Kajima Home escrita por Kid Leader


Capítulo 4
Close the door


Notas iniciais do capítulo

Queridos leitores, gostaria de pedir a ajuda de vocês em uma coisa. Eu coloquei alguns personagens e gostaria que vocês comentassem se querem saber a história de cada um. Querem?



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Luka passava uma pomada no rosto de Gakupo, podendo assim evitar um futuro inchaço. Ela sabia que aquilo não acabaria tão bem quanto ele garantiu. Agora estava ali, obrigada a cuidar daquele grosseirão de cabelos roxo. O que ele estava pensando? Que sairia ileso de uma briga com o integrante de uma gangue? Na verdade líder da gangue. Só coube Luka suspirar e relembrar aqui cena ridícula que assistiu há alguns minutos atrás.

FLASHBACK

Luka segurava a jaqueta de Gakupo e mentalmente começou a cantarolar uma música, para calcular mais ou menos o tempo que Gakupo havia pedido. Ela então, lembrou de uma música que sua avó costumava cantar para ela. No desespero esse foi o melhor que ela poderia ter feito.

– Garotinho de merda! – O homem partiu para cima de Gakupo com o punho fechado para lhe dar um soco.

– LUKA LUKA NIGHT FEVEEEEER! – Luka queria controlar a ansiedade mas acabou tirando a atenção de Gakupo que levou um soco no lado direito do rosto.

– Gostou Gak-kun? - O homem falou de uma maneira debochada.

Gakupo estava um pouco inclinado, e não falou absolutamente nada. Luka havia tampado a boca e estava prestes a chorar, mas preferiu fechar os olhos com força e evitar ver o que o homem faria com o de cabelo roxo.

– Gostei não, muito fraco.

Em um movimento bem rápido, Gakupo colocou o máxmo de força possível que tinha em sua mão direita e bateu com ela de uma maneira certeira no rosto do homem que caiu inconsciente para tras.

– Waaaaaaa Gakupo-kun é tão incrível!

– Meu deus, eu nunca quero arranjar problema com esse cara...

Luka abriu os olhos bem de vagar. Viu Gakupo observando o homem caído ao chão e por algum motivo muito idiota, teve vontade de ir correndo e abraça-lo. Ele levantou o rosto e olhou para ela de uma maneira estranho, caminhou com raiva em direção a ela. Luka por instinto cobriu o seu rosto com a jaqueta dele. Gakupo parou na sua frente, pegou com raiva sua jaqueta da mão dele e saiu andando, cortando caminho pelas pessoas que estavam ali. Luka ficou um pouco surpresa com a atitude dele, mas logo tratou de ir atrás do rapaz de cabelo roxo.

– Ei! Me espera!

Fim do Flashback

Luka balançou a cabeça e procurou esquecer daquilo. Kaito estava observando Luka e Gakupo, mesmo com aquilo tudo, ele sabia que no final acabaria tudo bem para o seu amigo de cabelo roxo.

– Gakupo!

Eles ouviram uma voz vinda da porta. Uma mulher morena com os cabelos curtos correu na direção de Gakupo e o abraçou, deixando Luka surpresa. A de cabelos rosa retirou o algodão do rosto de Gakupo e observou aquilo. Quem era aquela mulher? Por que ela está abraçando ele? Luka então se deu conta de que aquela era a menina que atendia as mesas, Prima se não estava enganada. Será que ela é alguma coisa de Gakupo?

– Prima não me aperte...

– Você sempre arruma confusão, assim me deixa preocupada. – Ela dizia o soltando-o.

Prima então observou Luka, era nítido no rosto da mulher o ciúmes que ela sentiu da de cabelo rosa.

– Quem é você?

– Ah Prima, essa é a Luka-chan. Nossa pink girl! Ela é a cantora.

– hum....

Hum?

Prima rapidamente apontou no meio dos olhos azuis de Luka. A rosada observou o dedo da mesma ficando levemente vesga.

– Não chegue perto do meu Gakupo, entendido?

– Hã?!

– Isso mesmo que você ouviu. – Ela dizia colocando a cabeça de Gakupo entre os seios. Deixando os outros três que estavam ali presentes constrangidos. – O Gakupo e eu estamos apaixonados, portanto não banque a espertinha!

– Ei, não temos mais nada. – Gakupo se manifestou e pegou um cigarro. Acendeu, tragou e soltou a fumaça pela sua boca.

– Gakupoooooooo....

– Chega disso, Luka me acompanhe. Preciso de te mostrar uma pessoa.

– Ok...

Kaito e Luka foram andando em direção de outro cômodo, mas Luka deu uma pequena olhada para trás. Não deixou de notar a maneira como Gakupo e Prima conversavam. Pareciam tão íntimos, eles não olhava para ela com desprezo como fazia com Luka. Aquilo incomodava a de cabelo rosa, incomodava de uma maneira diferente. Ela então tomou o seu rumo, preferiu voltar seu foco para Kaito que parecia querer mostrar algo.

Os dois foram para o espaço que ficava um pouco atrás do palco, alí já tinha um homem esperando. Ele tinha cabelos rosa, usava uma toca e fones de ouvido. Também por conta dos fones, ele parecia não perceber a presença dos dois se aproximando.

– Yuuma? – Kaito colocou a mão sobre o ombro do rapaz.

– Hum? – Ele retirou os fones. – Oi Kaito e... Luka, né?

– Sim, prazer. – Ela respondeu com um sorriso.

– Luka, esse é o Yuuma. Ele trabalhava em uma boate, eu pedi para ele te ajudar a fazer algns arranjos musicais e enfim... Só cantar músicas calmas não vai ser uma coisa muito boa.

– Entendo....

– Então Luka, Kaito falou que você escreve as letras. Tem alguma ai?

– No momento não, mas... Posso trazer algumas amanhã.

– Ótimo você me passa algumas letras e eu vejo o que posso fazer.

– Tudo bem...

– Awn, é realmente lindo quando vejo pessoas se dando bem.

Alguém para fazer arranjos musicais seria uma boa. Luka queria mudar um pouco aquela rotina de sempre o mesmo estilo, calmo e suave. Não queria ser taxada de patricinha para sempre. Ela estava feliz com aquilo, mas logo relembrou a cena onde Gakupo e Prima se davam tão bem.

A noite havia sido realmente longe, o bar estava vazio. Eram por volta das 5 quando todos haviam terminado as tarefas. Meiko foi a primeira a ir embora, após diz Leon e Yuuma foram em seguida. Sonika e Prima foram juntas, mas a morena primeiro deu um beijo na bochecha de Gakupo. Luka observou aquilo e apertou com força a barra de seu vestido. Aquilo a irritava e muito.

–Bom, nos vemos mais tarde. Até mais.

Kaito terminou de fechar o local. Luka, Gakupo e Haku foram na direção do prédio. Luka e Haku estavam um pouco mais para tras conversando. Alguns minutos depois, ambos chegaram no prédio e foram para os seus devidos apartamentos. Haku se despediu delas e foi para o apartamento ao lado. Luka o observou até entrar e sair de sua vista. Em seguida Haku abriu a porta e as duas entraram no apartamento. Luka sentou-se no sofá e apoiou sua cabeça.

–Aaaaaah, estou tão cansada.

– Gostou de hoje, Lu-chan? – Haku perguntava com um sorriso no rosto.

–Sim.... Hum, Haku, posso te fazer uma pergunta?

– Diga... – Ela dizia indo em direção a cozinha.

– O que sabe sobre o irmão do Kaito?

Assim que ouviu aquli, Haku ficou completamente congelada de frente para a pia. Será que Luka havia notado algo? Não, ela não daria uma mancada daquele tipo na frente de Luka. Ela precisava inventar algo, apenas para fazer a colega de quarto esquecer aquilo.

– N-na-ada de mais.. s-só que ele trabalha externo...

– Entendo.

– Lu-chan, pode ir no apartamento do Gakupo pedir a ele uma garrafa de cerveja?

– Você vai beber a essa hora da manhã? – Retrucou a de cabelo rosa.

– Se não eu não conseigo deitar e dormir, porfavor... hihi

E lá foi Luka para aquilo que ela mais temia, ir ter que olhar na cara do grosseirão de cabelo roxo.

Ela ficou alguns minutos parada na porta do apartamento até tomar coragem da dar três batidas na porta. Demorou um pouco, mas ela foi atendida. E na opinião de Luka, não haveria atendimento melhor naquele hora. Gakupo apareceu na porta sem camisa, usando somente a calça jeans daquela noite. A rosada rapidamente ficou constrangida com aquilo, o homem tinha um corpo escultural. Fora que ele com o cigarro na boca deixava um ar mais sexy em tudo aquilo, era difícil para Luka manter o foco.

– Por que esta vestido assim!?

– Eu estou na minha casa.

– Mesmo assim, seu pervertido!

– Hã!?

Luka então tentou acalmar a sua mente, pensou em coisas completamente diferentes e voltou a sua atenção para Gakupo.

– Haku me pediu para pegar uma garrafa de cerveja com você.

– Entra e fecha a porta

Ele andou até a sala do seu apartamento, e Luka fez o que ele havia pedido. Entrou e fechou a porta. O lugar era parecido com o apartamento de Haku, mas por incrível que parece era mais organizado. Ela reparou que havia uma prateleira com uma katana, alguns livros, uma tv e etc.

– Pode sentar se quiser.

– Sim... – Luka sentou-se no sofá. O apartamento de Gakupo também tinha uma varanda e de onde ela estava sentada, podia ver bem a paisagem.

–Ei, vamos fazer o seguinte. – O rapaz colocou uma garrafa na frente de Luka, em cima da mesa que havia em frente ao sofá.

– Hã?

– Vamos beber, é minha maneira de agradecer por ter cuidado do meu machucado.

– Ahn... Eu não bebo.

– Deixa de drama, um pouco não vai fazer mal a ninguém.

– Mas Haku deve estar me esperando.

– Aquela lá? – Ele dizia abrindo as duas garrafas. – Ela já esta dormindo a essa altura.

– Mas...

– Você é sempre assim tão chata?

– Vou te mostrar quem é chata!

Luka pegou a garrafa e foi virando até ficar sem fôlego. Gakupo deu uma pequena risada daquela cena e decidiu acompanhar a jovem. Logicamente ele não estava bebendo d amesma maneira que ela, estava mais é curtindo aquela situação. Chegando na quarta garrafa, Luka já estava completamente alta. Ela levantou do sofá, cantou e riu para qualquer coisa que acontecia. Gakupo observou aquilo e decidiu para a brincadeira com a menina.

– É melhor você sentar.

– Eu to ótimaaa..HUC! Gakupo – Ela falou agora olhando para o rapaz. – O que você HUC é da Prima?

– Hum, acho que isso não vem ao caso agora... Somos amigos.

– Ela conversa com você HUC de uma maneira HUC diferente... Não pode ser assim comigo?

Assim que falou aquilo, Gakupo olhou surpreso para Luka. Ela ia cada vez mais aproximando o seu rosto dele, seus corpos também iam ficando cada vez mais próximos. Aquilo deixava Gakupo um pouco nervoso, mesmo não indo muito com a cara de Luka, se aproveitar dela daquela maneira era algo realmente horrível. Ele não sabia por que mas não conseguia se afastar dela.

Ambos já sentiam a respiração um do outro. Quando iam colar seus lábios, Luka desmaiou em cima do colo do rapaz. Gakupo apenas observou aquilo e apenas contou até dez para não jogar Luka pela varanda. Quem ela pensava que era para brincar assim com ele? Não, ele não sentia nada por ela, não tinha como uma mulher como ela brincar com os sentimentos dele. Ele observou a rosada deitada no seu colo, tão calma, tão tranquila. Nem parecia aquela menina irritante que atormentou a sua vida esses dias. Ele apoiou delicadamente sua cabeça no sofá e a cobriu com um cobertor. Parecia que ela só daria conta onde estava na manhã seguinte.


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Notas finais do capítulo

Ele estava indo embora, estava nos deixando de novo. Pai...?



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