Fotografias de um amor escrita por CrisD


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

N/a CrisD: Por que eu não postei ontem? Deixarei bem claro que estava estudando, pow desculpem. Mas então, falemos sobre a fanfic, estão gostando? Vey, essa fanfic é demais. Ela já teve vários comentários e tal, mas ainda peço que todas as leitoras colaborem à comentarem, favoritarem e recomendarem. Porque todas sabemos que eu e Danick temos que estar felizes e satisfeitas com nosso trabalho.
Boa leitura.



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Pov. Bella

Jasper dormia tranquilamente com várias agulhas e tubos ao seu redor. Por um momento me permiti ter sensatez em pensar como iria ser esses dois anos, seria horrível ver meu amigo em minha nova casa andando de cadeira de rodas.

— Bella.

Era Alice, ela estava com uma mochila em suas costas.

— Se quiser pode ir.

— Ah, estou cansada mesmo.

— Deve estar, não é legal todo dia perder um amigo para ser cadeirante.

— Sim. — Dei um sorriso fraco. — Espero que essa dor que tem dentro de nós passe.

— Irá, Jasper irá melhorar.

Trocamos um abraço e saí do hospital. Por sorte não vi Christian (Grey que era milionário. Peguei informações com as enfermeiras) e também não vi Edward, minha cabeça estava cheia de possibilidades em aceitar algo com Edward e também ter uma amizade saudável com Christian.

Cheguei à casa de praia por volta das sete horas e vi algumas luzes acesas, quando entrei lá estavam Emmett e Edward assistindo um jogo de basebol. Ambos usavam camisas e calças moletons e estavam com uma cerveja na mão.

— Pensei que iria dormir lá. — Emmett franziu o cenho. E isso fez com que eu virasse o centro das atenções.

— Não, Alice que vai.

— Por que logo ela? Sabe que ela...

— Devia confiar na minha irmã, Emmett Swan. — Ralhou Edward com um sorriso debochado no rosto. — Que legal tô ficando bêbado.

— Cara, estamos bêbados?

— Vocês podem parar de fingirem que eu não existo?! — Explodi de vez desde que voltei do quarto do Taylor eles pararam de falar comigo, como se eu fosse um E.T. e só falavam em monossílabos.

— Claro, claro.

Andei até o corredor, as paredes beges com parte em madeira clara surgiram mais profundamente com a quantidade que eu andava.

— Enfim sozinha. — Suspirei deitando-me na cama coberta por um lençol branco com pequenas aves em bege.

Fui ao banheiro e vi por relance minhas malas – todas as minhas roupas – no canto do quarto, teria muito trabalho amanhã. Depois do banho vesti uma regata rosa-bebê e shorts cinza curto.

Abri a minha mala – a primeira pelo menos – e guardei essa parte em uma cômoda, onde botei todos os jeans que eu possuía e embaixo botei todos os meus pijamas e peças íntimas.

Depois fui ao quarto de Jasper, já estava todo arrumado. Porém a cama não estava com aquelas barras de cadeirante, não seria fácil adaptar essa casa para ele.

— EMMETT!

Em segundos Emmett apareceu na porta meio, acanhado por sinal.

— O que?

— Você podia amanhã ir naquelas lojas onde vendem as barras de adaptação, precisamos de quatro pares. Banheiro, quarto, sala e academia.

— Sim, vou comprar com Edward amanhã.

— Ele vai dormir aqui?

— Sim, na sala. — Deu ênfase na sala e eu comprimi os lábios com vontade de soltar palavrões xingando Emmett e o mundo todo por dividir a casa com Edward.

— De boa.

Ele sumiu e depois eu suspirei, do nada deu uma vontade imensa de chorar. E a fiz, chorei, chorei e mais chorei ainda.

Eu estava triste por Jasper, confusa por Edward, meio magoada com Emmett e Christian. E com pena da Alice, por que eu poupava a dor deles e jogava em cima de mim?

Lavei meu rosto no banheiro do quarto de Jasper e depois fui à cozinha. Edward e Emmett tinham trocado de canal, e também não estavam mais com cervejas. Percebi o arrependimento no olhar dos dois e ignorei.

— Vocês querem o que?

— Qualquer coisa. — Falou Emmett.

— Qualquer coisa não é um prato do meu cardápio. — Retruquei e Edward reprimiu os lábios para não rir, o olhei de relance e ignorei-o ainda mais. — E você?

— Hambúrguer.

— Então, Emmett também irá comer hambúrguer. Aliás, todos vão comer hambúrguer.

— Maluca.

— Não, aplicativa. — Murmurei.

E fui para a cozinha preparar os benditos hambúrgueres. Depois de prontos, todos estavam na mesa comendo em silêncio e então o assunto sobre meu trabalho inalou o ar como se fosse bactéria.

— Sério mesmo? Temos que falar de como o Jasper vai administrar o estúdio? — Estava com enxaqueca e isso não era bom. — Sério?

— Sim! — Falou Emmett. — Antes hoje, do que mais tarde.

— Aliás, falando em trabalho... Emmett você ainda tem aquele rascunho... Q-Que eu fiz na faculdade e tal... — Edward falou dando pausas em sua fala e meio gaguejando.

Nunca vi um Cullen gaguejar.

— Tenho, aquele que é praticamente uma versão mais sombria sobre os judeus e nazistas? Hitler e tudo mais?

— É...

— Espere, você fez um livro sobre o nazismo e não me contou? — Perguntei interessada, amava estudar sobre as Guerras Mundiais. Não, eu não era nerd no tempo do colegial.

— Deveria?

— Oh porra, começamos uma amizade. E essa amizade necessita de confiança. — O assegurei e o mesmo deu um sorriso torto, aqueles sorrisos à lá Edward.

— Você nunca me perguntou sobre livros.

— Já que você acha isso, hoje vou mandar Emmett ir embora atrás de Alice e iremos ler seu rascunho. Depois assistir um filme, uma noite de amigos então. — Debochei tudo e Emmett e Edward deram sorrisos. — O que?

— Talvez... — Emmett deu um sorriso. — Eu queria mesmo ir atrás da Alice.

— Hum o.k.

— Sério? Você não vai gostar do meu livro e...

— Cala a boca, Edward CULLEN!

Horas mais tarde...

Louça lavada, o.k.

Filme baixado e colocado no pen drive, o.k.

Notebook com rascunho do Edward, o.k.

Estávamos eu e Edward no sofá, já de pijamas e enrolados em um edredom grosso que afastava todo o frio.

— Então, o que acha? Fred é muito egoísta?

— Acho que é um dos melhores livros que já li. O jeito dramático e tal. — Falei e lhe dei um abraço. — Você é um grande escritor.

— Eu tenho medo de postar essa história.

— Mas vai ser um sucesso!

— Acha?

— Tenho certeza. — Suspirei lembrando quando Edward mangou de mim por chorar quando a personagem principal morreu. — Lizzie era uma grande mulher, judia e apaixonada por um nazista.

— Aham, amor impossível. Inspiro-me nisso.

Encostei-me e no peito de Edward, enquanto ele entrelaçava nossas pernas – gente, não pensem besteiras. Somos amigos! – e tal.

— Você acredita no amor?

— Sim, todos os seres humanos são possibilitados de amar. Mas poucos sabem amar de verdade, acho que é uma coisa relativa demais. Tipo...

— Tipo...

— Tipo, eu não posso falar que eu estou te amando agora. Nós nos conhecemos agora e tal, temos quase um mês de amizade e isso é muito para um homem e uma mulher não transarem.

— Acha mesmo? Pensei que fosse besteira minha falar que um dia poderia me apaixonar por você, mas acho que já não tenho medo e tal. Posso confiar em você, sinto isso e nossa amizade é tão forte quanto nossa atração.

— Atração que poderíamos aproveitar.

— Não Edward, não quero isso para minha vida agora. — Falei suspirando lembrando-se de Jacob. — Apesar de tudo, queria que tivesse sido você do que Jacob.

— Jacob era um péssimo namorado?

Pensei por um momento e cheguei a todas as conclusões: Não era Jacob, e sim nós. Não éramos compatíveis, não tínhamos gostos em comuns e incomuns que poderiam ajudar. Não tínhamos forte atração, apesar de que as palavras de Jacob eram claras: você é gostosa e linda. E ele era um gato que tinha uns músculos de dar inveja a qualquer outro cara.

— Acho que não. Ele era um bom namorado, o namoro que não era bom.

— Você o amava?

— Não, era paixão. — Suspirei. — Pena que percebi isso tarde demais.

— Acho que entendo isso. Tanya sempre prometia me amar, mas aí a traição e a minha vingança... Vi que não era amor, amor é algo que se constrói de pouco a pouco. Ou então, é a primeira vista.

— Então, tem coragem de se apaixonar novamente?

— Eu quero. Sabe? Não quero ser solitário o resto da vida.

— Idem, queria ter uma família grande... Quatro filhos.

— Dois homens e duas mulheres.

— Isso! Um número exato.

Rimos e um sorriso sacana surgiu nos lábios de Edward.

— E também sexo todas as noites com a mulher.

— Aham, panquecas com os filhos lambuzados.

— Sogro ciumento.

— Sogra que ama chamar seus netos para ir lá.

— E também...

— Muito amor. — Falamos juntos e rimos ainda mais.

— Podíamos ser um casal e tanto, não acha? — Debochou Edward e rimos mais ainda.

Em determinado momento, me levantei. Mas ia caindo para trás e eu e Edward ficamos com os rostos muito perto, quase poucos centímetros de distância. E eu não aguentei.

O beijei, não era... Aqueles beijos que envolviam totalmente atração. E sim paixão, mas não amor. Paixão era algo de inicialização, o amor era quando conhecemos essa pessoa e tal.

Fiquei no colo de Edward por puro instinto e suas mãos estavam na minha cintura. A alça da minha regata foi um pouco para baixo, mas não deixando a mostra totalmente meu sutiã preto.

Nos beijávamos com intensidade forte, e também com várias mordidas.

— Edward. — Sussurrei pedindo para parar quando seus beijos desceram para meu pescoço.

— Ãn?

— Por favor, pare.

— Desculpe.

Ficamos respirando, ofegantes e também tentando amenizar o clima que se instalou.

— Calma, não era para ter acontecido.

— Eu sei que você ficou magoada. — Ele falou.

— Não, eu estou bem. Vamos assistir o filme?

— Aham, mas estamos bem mesmo?

— Edward... — Dei um beijo rápido em seus lábios e ele sorriu. — Isso prova?

— E muito, desculpe ter sido rápido demais.

— Você sabe que não vou dar a você no primeiro mês que nos conhecemos. — Falei rindo e ele me acompanhou.

De manhã...

Abri meus olhos ouvindo a voz de alguém, era macia e chamava meu nome. Virei-me dando de cara com Edward, estávamos no tapete da sala abraçados e enrolados no edredom.

— EDWARD! — Gritei de susto e botei as mãos no peito, enquanto ele ria. — Aí céus, meu cabelo deve estar um ninho.

— Não, não. Está uma juba.

Dei um tapa nele.

— Edward! Falo sério.

— Bells, não está uma juba nem um ninho. Está lindo, parecendo cabelo pós-foda.

— Aff, insuportável.

— Garanto que não vai se arrepender. — Ele piscou o olho e se insinuou jogando-se em cima de mim.

E então fiz cócegas na barriga dele e começamos a rir igual a dois loucos. Ríamos enquanto ele fazia cócegas em mim e eu nele.

— Precisamos ir ao hospital.

— Só não vou com você porque tenho que ir à editora. Entregar o livro!

— Ah é.

— Que merda.

— Aham.

Ele me levantou pelo colo e montei em cima dele, gente como fui ágil aí.

— Vai cavalo! — Exclamei e nós rimos.

— Se eu sou um cavalo, você é uma...

— Égua. — Rimos mais ainda. — Hey, temos que comer.

— Okay. Vou tomar banho.

— E eu?

— Você vai para a cozinha, depois vai tomar banho enquanto eu arrumo a mesa.

— Sim senhor. — Bati continência.

E ele riu subindo as escadas.

Preparei o café da manhã, e era bastante apetitoso: geleia, panquecas, sanduíches, frutas, suco de manga e laranja, café e donuts.

— Então... — Edward apareceu na cozinha já arrumado.

— Tá gato, dá para o gasto.

— Aff. — Ele choramingou e chegou perto de mim apertando minha cintura. — Fale a verdade.

— Tá bom, está lindooo. — Puxei o “O”

— Aham, agora vai tomar banho.

— Fui recusada com sucesso.

— Nada haver, é que estamos atrasados.

Olhei para o relógio no seu braço e depois saí correndo para o quarto. Tomei banho, escovei os dentes e fiz minhas necessidades – somente xixi, nada de cocô – e vesti um vestidinho azul-marinho com algumas partes em branco com um decote atrás em forma de U. E saltos pretos.

Deixei meu cabelo solto.

Depois desci e vi Edward já comendo na maior cara de pau.

— Vai me deixar sem comer, homem?

— Não, mulher.

— Olha, me disseram que você tem alergia a morango. — Alice que me falou. — Sério?

— Aham.

— Agora vou fazer tudo com morango.

— Não.

— Sim.

— Não.

— Sim e pronto.

Rimos e comemos conversando sobre coisas banais, além do seu livro que foi a única coisa importante. Jasper por incrível que pareça não entrou na conversa.

Sentia-me mais leve quando Edward me deixou no hospital e sorri vendo o carro de Emmett lá no estacionamento. Fui pra o apartamento dele e vi Jasper já acordado sentado em uma cadeira de rodas, ao seu lado estavam Emmett e Alice. Os dois pareciam estar com dores.

— Dormi de mau jeito. — Emmett explicou.

— Sim, estavam iguais a dois macacos. — Jasper debochou e rimos. — Então, por que não veio também?

— Ué, ia ser a Arca de Noé?

— Não, né? Então, vamos?

— Vamos. — Dei um sorriso.

Agora tudo iria mudar, consequentemente minha rotina também. E isso só fazia com que eu pedisse mais que Jasper melhorasse.


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Notas finais do capítulo

Então... Gostaram? * Ouve-se Viva La Vida - Coldplay no fundo *
Esperanças à mil! Pegar minhas notas na quarta-feira, então... Veremos se vou ficar de recuperação. Bye!



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