Inconscientemente escrita por Jessyhmary


Capítulo 28
Kate Neville


Notas iniciais do capítulo

Hey agents!!
Sorry pela demora, mas escritores de fics também ficam doentes, sentem dores, ficam de TPM, enfim... rs Essas coisas que atrapalham o bom funcionamento do corpo, então.. Mas o que interessa: Nosso capítulo chegou! (YEY) E ele está tipicamente louco, como todos esperam, indo em direção à seu desfecho, em breve, provavelmente...

— Ei, no próximo capítulo eu deixarei uma fotografia de Andrea Von Strucker pra vocês odiá-la cada vez mais (ou não, rs)

Enfim, espero que curtam, porque eu AMEI esse! Obrigada pelo carinho e apoio nos comentários, vocês são ótimos!!



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– Noiva? Noiva tipo... Noiva dele? – A garota perguntou arregalando os olhos.

– Por que o espanto, meu amor? – dei dois passos na direção dela. – Você achou que o nosso Grant ficaria com você? – não segurei uma risada. – Não, minha querida... Ele está destinado àquela mulher.

– Ele ao menos sabe que está noivo? – A asiática perguntou pra mim, olhando para Ward logo em seguida.

– Ele saberá quando os efeitos colaterais derem uma trégua.

Senti a garota suspirar ao ouvir aquelas palavras.

– Não pode força-lo a ficar com alguém que ele não quer. – Skye retrucou, como se aquilo fosse me afetar de alguma maneira.

– Você sabe se ele não quer? – perguntei, sem conseguir evitar o sorriso debochado. – Ossos, querido, preciso que prepare algumas coisas para a chegada de Andrea. Pode deixar essas duas comigo. Se elas tentarem algo, e elas com certeza vão, o nosso novo Ward dará um jeito nas duas por mim.

– Tem certeza que não precisará de mim, Kris?

– Oh, não, meu amor – aproximei-me dele e o beijei, imaginando a cara que aquelas duas estariam fazendo naquele momento. – Você conhece Andrea. Se as coisas não estiverem do jeito que ela quer, é capaz dela fazer uma guerra.

– Sim, senhora. Pegarei um jato na garagem norte. – ele respondeu, obediente.

– Obrigada, Brock.

– Bem, onde estávamos? Ah, sim! Isso é maior do que você, queridinha. – papai tentava explica-la. – Andrea e Kristen foram tudo o que me restou na vida. Meu único filho morreu há alguns anos e eu não vou durar para sempre. As meninas não nasceram imunes ao meu vírus. Precisei desenvolver um antídoto para elas quando eram bebês. O meu filho era o único que poderia lidar com o vírus sem que isso lhe afetasse, mas como pode ver, ele não está mais entre nós. Então, Andrea me ofereceu o Ward. Ela faria qualquer coisa par me ver feliz.

– Nossa... Como se um filho fosse algum tipo de mercadoria. – A morena mais nova revirou os olhos irritada. – Ela é mesmo uma...

– Não ouse tocar no nome da minha irmã, seu projeto de... Alien! – Gritei e apontei uma arma para ela. – O único motivo de você ainda estar viva é o fato de Andrea não ter chegado ainda na base.

– E a bruxa tá vindo pra cá? – ela era realmente insolente. – Okay, pode puxar o gatilho. Prefiro morrer do que conhecer o Hitler na versão com salto alto.

A asiática olhou feio para a garota, repreendendo-a. Provavelmente estava tentando impedi-la de se matar. Que ingênua. Ela pode ser a Cavalaria, mas nesse ramo, ela está completamente às escuras.

– Para a sua sorte e para o alívio dessa outra aí com os olhos puxados, eu não vou te matar ainda. – a asiática cerrou o punho. – Andrea tem planos pra você também, “Skye”.

– Não quero nada que envolva essa figura nefasta. – Skye disse com uma expressão de nojo. – E podem ir contando o que vocês fizeram com aquela moça – ela apontou para Kate na câmara. – Ela era uma agente da S.H.I.E.L.D, nós vimos!

– Oh, vocês viram?! – Esbocei uma falsa surpresa. – E agora, papai? O que será da Hydra? Elas nos descobriram!

As duas mulheres reviraram os olhos nas órbitas, uma delas arfando logo em seguida. Dava pra ver que elas tinham um péssimo senso de humor.

– Kate Neville – Papai começou a explicar para elas. – Cadete da divisão Parapsych da S.H.I.E.L.D há vinte anos atrás. Neville teve sua capacidade mental aumentada com implantes neurais. Pode não parecer agora, mas a velha S.H.I.E.L.D tinha lá os seus truques.

– E por que pegar uma agente da S.H.I.E.L.D e não uma da Hydra? É mais excitante dançar no túmulo do inimigo? – Skye continuava interrompendo-nos com seus comentários estúpidos.

– Por mais que você esteja totalmente correta na parte de “Dançar no túmulo do inimigo” não foi isso que nos motivou a escolher nossa linda Kate. – respondi sorrindo descaradamente.

– Então o quê? – a asiática reaprendeu a falar.

– Kate conseguia ler mentes. – as duas mulheres fizeram uma cara de espanto. – Pode parecer uma crença boba, mas é apenas tecnologia. Das boas. Nosso pequeno Alexander Pierce trabalhou na equipe de Fury há vinte anos atrás.

– Mas eu já estava na S.H.I.E.L.D nessa época. – a agente May se pronunciou.

– É verdade – Skye olhou para a oriental, pensativa. – Como você não sabia de Kate?

– Porque Kate Neville e Alexander Pierce trabalhavam juntamente com o Fury e Contessa, logo depois de Fury retornar à S.H.I.E.L.D. A missão que eles faziam no aeroporta-aviões era diferente de suas missões de campo ou do seu honroso trabalho na administração. – papai olhou para May com desgosto. – Era extremamente confidencial, e você minha linda Cavalaria, ainda não tinha nível de segurança o suficiente para isso. Nós os observamos todo esse tempo. Pierce era um dos nossos melhores agentes.

– Ele era um traidor de merda, isso sim! – Aquela garota não tinha controle sobre suas palavras.

– Ele tinha o seu trabalho, menina tola! E não era lutar pela manutenção da paz! Vocês se acham muito prepotentes... Pensam que podem ter a liberdade que tanto sonham – ele deu uma gargalhada. – Mas é aí que se enganam! Quando nosso Ward retomar sua consciência, nós implantaremos novas memórias nele e agora sim, ele será um membro da Hydra.

– E ele não já era? – May apressou-se em perguntar.

– O Grant? – agora foi a minha vez de gargalhar. – Ward nunca acreditou nos nossos ideais. Ele perdeu muito tempo sofrendo naquela fazenda pra acreditar em alguma coisa. Foi preciso a mãe dele contactar John Garrett. Ela disse que ele precisava de um empurrãozinho extra-familiar. Ah, meu sobrinho não herdou o gênio empreendedor de minha querida Andrea. Minha irmã sempre foi tão vívida e forte... Nunca deixou ser passada para trás. Não entendo como ela manteve-se casada com aquele homem dominador por tanto tempo.

– Mas agora, ela está mais forte do que nunca. E está vindo para cá. Ela quer assistir seu querido filho transformando-se num fiel seguidor da Hydra e pela primeira vez na vida sentir orgulho dele. – Papai completava meu raciocínio.

Ward estava parado ao nosso lado o tempo todo, sem olhar para nada nem ninguém, apenas ouvindo nossas vozes, ao longe, talvez. Mas ao ouvir aquela última parte ele descontrolou-se e agarrou o pescoço do papai, sufocando-o e encurralando ele na parede.

– Eu – Ward tentava pronunciar alguma coisa – Não dar orgulho a Andrea...

– Ward! Pare! Grant! – Gritei desesperada, tentando tirá-lo de cima do papai. – Ele é seu avô! Pare com isso, largue-o!

Atirei-me ao seu pescoço, tentando sufoca-lo também, mas ele me deu um murro muito forte e eu caí no chão. Ele largou o papai que estava quase desmaiado e veio pra cima de mim, Grant estava completamente fora de controle.

– Você fez isso! – Ward me encarou despregando um pedaço enorme de coluna da parede e fazendo a sala tremer. – Você Doutora Riley Thompson!

– Não, não! Ward! – Olhava assustada para ele, ainda caída no chão, usando as duas mãos para tentar me defender. – Meu nome não é Riley! É Kristen! Riley era apenas o nome que eu usava antes! Precisava proteger a identidade da minha família! Da nossa família!

– FAMÍLIA RUIM! FAMÍLIA NÃO EXISTE! – ele bateu com a coluna há dez centímetros da minha coxa, destruindo o concreto em blocos de cimento. Meu coração estancou uma batida.

– Ward, acalme-se... Sua mãe está vindo para cá.

– EU NÃO TER... NÃO EXISTE ANDREA! ANDREA NÃO EXISTE! – ele gritava cada vez mais irritado, enquanto a asiática segurava a garota que provavelmente estava se controlando para não tentar uma aproximação com ele.

– Filho – a voz cansada do papai ressurgia, ele ainda estava caído no chão. – Deixe sua tia em paz...

– NÃO TIA! NÃO FILHO! NÃO ANDREA! EU MATAR TODOS WARD!

Levantei-me apressada para socorrer meu pai quando Ward o alcançou primeiro. Segurou ele novamente pelo pescoço. Seus olhos ardiam, ele tinha sede de morte.

– WARD, NÃO! – Gritei, tentando fazê-lo parar.

Grant o segurou pelo pescoço e torceu, quebrando o pescoço do papai com apenas três movimentos. Ele caiu ao chão, sem vida.

– NÃO! WARD! POR QUÊ?! – Caí novamente no chão, dessa vez de joelhos e com a cabeça enterrada entre as mãos trêmulas.

– Vocês... Mataram Taylor! Jacob matou! Eu não perdoar nenhum de vocês! Samantha não gostar de vocês também! – Ward gritava, mas eu quase não ouvi, segurando meu pai que estava morto nos meus braços.

– E agora?! O que você vai fazer quando Andrea chegar? – Levantei-me e o encarei, com ódio semelhante. – Você matou o nosso pai... Quando ela chegar ela vai...

– MORRER! EU MATAR ANDREA TAMBÉM!

– Você não “matar” ninguém, seu inútil! Parece um robô doente! Ah, Céus! O que eu estava pensando? Você não tem jeito! Será sempre o mesmo menino burro e fraco! Você não serve mesmo para a Hydra. – ela apontou uma pistola para ele. – e agora você vai pagar pelo que fez ao meu pai. Você pode ter esse vírus, mas essa pistola está carregada. Vamos ver como você fica com alguns buracos na cabeça.

O ambiente foi preenchido pelo barulho seco dos projéteis da 9mm.

Dois tiros. E eu não me lembrava de ter puxado o gatilho.

Senti o corpo pesando e a visão tornando-se turva. Em questão de segundos, senti o chão frio e uma mancha vermelha apoderou-se dos meus olhos. Eu não havia atirado em Ward. Algo havia me atingido.

Dois tiros no estômago. Isso explica o gosto de sangue na minha boca, minha audição declinando, meus pés fraquejando. Meu rosto encostado ao chão. Levantei os olhos na tentativa de avistar de onde havia partido os tiros e visualizei uma garota, completamente embaçada, não mais do que vinte e cinco anos de idade. Longas manchas marrons em volta da sua cabeça, um cabelo comprido e castanho provavelmente existia ali. Ela segurava uma arma e os passos dela até mim se tornavam cada vez mais fortes. A mancha parou na minha frente e ela agachou-se ao meu lado, olhando nos meus olhos e ficava cada vez mais difícil mantê-los abertos. Vi seus lábios mexendo-se lentamente e o som chegando abafado aos meus ouvidos.

Você não matar Ward, Doutora Oxigenada. – ela esboçou um sorriso, que ia se apagando cada vez mais a cada segundo. – Eu matar você.

A escuridão foi tomando conta do meu corpo, me permitindo pronunciar apenas as palavras finais, iria juntar-me a meu pai e Andrea iria vingar-nos... Ah, ela iria.

– Hail Hydra.


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Notas finais do capítulo

Oh mine... Lavei minha alma por hoje!! #SkyeRocks!! #NinguemMatarWardAqui! kkk

— O que acharam??

#itsallconnected #StandWithSHIELD



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