, Natsu. Minna. – falei.

– Ohayo – todos disseram, ou melhor, quase todos.

– Quem disse isso? – pronto, começou.

– Nem vem, hoje eu tô’ sem paciência.

– E quando você não está assim? Gehe. – “Gajeel, eu realmente estou com vontade de te dar um soco!” penso.

– Quando você não está perto de mim. – respondo.

Gajeel POV’s on

– Devo ser realmente bom pra te deixar sempre com raiva.

– É, pela primeira vez você tem razão, pois é só você que consegue me tirar do sério!

– Ahn, minna? – chamou Jellal. – O sinal já vai tocar. Que tal irmos para sala?

Concordamos e, juntos, fomos para a sala. Jellal atrapalhou o momento “Atormentar a anã”. Droga. Vou ter que recuperar o tempo perdido. Gehe.

Todos entramos e nos sentamos nos nossos respectivos lugares. A primeira aula era com o Reedus, de novo. Já a segunda e a terceira eram melhores, pois seria Educação Física. A única coisa ruim é que o professor é o Gildarts. Ele é exigente demais. Ele acha que todo mundo é como a Erza ou o Laxus, que aguentam fazer tudo o que ele manda. Ninguém merece.

Até que a primeira aula acabou rápida. Ou será que foi porque eu dormi? Gehe.

Logo, Gildarts entra e nos manda para o vestiário trocarmos de roupa. Desde que os professores começaram a reclamar que voltávamos todos suados para sala, temos que usar outra roupa para a Ed. Física.

Não demorou muito até que todos estivessem na quadra.

– Muito bem, alunos. Para começar quero três séries de 30 abdominais, duas séries de 20 flexões e seis voltas na quadra. Depois vamos jogar queimada.

Começamos os exercícios. Acho que até todos acabarem foram de 15 a 20 minutos.

– Pra fazer diferente na nossa primeira aula do ano, serão meninas contra os meninos.

Assim, posicionamo-nos cada equipe de um lado da quadra. As meninas começaram com a bola. O jogo correu tudo bem. No final, sobraram eu, a baixinha, Erza, Laxus e Rogue. Ótimo, temos um a mais.

Erza queima o Sting. A bola volta para as meninas. Levy pega.

– Vai tentar me queimar, anã?

– Quem sabe.

– Não vai conseguir.

– Veremos.

Ela tacou a bola tão forte que eu nem consegui ver, apenas senti quando atingiu a minha boca do estômago, me dando uma repentina e rápida sensação de azia, não permitindo que eu visse Erza queimar Rogue e marcar a vitória das meninas. Como elas ganharam??

Levy POV’s on

HAHAHA! Ganhamos! Vou esfregar isso na cara do Gajeel mais tarde!

Eu e Erza batemos as mãos em sinal de vitória. Encarei Gajeel, que estava incrédulo e furioso. Rogue não demonstrava nada.

Tanto as meninas como os meninos fomos para o vestiário trocarmo-nos novamente.

– Vocês foram ótimas, meninas! – falou Lucy.

– Juvia não gostou de quando queimaram o Gray-sama.

– Claro, né, Juvia?! Você é loucamente apaixonada por ele! – disse.

– Jellal não parava de falar de como a Erza é boa em tudo. – Mirajene dirigiu sua fala à mesma, fazendo-a corar minimamente. Porém, ela ignorou esse comentário.

– Mudando de assunto, por que, Levy, você e o Gajeel brigam tanto? Nem se foram três dias de aula direito e vocês estão quase matando um ao outro já! – falou Cana.

– E eu lá tenho culpa? – começo – Ele que vem me provocando desde o primeiro dia de aula me zoando pelo fato de eu ser baixinha e intelectualmente melhor que ele! É um sem o que fazer!

– Juvia viu ele ontem te encarando quase a aula inteira. Juvia conhece Gajeel, ele estava estranho ontem.

– Juvia, que história é essa? – pergunta Lucy.

– Juvia estava olhando para Gray-sama quando vi que Gajeel estava te encarando, e parecia que por um bom tempo já.

Eu corei violentamente, porém escondi minha cara atrás do meu armário para que as meninas não percebessem e agradeci mentalmente quando o sinal tocou.

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– Lá vêm eles, de novo. – falou Lisanna com certo desprezo. – Por que eles não largam do nosso pé?

– Só Deus sabe – respondo.

Os meninos se sentaram e começamos a falar sobre coisas banais, tirando Rogue e Gajeel, que estavam culpando um ao outro por terem perdido para as meninas.

– A culpa é sua! Foi você o último a ser queimado! – falou Gajeel de cara virada.

– Eu não teria sido queimado se você não estivesse desafiado a Levy!

– Que tal os dois pararem? – intervi.

– A culpa é sua! – ouvi os dois sussurrarem em uníssono.

– Não me imite! – ambos falaram simultaneamente de novo.

– Estúpido!

– Trouxa!

– Baka!

– Chato!

– CHEGA! – gritei, assustando os dois. – Parem de ser bobos discutindo igual crianças!

– Tem razão Levy – falou Rogue – Que tal darmos uma volta depois da escola? – perguntou ele mudando completamente de assunto.

– Aah – disse surpresa – Acho que tudo bem se....

– Baixinha, se você for será contaminada pela estupidez dele.

– Ninguém pediu a sua opinião, Gajeel – vociferou Rogue.

– Muito menos a sua!

– Agora eu faço questão de que você vá, Levy.

– Mas eu disse que eu....

– Não vai, e ponto final!

Eles continuaram a discutir. Ótimo! Nem andar com alguém eu posso mais. Socorro.

Gajeel POV’s on

A anã não vai sair com aquele baka do Rogue! Ele é de longe o cara mais insuportável dessa escola! Agora é questão de honra afastar esse infeliz da baixinha! Ela NÃO vai sair com ele, não depois do que ele fez! NÃO VAI!