Inconscientemente escrita por Jessyhmary


Capítulo 29
A Abelha Rainha


Notas iniciais do capítulo

Hey agents! Mais um capítulo de insconscientemente!!
Espero que curtam o capítulo! Bjuuus!! :)

#BoaLeitura!



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Os olhos de May quase saltaram das caixas. Bem, eu havia matado alguém. Tudo isso por um pequeno deslize, quando eu troquei minha ICE com a pistola 9mm dela. Simplesmente não poderia assistir aquele filhote de crocodilo matando o Ward porque ele não era “bom o suficiente” para a Hydra. Ele era bom o suficiente para mim.

A loira oxigenada parava de se contorcer, aparentando estar morta ou bem perto disso. Ward estava estático olhando para Kristen jogada ao chão, ainda sem entender muito o que havia acontecido ali. May permanecia calada e uma tensão foi tomando conta do meu corpo. “O que foi que eu fiz?” Bom, de qualquer jeito, eu precisei fazê-lo. Precisava colocar um ponto final naquilo.

Dois deles estavam mortos. Faltava apenas a Abelha Rainha que estava quase chegando à colmeia.

– Skye – May tentou falar alguma coisa, mas eu não estava pronta para ouvir um sermão ainda.

– Não, May... Não é uma boa hora para...

– Está tudo bem – ela me olhou, solidariamente. – Você precisou fazer isso. Você não teve escolha.

Eu a abracei instintivamente, procurando algo que pudesse acalmar meu coração que batia como se corresse fora de controle dentro do meu peito. Olhei para Grant com o canto do olho e ele estava calmo, respirando compassadamente, totalmente diferente de minutos atrás. Soltei meus braços de May e avancei em direção a ele, inconscientemente.

– Skye... Cuidado. – May alertou.

– Eu sei o que eu estou fazendo, May. – respondi, piscando os olhos para esconder uma lágrima que ameaçava surgir.

– Ward – apenas pronunciei seu nome docemente, esperando que ele não me atacasse como fez com os outros dois. – Eu sei que você está aí.

Ele deu dois passos para trás e colocou as mãos na cabeça desorientado, enquanto tentava se encolher no canto da parede.

– Hey, eu não vou te machucar. – May se aproximava de mim, temendo justamente o contrário. – Eu sou a Skye... E eu sei que você se lembra de mim. – estendi minha mão, tocando o seu joelho. Ele parecia uma criança assustada. – Nós éramos amigos.

De repente o semblante de Ward foi mudando. Ele aproximou seu rosto de mim e começou a me analisar, tocou meu rosto, meus cabelos e depois voltou para a posição anterior. Ele estava sentado no chão e eu estava de joelhos, numa altura em que ele pudesse olhar nos meus olhos. Estava nitidamente perdido em meio àquela confusão toda.

– Skye – ele falou meu nome, como se lembrasse instantaneamente de mim. – Skye!

– Sim, Ward! Sou eu. – Não pude evitar um sorriso ao perceber que ele recordava-se de mim. – Sou eu! Nós vamos te tirar daqui, tudo bem? Não vamos deixar ninguém te machucar. – Dizia, enquanto alisava o seu rosto. Era bom tê-lo de volta aos poucos.

– Agente May – ele olhou atrás de mim e lembrou-se da piloto, também. – Ela bater. May bater Ward! – ele disse, fazendo uma cara feia e ficando de pé.

– Não, Ward! – Coloquei as duas mãos no peito dele, o empurrando para longe da May. – May amiga! May não bater em você! May bater caras maus!

– Eu cara mau. May bater Ward! – ele parecia entristecido.

– Você não é mal, Ward. – May respondia colocando as duas pistolas no chão e levantando os braços. – Sua família é. Você não teve culpa de tudo o que aconteceu. Foram más influências, Andrea, Garrett. Eu conheço você. – ela aproximou-se de nós dois e segurou a mão dele. – Nós vamos tirar você daqui.

Ward sorriu para nós duas e acalmou-se. May conseguira ser mais doce do que eu pensei que pudesse, ainda mais se tratando de uma situação tão delicada como aquela e envolvendo o homem que a havia traído. Duas vezes.

– Nossa equipe já está a caminho. Coulson e os outros estão vindo no Bus, devem chegar a qualquer momento.

– Andrea também. – Ward lembrou. – Andrea pior de todos. Andrea Matar Ward e SHIELD.

Olhei para May por um segundo. Ward podia estar mais robô do que o normal, mas ele estava certo. Andrea estava chegando e nós tínhamos pouco tempo para descobrir um jeito de trazer Ward de volta e escapar daquele lugar gigante.

– E Kate? – Acabava de me lembrar. – Vamos deixar ela assim? Entubada com essa coisa... Verde?

– Coulson saberá como lidar com ela. – May respondia, enquanto observava o movimento das câmeras de segurança que havia naquela sala.

– E nós vamos esperar até que eles...

– Muito barulho! – Ward colocou as duas mãos nos ouvidos e eu e May não entendíamos nada.

– Que barulho, Ward? – Perguntei.

– Avião grande. Avião grande barulhento!

– O bus! – eu e May respondemos em uníssono.

– Como você consegue ouvir, Ward? - Perguntei, espantada.

– Alto, mais alto! – Ward pressionava os ouvidos com as duas mãos.

– Deve ter sido aquilo que injetaram nele, May. Deve ter aumentado a capacidade auditiva ou sei lá o que. Sem contar que ele está mais forte do que antes.

– Deve ser. – May olhava para cima, mesmo que um teto nos impedisse de enxergar o que havia depois disso. – Precisamos encontra-los. Vamos!

Corremos em direção aos andares mais altos e eu percebi a quantidade soldados que May abatera no momento em que nos separamos. Ela havia praticamente limpado o local, só aparecendo um ou outro guarda de vez em quando e nós três facilmente passamos por eles.

Chegamos ao heliponto e vimos nossa equipe já descendo no local. Jemma, Fitz e Miles já haviam descido pela escadinha e eu daria tudo para ver a cara deles de medo descendo uma escada a essa altura do solo. Coulson descia por último e já estava saltando quando chegamos até o local. Tripplet precisaria levar o avião de volta antes que o efeito de camuflagem desse problemas de novo, então ele teve de voltar para o ar sozinho.

– Jemma! – me joguei nos braços dela, morrendo de saudades. – Senti tanto sua falta!

– E eu a sua, Skye. – ela me olhava sorrindo. – Fico feliz que esteja bem.

– Skye. – Fitz falou com um sorriso enorme e eu me lancei ao pescoço dele.

– Fitz, seu pequeno macaquinho! – Jemma sorriu com a brincadeira e Fitz fez uma cara engraçada. – Cuidou bem dela, como eu pedi? – Perguntei, cruzando os braços e o encarando séria.

– Sim. – ele sorriu, abraçando Simmons com um braço e dando um beijo no topo de sua cabeça. – Cuidei dela com a minha vida.

Meus olhos não podiam acreditar naquilo. Será que eles tinham se resolvido, enfim? Mal podia esperar para fazer um interrogatório com os dois.

– Hey... Como você está? – a voz de Miles me trouxe de volta à realidade.

– Estou bem. E você? - perguntei, colocando as mãos nos bolsos.

– Estou me virando. Você tem uma bela equipe aqui.

– Tenho, Miles. Eles são os melhores.

– May! – Coulson correu ao encontro dela, a abraçando. – Você está bem?

– Estou. – May sorriu e eu olhei para Jemma com um sorriso malicioso. – Precisamos consertar o Ward.

– Claro, ele não vai voltar para a equipe sem antes...

– Não, A.C. – me entrometi na conversa dos dois. – Precisamos consertá-lo tipo... Literalmente. Injetaram alguma coisa nele.

– Tudo bem, agora precisamos ir. Tripplet levou o avião, estávamos sem reservas depois do ataque dos drones e não podíamos arriscar outro confronto com o governo Russo. Mostrem-nos a saída.

– Não existe saída, meu caro. – Uma voz aguda e repugnante saiu pela única entrada até o heliponto. Só existe a morte.

– Andrea! – May e eu gritamos juntas.


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Notas finais do capítulo

- Ops... Achou!

— O que acharam do capítulo?

#itsallconnected #StandWithSHIELD



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