Resurrection escrita por mybdns
Notas iniciais do capítulo
Oi gente, como estão? Bom capitulo.
Enquanto isso, Lindsay terminava de coletar o DNA de Jess.
– É... Posso te perguntar uma coisa? – Lindsay disse.
– Claro, Lindsay.
– Existem outros?
–Outros o quê?
– Outros como você.
– Ressuscitados? Não faço a mínima idéia.
– Isso é uma loucura.
– Nem me diga. Você tem alguma coisa de comer ai? Estou morrendo de fome.
– Tenho umas bolachas dentro da minha bolsa. Vou buscar. – Lindsay saiu e deixou Jessica sozinha. Alguns minutos depois, Jamie apareceu e ela não parecia feliz.
– Posso te ajudar? – Jess perguntou, educadamente.
– Pode sim. Seja lá o que você for, fique longe do Don. Eu não quero que acabe com meu casamento está me ouvindo? Eu demorei muito tempo para tirar você da cabeça dele e agora você volta depois de dezesseis anos? Você está pensando que vai ficar com ele, está muito enganada, Jessica. O Don é meu marido, pai dos meus filhos. Se você ao menos pensar em destruir meu casamento, eu juro que eu te mato. De novo.
Jessica ficou parada, sem saber o que dizer.
– Eu não quero destruir seu casamento, Jamie.
– Eu sei que você o ama. Mais ele não te ama mais, está me ouvindo? Você faz parte do passado dele! Você morreu, está entendendo? Espero que eu tenha sido clara. – ela deu meia volta, trombou em Lindsay e saiu.
– O que aconteceu? Você está bem?
– Estou sim. E eu acho que ela me odeia.
– Ela odeia todo mundo, não se preocupe.
– Por quê?
– Sabe, o casamento dela com o Flack não está indo muito bem.
– Isso não é bom.
– Ela é muito mandona. Quer que tudo seja do jeito dela. Estão por um fio.
– Que droga.
– Você o ama, não ama?
– Dá pra perceber? Eu morri, mas meus sentimentos ainda são os mesmos, Lindsay.
– Lute por ele, Jess. Ninguém sabe quanto tempo você tem.
– Eu não posso, Lindsay. Eu não quero destruir o casamento deles.
– Faça o que tem que ser feito, Jessica.
– Lindsay, eu estou grávida.
– Como? – perguntou Flack, entrando na sala. – você está grávida, Jess? Você não me contou... Por quê?
– Não era pra você ficar sabendo, Don. Não quero destruir seu casamento. Não se preocupe comigo, vou ficar bem. – Jessica se levantou e saiu correndo. Don correu atrás dela, mas não a alcançou. Jessica saiu do Departamento e andou sem rumo pela cidade. Passou pelo mesmo beco de dias atrás, e a mesma voz a chamou. Ela entrou e viu a figura.
– Como você é fraca, Jessica.
– Quem é você?
– Não importa, querida.
– Importa sim!
– Sou como você.
– Você também ressuscitou?
– Sim. – ele se virou e tirou o capuz. Jessica arregalou os olhos e suspirou.
– Foi você quem me matou, não foi?
– Sim. Eu não queria fazer isto, mas eu tive. Mesmo assim, você tem que confiar em mim.
– Como eu devo confiar em você? Você é o meu assassino. Eu não vou confiar em você.
– Você deve. Eu sou a única pessoa que você tem. Os outros não acreditam em você.
– Como você tem tanta certeza?
– Eles também não acreditam em mim. Você escolhe.
– Existem outros? Como nós?
– Há uma legião deles. – ele sorriu e foi embora.
Jessica ficou assustada. Voltou para a casa dos pais e tentou dormir, mas não conseguiu. Se revirou na cama e ficou pensando nas palavras do homem, que há dezesseis anos, tinha acabado com a vida dela. Há uma legião deles. Mais onde? Jessica se levantou e foi comer alguma coisa em algum restaurante. Pediu um espaguete e enquanto esperava, um homem loiro de olhos azuis vestindo um uniforme Nazista. Todos olharam para ele e Jess sentiu que ele era como ela. O homem se aproximou de sua mesa e ficou olhando pra ela.
– Posso te ajudar? – ela perguntou.
– Aqui não é a Normandia, não é mesmo?
– Na verdade, você está em Nova York.
– Como eu vim parar aqui? E que diabos é isso? – ele perguntou, apontando para o celular que estava em cima da mesa.
– É um celular.
– Em que ano estamos?
– 2025.
– 2025? – ele arregalou os olhos e se sentou. – Isso não pode ser possível!
– Calma. Eu acho melhor você tirar esse sobretudo.
– Por quê? É um orgulho pra mim usar o uniforme do exército do meu país.
– Eu sei, eu sei, só que as coisas mudaram muito.
– Como assim mudaram? Nosso exército é o mais forte do mundo! Somos imbatíveis.
– Vocês eram imbatíveis.
– O que aconteceu comigo?
– Provavelmente você morreu em combate.
– Morri? Isso faz todo o sentido do mundo... Meu Deus do céu! Então eu morri na Normandia? Você sabe o que aconteceu?
– A Alemanha perdeu a Guerra, os Judeus foram libertados, assim como as outras “minorias”. Os soldados Nazistas foram presos e condenados.
– E o Fuhrer? Que aconteceu com o nosso Fuhrer?
– Ele se matou, para não ter que se entregar.
– Minha nossa senhora! E você?
– Eu também morri. Sou como você.
– Meu Deus! Em que ano você morreu?
– 2009.
– E porque voltou?
– Não sei.
– Eu preciso ir.
– Não se esqueça de tirar o casaco. Se a policia te ver assim, você vai ser preso.
– Obrigado. – ele saiu cambaleando e tirou o casaco. Jessica terminou de almoçar e voltou para a delegacia. Estava um tumulto, os telefones não paravam de tocar. Mac andava de um lado para o outro, sem saber o que fazer.
– O que está acontecendo? – Jess perguntou a Danny.
– Pessoas... Ressuscitadas. Elas estão tomando Nova York.
– Por Deus! – Jessica olhou par atrás e viu Sid sentando. – Sid?
– Oi Jessica. Que loucura, não?
– É, cada dia que passa, eu entendo menos.
– Porque será que nós voltamos, hein?
– Eu não sei, Sid.
– Isso vai virar uma bagunça.
– Já está virando, Sid. – disse Jess, olhando em volta.
– Onde você está indo, Mac? – Sid perguntou.
– A Claire. E o meu pai. Não posso falar agora. – ele entrou no elevador e se foi.
– Temos que arrumar um jeito de colocá-los juntos. Num só lugar, está me entendendo? Eu sei que os noticiários já estão falando sobre isso! Sim, podemos usá-los para juntar os ressuscitados. Hum, alguns oferecem perigo à sociedade. Faça o que achar melhor. – disse Don desligando o telefone. – vocês dois fiquem aqui, estão correndo perigo.
– Por que Don?
– Não faça perguntas, Jess. Apenas fique aqui, sim?
– Tudo bem. – ela suspirou e olhou para Sid.
– O que vai acontecer se por acaso, tivermos mais mortos do que vivos? – perguntou Sid.
– Eu não quero nem pensar nesta possibilidade, Sid.
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