GaLe - Acampamento Escolar escrita por Bi Hyuuga


Capítulo 11
GLERJ – Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Yoo, minna!
Eu sei que vocês devem estar se perguntando onde estava o capítulo da semana passada, pois eu não postei. Aqui vai a explicação: 1- Bloqueio criativo impedindo a criação do capítulo; 2- Semana de prova na escola; 3- Falta de reviews (apenas little blue e ChicleteOtaku comentaram, arigatou às duas); 4- Falta de tempo... Bom, falo mais nas Notas Finais.
Boa leitura e divirtam-se!



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Levy POV’s on

– Erza, aqui tem bolo de morango! – falei para ela. Estávamos nos servindo. Depois do café da manhã, aparentemente, começaríamos as atividades do acampamento, porém Makarov não nos disse o que faríamos primeiro. – Erza, aqui... – de repente, ela aparece com o prato já lotado de bolo. Ela aproximou-se, serviu-se de mais e voltou à mesa das meninas. Como ela consegue manter essa forma com o tanto que come?

– Levy-chan, vai comer tudo isso? – Lucy me pergunta. Olhei para o meu prato. Tinha um pedaço de croiassant, de melão, de mamão, maça, pera, melancia e de abacaxi, e eu tinha uma xícara com chá de hortelã na bandeja.

– Lucy-chan, não é muito. São apenas frutas. – caminhamos até a mesa das meninas. Estava morta de fome, como se eu não tivesse jantado ontem... Bom, eu realmente não jantei. Sentamos-nos e começamos a falar sobre coisas banais.

– Yooooo – chega Natsu gritando e abraçando Lucy por trás. Pude perceber certo desvio de olhar da pessoa que estava ao meu lado. Lisanna.

– Baixinha! – Gajeel. Por que ele não para de me perseguir? Ignorei-o e continuei a comer meu croissant. – Nanica? – Ele põe a mão na testa como se estivesse... Procurando-me. Claro, ele tem que se fazer de besta e tirar uma da minha cara. Melhor assim, aí eu posso comer em paz. – Alguém viu uma menina anã azulada? – ele pergunta, gesticulando. Ignorei o ato pela terceira vez. – Eu preciso entregar esse negócio aqui pra ela – ele tirou do bolso um marcador de página... Meu! Como ele roubou de mim de novo?

– Ei! – protesto (que bom que eu terminei de comer, porque essa conversa foi longe). – Devolva-me isso!

– Parem com isso, minna – falou Juvia, cansada dessa mesma situação de sempre. Mas eu já havia seguido em direção a ele para recuperar meu marcador.

– Como você conseguiu isso??? – pergunto, pulando.

– Roubei de você ontem.

– Alguém já te disse que você é chato?

– Não.

– Pois então, você é! Baka!

Gajeel POV’s on

Gehe. Como eu adoro irritar a baixinha.

– Devolve! – falou ela de novo.

– Me obrigue’! – disse, desafiando-a.

Ela me encarou e deu um sorriso divertido. Um segundo após isso, senti uma incrível dor nos meus Países Baixos e cai no chão enquanto a pequena tirava o marcador da minha mão e eu me contorcia.

– Foi você quem pediu – ela terminou, e voltou à mesa para ficar com as meninas.

– Eita, cara. – Gray manifestou-se – Se ferrou. – e começou a gargalhar com Natsu.

– Cala a boca aí, sem roupas – ele tinha esse apelido pelo simples fato de não sentir muito frio e usar... Poucas vestimentas. Cara, a anã deu um golpe baixo... literalmente. Isso soou sarcástico. Gehe.

Levantei-me, ainda com dor. O diretor nos chamava para nos reunirmos do lado de fora do refeitório.

– Muito bem, alunos – começou Makarov – Como a primeira atividade de vocês, será feito uma espécie de competição entre equipes. Cada equipe deverá encontrar dez pedaços de um quebra cabeça, montá-lo e trazê-lo para mim, como se fosse um caça ao tesouro. Demo, terão que enfrentar desafios no caminho além das equipes adversárias.

“As peças estão espalhadas por todo o acampamento assim como as pistas. Por enquanto, alguma dúvida?”

Ninguém se manifestou. Aff, por que a gente não começa logo? Tá’ enrolando demais pro meu gosto.

– As equipes são as seguintes: Natsu, Lucy, Lisanna, Loke, Elfman e Sting; Erza, Levy, Jellal, Rogue e Gajeel; Mirajane, Laxus, Gray e Juvia. O desafio deverá ser completo em até quatro horas. Vocês têm dez minutos antes de começarmos. Aah, e escolham nome para a equipe de vocês. Sem palavras de baixo calão! Dúvidas?

Levy POV’s on

– Que nome vamos dar? – pergunto.

– De preferência um que não envolva seu nome – Gajeel responde.

– Por que não? – Kami-sama, por que eu fui perguntar isso?

– Porque não podemos usar palavras de baixo calão. Gehe.

– Dá pra parar de me chamar de baixinha?

– Não, porque você não vai crescer.

– Sugestões para nomes? – interveio Erza. Arigatou!

Muitos nomes surgiram, até dos mais estranhos possíveis, inclusive Quatro Pessoas E Meia; Quatro Pessoas e Uma Anã; Anã & Cia; Altos, Porém Nem Todos ou até Acompanhados De Uma Anã, todos sugeridos pela mesma pessoa: Gajeel. Não chegamos a um nome que agradasse todos, principalmente á mim, então escolhemos pôr GLERJ, ou seja, nossas iniciais.

Restavam cinco minutos do tempo, quando o diretor distribuiu as primeiras pistas para as equipes (claro que não abrimos de cara, pois não podíamos, já que a competição nem tinha começado).

Três, dois, um minuto. O diretor apitou e logo, todas as equipes abriram suas pistas. Eu li:

– “Deveras encontrar a próxima pista onde molhar-se é inevitável. Demo, cuidado! As coisas não parecem ser o que realmente são!”. O que acham que significa?

– Se “molhar-se é inevitável”, imagino que tenha água, podendo ser numa espécie de rio ou lago. – manifestou-se Jellal. Não é uma hipótese ruim, porém eu tenho certeza que não é em um lugar assim, pois “As coisas não parecem ser o que realmente são”.

– Não, não é isso. – Erza diz.

– Tem de ser um lugar onde devamos tomar cuidado. – Rogue.

Enquanto discutíamos, a equipe da Lucy saiu e foi em direção à entrada do acampamento. Droga! Já estamos atrasados!

– Um lugar que devamos tomar cuidado não, temos que tomar cuidado, pois não é óbvio o lugar onde devemos ir. O “cuidado” da pista é para que prestemos atenção nesse detalhe. Se tivermos que nos molhar para pegar a pista, é possível que ela esteja na...

– ...Piscina – completou Gajeel. Fiquei espantada com isso. Primeiro porque eu não sabia que ele estava entendendo alguma coisa do que eu estava falando; segundo porque não fazia ideia que ele estava pensando na mesma coisa que eu e que completaria a minha fala com a exata palavra de meu pensamento: Piscina.

– Isso mesmo. – assenti.

– Então vamos – disse Erza – Não temos tempo a perder. Tem um mapa na entrada do acampamento, vamos até lá para vermos onde a piscina fica.

(...)

– Chegamos – disse – procurem por algum papel ou algo do gênero.

Dividimo-nos e começamos a busca. Fui olhar perto do tobogã, pois foi o primeiro lugar que pude imaginar onde poderia estar escondida a pista.

– Surpresa? – alguém me pergunta. Quando me viro, deparo-me com um rosto cheio de piercings.

– Surpresa com o quê, Gajeel? – pergunto voltando a vasculhar e, após subir a escada para o tobogã.

– Pelo fato de eu ser tão esperto como você. Gehe.

– Na verdade, estou surpresa por adivinhar exatamente o lugar que eu estava pensando – admiti. – E não pelo fato de você não ser nada modesto. – franzi a testa, irritada.

– Baixinha, bai...

– Pare de me chamar assim! – o interrompi e bati o pé direito com força na escada. Demo, eu não sabia que ela estava molhada.

– Kyaaaaah! – Plaft! Eu escorreguei e cai, levando Gajeel comigo para o chão.

Ao abrir os olhos, percebo que estamos numa situação constrangedora. Eu estou caída sobre o tórax dele e ele segurando minha cintura, além de nossos rostos estarem próximos demais e ambos corados e com os olhos arregalados.

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥ Tu Dum ♥ Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

– Achei! – grita Rogue, perto de onde ficava a válvula da piscina. Instantaneamente, levanto-me e “limpo” minha roupa ainda corada. Gajeel faz o mesmo.

Ficamos ao redor de Rogue enquanto ele lia a pista e entregava-me a primeira parte do quebra cabeça.

– “Concluístes a primeira parte.

Porém nove ainda seguem.

Se queres encontrar a próxima dica,

procure por aqueles que te perseguem...”. Er... Alguém entendeu?

Antes que pudesse responder, escuto vozes a se aproximar.

– Vamos sair daqui! – digo baixo – Tem alguma equipe vindo pra cá, não vamos mostrar que estivemos aqui e que aqui é que a pista está. – todos assentiram. Andamos até ficar entre as árvores.

– Isso envolve Freed, nosso professor de português. – diz Erza convicta.

– Ahn? – os meninos fazem uma cara de interrogação.

– A pista veio como uma estrofe de um poema, e português está ligado a poesias. Se for para procurarmos “aqueles que nos perseguem”, a pista está relacionada ao Freed.

– A palavra “perseguem” é no sentido que os alunos colocam o professor – explico. – E como todos odeiam português...

– Mas o que a pista tem haver com o Freed? – Gajeel pergunta.

– Não é óbvio? – Rogue exclama – A pista está na biblioteca.

– Aqui tem uma biblioteca? – pergunta Gajeel frustado por não estar compreendendo.

– Bem, não é exatamente uma biblioteca... – respondo, correndo em direção aos dormitórios.


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Notas finais do capítulo

O capítulo não ficou como esperado, pois não teve muitos sinais GaLe...mas enfim, o bloqueio criativo atormenta qualquer autor, infelizmente.
Espero que tenham gostado!
Sugestões? Críticas? Aceito tudo!
Deixem seu review! Eles são uma importante parte de todo capítulo!
Beijokas e até o próximo!



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