Olhe-me escrita por Anna Vivian


Capítulo 4
Nova identidade


Notas iniciais do capítulo

Olhe
estou perdida, sem saber por onde ir ou onde estou
olhe
ela me persegue, aquela escuridão familiar
olhe
preciso de ajuda, meu coração sente-se triste mas nao sei porque
olhe
preciso de uma solução, sinto que a escuridão quer me ingulir



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Tudo estava foro de foco, tudo estava girando, a luz iluminou seus olhos mas o deixou inerte a sua dor enquanto dirigia-se ao outro lado, com dificuldade ele virou o pescoço e viu que alguém arrancava a porta ao lado, sua irmã estava adormecida, seu vestido sujo de sangue mas ele pode ver que ela viveria, ele olhou pra ci mesmo e seus olhos se arregalaram, o vidro avia quebrado e perfurado seu abdome, o sangue escorria e pingava em sua testa, ele voltou a olhar para a irmã, eles a tiraram do carro, ele viu que sua irmã ia acordando mas cobriram sua cabeça com um saco de pano, Dominik quis fazer algo, mas ele não conseguiu pois tudo doía, com dor no coração, ele viu sua pequena irmã ir pra longe dele, i não pode fazer nada

A certos momento em que meu coração esta tão cheio de tristeza e amargura que não posso falar nada. Ver aquele carro correndo em alta velocidade para atravessar o portão negro, foi o suficiente para deixar-me sem fala, ver um pai cheio de ira ao ver seu filho em uma cama de hospital entre a vida e a morte encheu-me de angustia, e velo dizer que sua amada filha avia perecido no acidente encheu-me de ira. O destino de Eduard já estava traçado e não era um dos melhores do universo. Em todo o momento que ele acordava eu o via pergunta da pobre irmã, por todo o momento eu via seu pai mentir. Eu que deveria saber de tudo sobre todos não conseguia responder uma simples pergunta “terá sido mesmo um acidente? Terá um pai um coração tão duro quanto diamante aponto de tal ato??” a resposta de tal pergunta e tão simples quanto um sorriso e tão complexa quanto um olhar, mas o pensamento ainda me assombra.

Eu não queria, não podia, não devia, mas o fiz, olhei para baixo, olhei para baixo para hope, a vi jogada em uma cadeira, desacordada, desprotegida, seu vestido sujo de sangue e rasgado, seus olhos novamente cobertos, estava amarrada e amordaçada. A dor que senti ao ver seu irmão preocupado e hospitalizado, ao ver seu pai sorri com um ar de vencedor não significou nada ao ver aquela criança acordar, tentar falar mas não poder pois estava amordaçada, o cheiro que ela sentia a amedrontava mas que sua situação atual, o cheiro de humidade e mofo, um cheiro que a fazia pensar em solidão, que era tao familiar quanto a escuridão que a cercava.

Um estalo chamou sua atenção, ela ouviu passos e se encolheu o máximo que pode ao sentir duas mãos segurando seus braços, ela sentiu alguém tocar seu rosto, eram mãos grandes e ásperas, ela tentou se esquivar mas a mão a puxou para mas perto, ela sentiu a venda de seus olhos se soltar e cair em seu colo, a mão em seu rosto se afastar rapidamente e uma porta se fechar, seja quem for a deixou sozinha naquela sala abafada.

Hope não sabia se sentia medo pois avia visto uma estranha luz cinza escuro, quase se misturando com a escuridão ao seu redor. Novamente uma porta se abril e ela sentiu ser observada, uma voz áspera e grossa se espalhou pelo recinto arrepiando sua nuca.

– seu idiota, olha o estado desta criança – seu tom aumentava cada vez mas.

– perdoe-me meu senhor, o carro capoto, não sabíamos que ela ficaria neste estado – a voz suplicante parecia jovem, quase infantil e aterrorizada

– levai para Alia, ela vai gostar do presentinho – uma risada aterrorizante a fez tremer

– mas meu senhor – a voz suplicava – ela e pequena de mas para isso

– meu filho, nem a vida e assim, Alia vai coloca-la em alguma função, de algum jeito ela será útil. Você e novo mas um dia ela vai entender – ele tocou no cabelo de Hope, ela sentiu uma espetada no braço. Ela sentiu seu corpo amolecer, e sua respiração ficar mas lenta – você será o protetor dela, ela vai precisar

– Eu não quero, já bastar ter trago ela para cá – o menino gritava, e a ultima coisa que ela escutou so mas uma coisa que fez seu coração pesar e a fez compreender.

– tu abandonaria uma cega, Lion .

“O meu deus que linda, parece um anjo, uma princesa, olha esses cabelos, que boquinha mas linda, vai fazer sucesso com us homens rsrsrs” vozes femininas tiraram-na de seu sonho, ela abriu os olhos e viu um misto de cores, todos com formas exuberantes, mas uma pequena luz azul no fundo da sala chamou sua atenção, uma luz branca azulada quase se apagando, ela levantou e olhou para todos, todos brilhavam com rosa verde vermelho e azul, todos numa nuvem negra, a palavra cega flutuava em sua mente, “ela acordou, levanta ela, vai levanta ela”

– onde estou? – ela levantou e abraçou seus joelhos – quem são vos?

– somos sua família criança – uma voz feminina chamou sua atenção, ela era de uma luz vermelha escura, era vibrante e empolgante, ela tinha um cheiro doce, todos tinham cheiros doce.

– minha família?

– sim, você foi abandonada perto da fronteira e nois a resgatamos, isso não e fenomenal? – uma luz rosa de forma esguia e alta pulava de um lado para o outro, sua luz brilhava com fervor.

– e qual e meu nome? – lagrimas escorreram de seus olhos – por que minha visão?, que lugar e esse?

– não não chora, nois não sabemos, todos que estavam com você morreram – uma alma de um amarelo quente e confortável a puxou e a colocou em seu colo, ela a ninou enquanto as outras garotas a acariciavam seus cabelos

– conheceram a nova dançarina neh?

– lion, tu não pode entrar aqui criança, e oque você quis dizer com ‘nova dançarina’

– quer dizer que ela dançará aqui no Darkness and seduction, a melhor boate para se ter uma noite magica neste pais – era aquele menino, o com voz infantil, o que iria ficar responsável por hope.

A melhor hipótese, ela estava perdida, na pior, teria que dançar, o lado bom, ela não veria o publico, não ficaria com medo de palco, o lado ruin e que ela não poderia aprender a dançar pois não poderia ver os passos, meu pai estava sendo cruel, enquanto dominik ficava se recuperando no conforto do lar, ela seria obrigada a dançar para homens asquerosos, ho pai eu em minhas orações peço pela alma de hope, peso para não ser de tao ruim com ela, oque fazer? Não posso me intrometer de forma alguma, ver uma gota de esperança se esvair como a fumaça ou secar como as folhas no outono, fechei meus olhos para aquela injustiça, olhei para um pequeno grupo de homens na sala ao lado, eles falavam de hope.

– era para teu filho ter trago o filho de Eduard trinck e não sua sua sobrinha de olhos bonitos mas vazios

– ela e filha bastarda dele, você acha que um homem como ele cuidaria de uma sobrinha – ele cuspi-o as palavras – ela deve ser uma bastarda e se tiver o mesmo sangue dele nos sera utio, podemos a treinar e a fazer ficar ao nosso lado.

– então por que diabos a levou para a boate?

– mesmo sendo uma arma ela e uma garota e tem que ser bem cuidada, e quem melhor para isso do que aquelas dançarinas idiotas? Elas amam crianças, cuidaram dela como a uma filha, e nos poupara trabalho.

– e quem nos garante de mantê-la sobe controle?

– lion ficara de olho nela, ele e tao inocente – o homem suspirou – mas tem futuro, mas para a segurança de nosso plano ele não pode saber de nada

– se e assim que você quer joham, e assim que sera

A humanidade não me surpreende, depois de bilhões de milhares de anos entrando em guerra e destruindo uns aos outros eles ainda conseguem mi magoar com tanta tristeza, eu poderia dizer que este trabalho de escrever destinos não serve para um coração como o meu, mas se eu não o fizesse, quem o faria???

Eu não daria a ninguém este trabalho, mas pior que o meu e o de minha pobre irmãzinha, quase tao odiada quanto eu, mas temida do que eu, mas quem não tem medo da morte, eu os os encaminho para la, para o vel

Vazio, e como eu defino esse serviço, sempre so, sempre com todos, estou tao cansado, hope, perdoe-me mas não posso ajuda-la, não posso nem se quer me ajudar.

Perdoe-me Hope.

Perdoe-me


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado



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