Half of my heart escrita por Nara


Capítulo 15
Capítulo 14 - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Aqui está a parte 2, espero que gostem :)



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(Pensamento Sam Puckett)

Freddie: acho que mudei de idéia, ainda posso subir? - ele estava a centímetros de mim, com a boca totalmente vermelha e o cabelo bagunçado. Ele me olhava de uma forma sedutora e mordeu os lábios. Só se eu fosse doida para desistir assim, foram anos de espera, anos para ter aquilo, ANOS! Não respondi nada, apenas sorri. Falam que um sorriso vale mais do que mil palavras, pois bem. Sorri e colei nossas bocas de novo. Comecei a empurrá-lo para fora do elevador, em direção ao meu apartamento.

Paramos em frente a porta, eu estava tão atordoada que não achava a chave de jeito nenhum. Freddie também não ajudava e ficava dando beijos no meu pescoço. Bufei, ainda procurando a chave. Já estava a ponto de explodir e desistir dela, pegando a reserva no esconderijo.

Finalmente consegui abrir a maldita porta, Freddie olhou para mim, dando um sorriso safado, ele praticamente tacou a porta contra o batente, fazendo um barulho alto. O olhei assustada, mas ele nem percebeu, e pela segunda vez em dez minutos, ele me prensou contra a parede, selando nossos lábios. Ele tinha pressa. Eu não.

Eu estava de vestido, o que facilitavam muito as coisas, eu sei. Freddie colocou a mão debaixo do meu vestido, apertando minha coxa. Alternei em puxar seu cabelo e abrir sua camisa. Acho que a segunda opção era a melhor.

Começamos a caminhar em direção ao meu quarto, em minha aconchegante cama. Freddie me deitou delicadamente nela, nossos lábios se encontraram, dessa vez num beijo calmo, apaixonado, depois Freddie desceu os beijos para o meu pescoço, dando longos chupões. Aquilo ficaria marca. Ele começou a erguer meu vestido e eu não pude deixar de ficar sem jeito, afinal, seria a minha primeira vez, e Freddie pareceu perceber meu incomodo.

Freddie: Sam... –ele me olhou nos olhos – Você tem certeza do que quer?

Sam: Se for com você... – Sussurrei- eu tenho certeza Freddie. Ele me deu um selinho e terminou de tirar meu vestido. Eu estava com um lingerie vermelho-sangue com detalhes de renda.

Com ajuda de Freddie tirei sua camisa e depois a calça. Ele tirou meu sutiã e senti sua língua passar pelo meu seio direito e depois o esquerdo. Freddie me deu um beijo na bochecha, indo para o pescoço e descendo lentamente até a barriga. Escorregou suas mãos até minha calcinha, e devagar a tirou. Nós estávamos prontos para nos entregar de corpo e alma. Sua ereção bateu na minha intimidade e eu quase me esqueci da camisinha. Freddie perguntou onde encontraria uma. Apontei para a escrivaninha, e ele rapidamente a pegou. Ele colocou com muito cuidado me penetrou. Ele se movimentava bem devagar em cima de mim, cravei minha unha em seus ombros, enquanto ele aumentava os movimentos. Aos poucos, o ar começou a ser algo raro para mim, e meus gemidos tomaram conta do quarto. Bom, os dele também. Freddie foi diminuindo os movimentos, fixando seus olhos nos meus. Ele não parava de me olhar e eu já estava sentindo minhas bochechas ferverem. Ele me beijou com fúria, aumentando de vez seus movimentos. Cheguei ao ápice, sentindo aquele prazer gostoso tomar conta de mim, Freddie também chegou ao seu limite e nossas respirações foram se normalizando e levei minha mão em seu cabelo, sentindo-o todo úmido. Freddie se jogou ao meu lado, me puxando pela cintura e me dando um beijo na bochecha. Esse com certeza é o melhor momento da minha vida. Freddie conseguiu ser ainda mais amoroso do que nunca. Ele me fez sentir desejada, amada, segura. Encarei Freddie e ele me olhava. Notei que ele me olhava diferente, com um brilho nos olhos que nunca tinha visto antes. Ele acariciava minha pele, e um arrepio percorreu meu corpo. Ficamos nos encarando por um tempo.

Freddie: Eu te amo. – Ele disse com um sorriso que ia de orelha a orelha.

Sam: Eu também te amo. – Respondi sincera.

Aos poucos fui deixando o sono me levar. A última coisa que ouvi foi Freddie me desejando boa noite e um beijo ser depositado em minha bochecha.

***

Senti o sol bater em meu os olhos, fazendo com que eu os fechasse assim que os abri. Virei meu corpo na cama, me deparando com o relógio, que marcava quase meio dia. Flashes da noite passada passaram como um filme na minha cabeça o que fez com que eu sorrisse involtuariamente, eu me lembrei que Freddie devia estar na sala. Ou não.

Levantei, relutando com a preguiça que tomou conta de mim, sentindo uma leve tontura, e indo em direção ao banheiro, Deixei o jato forte de água tirar todo meu estresse e cansaço ralo a baixo, me deixando mais leve.

Sam: Esse cheiro está realmente bom! - eu disse, entrando na cozinha com uma toalha nas mãos e enxugando meu cabelo, enquanto Freddie esquentava a comida recém feita.

Freddie: Eu sou bom em tudo o que faço - ele colocou a travessa em cima da mesa, sentando. Coloquei a toalha em cima do balcão e sentei ao seu lado. – Então, como você está se sentindo?

Sam: Ótima. – Eu disse e ele me lançou um olhar safado. – E você?

Freddie: Ótimo também - disse rindo. Ficamos em silêncio por um pequeno tempo -Você tem tido notícias da sua mãe? - maldita hora que ele tocou nesse assunto. Senti uma angústia subir pelo meu peito ao lembrar dela. Eu e minha mãe não nos falávamos há um bom tempo.

Sam: Não - fitei o prato e Freddie percebeu que eu não estava a fim de falar sobre aquilo. Ignorei as lágrimas que preencheram meus olhos. - Bom, e a preparação para o fim do ano? o natal está logo ai, o ano novo também, ano que vem é nosso ultimo ano no colégio e...

Freddie: E falando no cólegio, eu consegui uma bolsa para estudar na França, e eu estou pensando seriamente em aceitar, eu ficarei o ano que vem todo lá e só voltarei no fim do ano, e se caso eu aceite terei que ir no ano novo - ele sorriu, todo empolgado pela viagem, e eu fui no entusiasmo dele, mas pensando bem, um ano é bastante...- O que foi? Não ficou feliz por mim? Eu vou para Paris! - ele levantou as mãos, em sinal de aleluia. Ele sempre teve essa vontade, mas nunca dava certo.

Sam: Claro que estou feliz, Freddie! Só acho um ano muito tempo! - ri de lado, recebendo um beijo na bochecha.

Freddie: Um ano passa rápido. Essa é uma oportunidade única, e você deveria vir comigo, mas não é simples assim - ele revirou os olhos e eu fiz bico. - Tira esse bico daí, senão eu vou acabar ficando por aqui!

Freddie contou todos seus planos para essa viagem. Eu não estava feliz com a situção mas eu não tinha direito de opinar em nada, e claro que eu queria ver Freddie feliz então resolvi fingir animação.Terminamos de comer e enquanto ele lavava a louça, fui escovar os dentes e pentear os cabelos, que já estavam praticamente secos.

Continuei com a blusona que eu vestia, e prendi o cabelo em um rabo de cavalo bem alto. Voltei para a cozinha e ouvi a campainha tocar.

Sam: Steven! - o vi parado na porta do apartamento, me olhando com a mesma cara de surpresa que eu o olhava.

Steven: Oi, Sam. Estou atrapalhando alguma coisa? - ele coçou a nunca, me olhando sem graça. Ri, puxando-o pelo braço para dentro do apartamento.

Freddie: Steven? - Ele apareceu com um pano de prato na mão e sorriu ao vê-lo ali. - O que te traz aqui? - Freddie olhou um pouco incomodado para mim e para Steven mas logo abriu novamente o sorriso.

Steven: Eu vim só conversar, mas se eu estiver atrapalhando...

Sam e Freddie: Steven! - eu e Freddie falamos juntos.

Freddie: Então sente-se que eu vou pegar algo para beber - Freddie saiu da sala e eu e Steven sentamos no sofá. Tentei puxar um pouco a camiseta que eu vestia, já que o shorts não cobria praticamente nada.

Steven: Você tem certeza que eu não estou atrapalhando nada? - ele me olhou receoso.

Sam: Quantas vezes vou ter que falar que não? - levantei as sobrancelhas e ri sem graça. Desisti de lutar contra minha camiseta que não cobria minhas pernas, e me acomodei no sofá. Freddie se juntou à nós, ficamos conversando, rindo, e com certeza se alguém tirasse uma foto daquele momento, eu a colocaria em um álbum e escreveria em baixo, que aquele dois são os homens da minha vida.

Era quase três da tarde e Steven foi embora, passaram-se alguns minutos e Freddie também foi, fiquei sozinha sem nada pra fazer então resolvi ir fazer caminhada.

Sam: Boa tarde! - eu disse toda animada vendo Carly abrir a porta do apartamento, ainda de pijama e com a cara toda amassada.

Carly: Sam... - respondeu manhosa, coçando o olho. - Por que você está com roupas de ginástica, toda suada e... - ela olhou para algum lugar no canto da casa. - Às quatro horas da tarde?

Sam: Estava sem nada pra fazer então fui caminhar. Brad está ai? - arqueei a sobrancelha, me lembrando que eu ainda estava do lado de fora de sua casa.

Carly: Não, ele saiu faz pouco tempo. Você não quer entrar não?

isso explica o porque da Carly ainda estar de pijama.

Sam: Ah, pensei que nunca fosse me convidar - sorri, a abraçando e recebendo uma cara de nojo. Menina fresca.

Carly: Mas então... O que devo a honra de ter você em minha casa essa hora? - ela sentou no sofá, cruzando as pernas e esperando o que eu tinha para falar. Claro que ela sabia que eu tinha alguma coisa para falar. Abri o sorriso no mesmo instante, eu estava louca para contar.

Sam: Ontem eu e o Freddie finalmente... - acho que eu nem preciso terminar a frase.

Carly: NÃO! - ela arregalou os olhos e fez uma cara de quem não acredita. - Não, não, você está de brincadeira comigo.

Sam: Eu nunca ia brincar assim, é verdade!

Carly: Mas como? Por quê? Que horas? ME FALA - ficou mais perto de mim, chacoalhando minha perna.

Sam: Não sei o porquê, acho que nem eu entendi direito por que! Minutos antes ele tinha falado que não queria subir, e do nada ele tinha me agarrado dentro do elevador.

Carly:. ELEVADOR? Uou!

Tive que resumir tudo para ela, contei como Freddie foi carinhoso comigo e como eu me senti especial e tive que escutar gritinhos histéricos de Carly.


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Notas finais do capítulo

até o próximo!
comentem!



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