Resurrection escrita por mybdns


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, como vão? Depois deste longo e entediante período de inatividade, estamos de volta (UHUHU). Queria agradecer a Júlia Angell que indicou a história, muito obrigada mesmo! Então mais um capítulo novo pra vocês, espero que gostem. Beijinhos, May.



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– Faz sentido pra você? – ela lhe perguntou, um tanto assombrada.

– Não. Nada faz sentido pra mim desde que ela apareceu. Se os restos mortais da Jess estão aqui neste caixão, onde realmente deveriam estar, então quem é a aquela que apareceu?

– Será que a Angell foi clonada?

– Não acredito nesta possibilidade, apesar de termos tecnologias necessárias para isto.

– Segure minha maleta, por favor. Vou retirar uma amostra de DNA. – Don segurou a maleta e Stella, cuidadosamente, retirou uma amostra de DNA do cadáver.

Enquanto isso, Jessica esperava, pacientemente, Stella e Don num café na 7ª Avenida. Esperou por mais de uma hora e então, eles apareceram.

– E ai? O que encontraram lá? – ela perguntou, ansiosa.

– O seu corpo, digo, o corpo da Jess. – Don respondeu, desconfiado.

– Eu sou a Jessica, Don.

– Que seja.

– Eu peguei uma amostra de DNA pra ver se bate com o dos seus pais. Precisamos ir para o laboratório. Antes, quero que um médico de confiança te examine. – disse Stella.

– Qual médico?

– Sheldon.

– Ele não vai acreditar em mim, Stella.

– Não custa nada tentar. Vamos até a casa dele.

– Eu preciso voltar à delegacia. – disse Don.

– Tudo bem.

– Don?

– O que foi, Jessica?

– Não conte a ninguém, por favor.

– Pode deixar. – ele suspirou e entrou em seu carro.

– Ele não acredita em mim, não é mesmo?

– Não. Ele acha que você é uma...

– Aberração?

– Não queria usar estas palavras.

– Mais é isso o que ele pensa!

– Não coloque estas coisas na sua cabeça, Jessica. Dê temo ao tempo, querida.

– E se eu não tiver tempo, Stella? Quem sabe o quanto eu vou ficar aqui? Eu nem sei porque eu voltei! – Jessica começou a chorar e Stella a abraçou.

– Eu estou aqui, Jess. Você não está sozinha no mundo ok? Agora vamos falar como Sheldon. – as duas entraram no carro de Stella e seguiram para a casa onde o Dr. Hawkes morava. Tocaram a campainha e um menino muito bonito, de uns trezes anos, mais ou menos atendeu.

– Posso ajudar?

– O seu pai está, Brian? – Stella perguntou.

– Como você sabe meu nome?

– Eu te conheço desde pequeno. Sou Stella Bonasera e essa é uma amiga minha. O seu pai está?

– Está sim, podem entrar. Ele está no escritório. Papai! Tem visita pra você. – ele disse.

– Quem é, Brian? – Sheldon perguntou, caminhando até as duas.

– Ai Meu Deus. – Sheldon arregalou os olhos e se segurou para não desmaiar. – Angell? Stella, o que?

– Precisamos da sua ajuda, Hawkes. – Stella disse.

– É Jessica mesmo? Não pode ser, faz anos que ela morreu! Isso não é possível, só pode ser...

– Calma Sheldon. Precisamos da sua ajuda.

– Venham até o escritório, por favor. – as duas o acompanharam e ele fechou a porta. – sentem-se.

– Obrigada. – Jess agradeceu e tentou sorrir.

– Ela é irmã gêmea da Jessica?

– Não.

– Eu sou a Jessica.

– Desculpe, mas eu te vi dentro daquele caixão, eu ajudei o Sid fazer sua autópsia. Não pode ser você.

– De alguma forma, que não sabemos ainda, a Jessica ressuscitou e estamos tentando entender o motivo dessa segunda chance.

– Meu Deus do céu, Stella! Você é uma cientista! Seja racional! Ressurreição?

– Por favor, Sheldon. Não estou pedindo pra você acreditar. Quero só que a examine.

– Acho que posso fazer isso. Vamos.

– Pra onde? – Jessica perguntou, assustada.

– Pro meu consultório. Fica no porão. – ele sorriu e as duas o seguiram. Sheldon a examinou com todos os recursos que tinha em seu pequeno consultório médico. Fez raio- x e coletou sangue. Jessica aproveitou e lhe contou toda a história. – você sentiu algo depois que acordou?

– Uma pontada forte do lado esquerdo do abdômen, só isso.

– Foi onde você tomou o tiro. O resultado do exame de sangue vai ficar pronto em uma hora, se quiserem esperar...

– Esperamos. – disse Stella.

– Vocês devem estar com fome. Vamos comer algo.

– Não queremos tomar seu tempo. – disse Jess.

– Não se preocupe. – ele sorriu e os três fizeram um lanche. Uma hora depois, eles desceram para checarem os resultados dos exames de sangue. Sheldon leu com muita atenção e depois suspirou. – você está ótima, Jessica.

– Que bom.

– Só tem um detalhe.

– O que foi, Sheldon? – perguntou Stella, preocupada.

– Você está grávida, Jessica.

– Não pode ser. – ela se sentou e colocou as mãos na cabeça.

– Você sabia antes de...

– Não. Eu não tinha idéia! Ai meu Deus, Sheldon, não conte nada ao Don, por favor.

– Não vou dizer, fique tranqüila. Eu só acho estranho porque o Sid não disse nada sobre você estar grávida.

– Talvez ele não quisesse deixar o Flack pior do que ele já estava. – comentou Stella.

– Pegue o relatório da minha autópsia com ele, Sheldon. Vê se ele lembra de alguma coisa.

– Jess, o Sid faleceu há quatro anos.

– Ai meu Deus é sério?

– Sim. Ele estava com câncer.

– Nossa!

– Ele faz falta. – disse Sheldon e elas perceberam que ele estava chorando.

– Precisamos ir. – disse Stella por fim. – obrigada, Sheldon.

– Não foi nada. Desculpe por não...

– Não tem importância. Não é todo dia que você se depara com uma pessoa ressuscitada, não é mesmo? – Jessica riu e o abraçou. – obrigada.

– Se precisarem, estarei aqui.

– Ok. – Sheldon as acompanhou até a porta e elas foram embora.

No laboratório, Don Flack estava visivelmente atordoado.

– Don? O que você tem? – perguntou Jamie.

– Nada querida.

– É por causa daquela mulher?

– Não.

– Não minta pra mim, Don.

– Não tem importância. – ele saiu e foi ao banheiro lavar o rosto. Encontrou-se com Danny, que também percebeu que o amigo estava mal.

– Flack, você ta bem esquisito, hein?

– Não é nada.

– Eu te conheço, cara. Desabafa comigo.

– Se eu te contar, vai achar que eu sou maluco.

– Conta logo.

– Sabe a Jessica?

– O que tem?

– Ela voltou.

Danny riu.

– Do que está rindo?

– Você realmente está louco, amigão. Don, a Angell morreu há dezesseis anos. Como assim voltou?

– Ela voltou, cara. Ressuscitou. Entende?

– Só acredito vendo.

– Amanhã eu vou trazê-la aqui.

– Combinado. – Danny saiu balançando a cabeça parecendo não acreditar no amigo.

Depois do expediente, Flack pegou as crianças no colégio e foi para a casa de Angell. Bateu duas vezes na porta e a Sra. Angell atendeu.

– Don! Quanto tempo, meu filho, entre.

– Obrigado. – ele entrou e viu Jess e Stella conversando. – Jess, eu queria que você fosse ao laboratório comigo amanhã.

– Por quê? – ela perguntou, sem entender.

– Precisamos analisar seu DNA, não precisamos?

– Será que é o momento certo, Flack? – Stella perguntou.

– Tudo bem, eu vou. – disse Jess.

– Então, você a leva, Stella?

– Pode deixar. – ela sorriu e Don se despediu.

No dia seguinte bem cedo, Stella já estava na porta da casa dos Angell para pegar Jessica. As duas passaram o caminho para o Departamento de Polícia de Nova York em silêncio. Chegaram à recepção e pegaram o elevador.

– Está com medo? – Stella perguntou.

– Estou.

– Eles não vão te alvejar, eu acho. – ela riu.

– Bela ajuda.

Stella segurou em sua mão quando a porta do elevador se abriu. Todos os membros da equipe de Mac Taylor estavam no corredor principal e se calaram quando viram Jessica.

– Isso só pode ser brincadeira. – disse Lindsay.

– Eu to vendo um fantasma? – perguntou Adam.

– Acho que é um clone. – Danny supôs.

– Acho que é a Jessica. – disse Mac, por fim.

– Vocês vão ficar me olhando como seu eu não pertencesse a este mundo? – Jessica disse, brava.

– Olha, me desculpa, mas não é todo dia que a gente vê uma pessoa que já morreu na nossa frente. – disse Adam.

Mac se aproximou e abraçou Stella.

– Senti sua falta, Taylor. – ela disse.

– Também senti a sua, Bonasera. E você? – Mac deu um abraço em Jess e sorriu. – senti sua falta também.

– Quem é ela, Don? – perguntou Jamie, sem entender.

– É a Jess.

– Jess? Aquela sua namorada que morreu?

– Ela mesma.

– Isso é brincadeira, não é?

– Não sei, amor. Não sei.

– Don, ela é uma farsa. Não tem explicação lógica pra um fenômeno desses. Ela ressuscitou? Ah, por Deus! Vocês são loucos.

– É a Jessica, mais como? – Lindsay disse, se aproximando. – como você veio parar aqui? Como você voltou?

– É uma longa história, Lindsay. Gente, eu só sei que eu voltei por algum motivo que eu ainda não sei qual é.

– Eu a examinei ontem, tudo nela está normal. – disse Sheldon. – como se os anos não tivessem se passado.

– Vamos te ajudar, Angell. – disse Mac. – não é mesmo pessoal?

– Claro. – todos concordaram.

– Gente, como vocês tem tanta certeza de que ela é a moça que morreu há dezesseis anos? – perguntou Jamie.

– Isso é o que vamos descobrir, Lovato. – disse Mac. – vamos exumar o corpo e...

– Já fizemos isso. – disse Don. – os restos mortais da Jess estão lá. Stella coletou uma amostra de DNA para compararmos.

– Ok. Lindsay, colete o DNA da Jessica, Danny analise o DNA dos restos mortais, Adam e Sheldon, encontrem os arquivos da autópsia feita pelo Sid.

A equipe começou a trabalhar e Mac ficou ali com Stella.

– Que loucura. – Mac disse sentando-se em sua cadeira.

– Eu nem sei o que dizer, Mac.

– Stella, nós somos cientistas. A ressurreição da Jess está desafiando tudo o que eu acredito.

– Eu também me sinto assim, Mac. Eu não sei com que propósito a Jessica voltou, mas sei que ela precisa da nossa ajuda. Ainda mais que ela está grávi...

– Continue, Stella.

– Eu não devia ter falado.

– A Angell está grávida?

– Sim, parece que quando ela foi assassinada, ela já estava.

– Isso piora a situação. Ainda mais sabendo como a Lovato é.

– Hum, não posso afirmar, pois não a conheço, mais esta situação é muito difícil tanto para a Jessica quanto para o Flack.

– Não estou com um bom pressentimento.

– Eu também não, Mac.


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