Inconscientemente escrita por Jessyhmary


Capítulo 10
Soro da Verdade


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo como prometido... Vou acabar usando o feriado pra postar mais, então... kk
Espero que curtam... E MUITO OBRIGADA pelos comentários, é ótimo saber que estão curtindo e dando sugestões! So, Thank you! :D

#BoaLeitura!



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– Criptografia Quântica?! – Como espera passar por isso, Skye?

– Fitz, só teremos essa chance... Você sabe como isso vai ser.

– Ao menos peça ao Coulson para May acompanha-los... Eu não vou ajuda-la a se matar! Ainda mais sem ter certeza de que Ward está mesmo lá dentro.

– É por isso que eu preciso da sua ajuda, Fitz! Se nós quebrarmos a segurança, teremos acesso às imagens de dentro da fortaleza. E ela é imensa! É uma mini cidade! Não tem outro jeito!

– Fótons ao invés de código binário.

– Isso. Você fica com a física e eu com a computação. Simples assim.

– Preciso falar com a Simmons. – Ele estava preocupado com a ideia.

– Pensei que ela estava aí com você.

– E deixar o agente Triplett sozinho por cinco minutos? Oh, acho que não.

– Eles estão nesse nível, sério?

– Nível, que nível? Nível de quê?

– De amizade, sei lá! Foi você que disse que ela não desgruda dele!

– Mas é a verdade.

– De qualquer maneira, Fitz... Fitz! – Ele estava balbuciando algo do outro lado – Foco na missão, por favor. Preciso falar com todos... Consegue me arrumar uma reunião com urgência?

– Dois minutos.

– Obrigada.

O plano era arriscado, mas era o único que tínhamos até o momento. Fitz entendia de física e eu de computador. A única maneira de conseguirmos isso seria trabalhando juntos.

– Qual é o plano, Skye? – May assumia o radiocomunicador.

– Todos os arquivos internos estão protegidos por criptografia quântica. Não tem como atravessar isso sem deixar rastros de invasão. Ou seja, uma vez que entrarmos no sistema teremos todas as informações digitais usando o dispositivo de um dos nossos agentes. Desde as gravações de segurança até as plantas em 3D da fortaleza...

– Mas?

– Mas, alguns minutos depois os sistemas de segurança detectarão a nossa invasão e seremos caçados.

– O que tem de diferente nessa criptografia? Você sempre fez isso sozinha.

– Esse tipo é mais atual. Suíça, 2007. Utiliza-se a física no lugar da matemática. Se constrói basicamente na leitura e no agrupamento dos fótons.

– Os fótons tem uma propriedade chamada função de onda. Essa propriedade indica que um fóton pode assumir diversos estados ao mesmo tempo, como orbitar em diferentes posições simultaneamente. Esse é o estado não-polarizado. Para transformar os fótons em um código binário é preciso polariza-lo. – Fitz explicava melhor como funcionava.

– Ou seja, ele precisa passar por um filtro que o faça orbitar em um único spin: horizontal, vertical ou diagonal. – Simmons completava o raciocínio.

– E as combinações desses spins associados de diversos fótons vão formar um código binário que eu vou poder decifrar. O único problema é que...

– No momento em que um filtro externo (que não pertença aos dois lados da comunicação) atravessa um fóton, ele modifica o seu spin, tornando possível detectar uma invasão de segurança. – Fitz deu as “boas” notícias.

– É aí onde você entra, May. Precisaremos de reforços para sair de lá, já que teremos no mínimo um setor inteiro de Kremlin atrás de nós.

– Triplett e eu fizemos um relatório detalhado. Não há sinais de fraqueza estrutural. Entrar lá sem apoio é suicídio.

– Não temos outra escolha...

– De jeito nenhum, Skye! – Simmons gritava comigo do outro lado da linha.

– Jemma, por favor... Alivia aí! Não tem outro jeito! May e Triplett acabaram de entregar seus relatórios, não tem nenhuma fraqueza estrutural no perímetro de Kremlin. O único meio de agir é de dentro pra fora e você sabe que eu sou muito boa nisso.

– Nesse caso eu estou indo pra aí. Coulson? – May olhou para o chefe, pedindo sua permissão.

– Tudo bem, May. Triplett e eu daremos conta das coisas por aqui. Skye precisa mais de você, no momento.

– Obrigada, senhor.

– May, a que distância vocês estão da gente?

– Uns 100 Km.

– A tirar pela tecnologia que está sendo empregada lá dentro, eu chutaria que eles possuem o modelo mais atual que tem um alcance em torno de 150 Km. Não podemos fazer nada daqui, mas no momento que eles te deixarem no solo, peça para Triplett levar o avião para no mínimo 170 Km daqui. Isso dificultará a leitura dos fótons, fazendo com que eles se agrupem e invertam as posições. Isso poderá atrasá-los e com muita sorte, até mesmo evitar o sistema de nos detectar.

– Então eu tentarei manipular as imagens daqui mesmo do avião. Isso dará um pouco mais de tempo pra vocês saírem de lá. Nada que não possamos dar um jeito.

– Pensei que não estivesse de acordo com essa missão, Fitz.

– A May irá acompanha-los. Estou mais tranquilo agora. Além do mais, acredito que a essa distância, possamos até mesmo impedir a segurança de detectar alguma falha, já que o emaranhado de fótons vai começar a se inverter espontaneamente, descartando a possibilidade de estar sendo adulterado por algum filtro de polarização.

– Ou seja, o sistema é infalível para perto...

– Mas vulnerável para longe. – Fitz-Simmons sempre completando as frases um do outro.

– Ótimo. Quando acha que estará aqui, May?

– Precisarei deixar algumas coisas preparadas antes de ir, então... Melhor viajarmos amanhã pela tarde, para chegarmos à noite, chamando menos atenção. Já que não teremos mais onde pousar, terei que cair de paraquedas.

– Pular de paraquedas à noite?

– Já fiz isso centenas de vezes.

– Claro que já. – Sorri – Tenho que desligar, Todos estão jantando, o Comandante não quer que fiquemos muito tempo usando esse tipo de comunicadores. São as regras.

– E você as está seguindo? – May perguntou impressionada.

– Eu prometi a você que obedeceria. Por isso pedi sua ajuda antes que fosse tarde.

– Muito bem. Viajaremos amanhã de tarde. Até amanhã, Skye. Temos um bastardo para salvar.

– Sim temos.

– Skye? – Josh aparecia atrás de mim ofegante – Já finalizou a ligação?

– Acabei de desligar... O que houve? Você está vermelho... Porque veio correndo?

– Encontramos algo que talvez faça algum sentido pra você.

Adentramos a floresta fria equipados com 3Kg de roupa e fizemos um zigue-zague de quinze minutos, com apenas três feixes de luz e uma pistola para chegar ao lugar que Josh e Stan haviam descoberto.

– Olhe isso. – Stan apontou para uma das mil árvores que haviam ali.

– Isso o quê? Só estou vendo árvores.

– Não consegue ver nada de diferente nessa aqui? – Ele aproximou a lanterna do tronco da árvore, parecia alguma mensagem esculpida na madeira.

ODEIO DIZER ISSO, MAS... NÃO TEMOS SORO DA VERDADE.

(O.S.)


– Ward – Dei o sorriso mais bobo possível – Achamos você.


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Notas finais do capítulo

*__* Ward's alive! kkk :D

— Comentários e Sugestões são sempre bem-vindos! :)