Half of my heart escrita por Nara


Capítulo 14
Capítulo 14 - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Heey guys!!!
então, o capitulo ficou muito extenso por isso tive que dividi-lo, e mesmo assim ele continuou grande, mas enfim, leiam, tenho certeza que vocês vão gostar!
Boa leitura



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(Pensamento Sam Puckett)

Sam: Por que meu carro teve que quebrar justo hoje? - terminei de me olhar no espelho e me virei para Carly, que me esperava impaciente. Eu vestia um vestido verde escuro, frente única, bem colado no busto e mais soltinho embaixo. Coloquei um sapato preto, e deixei as pontas do meu cabelo enroladas. Era o dia da festinha de aniversário da Carly, e o único dia que meu carro não tinha que ter quebrado.

Carly: Sam, você não vai andar a pé. Acorda! - ela estalou os dedos. - Estou aqui para te levar.

Sam: E como eu vou voltar para casa? Certamente ninguém vai querer sair da festa para me trazer aqui e nem ouse me convidar para dormir na sua casa - levantei o dedo, antes que ela começasse com convites.

Carly: Por que não? - ela cruzou os braços, me olhando estranha.

Sam: Carly, minha amiga... - fui até ela e segurei em seus ombros. - Hoje é seu aniversário, você e o Brad devem estar doidos para procriar e eu não estou a fim de ficar no mesmo ambiente que os dois.

Carly: Não briga comigo, hoje é meu aniversário - ela emburrou e sentou no sofá. Quanto drama...

Sam: Não estou brigando, só estou avisando. E vamos logo, antes que seu namorado resolva começar a festinha lá sem você - estendi o braço para que ela segurasse e levantasse.

***

Chegamos ao apartamento da Carly, e ela estava completamente lotada. Olhei para minha amiga, que estava com uma interrogação na cara.

Sam: Você conhece esse pessoal? - perguntei a ela, vendo várias pessoas bebendo ou se comendo.

Carly: Não - franziu o cenho ao ver um casal se agarrando. Andou na casa procurando pelos meninos, os achando na sala - Brad, você que chamou esse bando de malucos para minha festa?

Brad: Primeiramente, parabéns meu amor - ele a levantou do chão pela cintura e a beijou, se esquecendo de nós, até que Gibyy pigarreou e ele a soltou. - E não, eu não chamei. Mas você sabe como é: uma pessoa fica sabendo, chama mais três amigos, cada um chama mais três e por aí vai.

Sam: Alguém quer beber alguma coisa? - perguntei vendo que ninguém ali iria falar algo.

Gibby: Eu quero - ele disse e Tasha pediu também. Só então percebi que ela estava ali.

Sam: Freddie, Steven, Brad, Carly, Vão querer algo?

Brad: Eu e a Carly vamos andar por ai pra ver se encontramos gente conhecida e pegamos as bebidas nós mesmos. Obrigada - disse puxando Carly.

Freddie e Steven: Eu vou com você, Sam - eles disseram juntos e eu ri.

Sam: Então vamos meus homens, porque não quero ficar de vela aqui - sorri ao ver Gibby abraçado com Tasha e falando algo em seu ouvido. Abraçei os dois, indo à cozinha.

Ficamos conversando por um tempo até que Carly nos chamou para seu quarto.

Carly: Quem vai ser o primeiro a me dar meu presente? - ela estava em pé na cama e nos olhando. - Brad?

Brad: Não, o meu vai ser o último - ele piscou para Carly, que fez bico e me olhou.

Sam: Nem vem Carly, o meu você vai receber por último também.

Carly: Vão à merda vocês dois! Sério, me dêem meus presentes - Carly parecia uma garotinha mimada pulando na cama e com um bico. Revirei os olhos.

Steven: Então pára de pular nessa cama, sua maldita, que eu vou te dar o meu - ele balançou uma embalagem, e na mesma hora Carly se jogou na cama, quase caindo para fora dela. - Boa menina. Enfim, parabéns e espero que goste do seu presente - deu a embalagem à ela, que rasgou numa velocidade incrível e deu um berro ao ver que Steven tinha dado um livro que ela queria há tempos.

Carly: Obrigada, Steven, eu amei seu presente - o abraçou e depois ficou olhando para a capa do livro.

Tasha: Carly? Não quer os outros, é? Porque ainda tem bastante... - ela sorriu para a garota, que largou o livro e estendeu o braço para ela e Gibby, esperando o presente.

Gibby: Espera que eu vou ter que pegar seu presente no carro, porque ele é um pouco grande - Gibby correu para fora do quarto e uns cinco minutos depois voltou com um embrulho gigante, e os olhos de Carly brilharam. - Esse é meu e da Tasha, espero que goste - ela desceu da cama e foi abrir o embrulho olhando para dentro do papel e rindo, nos fazendo ficar com cara de bosta.

Brad: O que é tão engraçado? - Brad perguntou, indo até ela.

Carly: Amor, você vai ficar bravo se eu te trocar pelo meu presente? É que esse Brad aqui é mais bonito e fofinho - ela fechou o embrulho para Brad não ver o que tinha.

Brad: Como é que é? Gibby, o que você deu a ela?

Gibby: Nada demais, apenas uma versão sua melhorada - Gibby e Tasha riram.

Sam: Ok, chega com isso e abre logo essa merda, quero saber o que tem aí dentro - comentei, fazendo Freddie e Steven concordarem comigo.

Carly: Credo, sua grossa, eu vou abrir - ao dizer isso ela puxou um urso de pelúcia gigante. Quando eu digo gigante, é porque é realmente gigante. Então, reparei que na camiseta dele estava escrito 'My name Brad' e começei a rir.

Brad: Você vai me trocar por um urso de pelúcia gigante? - ele estava de boca aberta.

Carly: Não é só um urso de pelúcia, é o Brad! - ela começou a rir e a abraçar o urso- Deixa de ser besta, acha mesmo que vou te trocar por um urso de pelúcia? Claro que não. Eu amo você - disse, dando um selinho nele, que sorriu.

Sam: Deixa para mais tarde isso e abre logo o presente do Freddie.

Ela foi até ele, que estava segurando um envelope e sorria idiotamente.

Carly: Não! Me diz que eu 'to sonhando?! Não pode ser! - ela abria e fechava a boca, não acreditando no que ela estava lendo no papel.

Freddie: Parabéns, e faça bom uso disso!

Carly: Mas como você conseguiu? Estavam esgotados há meses! - peguei o papel da mão dela para ver o que era. Ingressos VIP para o show da Avril Lavigne

Freddie: Tenho meus contatos.

Sam: Agora, MEU presente! - rebolei e levantei um pacote rosa, dando para ela. - Espero que goste e use muito, ok? - dei uma risada e pisquei para Brad.

Carly: Obrigada, agora deixa eu abrir - ela se sentou na cama e abriu o pacote logo, retirando as coisas de dentro. - Sam, o que seria isso? - ela disse apontando para as calcinhas que estavam espalhadas na cama.

Sam: Calcinhas comestíveis, ué. Nunca ouviu falar? - segurei o riso enquanto o quarto explodia em risadas. - Eu ia te dar uma só, mas sei como sua vida sexual é muito ativa, aí comprei várias.

Carly: Sam, aqui deve ter umas cinquenta! - ela ficava corada a cada vez que pegava uma.

Sam: Garanto que você acaba com elas em um semana! - sentei ao lado de Freddie e coloquei minha cabeça em seu ombro, o vendo pegar uma calcinha e colocar na cabeça. - Tira isso da cabeça, Freddie. É da Carly, se quiser te compro uma depois - ele tirou, rindo, e jogou a calcinha na cara de Carly.

Carly: Ok, agora é sua vez Brad. Me dê meu presente.

Brad:Tem certeza que quer agora? Eu não sei não... - ele coçou a nunca, olhando para ela.

Carly: Claro que tenho! Me dê logo!

Brad: Tudo bem, mas não bata em mim. Sério, não posso te dar depois? Quanto estivermos sozinhos? - ele parecia com vergonha. - Não fique brava, amor, eu te amo e parabéns - ele se sentou do lado dela, enquanto a mesma abria o pacote, e nós começamos a rir com as caras e bocas de Carly.

Carly: Amor, você roubou uma sex shop? Porque vamos combinar... cinco algemas? Você realmente gosta de sofrer, né? - ela gargalhou enquanto Brad corava. - E pára de ficar vermelho!- 'Ta tudo muito bonito, eu amei os presentes de todo mundo, mas agora desçam e expulsem todos da minha casa, porque quero ficar sozinha com o Brad. Tchau, tenham uma boa noite -ela disse, nos empurrando para fora do quarto e batendo a porta na nossa cara.

Depois de uns quarenta minutos, só estavamos nós na casa. Gibby estava indo embora com Tasha, e eu precisava de carona.

Sam: Alguém pode me levar para casa? Meu carro quebrou e duvido que a Carly vai me levar - sorri angelicalmente para os dois, vendo-os negando com a cabeça. - Steven?

Steven: Desculpa Sam, não posso. Freddie, você pode levá-la em casa? - Steven se desculpou comigo e virou para Freddie na última parte.

Freddie: Claro. Vamos, então? - ele girou as chaves e nós saimos da casa.

Sam: Tchau, Steven. - fui em direção ao carro e entrei, vendo Freddie dar a partida.

Não demorou muito e chegamos em frente ao meu prédio.

Freddie: Chegamos. – Ele disse parando o carro.

Sam: É, chegamos. – eu disse sorrindo fraco – Você não quer subir?

Freddie: Acho melhor não. – ele disse coçando a nuca.

Sam: Ah, ok então, obrigada por me trazer.

Freddie: De nada.

Sai do carro e caminhei lentamente até a entrada do meu prédio, dei boa noite para o porteiro, e segui até o elevador.

Fiquei uns cinco minutos esperando que o elevador chegasse. Uma música, que eu nem lembrava o nome, veio até minha cabeça e comecei a cantarolar, até que as portas se abriram e vi minha vizinha chata saindo de lá. Tinha que ser.

“Boa noite, Sam” - ela disse com a voz fina que tinha e saiu rebolando. Entrei no elevador e apertei o aquele botão sete, tão usado, que já até enjoei de apertar. Eu não estava com cabeça para nada. O elevador deu um tranco e sua porta começou a fechar, mas o barulho de algo batendo foi ensurdecedor. Senti mãos agarrarem minha cintura e me pressionarem contra a parede, lábios tocaram os meus. Tenho que admitir que fiquei muito assustada, eu mal acreditei que a figura materializada na minha frente era Freddie, e ele estava me beijando! O beijo era bem... quente. O elevador deu outro tranco e começou a subir. O que Freddie estava fazendo?

Suas mãos percorriam livres em minhas costas e eu bagunçava seus cabelos, sentindo-o morder meus lábios. Seja lá o que ele realmente pretendia com isso, eu apenas dançava conforme a música. Ele me prensou mais contra a parede, fazendo com que nossos corpos se colassem mais, enquanto ele apertava minha cintura. Confesso que ele não me dava espaço para fazer muita coisa. E sim, ele tinha 'A' pegada.

Comecei a arranhar sua nuca, sentindo-o cada vez mais apertar meu corpo contra o dele, parecia que ele ia entrar dentro de mim, não literalmente. Ainda, eu acho.

O elevador deu um leve tranco novamente, indicando que ele tinha parado no meu andar. Pelo menos eu esperava. Se algum morador do prédio me visse naquelas circunstâncias... É. Freddie foi parando lentamente o beijo e quando sua língua saiu de dentro da minha boca, resmunguei. Qual é? 'Tava bom.

Continua...


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Notas finais do capítulo

e ai???? até o próximo!



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