Resurrection escrita por mybdns


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, como estão? Bom capitulo.



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Enquanto isso, Lindsay terminava de coletar o DNA de Jess.

– É... Posso te perguntar uma coisa? – Lindsay disse.

– Claro, Lindsay.

– Existem outros?

–Outros o quê?

– Outros como você.

– Ressuscitados? Não faço a mínima idéia.

– Isso é uma loucura.

– Nem me diga. Você tem alguma coisa de comer ai? Estou morrendo de fome.

– Tenho umas bolachas dentro da minha bolsa. Vou buscar. – Lindsay saiu e deixou Jessica sozinha. Alguns minutos depois, Jamie apareceu e ela não parecia feliz.

– Posso te ajudar? – Jess perguntou, educadamente.

– Pode sim. Seja lá o que você for, fique longe do Don. Eu não quero que acabe com meu casamento está me ouvindo? Eu demorei muito tempo para tirar você da cabeça dele e agora você volta depois de dezesseis anos? Você está pensando que vai ficar com ele, está muito enganada, Jessica. O Don é meu marido, pai dos meus filhos. Se você ao menos pensar em destruir meu casamento, eu juro que eu te mato. De novo.

Jessica ficou parada, sem saber o que dizer.

– Eu não quero destruir seu casamento, Jamie.

– Eu sei que você o ama. Mais ele não te ama mais, está me ouvindo? Você faz parte do passado dele! Você morreu, está entendendo? Espero que eu tenha sido clara. – ela deu meia volta, trombou em Lindsay e saiu.

– O que aconteceu? Você está bem?

– Estou sim. E eu acho que ela me odeia.

– Ela odeia todo mundo, não se preocupe.

– Por quê?

– Sabe, o casamento dela com o Flack não está indo muito bem.

– Isso não é bom.

– Ela é muito mandona. Quer que tudo seja do jeito dela. Estão por um fio.

– Que droga.

– Você o ama, não ama?

– Dá pra perceber? Eu morri, mas meus sentimentos ainda são os mesmos, Lindsay.

– Lute por ele, Jess. Ninguém sabe quanto tempo você tem.

– Eu não posso, Lindsay. Eu não quero destruir o casamento deles.

– Faça o que tem que ser feito, Jessica.

– Lindsay, eu estou grávida.

– Como? – perguntou Flack, entrando na sala. – você está grávida, Jess? Você não me contou... Por quê?

– Não era pra você ficar sabendo, Don. Não quero destruir seu casamento. Não se preocupe comigo, vou ficar bem. – Jessica se levantou e saiu correndo. Don correu atrás dela, mas não a alcançou. Jessica saiu do Departamento e andou sem rumo pela cidade. Passou pelo mesmo beco de dias atrás, e a mesma voz a chamou. Ela entrou e viu a figura.

– Como você é fraca, Jessica.

– Quem é você?

– Não importa, querida.

– Importa sim!

– Sou como você.

– Você também ressuscitou?

– Sim. – ele se virou e tirou o capuz. Jessica arregalou os olhos e suspirou.

– Foi você quem me matou, não foi?

– Sim. Eu não queria fazer isto, mas eu tive. Mesmo assim, você tem que confiar em mim.

– Como eu devo confiar em você? Você é o meu assassino. Eu não vou confiar em você.

– Você deve. Eu sou a única pessoa que você tem. Os outros não acreditam em você.

– Como você tem tanta certeza?

– Eles também não acreditam em mim. Você escolhe.

– Existem outros? Como nós?

– Há uma legião deles. – ele sorriu e foi embora.

Jessica ficou assustada. Voltou para a casa dos pais e tentou dormir, mas não conseguiu. Se revirou na cama e ficou pensando nas palavras do homem, que há dezesseis anos, tinha acabado com a vida dela. Há uma legião deles. Mais onde? Jessica se levantou e foi comer alguma coisa em algum restaurante. Pediu um espaguete e enquanto esperava, um homem loiro de olhos azuis vestindo um uniforme Nazista. Todos olharam para ele e Jess sentiu que ele era como ela. O homem se aproximou de sua mesa e ficou olhando pra ela.

– Posso te ajudar? – ela perguntou.

– Aqui não é a Normandia, não é mesmo?

– Na verdade, você está em Nova York.

– Como eu vim parar aqui? E que diabos é isso? – ele perguntou, apontando para o celular que estava em cima da mesa.

– É um celular.

– Em que ano estamos?

– 2025.

– 2025? – ele arregalou os olhos e se sentou. – Isso não pode ser possível!

– Calma. Eu acho melhor você tirar esse sobretudo.

– Por quê? É um orgulho pra mim usar o uniforme do exército do meu país.

– Eu sei, eu sei, só que as coisas mudaram muito.

– Como assim mudaram? Nosso exército é o mais forte do mundo! Somos imbatíveis.

– Vocês eram imbatíveis.

– O que aconteceu comigo?

– Provavelmente você morreu em combate.

– Morri? Isso faz todo o sentido do mundo... Meu Deus do céu! Então eu morri na Normandia? Você sabe o que aconteceu?

– A Alemanha perdeu a Guerra, os Judeus foram libertados, assim como as outras “minorias”. Os soldados Nazistas foram presos e condenados.

– E o Fuhrer? Que aconteceu com o nosso Fuhrer?

– Ele se matou, para não ter que se entregar.

– Minha nossa senhora! E você?

– Eu também morri. Sou como você.

– Meu Deus! Em que ano você morreu?

– 2009.

– E porque voltou?

– Não sei.

– Eu preciso ir.

– Não se esqueça de tirar o casaco. Se a policia te ver assim, você vai ser preso.

– Obrigado. – ele saiu cambaleando e tirou o casaco. Jessica terminou de almoçar e voltou para a delegacia. Estava um tumulto, os telefones não paravam de tocar. Mac andava de um lado para o outro, sem saber o que fazer.

– O que está acontecendo? – Jess perguntou a Danny.

– Pessoas... Ressuscitadas. Elas estão tomando Nova York.

– Por Deus! – Jessica olhou par atrás e viu Sid sentando. – Sid?

– Oi Jessica. Que loucura, não?

– É, cada dia que passa, eu entendo menos.

– Porque será que nós voltamos, hein?

– Eu não sei, Sid.

– Isso vai virar uma bagunça.

– Já está virando, Sid. – disse Jess, olhando em volta.

– Onde você está indo, Mac? – Sid perguntou.

– A Claire. E o meu pai. Não posso falar agora. – ele entrou no elevador e se foi.

– Temos que arrumar um jeito de colocá-los juntos. Num só lugar, está me entendendo? Eu sei que os noticiários já estão falando sobre isso! Sim, podemos usá-los para juntar os ressuscitados. Hum, alguns oferecem perigo à sociedade. Faça o que achar melhor. – disse Don desligando o telefone. – vocês dois fiquem aqui, estão correndo perigo.

– Por que Don?

– Não faça perguntas, Jess. Apenas fique aqui, sim?

– Tudo bem. – ela suspirou e olhou para Sid.

– O que vai acontecer se por acaso, tivermos mais mortos do que vivos? – perguntou Sid.

– Eu não quero nem pensar nesta possibilidade, Sid.


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