Half of my heart escrita por Nara


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Helloooo, como estão?
então, sobre o capitulo, espero que não me matem rsrs.
a fic infelizmente esta chegando na reta final :(
enfim, espero que gostem!



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(Pensamento Sam Puckett)

‘Estava pensando se você gostaria de sair comigo? Freddie.’

Carly: Quem é? - ela desviou a atenção da televisão e se inclinou para ver meu celular.

Sam: Freddie - sorri de lado.

Carly: Freddie, é? O que ele queria?

Sam: Está perguntando se eu quero sair com ele hoje. - disse e deitei em seu colo. Eu não sabia por que Freddie me buscaria e para onde iria me levar.

Carly: E você vai aceitar? - ela sorriu maliciosa, voltando a mudar os canais, em vão, pois ela parecia não achar nenhum bom. - Ah, Sam, aceita vai!

Sam: Será?

Carly: Claro! Responde logo!

Peguei meu celular e respondi aceitando o convite, em seguida joguei o aparelho no sofá esperando que ele respondesse, não demorou muito e ouvi o toque da mensagem.

'Quero você linda e cheirosa, te pego às 20h. Freddie.'

Carly: O que ele disse?

Sam: Disse que vai me pegar às 20h. – dei de ombros e voltei minha atenção à televisão.

Carly: O que você está fazendo? – ela disse me olhando estranho.

Sam: Vendo TV?

Carly: Já são - ela olhou no relógio - mais de seis horas, você vai tomar um banho bem relaxante, eu vou separar a sua roupa e vou te deixar linda.

Sam: E cheirosa, não esquece.

***

Carly: Pronto, você está linda, cheirosa e vinte minutos adiantada! - olhei para o espelho e sorri. Analisei minha roupa e minha maquiagem. Carly tinha feito um bom trabalho. Meu celular vibrou em cima da pia, logo dando uma chamada perdida do Freddie.

Sam: Promete que não está zangada? Me desculpe por falar que você podia ficar aqui e eu acabar saindo - fiz bico, estendendo os braços para a Carly.

Carly: Prometo!

Sam: Então, boa noite, Carly - dei um beijo na bochecha dela.

Carly: Boa noite, se divirta e juízo! - Ela disse sorrindo e eu desci para encontrar Freddie. Ele estava parado do lado de fora do carro, me esperando. Quando me viu, abriu um sorriso.

Freddie: Oi Sam, Você esta linda - ele me abraçou e pude sentir o cheiro do perfume que eu tanto amava. - E cheirosa!

Sam: Você também está, e muito cheiroso também - sorri e ia abrir a porta do carro quando ele o fez primeiro. Cavalheiro. - Obrigada.

Freddie deu a volta, logo entrando no veículo, o ligando. Liguei o som que tocava alguma música da Katy Perry.

Sam: E então, aonde vamos?

Freddie: Surpresa - ele me olhou com uma cara sapeca e eu fiz bico.

Sam: Ahhh Freddie, me diz para onde você vai me levar. Odeio ficar curiosa.

Freddie: Não, vai ficar curiosa. Não estrague minha surpresa.

Sam: Você vai me levar para um cinema? - ele fez que não com a cabeça. - Fast food? Sex shop? Motel? Me diz, por favor - ele riu da minha cara e aumentou o som, começando a cantar.

Freddie: Para de tentar acertar. É surpresa, e daqui a pouco a gente chega - ele pegou minha mão e fez carinho. Sorri com isso.

Sam: Seu chato! - entrelacei nossas mãos enquanto ouvia Don't Forget da Demi Lovato tocar. Mudei rapidamente de estação, fazendo Freddie me olhar com a sobrancelha erguida. - Essa música é muito deprimente.

Continuamos por uns dez minutos quando Freddie estacionou o carro.

Sam: Algum problema?

Freddie: Não, só vou te vendar - sorriu e eu arregalei meus olhos.

Sam: Não vai não. Quem te deu esse direito?

Freddie: Sam, meu amor, não estrague a surpresa, ok? - me deu um selinho e amarrou a venda em meus olhos. Idiota. Odeio surpresas. O senti se afastando e retomando o caminho para o tão secreto local.

Assim que chegamos, ele deu a volta no carro e abriu a porta me ajudando a descer.

Freddie: Estamos quase chegando, Sam! - disse todo feliz, me abraçando. Caminhamos por mais um pouco. – Chegamos! Ele disse tirando a venda de meus olhos.

Sam: É tão lindo... - disse sorrindo, olhando em volta, Freddie havia me levado a um parque, que estava decorado para o natal - que era na semana que vem -, o local estava mágico, tomado por árvores enfeitadas, balões, bolas, luzes de todas as cores, a lagoa com um efeito especial, crianças correndo, famílias passeando, realmente muito perfeito. Fiquei observando o lugar por um tempo, me virando e encontrando um Freddie parado, me olhando. - O que foi?

Freddie: Nada, só estou pensando... -Era impressão minha ou Freddie estava nervoso, ou ansioso? Não sei, mas alguma coisa ele estava.

Sam: No que você estava pensando Freddie?

Freddie: Sabe Sam... –Ele disse me puxando pelo braço, e aterrissando sua mão na minha cintura – Palavras são incapazes de expressar todo sentimento que tenho por você, Eu te amo muito. Te amo. Com todas as letras, palavras e pronúncias. Em todas as línguas e sotaques. Em todos os sentidos e jeitos. Com todas as circunstâncias e motivos. Simplesmente, te amo. Eu amo ficar com você, eu amo seu sorriso, seu cheiro, seu jeito, eu nunca imaginei que ia amar assim, Se ao menos você conseguisse ver o que eu vejo, você entenderia porque te quero desesperadamente, Você é uma menina linda, você merece uma vida linda, nada menos que isso, Sam deixa eu te fazer feliz?

Sam: O que...

Freddie: Eu quero que você seja minha, só minha. Sam namora comigo?... Sam! - ele me pegou pelo ombro e me chacoalhou. Minha cabeça estava toda bagunçada com tudo que ele havia me falado. Saí do transe que todas aquelas palavras me causaram, e fitei-o confusa.

Sam: E-eu não posso, Freddie, não, eu não posso - eu disse mais para mim do que para ele.

Freddie: Por que não? Me diz...

Sam: Porque eu sou incapaz de te prender a mim sabendo que você vai viajar e que lá pode encontrar alguém mais interessante, Não, eu não posso.

Freddie: Você não me ama, não é?

Sam: Lógico que eu amo, mas pra mim seria muito difícil ficar aqui sabendo que você está lá, sozinho, não dá Freddie, me desculpe.

Freddie: Sam, mesmo que eu esteja do outro lado do mundo nada poderá te substituir. Nada pode me fazer sentir como você me faz. Sam, por favor...

Sam: Freddie me entenda, você está indo embora, mas não significa que eu vou deixar de te amar, talvez quando você voltar, se ainda tiver interessado a gente pode tentar, mas até lá...não! Eu sinto muito. – eu disse olhando para ele, Freddie estava com os olhos cheios de lágrimas, e o vendo assim eu senti lágrimas invadirem meus olhos também. Será que eu também tinha o direito de chorar? - Pode me levar pra casa?

Freddie apenas abaixou a cabeça parecendo concordar, entramos no carro. O trajeto até o meu prédio foi o pior possível. Freddie não falava e muito menos eu. Parecia que estávamos em clima de velório, uma coisa horrível. Carly certamente ainda estaria lá, Freddie estacionou o carro em frente ao meu prédio, e antes que eu abrisse a porte, ele me pegou pelo braço. Senti meu corpo arrepiar com aquele toque.

Freddie: Essa foi uma escolha sua.

Sam: Freddie por favor...

Freddie: Não, tudo bem Sam eu já entendi. Mas me prometa uma coisa? Que se você mudar de idéia você irá me avisar?

Concordei, mesmo sem saber por que e desci do carro. Quando parei em frente ao meu apartamento, ouvi algumas vozes vindo de dentro. Abri a porta dando de cara com Carly e Steven.

Steven: Sam!- ele disse sorrindo para mim. Senti aquela onda de felicidade me afetar do modo contrário, e lágrimas me incomodarem. Ao invés de ir me juntar a eles corri para o meu quarto. Me joguei em minha cama, afundando meu rosto em todos os travesseiros que tinham ali, abafando meu choro.

Eu sou muito patética, ou não tenho nenhum direito de chorar mas, eu fodi com tudo mesmo. Ouvi a porta do meu quarto fechar e alguém deitar ao meu lado na cama. Tinha certeza que quando eu virasse, encontraria Carly.

Virei meu rosto, mas o par de olhos que encontrei foi totalmente diferente do de Carly.

Steven: O que houve?

Sam: Nada... - eu disse, mesmo sabendo que aquilo não convenceria. Steven arqueou a sobrancelha, esperando que eu desse uma resposta mais convincente.

Carly: O que foi isso? - ela disse entrando no quarto, me olhando preocupada.

Sam: Querem que eu conte agora? - eu disse. Eles me olharam e eu sabia que queriam. - Eu e o Freddie brigamos, bom, na verdade não foi uma briga, ele me pediu em namoro e eu recusei.

Steven: VOCÊ OQUE?

Sam: Eu recusei, eu não conseguiria ficar tranquila sabendo que Freddie estaria lá em Paris e eu aqui, eu não quero prende-lo à mim.

Carly: Vê se coloca um pouco de juízo nessa sua cabeça, senão quem vai sofrer as consequências é você.

Sam: Carly... Para! - cruzei os braços, emburrada.

Carly: Não eu não paro, Sam o que você fez? Você sempre quis namorar com o Freddie e agora que você podia você simplesmente jogou a oportunidade no mato.

Steven: Sam, você pode se arrepender seriamente sobre isso.

Sam: Por favor, parem! Me deixem descansar, ok?

Eles me olharam, se entreolharam e saíram do meu quarto me deixando sozinha. Eu virei para o teto e foi como se eu tivesse caído em mim. O que eu havia feito? Meu Deus, o homem da minha vida havia me pedido em namoro e eu simplesmente recusei. Mas acho que foi o certo, eu não suporto a idéia de ficar aqui na America enquanto meu namorado estaria na Europa, Não, não dava. Mas a vida é uma série de escolhas, eu havia feito a minha e teria que aprender a conviver com ela.

Talvez eu supere rápido.

Talvez.


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Notas finais do capítulo

O que acharam??? Os próximos capítulos serão melhores, confiem em mim ;)
até o proximo



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