Inconscientemente escrita por Jessyhmary


Capítulo 18
O Mapa


Notas iniciais do capítulo

- Olá galera!! :) Mais um capítulo pelas madrugadas... hahaha!

Mas não podia deixar de postar mais um cap, estou bem empolgada!
Amanhã provavelmente terá mais um capítulo ou dois postados durante o dia, então...

(P.S.: Tô postando e caindo de sono... kkk)

#BoaLeitura



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– Qual é, May!

Esfreguei o rosto com as duas mãos para mandar o sono embora e me sentei de pernas cruzadas no nosso confortável saco de dormir que depois de três noites nem era mais tão ruim assim. May já estava de pé – Obviamente – Me acordando antes mesmo das cinco horas da matina com sua costumeira expressão de felicidade e eu preciso admitir que sentia falta de tê-la por perto. Mesmo com aquela cara de chipanzé emburrado.

– Precisamos agir. – Ela levantou-se disposta, descansando a mochila sobre os ombros.

– E eu preciso acordar. – Levantei lentamente e fui até Josh roubar um pouco da água dele para lavar o rosto.

– Pois acorde rápido, partiremos antes das cinco.

– Partiremos? Como assim? – Enxugava o rosto com a minha blusa.

– Vamos ser relocados para a Torre Sul, Coulson me fez uma chamada de emergência, o Bus está no solo, surgiram algumas complicações.

– O que houve?! – Perguntei um pouco assustada – Eles estão bem?

– Sim. Fitz se feriu, mas Phil assegurou que ele já está bem, só perdeu um pouco de sangue durante a queda.

– Queda?! Que queda?! Quer me explicar alguma coisa direito, por favor?

– Eu explico no caminho, vamos! Precisamos chegar lá antes que esteja claro o suficiente para que os guardas nos encontrem.

– Okay, mas como vamos invadir o sistema se o Fitz não puder fazer a leitura dos fótons para eu decifrar?

– Você disse que nós teríamos alguns minutos após conseguirmos as imagens internas, não?

– Teremos... Uns dez minutos no máximo.

– Mas talvez não precisemos das imagens. Se o Ward está mesmo lá dentro...

– Ele pode dar um jeito nos vigilantes da cabine de comunicações.

– Exato.

– Nós estaremos longe quando eles perceberem que fugimos.

– Então... Está pronta? – Ela arremessou minha mochila contra mim.

– Pra quebrar uns códigos, adulterar algoritmos e falsificar assinaturas criptográficas? – Dei um sorriso convencido – Sempre.

Eu e os garotos andávamos rápido pela trilha que May estava liderando e Josh perguntava sobre ela a cada quinze segundos, ainda com medo de se apresentar como cadete. Stan fingiu que a estava ignorando, mas na verdade parecia estar bem mais intimidado com a sua presença do que o outro garoto. Stan era bem sério e parecia sempre querer intimidar os outros, por isso eu acabei me aproximando mais de Josh que era o oposto dele. Não entendia como eles dois podiam ser melhores amigos.

Eu estava com um radiotransmissor via satélite e procurava detectar alguma onda sonora que pudesse ser limpa através dos filtros de ruídos, para ver se conseguíamos alguma coisa sobre a movimentação interna dentro da Torre Sul. Tínhamos um comboio em cada aresta de Kremiln e May liderava os quatro agentes de operações que seguiam suas ordens à risca. Ela tipo o Hitler do bem para eles. Chegamos ao local do nosso novo acampamento e as trincheiras estavam abertas. Nos dividimos em dois grupos e adentramos o acampamento subterrâneo que tinha uns dois metros de profundidade.

– Trincheiras na neve? – Perguntei, achando aquilo bizarro – Nunca tinha ouvido falar dessa.

– Não é só nos desertos que fazem isso? – Josh deu continuidade à minha nóia e o assunto irritou May e Stan.

– Vocês dois podem ficar quietos? Estou tentando fazer a leitura de áudio! – Stan brigava conosco.

– Desculpa, Senhor Windows Media Player. O que você está encontrando?

– Se os dois gênios aí me deixarem fazer o trabalho, quem saiba eu possa descobrir.

– Ah, Stan! Deixa de drama! Vou usar o meu laptop para transferir os dados de transmissão, tá? Sem estresse aqui, okay?

– Não estou estressado, eu só...

– Shhhh! – May fez sinal para que ficássemos quietos. – Tem um vigilante bem acima de nós, querer ficar calados?

E tinha. O radiotransmissor emitia frequências cada vez mais próximas de nós e chegamos à conclusão de que estávamos literalmente em baixo da Torre Sul. Devia ter uns três guardas conversando, no mínimo, então ficamos todos quietos e imóveis naquele buraco estranho e frio.

– Pelo menos se morrermos aqui já estaremos nas nossas covas. – Josh comentava nada otimista.

– Pare de falar besteira! Ou vai nos matar de verdade – Stan o repreendia.

Ouvimos uma movimentação diferente da convencional. Os passos que se dirigiam ao Pátio Alto ficaram mais leves e compassados e chegamos à conclusão de que havia um guarda parado bem acima de nossas cabeças. May já estava preparada para a ação quando sentimos algo caindo dentro da trincheira. Era algo parecido com...

– Granada?! Quase gritei, tentando sair da trincheira em desespero.

– Não, Skye! Não! Fique aqui dentro! Não é uma granada! Parece uma...

– Rocha? Eles dispõem de um exército aí dentro e nos atingem com uma pedra?

– Você preferia o exército?

– Não, May... Só é estranho, não acha? Ninguém atira uma pedra em...

– Ei vocês... – Josh nos chamava – Prestaram atenção desse desenho na rocha?

– Parece um mapa. – Observei.

É um mapa – May confirmou.

– De quem? Por que? – Josh se perdia nas conclusões.

– Ward. – Paralisei – Ele sabe que estamos aqui. Está nos dizendo como chegar até ele.

– Mas um mapa não vai adiantar nada se não tivermos acesso aos sistemas de segurança para abrir os dez portões até chegarmos até ele.

– E o fosso.

– Sim, ainda tem o fosso.

– A não ser que exista uma entrada secreta para o forte. – Stan apontou para a parede cavada do lado esquerdo.

Ele encontrou um grande bloco de rocha maciça que dava acesso à um corredor escuro e empoeirado. A rocha camuflava-se em meio à terra gelada, escondendo o acesso ao interior da fortaleza.

– Bom trabalho, Grant. – Suspirei – Agora... Onde você está?


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Notas finais do capítulo

Falta pouco para o reencontro!! #SkyeWard *__*

Comentários e sugestões são sempre bem-vindos! :)