GaLe - Acampamento Escolar escrita por Bi Hyuuga


Capítulo 10
Sonho E Pesadelo


Notas iniciais do capítulo

Queridos leitores,
Eu sei que havia prometido postar esse capítulo na sexta à tarde, demo tive alguns imprevistos, entre eles eu ficar doente, pois isso estou trazendo ele apenas hoje. Gomem, minna!
Não vou mais fazer vocês perderem tempo.
Boa leitura!Gajeel POV’s on
— Opa, desculpa aí! – falou Natsu rindo escandalosamente.
Viro-me, dando um último vislumbre no rosto da baixinha e dando um murro na cara no baka chamado Natsu. Como sempre, iniciamos uma briga, porém, dessa vez, por uma boa causa.
Tu Dum



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Gajeel POV’s on

– Opa, desculpa aí! – falou Natsu rindo escandalosamente.

Viro-me, dando um último vislumbre no rosto da baixinha e dando um murro na cara no baka chamado Natsu. Como sempre, iniciamos uma briga, porém, dessa vez, por uma boa causa.

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

Aquela sensação de novo! Por que diabos meus batimentos mudaram? Deve ser a raiva que eu to’ desse trouxa.

Levy POV’s on

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

Kami-sama!

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

Eu devo estar mais vermelha do que o cabelo da Erza com vergonha! Kami-sama, que mico! Se é que posso chamar assim! O Gajeel me beijou? Não, não, o Natsu é o culpado disso! Ele que empurrou Gajeel para que isso ocorresse. Demo agora isso não é importante, pois estou completamente sem reação. Estou com a mão na boca de espanto, extremamente corada e com as pernas bambas, olhando a briga entre os Natsu e Gajeel tentando ser parada pelo restante dos meninos, pela Erza e pela Lisanna.

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

E essa sensação? De novo meu coração acalmou, demo a cada batida parecia que meu coração ia saltar da boca. Já senti isso outra vez, e foi ainda ontem quando chegamos ao acampamento, se levarmos em conta que são em 02:41hrs da manhã. Senti isso quando cai da árvore e Gajeel me segurou, impedindo que eu atingisse o chão.

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥ Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

Lucy puxou-me longe da confusão.

– Levy-chan, o que foi aquilo? – ela me perguntou. Eu encarei-a e não respondi. Ainda estava sem palavras e espantada com o ocorrido. Ela pode perceber isso. Então continuou. – Levy-chan, eu acho que o Gajeel gosta de você.

– Não seja boba – falei, recuperando a voz – Foi culpa do seu namorado!

– Foi você! – esbravejou Gajeel.

– Não tenho culpa se você beijou a Levy!

– Você empurrou!

– Eu não!

Coloquei a mão no rosto na tentativa de esconder a vergonha que eu estava. Graças a Kami-sama, Makarov invadiu nosso quarto.

– O que pensam que estão fazendo aqui? – disse furioso – Vocês acordaram cedo! E teremos muitas e muitas atividades pra fazer, e vocês vêm aqui com qual objetivo? Voltem já para o dormitório! – por mais bravo que estivesse, o diretor estava engraçado, pois estava de pijama e com uma toquinha, fazendo com que todos segurassem seus risos enquanto voltavam para o dormitório e, no caso das meninas, pra cama.

Tudo se acalmou, menos meu...

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

...Coração. Deitei na minha cama e logo cai no sono.

(...)

Caminhava tranquilamente pelas ruas desertas de Magnólia. Caderno à mão, mochila às costas. Seguia continuamente para a escola, que parecia nunca chegar, e estar cada vez mais e mais longe. Quanto mais andava, mais distante estava. Minhas pernas já estavam sem forças e meus pés a formigar. Já andara tempo demais.

Minhas pernas falharam e me vi cair no chão. Demo, antes que o atingisse, dois braços fortes me seguraram pela cintura e ergueram-me de volta. Ele era alto, tinha uma boa massa muscular, cabelos pretos e alguns piercings no rosto. Sim, era ele de novo, de novo a me segurar. Gajeel.

Acordei surpresa. Que sonho foi esse?

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

Melhor voltar a dormir.

Gajeel POV’s on

Assistindo um filme, ouço um grito, mas não um grito vindo do filme de terror, e sim da rua.

Levanto-me e olho pela janela do meu apartamento. Num beco sem saída no quarteirão à frente do prédio, vejo dois rapazes abordarem uma menina. Pequena e de cabelos azulados. Indefesa. Percebo quem realmente é.

Abro a porta e, correndo, desço as escadas correndo, completamente desesperado. Antes de abrir o último portão para ter acesso a rua, escuto um disparo. Apresso-me mais ainda. Quando me encontro a cinco metros da garota, vejo seu sangue escorrer, ela desacordada. Levy McGarden desfalecida.

Acordo de supetão, assustado, suando e com as batidas cardíacas aceleradas. Que tipo de pesadelo foi esse? Por que com a baixinha? Por que ela?

Vou voltar a dormir. Eu ganho mais assim.

(...)

– Acordem! – “chamou” Makarov – Seu bando de preguiçosos saiam dessas camas agora! Arrumem-nas e façam suas higienes matinais! Vocês tem uma hora!

Escondi-me embaixo das cobertas e olhei o horário: 5:00hs. Nani? Cinco horas da manhã? O diretor só pode estar de brincadeira!

– Gajeel Redfox! Levante-se imediatamente! – ele mandou.

Com um resmungo, fiquei de pé e comecei a fazer o que ele pedira com aquela animação que todo mundo tem quando é acordado. É tão cedo que nem o sol nasceu ainda.

– Ninguém mandou vocês irem assustar as meninas, agora agilizem aí! – apressou o diretor novamente.

Praguejando, todos aceleraram suas tarefas. Hoje vai ser um dia corrido.

Levy POV’s on

Aproximadamente às 05:30hrs, eu e todas as meninas já estávamos prontas, apenas esperávamos os meninos e o diretor para descobrir o que fazer em sequência.

– Levy-chan – Lucy chamou-me de forma que apenas eu pudesse escutar – Está pálida. O que houve?

– Lucy-chan eu... – sim, contarei a ela, mas... é complicado fazer isso - ...bom, eu... tive um sonho essa noite... na verdade não foi um sonho e... – comecei a gaguejar. Por incrível que pareça, eu estava nervosa por falar nesse assunto. Tomei folego e falei muito rápido – EusonheicomoGajeel.

– Você o que? – ela perguntou confusa. Droga.

– EusonheicomoGajeel.

– Nani?

– Eu sonhei com o Gajeel – falei mais baixo, demo de forma compreensível.

– Jura?

– Não, eu to’ falando isso porque é legal brincar com esse assunto!

– E o que você sonhou? – Lucy perguntou com um olhar pervertido.

– Para de me olhar assim! – joguei o travesseiro na cara dela, fazendo-a rir da minha cara. – Não tem graça!

– Tem sim. Mas o que houve?

Contei pra ela sobre o sonho. Ela escutou com atenção enquanto eu falava baixo para que as outras não se dispersassem das suas conversas e prestassem atenção na nossa. Falei tudo certinho. Não escondo nada da Lucy e acho que nunca vou fazer isso, pois ela sempre foi minha melhor amiga e, da mesma forma que eu não escondo dela, ela não esconde de mim. E nós duas guardamos segredo, então, não há problema. Quando acabei ela me olhou e perguntou:

– Levy-chan, você por acaso gosta dele?

– Como eu ia gostar de alguém que me irrita todo dia, toda hora, e de toda formas possíveis? Não, eu não gosto dele – quando eu disse isso senti uma pequena dor, bem pequena mesmo, porém perceptível. Ignorei e continuei – Queria saber só o porquê do sonho...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Estava com um certo bloqueio criativo, então não fiquei muito satisfeita com esse capítulo...
Críticas? Sugestões? Aceito tudo de bom grado! Deixem seu review! Ele é muito importante pra mim enquanto autora!
Até os comentários! Kisses!