Caçador de recompensas! escrita por Rose Gimel


Capítulo 3
O resgate!




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Mira voltou à casa de seu parente chorando muito, e fez rapidamente um enterro, foi bem rápido, só para ter uma despedida.

–Vamos Joe, temos que ir o mais rápido possível. Disse soltando um ar de raiva, ansiedade, um ar vingativo, eu não sabia o que se passava por sua cabeça no momento.

–Mas... Fique aqui, aproveite o tempo aqui!

–Ora... Não quer discutir quer?

Acho que agora era oficial, eu teria uma parceira até encontrar o bandido. O que é diferente para mim, que sempre andei sozinho, acho que era por isso que cada vez mais gostava da Mira.

Antes de partir perguntei aos empregados do bar se a CLF havia deixado alguma informação a mais. Disseram que sim: A menina sequestrada era loira e tinha os cabelos curtos, estava usando um longo vestido azul de bolinhas brancas. Seria o suficiente para encontra-la.

Mira não quis de jeito nenhum esperar. Partimos então para a cidade mais próxima.

–Então, sua tonta, você trouxe o resto do alce? Estou com fome - disse tentando animar a Mira.

–Ah, trouxe sim, está nessa bolsa aqui!- Pode comer tudo, estou sem apetite.

– Sabe o que eu... - não aguentei terminar a frase e comecei a rir. - Cof cof, retomando, sabe o que eu inventei? Uma piada engraçada: A Mira mira na mira, e a Mira é boa na mira.

Aos poucos fui soltando sorrisos, e a fiz soltar risadas, e até ficar brava comigo! Me sentia feliz fazendo-a rir. Quando menos esperávamos, chegamos à cidade, que para ser sincero, nem me lembro no nome...

–Olha, é a cidade! Disse Mira secando uma última lágrima do rosto

–Sinto cheiro de bandido fresco, ele não chegou há muito tempo, seu odor ainda corre pelo vento!

–Haha- fez uma risada irônica. Ah sim, como sabe? Não sinto nada!

–É só um modo de dizer, tampinha.

Mira tinha cerca de 1,65. Eu a achava pequena, comparando ao meu tamanho, tenho 1,83.

–Não me chame de "tampinha", seu gigante.

–A propósito, quanto você mede?

–Não digo, não digo! Não adianta insistir.

–Fale ou farei cócegas

–Não. Eu falo... Eu falo... Tenho 1,61. Mas não vamos falar mais disso vamos a procura do Jack!

Pensei comigo mesmo em quanto caminhada, poxa vida eu sou 22 centímetros maior que ela.

Começamos a procurar pistas. Quando de repente Mira para e começa a brincar com um gato, simulando que o bicho era seu avô, aos poucos ela foi soltando o bicho que começou a fazer posições como se fosse para que ela o seguisse. Ela me chamou para que fosse com ela, e eu recusei, mas vi a atenção dela pelo animal e comecei a ir atrás. O gatinho nos levou a um casarão abandonado, onde se encontrava uma menina com uma corda amarrada na boca chorando desesperadamente.

Quando bati o olho naquela janela quebrada, imaginei que seria moleza resgatá-la, depois que olhei melhor notei que haviam mais de seis guardas vigiando a garota. Chamei devagar a Mira perto de mim, e lhe perguntei se ela estava armada, tendo como resposta o que eu já esperava, sim.

–Como vamos salvá-la? - Perguntou Mira cochichando em meu ouvido.

–Eu fico com quatro e você com dois. Pode ser?

–Ih, como você é machista! Igualdade por favor, eu pego três e você três!

–Não, você não entendeu, eu pego quatro e você dois, por que corre o risco do Jack estar lá dentro, e ao nos ver, levar a Annye para outro esconderijo, enquanto eu pego os quatro você pega os dois e vai desamarrando a garota, e eu vou à procura do chefe do bando.

–Fechado. Mas como vamos entrar lá dentro? Simples... Vamos simplesmente entrar.

–Como... v-vo...- Não deixei que terminasse a frase, eu chutei a porta do casarão quebrando-a.

–Mira, fica com os dois da direita!

–Tá!

Achei que entramos de maneira errada no começo, por que nos equivocamos, havia oito capangas... Mira sem pensar deu o primeiro tiro... Errou! Percebi que eu teria de ir ao soco e depois atirar.

–Mira, vamos amarrá-los em cordas, não atire.

–Oh... certo!

Mira era melhor em socos e em chutes do que na própria mira, foi socando e em pouco tempo socou três deixando os outros cinco comigo, afirmando que iria soltar à sequestrada. Enquanto cinco pessoas me atacavam a Mira tentava desamarrar Annye, ela tentava, tentava, mas não conseguia, os nós estavam muito apertados, enquanto tentava dois homens partiram para cima dela, não encontrando outra situação, sacou seu Calibre 32 e começou a atirar em lugares aleatórios, atirou na mão de um, pé do outro, e braço de um último ganhando tempo.

“Como não pensei nisso antes? Vou atirar na corda para desamarra-la”.

–Escute Annye, preste muita atenção, não mecha sua mão, nem um milímetro entendido? Não mecha!- Disse Mira em tom mais sério.

–S-Sim...

Mira pegou seu Calibre, apontou em direção das cordas e “BANG”. As mãos de Annye estavam livres. A bala passara de raspão entre os dedos da garota.

–Desamarre-se, vou ajudar Joe.

Mira devolveu seu Calibre ao coldre e pegou uma pistola mais leve: uma 12 milímetros. Eu continuei ao socos e quando tive chance saquei a minha 45, enquanto atirava em lugares aleatórios, do mesmo modo que Mira fez com os três anteriores, ela explorava o casarão abandonado a procura de Jack.

Sem perceber, um dos atingidos por ela, retira de seu coldre uma arma, era uma pistola leve Beritte 101 T, mas mesmo assim poderia mata-la. Como eu pude ser tão burro a ponto de não perceber tal ato. Assustada Annye grita:

–Moça! Cuidado, tem um ho... Antes que a garota terminasse a frase Mira saca seu revólver e atira rapidamente para trás matando-o.

A refém nunca havia visto algo assim de perto, e começou a chorar, enquanto a outra tentava acalmá-la.

Enfim terminei o que fazia, todos os capangas estavam desmaiados, me intrometi no abraço das duas moças e puxei minha companheira para que me ajudasse amarrar os homens. O gato de Annye se aproximou dela, e recebeu carinho, ela porém se levanta, se aproxima de mim, e faz o que eu nunca havia de esperar daquela garotinha... Um beijo.


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Notas finais do capítulo

Acho que algum mistério se esconde por trás de Annye, o que será? Descubra no próximo capítulo...



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