Inconscientemente escrita por Jessyhmary


Capítulo 44
Cine Pipoca


Notas iniciais do capítulo

Olá amores! Hahaha! *_*

Quero primeiramente pedir minhas mais sinceras desculpas, mas acho que vcs já sabem que o meu tempo está mínimo com a faculdade apertando, mas quero agradecer de coração aos fiéis leitores que não abandonaram esta fic. (Vocês são demais!!)

E quero avisar duas coisinhas:

1 - Esse capítulo - como em vários outros dessa fic - mostra a história narrada pelo próprio personagem, que, nesse caso, é a Skye. Mas eu tomei a liberdade - como fiz em vários outros capítulos dessa fic - de usar o narrador observador onisciente em algumas outras partes, para conduzir a história de um outro ângulo.

2 - A Nossa fic querida completou um aninho dia 13 desse mês e já está chegando ao fim. E eu quero agradecer a todos vocês. Muito mesmo! Estaremos concluindo a fic em mais alguns poucos capítulos, não chegará ao 50 provavelmente. Afinal, boas histórias precisam de um final. Então, comecem a dizer "tchau" para Inconscientemente.

Mas chega de falatório! Vamos de capítulo!

#BoaLeitura! :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/494803/chapter/44

Ninguém disse que seria fácil convencer o Coulson a nos deixar ir em uma missão tão suspeita, então Jemma e eu tivemos de recorrer ao Grant. Ou melhor dizendo, eu tive de recorrer a ele.

– Por favor, Ward. - Pedi juntando as duas mãos e uma carinha angelical. - Miles é um bom garoto.

– Mas é filho do…

– Não importa, Grant. Você não é exatamente a melhor pessoa do mundo para julgar alguém.

Ward suspirou derrotado. Ele sabia que eu não deixaria que a S.H.I.E.L.D. emitisse um mandato de extermínio para Miles. Sabia que não havia uma maneira de eu desistir antes mesmo de tentar salvá-lo. Ainda mais quando ele havia participado de alguma forma da missão que nos extraiu daquela fortaleza imunda no Kremlin.

– Então… Como vocês estão pensando em fazer isso?

– Sabia que você ia concordar – dei-lhe um beijo em animação e puxei os braços dele em direção à cama. – Primeiro você vai ter que convencer o Coulson. Precisamos de um pretexto muito importante para que ele nos deixe em Washington D.C.

– Certo… - ele me olhou mais como se tivesse perguntando do que entendido alguma coisa. – E depois?

– O resto, pode deixar comigo. - Skye sorriu travessa e pegou seu celular no criado-mudo. - Coulson não vai me expulsar da S.H.I.E.L.D por salvar um garoto inocente, vai?

– É bom que ele seja mesmo tão inocente quanto você julga que é.

– Grant – levantei-me da cama e suspirei, discando para Miles e saindo do quarto. – Eu sei o que estou fazendo.

– Miles.

– Hey, Skye! O que houve?

– E aí, tudo bem? Só liguei pra saber sobre sua mãe. O encontro ainda está de pé?

– Sim, sim, claro que está! Eu estou tão animado!

– Eu imagino que sim – sorri inconscientemente ao imaginar o que se passava no coração de Miles naquele momento. - Não é todo dia que descobrimos que temos uma mãe que está viva e disposta a encontrar com a gente.

– Skye… Você está bem? - Miles conseguiu perceber uma ponta de amargura percorrendo o meu tom de voz.

– Você sabe, Miles… Nós passamos a vida inteira procurando nossos pais… Fico feliz que pelo menos um de nós conseguiu isso.

– Não quero que você fique triste por não ter conseguido. Às vezes as respostas vem de onde menos esperamos, Skye. Quem sabe um dia você também encontre seus pais.

– Talvez. - Suspirei nostálgica, lembrando-me do motivo pelo qual eu invadi a S.H.I.E.L.D pra começo de história. - Mas… Agora eu já achei a minha família. A minha equipe está aqui por mim. E acho que é meu destino permanecer com eles, sabe? Protegendo as pessoas. Eu sou feliz sendo uma agente da S.H.I.E.L.D. e acho que não me encaixaria tão bem em outro lugar.

– Que bom pra você, Skye. Os homens de terno não são tão ruins no fim das contas.

– Não são, não.

– Então, eu preciso desligar agora, estou entrando no aeroporto.

– Miles, espera. – apertei os olhos, temendo a reação dele – Olha, não foi só para isso que eu te liguei.

– Então o quê, Skye?

– Eu preciso te encontrar em Washington. Você pode estar correndo perigo. E cabe a mim salvar você.

– O quê? Mas que história… Skye, você não está fazendo o menor sentido!

– Apenas viaje normalmente, okay? Quando você chegar ao lugar em que vai ficar hospedado, apenas me envie as coordenadas por meio de um canal seguro. Podemos usar nossa criptografia padrão de envios, você ainda tem a chave de ativação, não tem?

– Claro que sim, Skye.

– Então, estamos combinados? Nos vemos em dois dias.

– Em Washington D.C.

– Em Washington D.C. - confirmei. - Não faça perguntas. Só… Confie em mim.

Jemma ainda estava no laboratório, provavelmente se despedindo de Fitz quando resolvi conversar com o Coulson. Precisava estudar como amaciá-lo para que ele nos deixasse sair em uma missão tão secreta e suspeita como aquela. Grant conversaria com ele naquela noite e quando tudo fosse liberado, estaríamos embarcando para Washington D.C. para tentar provar a inocência de Miles.

– Espero que você colabore conosco, A.C.

Cochichei para mim mesma antes de respirar fundo e adentrar o escritório dele.




(…)



– Maria, transfira as comunicações para o QG, imediatamente.

– Sim, senhor.

– Não quero arriscar que essa informação caia nas mãos erradas.

– Estou cruzando a transmissão através do Canal 4. É uma linha completamente segura, senhor.

– Ótimo. Preciso entrar em contato com o Coulson o mais rápido possível.

– Algum progresso com a Missão Catapulta?

– Na verdade sim, Maria. E é por isso que Coulson precisa ser avisado com urgência.

– Houve alguma complicação?

– Fora alguns nativos hostis que atiraram ovos no nosso quinjet, não. No caminho para Hunan, encontrei um ancião que me mostrou um antigo livro de genealogias e da cultura antiga. E ele mencionou algo que me chamou atenção.

– E o que foi?

– Uma lenda de que existiria um artefato antigo que poderia nos dar respostas conclusivas sobre a natureza de Skye. Ele foi usado por milênios, para identificar uma certa raça de pessoas evoluídas, e dada a incerteza por trás da história dela… Poderia apostar meu olho bom que a pupila de Coulson ela é uma deles.

– Acho que é um palpite um tanto arriscado.

– Você não acha nenhum pouco conveniente que o Projeto T.A.H.I.T.I possa ter alguma coisa a ver com a aparição de Skye?

– Como assim, senhor?

– Coulson é submetido ao processo que ele mesmo suspendeu, após ter sido esfaqueado por um cetro chitauri. Processo esse que utilizou biologia Kree para ressuscitá-lo dos mortos. Então, em sua primeira missão com a nova unidade móvel, Coulson encontra Skye e praticamente se apega a ela instantaneamente. Os dois tem uma ligação tão forte, que parecem até…

– Biologicamente compatíveis. - Maria completou o raciocínio de Fury.

– Exatamente, comandante Hill. É quase como se um ímã tivesse atraído Skye para Coulson. Um ímã Kree.

– E será que seria conveniente procurar por um artefato lendário como esse?

– Valeria a pena tentar, já que alguns dias depois, eu e a agente Neville descobrimos que o artefato realmente existia. Não em Asgard, não em Nárnia, mas aqui mesmo no nosso mundo.

– Isso parece bom.

– Todos aqueles que tocaram nele se transformaram em pó.

– Isso não parece nada bom.

– Até onde eu segui os rastros, a H.I.D.R.A. pode estar atrás desse troço para fabricar armas de destruição em massa, e isso não é nem a ponta do Iceberg.

– O que… O que quer dizer com isso, senhor? - Maria pareceu perder a fala no tom preocupado de Nick Fury.

– Existe uma cidade, Hill. E esse objeto é a chave para chegar até lá. Eles o chamam de Divinador.



(…)



– Prepare as malas, Jemma.

Skye entrou animada no quarto de Simmons onde a encontrou despreocupadamente aninhada nos braços de Fitz, enquanto assistiam ao primeiro episódio de Doctor Who – pela enésima vez. O pacote de rosquinha, ou melhor dizendo, os pacotes, estavam enterrados no cesto de lixo, quase como um objeto de decoração. Simmons amava o cheiro que as rosquinhas davam ao seu quarto.

– Ops, foi mal. – Skye segurou a porta do quarto e apenas chamou Jemma com o indicador. - Se soubesse que hoje era o dia de namorar, teria batido na porta primeiro.

– Skye – Simmons revirou os olhos e a empurrou para fora do quarto, fechando a porta atrás de si. – Você já nos viu assim um monte de vezes.

– E nunca vou me acostumar com isso, eu acho. - Skye sorriu ligeiramente envergonhada. - Mas olha, vou aliviar pra você, porque não vim falar de vocês dois e sim da missão. Grant conseguiu que Coulson liberasse um quinjet para nós amanhã à noite. Ele alegou que tinha uns contatos da família de seu pai em Washington e precisava transferir os bens dele para a irmã, o que até certo ponto é verdade, e vai precisar de mim para movimentar a conta sem que ele seja pego.

– E aonde eu entro nisso?

– Ah, ele disse que você ama o restaurante irlandês que fica no centro da cidade.

– Só isso? – Simmons a encarava, incrédula – E Coulson acreditou nisso assim?

– Foi. E ele disse que nós não temos nenhuma missão por enquanto. Mas tenho quase certeza de que a essa altura ele já enviou a cavalaria atrás do Miles. Por isso precisamos agir rápido.

– Certo. Hoje mesmo eu aviso ao Fitz. Cuidadosamente.

– Ótimo, ele já sabe sobre a missão e nos apoia. Só tenha cuidado com os detalhes que você solta para ele.

– Tudo bem.

– Certo. Então, amanhã Ward vai entrar em contato com a irmã dele para que ela confirme toda a história e Coulson nos autorize a viajar sem ficar de olho em nós.

– Quer dizer então que vamos conhecer sua cunhada? – Jemma sorriu travessa e Skye fez uma cara de tédio. – Eu sempre quis saber como seria a versão feminina do Ward.

– Pode ir parando por aí, Doutora Estranha! Samantha é uma mulher muito ocupada e, diferente do Ward, ela trabalha.

– Mas bem que podíamos aproveitar a viagem para conhecê-la. Sempre tive um fascínio por biologia genética em gêmeos.

– Oh, Simmons! – Skye imitou o sotaque e o tom de voz doce da britânica. – Você tem que me prometer que não vai abrir a garota para estudá-la na primeira oportunidade!

– Eu não falo assim!

Jemma resmungou e Skye empurrou ela de volta para o quarto.

– Volta pro seu Leo que eu vou para o meu Grant. Nós ficamos de assistir um filme aí de terror. Não lembro o nome agora. Por que que caras não crescem?

– Vai entender.

Simmons deu de ombros e Skye puxou-lhe para um abraço antes de voltar para o seu dormitório e encontrar Ward dormindo com a televisão ligada no mudo.

– Okay, super-espião – ela puxou uma parte da coberta que restou para ela e deitou-se ao lado dele, beijando-lhe a testa e afagando os cabelos negros de Grant. – Vamos só dormir esta noite. Teremos uma longa missão pela frente.



(…)



– Não entendo qual é a desses garotos.

– Nem eu, Phil.

– Ficção Científica e Terror...

– Isso é tão… Surreal.

– Aqueles caras com serras elétricas…

– E máscaras sem expressão.

– Isso é tão apelativo…

– E ultrapassado.

– É por isso que eu te amo, Melinda. Você me entende.

Phil rolou Melinda para o lado, de modo que ele pudesse fazer carinho no seu rosto perfeitamente alinhado, enquanto a TV seguia quase no mudo, em uma comédia em preto-e-branco.

– “Terror.” – May debochava com um olhar de tédio – Não vejo nada de terror em um brinquedo costurado que usa uma faca para assustar crianças. Isso é patético.

– Você nunca foi tão romântica em toda a sua vida.

May sorriu e deixou a cabeça afundar no travesseiro, enquanto Phil lhe beijava o pescoço, arrepiando sua pele lisa. Aquela era uma noite a ser lembrada. Uma noite para se esquecer das preocupações por um instante e ser apenas o alvo do amor de Melinda. Ou pelo menos, era isso que Coulson mais desejava naquele momento.

– É o celular.

– Não, não – May rolou para o outro lado, ficando por cima dele e prendendo sua mão antes que Coulson atendesse o celular no criado-mudo. – Hoje não. – Melinda proibiu imperativa – Hoje você é meu. E não da S.H.I.E.L.D.

Phil apenas obedeceu, não tendo como argumentar com a boca possessiva que logo se apossou da sua. Daquela vez, Fury teria de esperar até a manhã seguinte para informá-lo da nova situação, dando a Coulson, a breve sensação de que tudo permaneceria em paz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

P.S.: Como vocês me conhecem, algumas fics minhas terminam com links para os acontecimentos mais atuais de AoS. (Como em Battlefield que terminou fazendo menção à H.I.D.R.A.)

E Só lembrando que essa fic tem mais de um ano, então, quando eu comecei a escrevê-la, era em um momento bem diferente de MAoS, então... Teremos nessa etapa, alguns links com a segunda temporada, sem deixar óbvio, de lidar com as personalidades de "primeira temporada" deles.

Até o próximo capítulo!

#Itsallconnected! #AgentsofSHIELD! :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Inconscientemente" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.