Inconscientemente escrita por Jessyhmary
Notas iniciais do capítulo
Oii amores!! São 4:31 da manhã e aqui estou eu postando mais um capítulo! kkk Ufa! Até que enfim terminei, esse! Espero que vocês curtam.
DICA!!
— Só deixando uma dica pra vocês, nesse trecho da história, eu usei alguns personagens do filme: "Nick Fury Agent of SHIELD" O filme é de 1998 e é muito bom! Até esqueci de comentar que na minha fic "A Ordem dos Nove Reinos" Aparece a Contessa Valentina que também é personagem da Marvel desse filme. Quem não tiver visto, super recomendo. Mostra um pouco sobre o começo da Hydra, o Barão de Von Strucker e sua "Adorável" filha e também o Alexander Pierce bem novinho... rsrs quem quiser baixar, aqui está o link torrent. (E a legenda tem no Legendas.Tv, tá meio ruim, mas dá pra entender :) )
http://kickass.to/nick-fury-agent-of-shield-t603786.html
#BoaLeitura! :)
– E agora? O que fazemos? – olhei para May enquanto deixava o corpo descansando sobre aquela cadeira desconfortável.
– Não podemos simplesmente esperar que Coulson e os outros apareçam – ela andava de um lado para outro, apreensiva. – Precisamos de um plano.
– Quanto tempo acha que temos até o Barão Ressecado e a Enfermeira Oxigenada voltarem?
– Bem, isso depende da velocidade que o Ward pode correr.
– Então ótimo, porque ele saiu quase voando daqui! – respondi.
May resolveu sentar-se. Havia feito dois curativos nela, um no ombro e um no joelho e por mais feio que tivesse ficado, aquilo havia parado o sangramento. Bem, ela fez a parte mais difícil, eu obviamente não tenho pulso para retirar balas alojadas do corpo de ninguém, Simmons é quem faz essas coisas.
– Como tá o seu joelho?
– Dá pro gasto. – May ficou de pé novamente. Parecia que ela estava ligada na tomada. – Cansei de esperar. Vamos voltar para a tropa.
– Espera, espera! Precisamos explorar esse lugar, May! Coulson disse que aqui está a cabeça da Hydra, precisamos descobrir uma maneira de para-los... E de – senti minha língua travando. Não acreditava que eu estava prestes a dizer aquilo. – Salvar o Ward...
– Skye...
– May, fizeram algo muito sério com ele! Por favor, ele não é assim, você o conhece! – apelei para a humanidade que havia nela. – Por favor... Eu prometi a mim mesma que o traria de volta, vivo. Não me deixe quebrar essa promessa...
May revirou os olhos e ficou em silêncio. No fundo eu sabia que ela me ajudaria com aquilo. Ela sabia o quanto aquilo me importava, e de alguma maneira ela tentava cuidar de mim. E eu podia ver nos olhos dela que ela também se importava com ele, mesmo que morresse sem admitir isso. Ao contrário do que muitos pensavam, ela tinha sim sentimentos.
– Tudo bem, Skye – ela arfou, sabendo que teria de fazer aquilo. – Mas eu estou fazendo isso por você. Somente!
– Eu sei, May – sorri para ela, feliz por ela estar do meu lado. – Você sempre se arrisca por mim. Eu nunca te agradeci o suficiente por isso.
– E não precisa. É isso que se faz em uma equipe. Protegemos uns aos outros.
– Sim. Protegemos uns aos outros.
– Agora, vamos. Vamos ver o que tem aí dentro.
Passamos novamente pelo laboratório que mais parecia um consultório médico macabro. May não tinha adentrado muito na instalação, já que haviam passado pouco tempo por lá e foi bem na hora em que o Ward Zumbi acordou, então começamos a vasculhar o local com mais cuidado. Tudo era meio sinistro, e em alguns lugares o símbolo da Hydra aparecia para deixar o ambiente ainda mais tosco.
– Droga de Hydra! – disse, enquanto arrancava violentamente aquele símbolo maldito que estava em um quadro de uma das paredes.
– Skye, olhe! – May apontou para o lugar onde estava o quadro. – É uma passagem secreta!
– Sabia que serviria de alguma coisa destruir esse símbolo... Nazista... Repugnante. – falei com nojo, enquanto me afastava alguns passos para May destruir a janela de madeira que estava camuflada atrás do quadro.
– Vamos, por aqui!
Ela passou pela janela e eu a segui, tendo o cuidado de tentar repetir cada movimento dela, aquela mulher era uma verdadeira ninja. Caímos num longo e visivelmente abandonado corredor que era iluminado apenas por algumas luzes verdes que mais parecia uma ala de emergência hospitalar. Após alguns minutos em linha reta, o corredor deu lugar a uma sala que estava trancada.
– Okay, fim da...
Mal terminei de pronunciar a frase e May simplesmente girou o corpo e deu um pequeno grito (aqueles gritos hate-fu que ela dá quando sente que o seu corpo vai destroçar algo ou alguém) e deu um mega chute na porta que se abriu de imediato. Não pude evitar a expressão de espanto no meu rosto. Ela só podia ter chumbo nas pernas.
– O que foi? – ela olhou pra mim, erguendo as sobrancelhas. – Parece que nunca me viu fazer isso antes!
– Eu posso ver mil vezes... Sempre vou fazer essa cara – admiti. – Parece tão fácil vendo daqui...
– O nome disso é treinamento. – Ela disse, olhando pra mim, como se tentasse me motivar a aprender aquilo.
– Tá mais pra “May, pernas de chumbo” – Despejei a risada ao ouvir aquilo sair em voz alta. Era muito menos engraçado só na minha cabeça.
– “May pernas de chumbo...” Isso é ridícu...
– May... O que raios é isso?!
À nossa frente, havia uma moça encapsulada numa espécie de câmara. Centenas de tubos perpassavam pelo seu corpo, sendo a maior parte deles ligada diretamente ao seu cérebro. A garota parecia estar sendo mantida numa espécie transe ou alguma coisa parecida. Bem, não era exatamente uma garota. Ela era uma bonita alva de olhos claros – meio esbugalhados – tinha o cabelo negro e liso parcialmente submerso no líquido verde-azulado dentro da câmara e usava um algum uniforme azul claro com detalhes em branco e com o símbolo da SHIELD.
– S.H.I.E.L.D?! – Arregalei os olhos quase gritando. – E que roupa é essa?! Vocês usavam isso?!
– Não... Eu nunca usei esse uniforme. Apenas o vi em algumas fotos antigas dos primeiros agentes da...
– Oh. Meu. Deus! – exclamei completamente confusa. – O que raios uma agente da S.H.I.E.L.D de décadas atrás estaria fazendo dentro desse caixão de formol?! Precisamos tirá-la daí!
– Opa, opa, opa... Ninguém vai tirar a bela moça de canto nenhum!
A voz irritante de Brock surgia atrás da gente e como se já não fosse ruim a presença dele, ao seu lado estavam o Barão e sua “desadorável” filha Loira Oxigenada.
– Olá, Skye. Agente May – o mais velho nos cumprimentou, puxando uma quarta pessoa que entrava aos tropeços naquela sala com a luz verde. – Estavam procurando por isso?
Eles tiram o saco preto que cobria o rosto da pessoa e Ward apareceu, ainda ensanguentado e completamente desnorteado.
– Ward! – Dei alguns passos na direção dele e May me segurou pelo pulso.
– Não! – May ordenou. – Fique atrás de mim. É uma ordem.
Obedeci sem pensar, apenas continuava procurando o Grant naquele olhar profundamente mecânico distante. Ele parecia não me reconhecer, ou ficava mais agitado na minha presença. Parecia um animal irracional.
– Encontramos nosso pequeno Strucker.
– O quê?! – May e eu perguntamos em uníssono.
– Ora, ora, senhoritas... Vocês acham mesmo que Grant Douglas Ward entrou para a Hydra por acaso? Ou Garrett era apenas mais um dos contatos de Andrea?
– Andrea – May levou uma das mãos à testa – Andrea é a mãe de Ward.
– Sim, e? – Não entendi a referência.
– Como eu não associei uma coisa à outra? – May virou-se e voltou a esfregar o rosto. – Agora tudo faz sentido!
– Tudo o quê, May? – estava ficando mais nervosa a cada segundo.
– Ward é meu sobrinho – A doutora oxigenada falou com um sorriso debochado nos lábios. – E aquela morena na câmara, minha pequena Skye... É a noiva dele.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
#tenso!!
— O que acharam? Dúvidas? Sugestões?
P.s: Quem assistiu o filme, provavelmente saberá quem é essa agente misteriosa...
Até o próximo!!
#itsllconnected #StandWithSHIELD