Olhe-me escrita por Anna Vivian


Capítulo 3
Levada


Notas iniciais do capítulo

desculpe a demora pra postar



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Sete anos se passaram no planeta Preto e branco, sete anos de pura guerra, sete anos em que meu coração foi se partindo aos poucos, tantos seres humanos foram embrulhado pelo vel branco do sono eterno, tantos humanos foram morar no mundo dos sonhos.

Nesses sete anos pude observa friamente os dois lado daquele planeta, ambos tentando dominar o lado oposto, mas graças ao “Olhos da luz” liderados pelo filho mas velho de Eduard trick, Dominik trick. com apenas 10 anos ele comandou os outros olhos da luz pela força inimiga e destruiu o exercito do grande militar Anael, e sequestrou o mesmo o forçando a lhe da informações de seu pais, por causa desse ato ele iria ser condecorado com uma medalha de ouro por sua bravura, seu pai ficou tão orgulhoso que mesmo muito relutante aceitou o único pedido de Dominik.

No dia seguinte ele correu para o lado mas afastado de sua cidade ao encontro de sua irmã mas nova, ele entrou na grande casa e subiu a escadaria, encontrou sua irmã deitada na cama em um profundo sono, os longos e cacheados cabelos jogado em cima do rosto branco e delicado como uma porcelana, ela ali deitada parecia uma boneca. Ele se aproximou-se e sentou-se ao lado da cama e retirou o cabelo da frente do rosto da menina, seu rosto se fechou.

– Hope - sua voz saio grosa e cheio de fúria, seus olhos azuis brilharam –-Baltazar, serafina, venham aqui agora

Os serviçais da casa correram ao encontro de Dominik , ele segurava sua irmã adormecida em seu colo, ele encarou os empregados, seus olhos azul cobalto soltavam faíscas, os empregados se encolheram mas mantiveram a cabeça erguida.

– por que ela esta novamente com esta faixa em seus olhos – ele arrancou a faixa dos olhos da criança a despertando do sono, a criança coçou os olhos e piscou algumas vesses antes de abrir um grande sorriso e abrasou o irmão - espere um pouco hope - ele colocou a menina na cama – me falem agora

– senhor, teu pai ordenou que ela ficasse noite e dia com isto – Baltazar falou – não podíamos desacatar a uma ordem direta.

– Baltazar, Serafine por favo retirem-se – hope falou sentando-se ao lado do irmã e pegando sua mão – maninho por que tu estas com raiva?

– hope – a voz dele saio baixa ao olhar os olhos da irmã – não gosto do que ele faz com tigo – os olhos dele se encheram de agua.

Uma criança, apesar de tudo ele era so uma criança inocente que amava a irmã, mesmo tendo testemunhado atrocidades e ver mas do mundo que os seres humanos imaginam, ele ainda tinha inocência mesmo que não agisse conforme sua idade. Ho céus, o que os seres humanos não fazem para que seu nome permaneça no topo, ate sacrificar a juventude de um filho e a liberdade de outro

– sabe como eu sei que era tu me segurando – ele a olhou e viu um pequeno sorriso, ele acenou negativamente – pelo teu cheiro.

– faz três anos que não nos vemos, meu cheiro deve ter mudado assim como meu rosto, - ele baixo a cabeça e passou a mão no rosto

– não, tu tem cheiro da aquela coisa doce que trousse pra mim uma vez, lembra, eu fiquei toda suja, tu me pediste para guarda este segredo – ela riu, o pai de hope a proibia de manter contato com qualquer informação do mundo atrás das grandes grades, ela ficava confinada ao quarto, sua alimentação era um pão e suco de laranja, ela não ia ao jardim nem a piscina, nem a escola, hope era confinada a ficar dentro de seu pequeno quarto branco – como você disse que era o nome?

– Chocolate – ele viu o sorriso de sua irmã amentar, a menção ao doce sempre a animava – pelo menos meu cheiro permanece igual

Hope puxou o irmão para o meio da cama, ela o encarou e levou a mao ao seu rosto, contornando seu olho direito, sua grossa sobrancelha, seus lábios carnudos, a maçã do rosto direito, mas quando chegou ao lado esquerdo do rosto do pequeno, ele segurou sua mão, hope sentiu as lagrimas caírem fracas e quentes, ela retirou com delicadeza a mão do seu irmão de cima da sua e prossegui explorando o rosto ate que sentiu algo estranho, suas sobrancelhas se juntaram e ela seguiu aquela linha reta que ia da sobrancelha esquerda ate a baixo de seus lábios atravessando o olho , era larga e profunda, parecia ser ressente, ela se pos de joelhas a frente do irmão e beijou-lhe toda a extensão de sua ferida.

– tu continua lindo como sempre meu irmão – ela pousou uma das mãos no peito dele – tanto por dentro quanto por fora – ele encarou os olhos da irmã, ela não estava mentindo, ela reaumente o achava bonito mesmo com aquela cicatriz, ele a puxou e a abraçou

– arruma-te irmã, pois hoje tu sairá desta prisão – ele a puxou para fora da cama e a rodou pelo quarto – quero-te deslumbrante, anoite virei busca-la.

Uma pitada de esperança no tempero, o primeiro vislumbre de uma luz na escuridão após anos de solidão , mesmo os olhos tão mergulhados na escuridão como os de hope brilharam como se tivessem visto a coisa mas linda do mundo. O irmão de hope desceu vagarosamente as escadas, o rosto neutro e severo, na frente da irmã ele poderia ser a criança que sempre quis mas na frente de seus empregados ele tinha que se comporta como um adulto.

– As 08:00 da noite virei buscar hope, deixem-na bela como as flores da primavera, e deem a ela óculos escuros a ela.

A noite estava um breu, nem uma estrela via-se no céu, a lua um pequeno risco no seu embasado por causa das nuvem oferecendo pouca iluminação. Dom, parou frente a porta e ficou encostado no carro, ele olhava para a porta da frente sem parar, seu rosto estava serio e seus olhos cobertos por um óculos de lentes escuras, seu palito de linho preto o deixava com um ar maduro, ele endireito quando serafina abriu a porta, sua pequena irmã a atravessou, e parou de repente, uma forte brisa a envolve fazendo seus longos cabelos negros que estavam amarados em um rabo de cavalo auto cobrisse seu rosto, seu vestido branco rodado a envolvia ate perto do tornozelo, , sapatilhas azuis cobriam seus pés, e uma pequena presilha com uma rosa azul enfeitava sua cabeça. Ela deu um passo para trás, era a primeira vez que saia da casa, era a primeira vez que saia do seu quarto, Dominik foi ao seu encontro e segurou sua mão, mas ela a puxou bruscamente e se escondeu atrás de serafime.

– Hope? – a voz de dominik saio magoada – hope oque ouve

– são tantos cheiros, tão fortes – ela pareceu assustada e maravilhada – não senti o seu, desculpa

– tudo bem, - ele pegou o braço da pequena e o encachou no seu – vamos

O caminho todo hope ficou na janela, sentindo os cheiros , e a força das almas que estavam la fora, eram tão luminosas e vibrantes, todo aquele mundo eram como as estrelas no ceu para hope, tudo que ela via era um espaço negro e o brilho branco das almas puras, em meio aquele branco avia algumas cinzas e hope poderia jurar que sentia algumas sombras negras se mexendo, o caminho foi tranquilo, e a homenagem que Dominik recebeu agradou a todos, a recepção estava cheio de gente dançando e bebendo vinho em taças de cristais, o lugar estava iluminado e cheio de sons, as luzes não surtiram efeitos em hope que a todo tempo ficou grudada em seu irmão.

– então esta e hope? – uma mulher magra e com um vestido justo aproximou-se de hope – ela e tão linda quanto eu esperava.

Hope soltou o braço do irmão e aproximou-se da mulher e tocou seu rosto, suas pequenas e delicadas mãos nos traços delicados do rosto da mulher, hope franzir de leve o cenho e voltou ao encontro de seu irmão.

– tu es tão bela – ela falou sorrindo mas logo o sorriso se desfez – mas tua alma não, eu não a vejo, por que não vejo a o brilho dela irmão?

Antes que Dominik pudesse responder seu pai intercedeu e empurrou de leve a menina para trás, o olhar severo de reprovação caio por cima de Dominik como chumbo.

– perdoe-me marquesa mas ela e uma criança e não sabe oque fala, peso-lhe perdoes

– não se preocupe senhor trick – tenho uma filha da mesma idade então sei como elas falam, agora preciso me retirar.

Eduard esperou ate que a mulher se afastasse, e olhou para as crianças, ele pegou o braço de hope bruscamente e se dirigiu-se para a porta da frente, Dominik o segui. Eduard colocou bruscamente a menina dentro do carro e ordenou que levassem-na para casa, dominik entrou no carro sem nem olhar para o pai e abraçou a irmã que chorava,

–dominik – ele esbravejou mas o menino não deu atenção – saia dominik – mas uma vez sem respostas – pelo menos cubra os olhos dela com a faixa – ele a entregou, e mesmo desgostoso dominik assim fez. o motorista começou a dirigir vagarosamente.

– papai não gosta de mim por que sou cega? – sua voz era um sussurro – por que sou cega?

– quando você nasceu seus olhos viram mas maldade e destruição que alguém deveria ver, minha irmã, seus olho viram toda a maldade do seres humanos, e se fecharam para a luz, você não teve culpa. Mas só por que você já viu muita tristeza não significa que não possa ver a luz.

Hope sorrio e apertou mas os braços em volta do irmã. Uma luz ofuscante iluminou os dois, o som da buzina entorpeceu seus ouvidos, o impacto lanço hope do outro lado da porta, dominik tentou protege-la mas não conseguiu, o carro já descia morro a baixo, e so me restou observa, ver hope de cabeça para baixo, seus braços inertes, seus rosto pálido e sem expressão, ver a dor dominar o rosto de dominik, e esperar para ver oque aconteceria na vida deles, o pai não me permitiu interceder, não me permitiu planejar, so posso olhar e implorar em silencio enquanto vejo minha irmã com seus cabelos brancos se aproximar.

Duas almas, uma luz, passos e uma liberdade roubada. Na quela noite minha irmã ceifou duas almas, naquela noite uma pobre alma foi levada e outra foi deixada para morre.


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Notas finais do capítulo

tenham uma boa leitura!



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