Inconscientemente escrita por Jessyhmary


Capítulo 37
Um Novo Pertencer


Notas iniciais do capítulo

Olá amoreeees!!!!!
Olha, quero pedir muiitas desculpas pela demora, mas o oitavo semestre tá devorando meus nervos! Estágio + Aquela hora que você surta que tá acabando a faculdade e precisa fazer a monografia e essas coisas... = CRAZY! kk
Mas quero Agradecer à paciência, o carinho e a dedicação de vocês, leitores e leitoras guerreiros!! Vocês são os masters do hate-fu!!
Agora vamos de capítulo!!

#BoaLeitura! :)



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A longa noite não durou muito depois que todos conseguiram dormir. Skye e Jemma se amontoaram na cama e se esqueceram de ativar o despertador, que neste caso, seria mesmo inútil. A agente May e o diretor Coulson haviam acabado de acordar e estavam no laboratório juntamente com o agente Fitz e o bastardo desmaiado do Ward. Miles Lydon não havia conseguido dormir direito – o que o levou até a cabine mais cedo do que a própria agente May – O garoto tinha um semblante desolado que afundava mais ainda os seus olhos sonolentos.

– Como é passar dias e dias no ar, desse jeito?

– Quando você faz o que gosta, é sempre incrível.

– Com quantos anos aprendeu a pilotar? – Miles soltava a porta da cabine e adentrava o compartimento, observando toda a estrutura interna. – Deve ser irado colocar esse gigante no céu.

– E é – olhei para ele e sorri, ainda distraído com o horizonte. – Eu tinha 21 anos. Meu avó foi um bravo. Pretendo honrar a minha família fazendo o mesmo.

– Acho que tá conseguindo.

O garoto suspirou e sentou-se no assento de co-piloto, admirado com a vista que se tinha daquela parte do avião. A expressão de dúvida no seu rosto era nítida e anunciava que a qualquer momento ele despejaria o verdadeiro motivo daquela visita.

– Por que as mulheres são loucas? – ele perguntou sem olhar, apenas focado nas nuvens adiante.

– Não sei, cara – respondi num sorriso igualmente intrigado, lembrando imediatamente das feições delicadas da agente Simmons. – Nunca consegui entendê-las até hoje.

– Tipo... Ela disse que queria, que me amava... Depois, tipo... “Ward?” – Miles despejou quase sem querer, apenas sentindo suas veias arderem. – Isso é tão...

– Injusto? – arrisquei.

– É! – ele suspirou e bateu a cabeça no encosto do assento. – Eu sou tão idiota! Deveria ter lutado por ela enquanto ainda tinha chance, mas agora...

– Ei, cara – dei um tapa nas suas costas, reconhecendo o garoto que eu um dia havia sido. – Ela não é a única mulher no mundo. Eu sei que você se importa com ela e vai deixa-la livre. Skye não é mais a garota que você conheceu, Miles. Ela pertence à este lugar. Ela nasceu para ser uma agente da S.H.I.E.L.D.

– Eu sei, eu sei. É só que... Eu planejava nossa vida juntos, sabe? Encontrar um lugar bacana, em Pasadena talvez... Mas eu entendo. Só é irônico ela pertencer justamente ao lugar que há alguns anos ela queria pôr abaixo.

– Mas a vida é assim. Você nunca sabe aonde pertence.

– Ela fez a escolha certa, sabe? E eu vou seguir essa ideia. Eu vou encontrar os meus pais. – ele levantou-se e sorriu determinado. – Vou descobrir o meu lugar.

Miles deixou a cabine e seguiu para o laboratório, dessa vez menos desorientado. Coulson já havia sido informado da presença dele no avião, e como combinado, ele estaria livre da pulseira de cachorro perdido.

– Obrigada, Sr. Lydon. Você não nos traiu. – Coulson segurou o pulso do rapaz, liberando o código que o tornaria livre daquilo. – Pode voltar à sua vida normal.

– Obrigada, Senhor. – ele sorriu, pegando sua mochila que estava encolhida no canto do laboratório. – Obrigada por confiar em mim e me deixar fazer parte disso. Ficaria louco se não tivesse notícias da Skye.

– Você gosta muito dela, não?

– Gosto sim, agente May. Ela é a garota mais louca e doce que eu conheci.

– Aposto que sim. – Fitz completou. – Também gostamos muito dela.

– Prometemos que ela estará em boas mão, Sr. Lydon. Não há com o que se preocupar.

Coulson estendeu a mão para cumprimentar o rapaz, afinal, ele tinha mesmo feito a sua parte e incrivelmente comportou-se direito. Miles havia crescido muito desde a última vez que o vira e finalmente entendera que Skye estava onde deveria estar.

– E, como agradecimento – ele estendeu a mão e entregou um pequeno pen drive para o rapaz. – Aqui está parte da pesquisa que usamos para desvendar o passado de Skye, que bem, ainda está em andamento. Tem também um programa que ela criou para sistematizar as informações. Com os pais dela não funcionou exatamente, mas... Aqui está. Tente ver o que consegue fazer com isso.

– Mas... Como vocês descobriram que...

– Você e Skye cresceram juntos, Miles. – May tomou a palavra. – Ela sempre falava sobre você. Coulson já havia comentado que queria entregar isso a você no final da missão. Vá em frente. Tente encontra-los.

– Isso... Eu não sei o que... – o garoto respirou fundo, nitidamente emocionado. – Agora sei porque Skye não quis mais ir embora. Obrigado, galera. Farei o meu melhor com isso.

Ele apertou o pen drive com força entre os dedos. No momento em que o deixassem no solo, Miles correria para o primeiro computador ao seu alcance para testar o novo programa. Ele não pouparia esforços para descobrir o que pudesse sobre a sua família.


(...)


– Bom dia, Skye.

Jemma Simmons arrumava o cabelo bagunçado que cobria metade do rosto da amiga. Miles Lydon havia deixado o avião há meia hora, indicando que as garotas novamente esqueceram-se de que havia um despertador furioso no quarto que tentava pacientemente despertá-las.

– Hmm... – Skye produziu um barulho inteligível, ainda com os olhos fechados.

– Nada de “Hmm...” – Simmons imitou o ruído. – Fitz já me mandou quinze mensagens, chamando a gente para o almoço. Sabe que horas são?

– Cinco da manhã? – a garota esfregava os olhos, ainda sonolenta.

– Uma da tarde! – Simmons bradou, esperando que a amiga acordasse de vez.

– Oh droga... Mais um dia com os horários invertidos... Não sei se aguento iss...

Skye nem mesmo completou a frase. Lembrou-se da noite anterior, dos beijos, de Miles... De Ward.

– Oh... Meu... Deus! – ela sentou-se na cama repentinamente. – Me diz que aquilo foi um sonho... Por favor!

– O quê? Qual parte?

– Sei lá! Tudo! O Miles, o Ward... Eu... Ah! Eu vou enlouquecer!

– Calma, amiga... Ele... Ele já foi embora.

– ELE O QUÊ?! – Skye agora estava mais desperta do que nunca. – Como assim ele foi embora?! Como ele foi embora?! A May o empurrou pra fora do avião sem paraquedas ou o quê?

– Coulson entregou um pen drive a ele. Com aquele programa que você criou para tentar descobrir sobre os seus pais. Foi uma recompensa por ele ter seguido as regras.

– Ele seguiu mesmo as regras? – Skye perguntou, desconfiada.

– Incrivelmente sim.

– Mas e aí?

– Deixaram ele em Austin, dessa vez. Você não precisa mais surtar.

– Uau – Skye respirou fundo, permitindo que seu corpo relaxasse dessa vez. – Gente, o que foi aquilo? Eu quase... – um novo suspiro. – Ward... Como será que ele tá?

– Por que você acha que eu estou tentando te acordar há horas?

– Ward...

– Ele acordou, Skye. – os olhos da garota brilharam ao ouvir aquilo. – E ele está ansioso pra te ver.


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Notas finais do capítulo

#HelloSunshine! #WardIsBack!

— O que acharam?

#Itsallconnected #StandWithSHIELD #23thSeptember!



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