Fotografias de um amor escrita por CrisD


Capítulo 17
Capítulo 16




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Pov Bella

São onze horas da noite, e eu estou deitada junto com Jasper, na cama dele...

... E não é nada disso que vocês estão pensando, eu só estou deitada, para poder fazer companhia a Jasper, até ele dormir.

– Bella, eu vou voltar a andar, não vou? – Disse Jasper, ao meu lado.

– Claro que vai. – Eu disse firme. – Vamos passar por tudo isso, e quando você menos esperar, você vai estar correndo por ai, e me mandando embora. – Conclui rindo.

– Você é minha melhor amiga sabia. – Disse ele, se recuperando da risada que ele tinha dado, quando terminei de falar.

– Você também é meu melhor amigo. – Eu disse, sinceramente.

– Nem Edward é melhor? – Perguntou ele, de sobrancelha erguida.

– Nesses últimos dias, acho que passei mais tempo com ele mesmo, mas você esta comigo desde muito tempo, então sempre vai ser você o meu melhor amigo.

Depois de tudo o que tem acontecendo, realmente Edward se tornou um grande amigo, e pelo caminho que estamos andando, provavelmente, ira se tornar muito mais que um amigo.

– Você gosta dele não é? – Perguntou Jasper, olhando para o teto, mas eu não respondi, não queria magoa-lo, pois sabia que ele gostava de mim. – Não se preocupe comigo, eu não gosto de você, na verdade gosto, mas é como amigo.

– Sério? – Perguntei sem acreditar, pois todo mundo tinha posto na minha cabeça, que ele gostava. – Mas...

– Sim, você é como se fosse minha irmã. – Disse ele. – Seria um crime, eu pensar em você de outra forma. – Terminou sorrindo.

– É tão bom ouvir isso, eu não queria te magoar. – Eu disse, e o abracei. – Com certeza você é meu melhor amigo.

– Tudo bem, e acho que está na hora de você ir para sua cama. – Disse ele. – E só pra constar, você gosta sim do Edward. E eu super apoio, mas se ele te magoar, eu atropelo ele.

Comecei a rir depois disso, e me levantei da cama, mas quando estava de pé me lembrei de uma coisa.

– Mas você tinha dito que estava apaixonado. – Eu disse, olhando para Jasper. – E se não é por mim, por quem é?

– Se eu te contar, vou ter que te matar. – Disse ele rindo.

– Melhores amigos, servem pra isso. – Eu disse. – Você não vai me contar mesmo? – Pedi, fazendo carinha de cachorro abandonado.

– Não vou, você vai ter que me matar. – Disse ele. – Agora se manda, vai dormir.

– Eu ainda vou descobrir sabichão, não se preocupe. – Eu disse. – Agora, boa noite, que amanhã nossa vida vai voltar ao normal, pois eu não sei como José está se virando com o estúdio.

– Ele nem foi me visitar. – Disse Jasper.

– Ele não foi, porque ele teve que sair de ultima hora, e ai eu tive que passar o estúdio para as mãos deles, já que não tinha como eu cuidar, e nem você. E agora ele é mais um integrante da família.

– Tem razão, amanhã veremos tudo isso. – Ele disse. – Boa noite.

– Boa noite. – Disse e sai do quarto.

[...]

Acordei cedo, para ajudar Jasper, e também porque iriamos para o estúdio hoje, ver como andava as coisas.

Tomei um banho, coloquei um vestido cinza, com umas pedras, e um salto, arrumei minhas coisas, e fui para cozinha, onde me surpreendi, ao encontrar Jasper sentado a mesa, comendo, uma panqueca com calda de chocolate, e um suco de uva, sentado no relâmpago, ou seja, sua cadeira de rodas.

– Bom dia. – Disse ele, sorrindo, e em seguida dando uma bela mordida em sua panqueca. – Vejo que já esta pronta para irmos.

– Sim. – Eu disse, me sentando a mesa. – Achei que precisaria de ajuda, para se arrumar. – Disse, me sentindo uma idiota logo em seguida, pois é óbvio, e que ele não ia querer se tornar dependente de alguém.

– Estou paraplégico, e não com preguiça. – Disse ele. – E com as barras que você colocou no quarto, e no banheiro, me ajudaram muito. Eu consegui me levantar, tomar banho, e me vestir, para o trabalho.

– Fico feliz por você. – Eu disse. – Então vamos comer, que eu estou morrendo aqui. Minha barriga, já esta pedindo comida.

– Então ao ataque. – Disse ele.

Comemos, entre risos, e conversas, como se nada tivesse acontecido nesses últimos tempos, como se tudo estivesse uma maravilha, e no fundo eu sabia que estava, pelo menos por agora, pois ainda havia esperança do Jasper voltar a andar.

Depois que tomamos o café da manhã, cada um foi para o seu quarto, escovar os dentes, e pegar tudo que precisava.

Meia hora depois, nós dois estávamos prontos, e pronto para o trabalho, e para a vida.

Jasper conseguiu, entrar no carro sozinho, e ainda por sua cadeira pra dentro, o que me surpreendeu, Jasper realmente sabia se virar sozinho, parecia que tinha feito aquilo, a vida toda.

Pouco tempo depois, eu estava estacionando no estúdio, e saindo do carro, e Jasper, saindo logo em seguida, com uma habilidade incrível.

– Bom dia, que bom que estão de volta. – Disse José, assim que nos viu.

Ele veio em nossa direção, e me abraçou, me dando um beijo na bochecha, e apertando a mão de Jasper.

– Como vão as coisas em? – Perguntei, curiosa, pois eu havia largado o estúdio na mão de um estranho por assim dizer, já que ele estava ali, a menos de uma semana.

– Tudo aqui. – Disse ele, me entregando um pen drive. – Eu fiz uma tabela, e arquivei, com nomes de clientes, valores, datas, tudo que eu podia fazer, eu acho que fiz.

– Que ótimo! – Eu disse feliz, pois não tinha ferrado com tudo... eu espero. – Vou para a sala de Jasper, analisar sua tabela, junto com ele, e você pode continuar na minha sala, por enquanto. – Terminei.

Nesses dias que não pude trabalhar, eu havia repassado a minha sala para José, já que ele ia tomar conta de tudo, então por enquanto, eu vou ter que ficar na sala de Jasper, mas se o trabalho que José fez, for realmente bom, ele com certeza, merece uma sala, somente para ele.

– Obrigado por cuidar de tudo. – Disse Jasper. – Esse estúdio faz parte da minha vida, e parece que você cuidou dele muito bem.

– De nada, e obrigado vocês por terem confiado em mim, para tomar conta das coisas. – Disse José, meio encabulado. – E me desculpe Jasper, por não ter aparecido no hospital, é que realmente não deu.

– Não se preocupe, tinha gente suficiente la, até quem eu não gostaria foi. – Disse Jasper, e eu aposto que estava se referindo a Jacob. – E se você cuidou daqui, isto já vale, nem precisava ter ido mesmo.

– Tudo bem, vou ajeitar umas coisas aqui no balcão. – Disse José.

– E nós vamos para o escritório. – Disse Jasper, e saiu com a cadeira de rodas, e eu fui atrás.

Entramos no escritório dele, e tudo estava exatamente como antes do acidente, exceto por alguns papeis, que estavam mexidos, pois eu dei livre acesso para José, usar essa sala também, para caso precisasse de algum documento, referente ao estúdio.

– Vamos ver como foi o desempenho de José? – Eu perguntei, indo para a cadeira que Jasper costumava sentar, e coloquei o pen drive no computador dele, que estava em cima da mesa.

Jasper andou com a cadeira de rodas, até ficar ao meu lado, e esperou que eu ajeitasse a pasta de José na tela do computador, e foi o que eu fiz.

Encontrei a tabela, e me surpreendi com o desempenho do garoto, realmente ele tinha talento, para administrador também, e não só fotografo.

Se um dia ele quisesse nos largar, e abrir seu próprio estúdio de fotografia, com certeza ele teria sucesso, e ainda nos derrubar.

Sua tabela estava muito bem feita, e ele tinha feito mais contratos, nesses dias, e pelo o que pude ver, não teríamos mais fotos com Rosalie Smith, graças a Deus.

Notei que a ultima data de fotografia dela, foi antes do acidente, e até agora não tinha mais nada agendado, mas eu ainda não podia comemorar, pois não se pode contar com o ovo no fiofó da galinha.

Rosalie, não deu mais sinal de vida, não telefonou e nem apareceu no hospital do nada, como seria bem a cara dela, para fazer a gente passar raiva, mesmo sendo um momento delicado.

Se eu não conhecesse Rosalie, até podia dizer, que ela tinha terminado as fotos para a campanha de Alice, e ido embora, para outro País, e me deixado em paz. Mas como eu conheço a peça muito bem, com certeza eu podia esperar bomba por ai, só não fazia ideia de quão grande a bomba poderia ser.

Jasper olhou toda a tabela com calma, junto comigo, e ia comentando alguns detalhes, e no fim com certeza, José receberia sua mais que merecida sala.

– Ele é muito bom administrador. – Disse Jasper.

– É mesmo. – Eu concordei. – Um ótimo fotógrafo, e administrador, com certeza tem futuro.

– Sim, se caso ele resolver nos deixar, e resolver abrir um negócio dele, ele pode nos deixar “mal das pernas”. – Disse Jasper, rindo, do próprio trocadilho.

– Pensei nisso também, mas acho que ele é um bom amigo, se resolver montar seu próprio estúdio, com certeza, vai ser longe da gente, para não nos prejudicar. – Eu disse. – Devemos dar uma sala para ele.

– Sim, eu pensei nisso. – Disse Jasper. – Vou aumentar o salário dele, e colocar ele como administrador, e fotografo nas horas vagas.

– E o dinheiro para tudo isso? – Perguntei.

– Você reparou nos contratos desta tabela. – Disse ele, apontando para a tela do computador. – Ele realmente fez render dinheiro, e podemos contratar mais uns dois fotógrafos.

– Duas mulheres de preferencia. – Eu disse. – Tem homem demais na minha volta, me fazendo perder a razão. – O que não era nenhuma mentira, já que de um dia para o outro, eu estava cercada de homens, gatos e maravilhosos.

– Tudo bem, vamos contratar duas mulheres, para ocupar, o seu lugar e o de José. – Disse Jasper, me fazendo arregalar o olho.

– Como assim, meu lugar? – Perguntei.

– Você tem sua sala e tal, mas você trabalha como fotografa, e você sabe que seu salario não é muito bom, devido nossa situação passada, mas você cresceu junto comigo aqui, me ajudou, você é minha sócia, apesar de não aceitar esse fato. – Explicou Jasper. – Vamos tornar esse estúdio a partir de agora, uma grande empresa, e de muito sucesso, com tudo que tem direito.

– Continue. – Eu disse interessada, no rumo que a conversa estava tomando.

– Eu sou o dono, e o Presidente do estúdio, e você é a vice presidente, enquanto José é nosso administrador, que ira agir, em conjunto com a gente, já que você e eu também, lidamos com a área financeira. – Concluiu Jasper.

– Precisamos efetivar, as maquiadoras, e talz. – Eu disse, pois o resto de nossa equipe, que nos ajudava, era terceirizado, então precisávamos de umas só nossas, para ter a cara da empresa.

– Verdade, precisamos marcar uma reunião nós três, e ver os cargos mais importantes que necessita de funcionário, por agora. – Disse ele. – E também, eu vou receber um seguro, por causa desse acidente, então vai ser uma grana boa que vai entrar.

– Tudo bem, e tomara que no topo da lista de contratação, esteja uma recepcionista, pois não fica muito bom, cada hora, estar um de nós la na frente, para receber os clientes. – Eu disse. – Ah, só para constar, como do nada eu virei a vice presidente, meu salario esta automaticamente mais alto, não está? – Perguntei, só para garantir.

– Esta sim, essa semana, vamos acertar todos os ponteiros, que precisamos. – Disse ele.

– Tudo bem, e eu estou indo trabalhar, pois como ainda não temos, fotografas e tal, eu preciso atender os clientes dessa tabela que José fez. – Eu disse. – Eu vou dividir com José, quem vai ficar com qual cliente, até entrar funcionários novos.

– Tudo bem, e eu vou ficar no computador, resolvendo os problemas mais burocráticos.

– Até mais. – Eu disse.

– Na hora do almoço, avisa o José, que vamos fechar o estúdio, durante duas horas, e vamos a um restaurante, nós três, para ajeitarmos tudo isso que conversamos.

– Vou avisar. Tchau. – Eu disse, e sai da sala, indo para a recepção, onde José se encontrava no momento.


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Notas finais do capítulo

N/Danick: Esse foi um capitulo bem de boa, para tirar um pouco da tensão da fic, e também, para ajeitar algumas coisas, na história.
A fic tem um bom caminho a percorrer ainda, e muita coisa para acontecer, então é bom, um capitulo para relaxar, sem toda uma confusão envolvida.
Até mais, pessoas, e não esqueçam de comentar...



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