Inconscientemente escrita por Jessyhmary


Capítulo 26
A Cabeça da Hydra


Notas iniciais do capítulo

Olá agentes!! Tenho que dizer a vocês que receio que a fic esteja acabando... (Não sei se vou conseguir dizer tchau para essa em especial... rs) Mas eu não sei de nada ainda... É sempre muito imprevisível para mim o modo como as fics acontecem, então... Tudo pode acontecer!
Espero que curtam o capítulo... :)

#BoaLeitura! :)



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– Estamos recebendo um sinal!

Miles levantou-se da cadeira num pulo, assustando Fitz que estava concentrado tentando empilhar quatro tubos de ensaio sobre o balcão.

– Como? – Fitz e eu corremos até ele.

– Não sei ainda – ele mordia o lábio inferior, digitando no notebook como o flash. – Me deem só um minuto.

– Senhor! Miles achou alguma coisa! – gritei.

– Sr. Lydon, o que conseguimos? – Coulson corria em direção ao laboratório.

– Parece que a Skye está mandando uma mensagem por uma espécie de micro radiocomunicador – olhamos uns para os outros, sem conseguir identificar o dispositivo. – Só um radiocomunicador tem esse tipo de código.

– Ah, sim! – Fitz lembrava-se de algo. – O radiocomunicador da May... Óbvio.

– E a May tem um desses? – Coulson perguntou, franzindo a testa.

– Sim, ela me pediu um dispositivo que pudesse ajudar a localizar Skye e fosse capaz de pedir socorro a longas distâncias. Eu tinha um protótipo de um radiocomunicador-rastreador e quando ela me pediu por um desses, eu apenas ajustei algumas coisas e ficou pronto. Ela deve ter entregado à Skye no dia que ela foi para o acampamento.

Todos ficaram calados de repente. Provavelmente todos nos lembramos de Skye ao mesmo tempo. Aquele avião não era o mesmo sem ela. Sem as piadas, as travessuras, sem as perguntas constrangedoras... E como eram constrangedoras! Comecei a pensar que ela não sabia sobre mim e o Fitz. Oh meu Senhor! Ela fará um escândalo quando voltar e eu contar para ela...

– Jemma? – A voz de Fitz me trouxe de volta ao Bus.

– Sim? – perguntei, piscando os olhos e voltando a olhar para ele.

– Aquela pasta inodora que usamos em Mike Peterson.

– O que que tem ela?

– Não deixamos um pouco daquilo derramar no casaco da Skye quando...

Fitz lembrou-se da cena constrangedora e resolveu não continuar a história.

– Sim, deixamos.

– Perfeito, então...

– Oh! É verdade, Fitz! Agora fica mais fácil chegar até elas!

– Eu posso baixar as imagens para o transmissor portátil. A gente filtra os ruídos de som e imagem e pronto! Teremos as duas movendo-se bem no nosso painel. Que nem no Pac-man.

– Miles... Isso é perfeito! – dei um grito de empolgação.

– Mas no Pac-man não existe um labirinto que...

– Tanto faz, gênio – Miles bagunçou o cabelo do Fitz, animado. – Você entendeu! Nós vamos trazer aquela garota teimosa de volta! – ele bateu palma e sentou-se novamente na cadeira, dando um giro de 360 graus. – E agora? Quem é o Hacker que invade o Kremlin duas vezes? – Ele deu um sorriso convencido.

– Menos, Miles. – gesticulei, pedindo que ele parasse de se exibir. – Deixe para comemorar quando ela estiver aqui sã e salva.

– Às vezes vocês esquecem que a May está com ela. – Coulson disse, aproximando-se de nós três. – Ela também faz parte da equipe.

– Mas ela não é a Cavala...

Coulson olhou para Miles como se fosse fuzilá-lo. Não, garoto... Não ouse terminar essa frase.

– Okay, desculpa – ele abaixou a cabeça e entrelaçou os dedos da mão – Mas tipo assim... Por que ela não...

– P-Phil? – Ge-ente? – O radiocomunicador começava a dar sinais de vida e dessa vez fui eu que me assustei com a voz de May do outro lado.

– May? Skye? – Coulson apertava o microfone contra a boca, preocupado. – Conseguem ouvir?

– A.C.? – a voz de Skye fez Miles suspirar aliviado. – Temos um probleminha.

– Já percebemos. – Miles aproximou-se do microfone.

– Miles?! – a garota do outro lado praticamente gritou.

– Olha só quem está no estômago da besta agora! – Miles respondeu sorrindo e Coulson olhou para mim como se perguntasse a referência, mas eu também acenei negativamente com a cabeça.

– Vocês estão machucadas? – Coulson perguntou.

– Eu não tô. A May levou dois tiros, mas essa mulher é forte como um touro! – Skye riu – E eu já cuidei dela direito, então não se preocupe, A.C. Eu vou trazê-la inteira para você de novo.

As bochechas de Coulson coraram e Fitz e Trip ficaram encarando ele, propositalmente.

– O que foi, vocês dois? – Coulson estava nitidamente constrangido.

– Depois vocês pegam no pé dele, okay? – Skye interrompeu, percebendo a brincadeira com seu faro infalível – Agora galera, é o seguinte: estamos dentro de um super escritório do mal em Kremlin.

– “Super escritório do mal”? – perguntei.

– É uma instalação da HIDRA. Disfarçada de centro de pesquisas médicas do governo russo. – May completou.

– Não pode ser – Coulson deu um passo para trás, ainda segurando o radiocomunicador. – Mas a HIDRA...

– Eu sei, Phil. – May diminuiu o tom. – Mas é o que eles fazem aqui. Quando eles me levaram para o laboratório, eu vi o símbolo da HIDRA em uma das máquinas deles. E além disso, só psicopatas da HIDRA fariam aquilo.

– E o nosso homem? Algum sinal dele? – Tripplet entrou na conversa. Estávamos todos ao redor de Coulson tentando falar com May e Skye.

– Ward foi injetado com um vírus... Da morte. – May comunicou.

– O quê?! – Todos falamos ao mesmo tempo.

– Em outras palavras, Grant virou um Frankenstein Zumbi.

– Um o quê? Ainda não entendemos, Skye. – tomei a palavra.

– Injetaram algo nele, antes de o encontrarmos na cela dele. Então, num minuto ele estava bonzinho da silva e no outro... Ele passou mal e morreu. – ela deu uma pausa na fala. – E depois de alguns minutos... Bem, ele voltou.

– Como isso pode ser possível?

– Eles falaram alguma coisa sobre os pais do Ward. Disseram que o corpo do Ward estava pronto para receber esse vírus e que queriam que ele fosse o sucessor de alguém aí. – May tentou estabelecer alguma conexão entre os fatos.

– Você ouviu algum nome, May?

– Sim. O Barão Wolfgang Von Strucker é o líder deles. Ele e a filha comandam o...

– Espere, calma. – Coulson arregalou os olhos. – Você disse “Barão Wolfgang Von Strucker?”

– Sim, por quê? É familiar para você?

– Encontramos a cabeça da Hidra.

– O que quer dizer com isso, senhor? – Tripplet apoiou os braços sobre a holomesa, esperando respostas de Coulson.

– Esse homem foi um dos fundadores da HIDRA. Fury me falou algumas coisas sobre ele. O nome, o escritório... O vírus. Esse tipo de coisa não se esquece com facilidade.

– Então o senhor sugere que... – tentei intervir.

– Skye, May, segurem as pontas. Estamos indo para aí.


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Notas finais do capítulo

Uhuu!! Todo mundo junto de novo!! YEY! *__*

— O que acharam?

#itsallconnected #StandWithSHIELD