GaLe - Acampamento Escolar escrita por Bi Hyuuga


Capítulo 4
Praia


Notas iniciais do capítulo

Capítulo chegando mais cedo! :D
Bom, esse capítulo é narrado 90% pela Levy, pois ela foi o maior foco dele.
Agradeço a Danilo Redfox pelo comentário do capítulo anterior! Fico feliz que esteja gostando!

Sem mais delongas, o capítulo! Boa leitura!



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Levy POV’s on

Já eram 19:30hrs. Resolvi me arrumar. Ir à praia de noite não é algo que eu possa considerar normal, mas como Magnólia é uma cidade tranquila, não vi problema algum.

Escolhi um biquíni azul escuro com detalhes de flores brancas. Peguei uma toalha, uma canga, celular, RG, e o que mais achei que fosse precisar. Troquei-me, colocando o biquíni e vestindo um vestido folgado, típico para praia.

Esperei mais uns 10 minutos até que a campainha tocou. Estava esperando a Lucy, pois iríamos juntas.

– Cheguei Levy-chan! – disse a loira sorridente quando eu abri a porta.

– Pensei que não fosse vim! – falei ironicamente.

Peguei o que precisava e, nós duas, descemos até a recepção do prédio.

– Vai sair, Srt.ª Levy? – perguntou o porteiro.

– Hai, Sr. Yuki.

– Srt.ª Levy? – ele chamou novamente.

– Sim?

– Hoje um homem chamado Rogue veio à sua procura 5 minutos depois de ter ido para a biblioteca e pediu para que eu lhe entregasse esse papel. – ele estendeu uma pequena folha de caderno dobrada. Eu a peguei e guardei. Depois eu leria.

– Arigatou, Sr. Yuki.

Ele assentiu com a cabeça. Eu e Lucy saímos do prédio e caminhamos pela rua. Por que Rogue deixara um papel pra mim? Por que ele foi a minha procura? Eles se conheciam à apenas um dia e conversaram apenas uma vez... Diferente de Gajeel, que eu já discuti com ele em um dia mais do que com qualquer outro em uma vida inteira... Também, ele fica me perseguindo pra me zoar por conta da minha altura! Não tenho culpa de ser pequena! Não tenho culpa de...

– Levy-chan – eu escuto Lucy me chamando, fazendo com que deixasse de lado meus pensamentos. Olho para ela. – O que está escrito no papel de Rogue? – ela pergunta curiosa.

– Não sei... para falar a verdade estava pensando nisso agora mesmo – Eu peguei o papel na bolsa. Lucy é minha melhor amiga, não escondo nada dela.

Abri o papel e li alto o suficiente para que só Lucy escutasse:

Querida Levy,

Gostei muito de conhecer a menina que tanto Lucy falava.

Se dependesse apenas dos argumentos dela, eu nunca que iria querer conhecer-te, pois ela fala apenas aquilo que ela mais admira em você, fazendo-a parecer nerd, anti-social, chata e estranha.

No almoço de hoje pude realmente ver porque Lucy te admira tanto. Você é linda, meiga, fofa, engraçada, divertida e acho que posso dizer exótica.

Realmente adorei conhecer-te. Ficaria honrado em sair com você qualquer dia desses, sendo pra almoçar, jantar ou ir ao cinema. O que quiser.

Caso aceite, por favor, fale o mais rápido possível comigo.

Do seu mais novo admirador,

Rogue”

Ao terminar de ler, Lucy me encarou.

– Estou perdendo alguma coisa? – ela pergunta.

– Como assim?

– “No almoço de hoje pude realmente ver porque Lucy te admira tanto” – ela repetiu uma parte da carta. – Vocês conversaram no almoço de hoje?

– Sim – respondi fazendo uma careta.

– O que vocês conversaram? – Lucy sempre foi curiosa.

Paramos no farol esperando os carros passarem. Virei-me para ela.

– Nada demais. Ele me perguntou como era Londres e como vim parar aqui. Comecei a falar sobre meus pais e meus amigos de lá e que vim pra cá por causa de você. Depois ele me contou sobre ele. Aí assuntos banais foram surgindo e continuamos conversando até Gajeel interromper. – conclui.

O farol abriu. Atravessamos e continuamos andando.

– Rogue nunca puxa conversa com ninguém – observou Lucy. Ela me encarou com uma cara divertida.

– E...?

– E que ele fez isso com você.

– Não começa com bobagem, Lucy-chan! – falei, percebendo onde a loira queria chegar.

– Não é bobagem... só... realidade! – ela começou a rir.

– Realidade? Não viaja Lucy-chan! – ri com ela.

Passamos alguns minutos em silêncio.

– Chegamos Levy-chan.

Olhei nos arredores. A lua cheia iluminava a praia deixando o clima agradável e calmo. Não se via nenhuma nuvem ao céu. O mar tinha de ondas pequenas até médias. Uma noite perfeita.

Olhando mais além, na areia, pude reconhecer três meninas sentadas, cada uma sobre sua canga, conversando e rindo. Uma tinha os cabelos um pouco mais claros que o meu. A outra, os cabelos num tom desbotado, que combinavam perfeitamente com ela. E a terceira com os cabelos escarlates.

Juvia, Mira e Erza.

Caminhamos até lá.

– Ohayoo, minna! – eu disse.

– Que bom que chegaram! – falou Mira em um tom gentil.

– Estávamos esperando vocês – manifestou-se Erza

– Juvia está feliz que estejam aqui – Juvia disse fofamente.

Eu e Lucy ajeitamos nossas coisas e nos sentamos com elas.

– E então meninas, sobre o que estavam falando? – pergunta Lucy.

– Claro que era do encontro da Erza e do Jellal! – respondeu Mira.

– Eu já disse que não foi um encontro – retrucou Erza corada.

– Aah, claro que foi um encontro! – disse Lucy – Ele é apaixonado por você, Erza! Ele não te convidaria para algo que não fosse um encontro! E sei que você também gosta dele!

Erza corou tanto que fe seus lindos cabelos escarlates ficarem com inveja. Todas começamos a rir.

– Juvia concorda. Juvia tem certeza que Jellal gosta de você, igual Juvia gosta do Gray-sama!

– Juvia – pergunto – Você gosta do Gray?

– Juvia sempre gostou do Gray-sama – respondeu-me com as bochechas rosadas.

– Ela gosta dele desde que entrou aqui. Até hoje acho que ele não sabe disso. – explicou-me Erza, ainda um pouco incomodada com o assunto anterior.

– Juvia não contou para ele.

– Por que não? – Lucy tirou as palavras da minha boca.

– Porque Juvia acha que ele não gosta da Juvia.

– Que pena... vocês combinam tanto... – falou Mira deprimida.

– Não sei não, talvez você esteja errada Juvia – comentou Erza de forma que só eu pudesse escutar.

– Jura? – sussurro de volta enquanto Mira e Lucy tentam incentivar Juvia a falar com Gray.

– Ahãm’. Normalmente vejo os meninos zoando o Gray por algum motivo desconhecido e toda vez que o pergunto não responde e muda de assunto. Além disso, quando a Juvia começa a falar com Gray, ele fica nervoso e inquieto e logo depois “foge”.

– Nossa, que interessante – sorri – Há quanto tempo percebe isso?

– Aaah, já faz um bom tempo.

– E o Natsu, Lucy? – pergunta Mira, chamando nossa atenção e deixando a menina corada.

– O que tem ele..?

– Você sabe o que tem ele – provocou Erza.

– Juvia quer saber o que tem entre vocês dois.

– Não tem nada entre a gente...

– Claro que tem! – me intrometi para fazer a Lucy confessar. Ela estava me olhando como se estivesse dizendo: “Não fala! Não fala!” – Não foi você mesma que me disse isso?

– Bem...

– Juvia acha que Lucy está abaixonada!

Ela corou e sorriu.

– Tenho quase certeza que o Natsu também está – falou Mirajane sorridente.

– Eu...bem...eu... – Lucy se interrompeu e franziu o cenho – O que é aquilo? – perguntou apontando para frente.

Longe, cinco pessoas corriam em nossa direção. Cinco meninos, para ser mais exata. O primeiro era loiro, alto e sarado. O outro tinha os cabelos azulados da cor dos da Juvia. Ao seu lado, um muito familiar aos seus olhos. Tinha um cabelo preto grande e era malhado. O quarto tinha cabelos róseos e apostava corrida com o quinto, que era o único sem camisa correndo para cá.

“Não acredito!” pensei indignada, “O que eles estão fazendo aqui?!”

Laxus, Jellal, Gajeel, Gray e Natsu.

Quando se aproximaram, quase nos pisotearam por um tris, que bom que se enrolaram e caíram a centímetros de nós.

– E aí, anã? – perguntou, nada mais nada menos, o cara mais insuportável da face da Terra: Gajeel.

– O que está fazendo aqui???

– Vim sair com meus amigos, algum problema? – perguntou sarcasticamente.

– Não, você não veio sair com meus amigos! Você veio me irritar porque você escutou minha conversa no telefone!

– Nossa! Como você é esperta - irônico de novo?! É assim que quer jogar então?

– Baka!

– Anã!

– Estúpido!

– Baixinha!

– Irritante!

– Gente, vamos parar com esses elogios? – fala Erza.

Lancei um olhar furioso e ele retribuiu. Viramos a cara um pra cada lado.

– Vamos jogar algum jogo? – pergunta Natsu

– Verdade ou desafio?

Todos concordam.

Sentamos em um círculo e pegamos uma garrafa de água das meninas para usar na brincadeira.

O primeiro a girar foi Jellal.

Jellal pergunta, Gray responde.

– Verdade ou desafio.

– Desafio.

– Eu te desafio a ficar com as roupas por 10 minutos.

Todos rimos. Era um fato: Gray não sentia frio e vivia tirando a camisa em qualquer lugar.

O jogo segui tranquilamente. Até que...

Natsu pergunta, Gajeel responde.

– Verdade ou desafio?

– Desafio

– Eu desafio você a... – ele não terminou de falar pois Gajeel o interrompeu.

– Jogar alguém no mar? Tô’ dentro! – ele disse e rapidamente sinto meu corpo ficar leve. “Essa não!”. Sim, ele me pegou no colo e corria em direção ao mar. “Ele deve estar brincando!” penso.

– Para! Gajeel, para! – gritei desesperada e comecei a socar as costas dele, pois, além de me levar no colo, me carregava com se estivesse levando um porco para o abate.

– Eu não! – e correu mais rápido. Vi seus pés desencostarem o chão.

Ele havia pulado.

Em poucos segundos, senti a água gelado molhar-me por completo.

Gajeel POV’s on

Trollei’ a baixinha. Gehe. Tudo bem que eu tive que aguentar ela gritando e me socando as costas, pois, mesmo que não parecesse, ela tinha um soco um tanto forte.

Quando subimos para a superfície da água, pude ouvir milhares de xingamentos vindos dela, que se diziam respeito à mim.

– Você é um baka ou o quê????? Kuso, Gajeel!!!

Ela saiu a passos largos, batendo os pés no chão e toda molhada. Até que ela irritada a deixava boni... Pera’! O quê?

Levy POV’s on

– Eu vou pra casa! – disse irritada. – Desculpa meninas, mas não consigo conviver e respirar o mesmo ar que ele! – apontei para Gajeel.

– Levy-chan, isso foi só uma....

– Eu sei, Lucy-chan – tentei ser o menos grossa possível – Marcamos outro dia para sairmos, pois hoje, já deu! – recolhi minhas coisas e sai de lá. Senti olhares me seguirem até sair do campo de visão deles.

Caminhei deixando um rastro de água até meu apartamento. Entrei e bati a porta. Estava muito irritada.

Despi-me e entrei no banho. Talvez a água esfriasse minha cabeça. Lavei o cabelo e permaneci embaixo do chuveiro até me acalmar.

Sai e sequei-me. Já estava menos brava do que antes. Coloquei o meu pijama e deitei na minha cama. Uma boa noite de sono era o que eu precisava.

– Atchiiiiiiiiim – pronto! Lá se vai minha noite de sono tranquila!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Não sei se o próximo capítulo também sairá mais cedo, agora isso vai depender do número de reviews que eu tiver. Caso contrário só no final de semana que vem. U.u

Não ignorem o espaço dos comentários abaixo! Não custa nada escrever um "gostei" ou um "não curti", isso ajuda bastante à mim, pois é assim que vou saber se estou escrevendo bem ou não, se estão gostando ou não, se continuo ou não. Então, por favor, deixem um review! Fico muito agradecida!

Beijos e até o próximo!