GaLe - Acampamento Escolar escrita por Bi Hyuuga


Capítulo 15
Trilha


Notas iniciais do capítulo

Saudades? Não? Okay.
Yo, minna! Mais um capítulo para vocês, queridos leitores e leitoras



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Gajeel POV’s on

Nada me deixa mais emburrado do que quando alguém me deixa curioso. Por que eu estou falando isso? Pois estou assim faz uma hora. Desde a última mensagem que eu enviei para a baixinha e ela não respondeu. Sabe aquela raiva que dá quando você tá’ falando com alguém e essa pessoa não responde? Então, esse negócio de visualizado e ignorado com sucesso NÃO É LEGAL!!!

Os meninos terminaram de tomar banho, fomos almoçar, terminamos o almoço, saímos do refeitório e nada de eu descobrir o que a anã quis dizer com aquilo!!!

Levy POV’s on

O diretor nos liberou pela tarde. Eu achei bem legal isso, pois vamos poder fazer o que quisermos até às 17:00 horas, ou seja, temos quatro horas livres.

Há tantas atividades legais para fazer que nem sei por onde começar.

– Aonde vocês vão primeiro? – pergunto às meninas.

– Acho que eu vou andar a cavalo com o Natsu – falou Lucy sonhadora.

– A Mira, o Elfman e eu vamos pescar – respondeu Lisanna.

– Vou com o Jellal na tirolesa – Erza diz.

– Eu vou dormir nas primeiras 3 horas – Cana disse se jogando na cama.

– Juvia vai ver se o Gray-sama quer ir com ela andar de pedalinho.

– E você, Levy-chan? – Lucy questiona.

– Acho que vou fazer uma trilha. – respondo colocando na bolsa minha garrafinha de água.

– Sozinha?

– Por que não? – respondo com outra pergunta, porém sem tirar os olhos da bolsa. “Acho que não falta mais nada”, penso.

– Levy-chan, e se você se machucar?

– Eu não vou me machucar. – falei, convicta. “É, está tudo aqui”. Levanto-me. – Depois a gente se encontra meninas. – segui até a porta e, antes de fechá-la, pude escutar Lucy dizendo “Tome cuidado”.

Comecei a andar, procurando a entrada da trilha que vira enquanto faziam o “desafio” pela manhã.

Gajeel POV’s on

Vi, pela janela, a baixinha sair sozinha do dormitório das garotas com uma bolsa. Tamanha curiosidade e tédio que eu estava, resolvi segui-la. Óbvio.

– Onde está indo, anã? – pergunto para chamar-lhe atenção. Ela para, olha para trás e faz uma expressão de...

– Aah... É você de novo. – ela disse e voltou a andar.

– Por que você disse que nossa conversa não tinha acabado? – questiono.

– Por que eu ainda vou fazer você me contar o que o Rogue fez com a Juvia. – ela disse, sem demonstrar reação e sendo direta.

– O que você faria para me convencer a contar?

– Não sei, mas imaginei que se você está tão preocupado comigo para não me deixar falar com ele, algum motivo muito bom você deveria ter.

– Quem disse que eu estou preocupado com você? – aquele comentário dela me atordoou um pouco.

– Se não está preocupado, por que está agindo dessa forma?

– Estou normal, se você quer saber! – levantei um pouco o tom de voz. Ela me olhou com uma das sobrancelhas arqueadas, mas nada disse por um instante.

– Vou fazer uma trilha – ela respondeu a minha primeira pergunta.

Cai na gargalhada. Ela me olhou com irritação.

– O que foi agora, em?

– Você fazendo uma trilha?! – ri mais ainda – Isso é alguma piada por acaso?

– Ahn, não. – estava visivelmente estressada.

– Então eu vou com você.

– Como disse?? – ela se surpreendeu. Pra falar a verdade, eu não sei o que deu em mim. Era pra eu ter dito “Boa sorte” e ter saído dali, mas essas palavras saíram involuntariamente.

– Vai precisar da minha ajuda – Mas por que diabos eu disse isso?

– Com o que, posso saber?

– Sei lá, vai que você é levada por um gavião? Você é muito pequena, difícil de encontrar caso se perca. – falei batendo na cabeça dela. (http://images4.wikia.nocookie.net/__cb20101111071709/fairytail/images/2/23/Gajeel_pets_Levy.jpg).

Levy POV’s on

A última coisa que eu precisava era o Gajeel Mas até que ele não estava tão mal assim. Quando ele parou com as gracinhas de me chamar de baixinha, até que nos demos bem.

Como não era apenas nossa escola que estava no acampamento, e sim várias, toda pessoa que passava do nosso lado, ele tirava o sarro. Tenho que admitir que tinham vezes que eu não conseguia segurar a risada. É, até que ele era divertido.

– Não é aqui a trilha? – ele aponta para um lugar à nossa direita.

– Acho que sim – anui e entrei em meio às árvores, seguida por ele.

O lugar era lindo. Os raios solares passavam por entre as folhas e galhos, pássaros cantarolavam à nossa volta e uma leve brisa batia em nossos rostos.

Parei e observei um pouco, sentindo o ar puro e a calmaria do local, me permitindo fechar os olhos por um instante.

– Vai continuar ou quer que eu te empurre? Gehe – perguntou Gajeel. Ignorei-o e voltei a caminhar.

(...)

Andamos por aproximadamente meia hora, até chegar a um lago, no qual marcava o final da trilha.

Gajeel POV’s on

– Já acabou? – resmunguei.

– Ora, Gajeel, esperava o que? – a baixinha pergunta.

– Não sei, algum tipo de desafio, eu acho.

– Estamos em um acampamento com “território limitado”, não poderiam ter uma trilha imensa. – ela falou, abaixando e tirando uma espécie de toalha da bolsa e forrando ali no chão. Em seguida tira alguns lanches e coloca

– O que está fazendo? – pergunto curioso.

– O meu objetivo era fazer um piquenique sozinha, mas acho que tem coisa suficiente para nós dois. – ela respondeu e sentou na toalha, abrindo um dos embrulhos.

Eu fiquei meio sem jeito. Não, eu não sei por quê. Aproximei-me cautelosamente e sentei numa distância razoável dela. Peguei um e comecei a comer também.

– Onde você os arranjou? – perguntei apontando para um dos lanches.

– Peguei na cozinha depois do almoço.

Depois, seguiu-se um silêncio constrangedor que durou alguns minutos até acabarmos de comer.

– Sabe – a pequena disse deitando na toalha. – Quando éramos crianças, a Lucy e eu costumávamos observar as nuvens e suas formas. Era um dos nossos passatempos prediletos.

– Acho que todo mundo já fazia isso.

– Até você? – ela me olha e pergunta e eu assinto. A baixinha votou a atenção para o céu.

Até então eu não tinha reparado, mas ela vestia um short jeans, um All Star preto, uma camiseta larga laranja e branca e uma tiara com uma flor rosa. Ela estava muito boni... diferente do que eu costumava ver. Além disso, ela estava calma, e não irritada. Eu só posso estar ficando louco.

Balancei a cabeça para afastar os pensamentos.

Resolvi deitar também.

– Aquela nuvem ali parece um dragão. – apontei para o céu, atraindo a atenção dela.

– E aquela um pássaro.

– Hum... Um bolo.

– Uma flor de lis.

– Aquela parece um balão de pensamento.

Ficamos assim um tempo... Ok, muito tempo. Acho que perdemos meia hora nessa brincadeira até decidirmos levantar e voltar.

Ela guardou as coisas de volta na bolsa e começamos a subir por onde tínhamos decido.

Levy POV’s on

Está bem, eu achava que a companhia do Gajeel seria um pé no saco, mas até que foi divertido, tenho que admitir.

Quinze minutos já tinham se passado quando...

– KYAAAAAAAAAAH – gritei e me escondi atrás dele.

– O que foi baixinha? – ele perguntou confuso.

– Um... um... UM SAPO! – berrei. E ele começou a rir. – NÃO TEM GRAÇA! TIRA ELE DAQUI, GAJEEL!

– Qual a palavrinha mágica? – ele tentou parecer engraçado, porém olhei-o com uma aura negra rodeando-me.

– Tira essa merda desse sapo daqui ou você nunca mais vai ter filhos.

Ele me olhou assustado e engoliu seco. Caminhou até o bicho asqueroso, pegou ele, levou ele para o meio das árvores e o soltou. Ouvi alguns barulhos de água caindo, mas não soube o que era.

Gajeel voltou com um sorriso divertido no rosto e, obviamente, escondendo a risada.

– Feliz? – ele perguntou aproximando-se.

– NÃO ENCOSTA EM MIM! – berrei de novo.

– O QUE FOI AGORA?

– VOCÊ ACABOU DE ENCONSTAR EM UM SAPO! VOCÊ NÃO VAI COLOCAR AS MÃOS EM MIM!

Ele olhou para as mesmas e olhou provocativo para mim.

– Não? – ele se aproximou um...dois...três passos.

Recuando, falei:

– Gajeel, você não vai...

– Vou sim.

Depois que ele disse isso, sai correndo e ele vindo atrás de mim.

– Gajeel, PARA! Isso é nojen... – não deu tempo de terminar a frase. Vi-me caindo por causa de uma maldita pedra no meio do caminho (literalmente). Como já acontecera outras vezes, Gajeel a envolveu na cintura, porém, dessa vez, ele caiu junto. Fechei os olhos sentindo minhas costas atingirem o chão e meu coração acelerar.

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

Gajeel POV’s on

Segurei-a tarde demais. Nós dois já estávamos no chão. Mas o que eu posso fazer? É como se fosse um reflexo não deixar a nanica cair! E também... Ei, peraí... Nós estamos nos beijando de novo?

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Críticas? Sugestões?
Finalmente o beijo GaLe tão esperado por todos! Ashuahsuahsua' Parei.
Uma pergunta que eu fiz alguns capítulos anteriores, porém só uma pessoa respondeu: Alguém aí vê Naruto e shippa NaruHina?
Deixem reviews! Deixe de ser leitores fantasmas e façam uma autora feliz!
Até o próximo capítulo, meus queridos! Beijokas! Ja ne o/