Resurrection escrita por mybdns
Notas iniciais do capítulo
Oi meninas, como vão? Depois deste longo e entediante período de inatividade, estamos de volta (UHUHU). Queria agradecer a Júlia Angell que indicou a história, muito obrigada mesmo! Então mais um capítulo novo pra vocês, espero que gostem. Beijinhos, May.
– Faz sentido pra você? – ela lhe perguntou, um tanto assombrada.
– Não. Nada faz sentido pra mim desde que ela apareceu. Se os restos mortais da Jess estão aqui neste caixão, onde realmente deveriam estar, então quem é a aquela que apareceu?
– Será que a Angell foi clonada?
– Não acredito nesta possibilidade, apesar de termos tecnologias necessárias para isto.
– Segure minha maleta, por favor. Vou retirar uma amostra de DNA. – Don segurou a maleta e Stella, cuidadosamente, retirou uma amostra de DNA do cadáver.
Enquanto isso, Jessica esperava, pacientemente, Stella e Don num café na 7ª Avenida. Esperou por mais de uma hora e então, eles apareceram.
– E ai? O que encontraram lá? – ela perguntou, ansiosa.
– O seu corpo, digo, o corpo da Jess. – Don respondeu, desconfiado.
– Eu sou a Jessica, Don.
– Que seja.
– Eu peguei uma amostra de DNA pra ver se bate com o dos seus pais. Precisamos ir para o laboratório. Antes, quero que um médico de confiança te examine. – disse Stella.
– Qual médico?
– Sheldon.
– Ele não vai acreditar em mim, Stella.
– Não custa nada tentar. Vamos até a casa dele.
– Eu preciso voltar à delegacia. – disse Don.
– Tudo bem.
– Don?
– O que foi, Jessica?
– Não conte a ninguém, por favor.
– Pode deixar. – ele suspirou e entrou em seu carro.
– Ele não acredita em mim, não é mesmo?
– Não. Ele acha que você é uma...
– Aberração?
– Não queria usar estas palavras.
– Mais é isso o que ele pensa!
– Não coloque estas coisas na sua cabeça, Jessica. Dê temo ao tempo, querida.
– E se eu não tiver tempo, Stella? Quem sabe o quanto eu vou ficar aqui? Eu nem sei porque eu voltei! – Jessica começou a chorar e Stella a abraçou.
– Eu estou aqui, Jess. Você não está sozinha no mundo ok? Agora vamos falar como Sheldon. – as duas entraram no carro de Stella e seguiram para a casa onde o Dr. Hawkes morava. Tocaram a campainha e um menino muito bonito, de uns trezes anos, mais ou menos atendeu.
– Posso ajudar?
– O seu pai está, Brian? – Stella perguntou.
– Como você sabe meu nome?
– Eu te conheço desde pequeno. Sou Stella Bonasera e essa é uma amiga minha. O seu pai está?
– Está sim, podem entrar. Ele está no escritório. Papai! Tem visita pra você. – ele disse.
– Quem é, Brian? – Sheldon perguntou, caminhando até as duas.
– Ai Meu Deus. – Sheldon arregalou os olhos e se segurou para não desmaiar. – Angell? Stella, o que?
– Precisamos da sua ajuda, Hawkes. – Stella disse.
– É Jessica mesmo? Não pode ser, faz anos que ela morreu! Isso não é possível, só pode ser...
– Calma Sheldon. Precisamos da sua ajuda.
– Venham até o escritório, por favor. – as duas o acompanharam e ele fechou a porta. – sentem-se.
– Obrigada. – Jess agradeceu e tentou sorrir.
– Ela é irmã gêmea da Jessica?
– Não.
– Eu sou a Jessica.
– Desculpe, mas eu te vi dentro daquele caixão, eu ajudei o Sid fazer sua autópsia. Não pode ser você.
– De alguma forma, que não sabemos ainda, a Jessica ressuscitou e estamos tentando entender o motivo dessa segunda chance.
– Meu Deus do céu, Stella! Você é uma cientista! Seja racional! Ressurreição?
– Por favor, Sheldon. Não estou pedindo pra você acreditar. Quero só que a examine.
– Acho que posso fazer isso. Vamos.
– Pra onde? – Jessica perguntou, assustada.
– Pro meu consultório. Fica no porão. – ele sorriu e as duas o seguiram. Sheldon a examinou com todos os recursos que tinha em seu pequeno consultório médico. Fez raio- x e coletou sangue. Jessica aproveitou e lhe contou toda a história. – você sentiu algo depois que acordou?
– Uma pontada forte do lado esquerdo do abdômen, só isso.
– Foi onde você tomou o tiro. O resultado do exame de sangue vai ficar pronto em uma hora, se quiserem esperar...
– Esperamos. – disse Stella.
– Vocês devem estar com fome. Vamos comer algo.
– Não queremos tomar seu tempo. – disse Jess.
– Não se preocupe. – ele sorriu e os três fizeram um lanche. Uma hora depois, eles desceram para checarem os resultados dos exames de sangue. Sheldon leu com muita atenção e depois suspirou. – você está ótima, Jessica.
– Que bom.
– Só tem um detalhe.
– O que foi, Sheldon? – perguntou Stella, preocupada.
– Você está grávida, Jessica.
– Não pode ser. – ela se sentou e colocou as mãos na cabeça.
– Você sabia antes de...
– Não. Eu não tinha idéia! Ai meu Deus, Sheldon, não conte nada ao Don, por favor.
– Não vou dizer, fique tranqüila. Eu só acho estranho porque o Sid não disse nada sobre você estar grávida.
– Talvez ele não quisesse deixar o Flack pior do que ele já estava. – comentou Stella.
– Pegue o relatório da minha autópsia com ele, Sheldon. Vê se ele lembra de alguma coisa.
– Jess, o Sid faleceu há quatro anos.
– Ai meu Deus é sério?
– Sim. Ele estava com câncer.
– Nossa!
– Ele faz falta. – disse Sheldon e elas perceberam que ele estava chorando.
– Precisamos ir. – disse Stella por fim. – obrigada, Sheldon.
– Não foi nada. Desculpe por não...
– Não tem importância. Não é todo dia que você se depara com uma pessoa ressuscitada, não é mesmo? – Jessica riu e o abraçou. – obrigada.
– Se precisarem, estarei aqui.
– Ok. – Sheldon as acompanhou até a porta e elas foram embora.
No laboratório, Don Flack estava visivelmente atordoado.
– Don? O que você tem? – perguntou Jamie.
– Nada querida.
– É por causa daquela mulher?
– Não.
– Não minta pra mim, Don.
– Não tem importância. – ele saiu e foi ao banheiro lavar o rosto. Encontrou-se com Danny, que também percebeu que o amigo estava mal.
– Flack, você ta bem esquisito, hein?
– Não é nada.
– Eu te conheço, cara. Desabafa comigo.
– Se eu te contar, vai achar que eu sou maluco.
– Conta logo.
– Sabe a Jessica?
– O que tem?
– Ela voltou.
Danny riu.
– Do que está rindo?
– Você realmente está louco, amigão. Don, a Angell morreu há dezesseis anos. Como assim voltou?
– Ela voltou, cara. Ressuscitou. Entende?
– Só acredito vendo.
– Amanhã eu vou trazê-la aqui.
– Combinado. – Danny saiu balançando a cabeça parecendo não acreditar no amigo.
Depois do expediente, Flack pegou as crianças no colégio e foi para a casa de Angell. Bateu duas vezes na porta e a Sra. Angell atendeu.
– Don! Quanto tempo, meu filho, entre.
– Obrigado. – ele entrou e viu Jess e Stella conversando. – Jess, eu queria que você fosse ao laboratório comigo amanhã.
– Por quê? – ela perguntou, sem entender.
– Precisamos analisar seu DNA, não precisamos?
– Será que é o momento certo, Flack? – Stella perguntou.
– Tudo bem, eu vou. – disse Jess.
– Então, você a leva, Stella?
– Pode deixar. – ela sorriu e Don se despediu.
No dia seguinte bem cedo, Stella já estava na porta da casa dos Angell para pegar Jessica. As duas passaram o caminho para o Departamento de Polícia de Nova York em silêncio. Chegaram à recepção e pegaram o elevador.
– Está com medo? – Stella perguntou.
– Estou.
– Eles não vão te alvejar, eu acho. – ela riu.
– Bela ajuda.
Stella segurou em sua mão quando a porta do elevador se abriu. Todos os membros da equipe de Mac Taylor estavam no corredor principal e se calaram quando viram Jessica.
– Isso só pode ser brincadeira. – disse Lindsay.
– Eu to vendo um fantasma? – perguntou Adam.
– Acho que é um clone. – Danny supôs.
– Acho que é a Jessica. – disse Mac, por fim.
– Vocês vão ficar me olhando como seu eu não pertencesse a este mundo? – Jessica disse, brava.
– Olha, me desculpa, mas não é todo dia que a gente vê uma pessoa que já morreu na nossa frente. – disse Adam.
Mac se aproximou e abraçou Stella.
– Senti sua falta, Taylor. – ela disse.
– Também senti a sua, Bonasera. E você? – Mac deu um abraço em Jess e sorriu. – senti sua falta também.
– Quem é ela, Don? – perguntou Jamie, sem entender.
– É a Jess.
– Jess? Aquela sua namorada que morreu?
– Ela mesma.
– Isso é brincadeira, não é?
– Não sei, amor. Não sei.
– Don, ela é uma farsa. Não tem explicação lógica pra um fenômeno desses. Ela ressuscitou? Ah, por Deus! Vocês são loucos.
– É a Jessica, mais como? – Lindsay disse, se aproximando. – como você veio parar aqui? Como você voltou?
– É uma longa história, Lindsay. Gente, eu só sei que eu voltei por algum motivo que eu ainda não sei qual é.
– Eu a examinei ontem, tudo nela está normal. – disse Sheldon. – como se os anos não tivessem se passado.
– Vamos te ajudar, Angell. – disse Mac. – não é mesmo pessoal?
– Claro. – todos concordaram.
– Gente, como vocês tem tanta certeza de que ela é a moça que morreu há dezesseis anos? – perguntou Jamie.
– Isso é o que vamos descobrir, Lovato. – disse Mac. – vamos exumar o corpo e...
– Já fizemos isso. – disse Don. – os restos mortais da Jess estão lá. Stella coletou uma amostra de DNA para compararmos.
– Ok. Lindsay, colete o DNA da Jessica, Danny analise o DNA dos restos mortais, Adam e Sheldon, encontrem os arquivos da autópsia feita pelo Sid.
A equipe começou a trabalhar e Mac ficou ali com Stella.
– Que loucura. – Mac disse sentando-se em sua cadeira.
– Eu nem sei o que dizer, Mac.
– Stella, nós somos cientistas. A ressurreição da Jess está desafiando tudo o que eu acredito.
– Eu também me sinto assim, Mac. Eu não sei com que propósito a Jessica voltou, mas sei que ela precisa da nossa ajuda. Ainda mais que ela está grávi...
– Continue, Stella.
– Eu não devia ter falado.
– A Angell está grávida?
– Sim, parece que quando ela foi assassinada, ela já estava.
– Isso piora a situação. Ainda mais sabendo como a Lovato é.
– Hum, não posso afirmar, pois não a conheço, mais esta situação é muito difícil tanto para a Jessica quanto para o Flack.
– Não estou com um bom pressentimento.
– Eu também não, Mac.
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