Algo se Enciende escrita por Mari


Capítulo 45
Capítulo 45 - Algo se enciende


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Caímos na cama ofegantes, também depois do que tivemos, era a segunda vez em dois dias, até que eu tava gostando disso.
–E a piscina?- Disse Angie
–Só se for agora
Entramos na piscina pelados mesmo, eu já tinha perdido a vergonha de estar nua na frente também, também né depois dessas duas sensações maravilhosas, imagino até se um dia a gente se casar, vai ser...Parei no meio de meus pensamentos, eu já estava pensando em casar, sim isso mesmo que pensei, em casar, mas e German o que será que ele quer? Fiquei com essa pergunta em minha mente o dia todo. German me perguntava o que eu tinha e eu dizia que era dor de cabeça, ele ficava meio chateado quando tentava algo e eu recuava, não queria recuar, mas pensar que German pode não querer se casar comigo me deixava mal. Eu amava aquele homem mais que tudo.
Aproveitei que German havia saído pra atender uma ligação fazia mais ou menos 40 minutos, e então como não tinha com quem conversa, fiquei em frente ao espelho.
–Será que German não quer se casar comigo? - Dizia eu feito louca para o espelho como se ele fosse me responder, se ele me respondesse eu sairia correndo na hora porque né. Mas ao mesmo tempo que queria resposta também não queria por medo dela ser não. Penteei meus cabelos loiros enquanto me fazia a mesma pergunta várias vezes repetidamente ao espelho, quando vi German no quarto, levei um susto.
–GERMAN!
–Calma, eu acabei de chegar, ta bem?
–A-Ah to sim, e a ligação tudo bem com a ligação?- Disse eu nervosa
–Com a ligação? Ah claro a ligação teve um ótimo dia
–Você entendeu
Ele sorriu e me abraçou.
–O que vamos fazer hoje? - Perguntei, eu queria me distrair, queria que ele provasse que me amava, essas perguntas que me fiz hoje me deixaram muito confusa, estava me sentindo meia carente, sei lá estava estranha.
–Vamos ficar em casa, quer dizer você vai ficar em casa e eu vou a um jantar de negócios
–Pensei que tinha vindo pra passeio - Disse desconfiada
–Era minha ideia, mas souberam que vim pra cá e queriam marcar uma reunião de negócio, e vai ser super chato
–Eu quero ir mesmo assim- Indaguei
–Não coração, não quero que fique entediada, eu antes da meia noite eu volto- Disse ele e entrou no banheiro
Sentei-me na cama e aquela angústia só aumentava. Tentei não pensar muito nisso. Ele sai do banheiro se troca na minha frente, querendo me atiçar, porém eu estava um pouco chateada por ter de ficar sozinha.
–Estou indo coração, não saia de casa, não quero minha princesa em perigo- Disse e saiu me dando um beijo na bochecha
UM BEIJO NA BOCHECHA? Eu estava com raiva, primeiro, por ele ter saído e me deixado sozinha, segundo, por ele dizer que não é pra mim sair, e terceiro, bom não tem terceiro, eu vou sair sim, não vou ficar aqui trancada, como se eu fosse a Rapunzel, e não era mesmo, meus cabelos não eram tão longos, e meu príncipe não vem me buscar, já que hoje ele decidiu ser o sapo. Tomei banho me arrumei e partiu farra, uhull, tuts tuts, não era pra tanto, eu apenas decidi dar uma volta na praça, logo ali pertinho da torre Eiffel, eu adorava aquela vista. Fui caminhando afinal não era tão longe assim, recebi cantadas ao longo do percusso cada uma pior que a outra, aquelas bem de pedreiro mesmo sabe?
Fiquei mais indignada com a seguinte me foi pronunciada : ''Gata me chama de eleições, pega aqui no meu cabo eleitoral e faz uma boca de urna em mim, sua linda''
Fiquei hiper mega indignada, eu revirei os olhos e fiz uma cara de nojo, afinal aquele homem estava se referindo a um boquete, sério mesmo? Cantada pra ganha boquete? Sérios que eles consegue?
Se German tivesse aqui, coitado desse pobre moço, mas ele estava lá no suposto jantar de negócios, e eu aqui sozinha, se ele chega antes de mim aposto que vai ligar para o FBI, CIA, pra me procurarem, aquele homem é louco, e eu louca por ele.
Me sentei a praça, e tinha um homem vendendo maças carameladas, eu fiquei boba, não sabia que vendia isso por aqui. Resolvi comprar uma e o homem me deu de graça, assenti, afinal é uma maça caramelada né pessoal e de graça, opaaaaaa. Fiquei olhando pra maça caramelada e me lembrei de quando eu e Maria saímos pra comer, me lembrei do dia que eu e German comemos juntos na praça em Buenos Aires e depois tinha uma sujeira na boca dele e eu ia limpar, ia aproveita e beijá-lo se a megera da Jade não tivesse aparecido, sorri com a observação.
Olhei pra torre Eiffel e resolvi subi, olhei no relógio eram 23:20, até chegar lá em cima já erra meia noite, não ligava apenas queria ver a linda vista de Paris de lá de cima, estava vazio o que eu estranhei, fui pagar a entrada e o homem disse que era de graça, estranhei, mas assenti e subi.
No último degrau fiquei abismada com a paisagem e não vi mais nada, olhei pro céu e vi aquelas belas estrelas que brilhavam e brilhavam, sorri com a paisagem e aquele momento
–Como queria que German estivesse aqui, ai sim seria perfeito - Disse quase que um sussurro.
Escutei uma melodia vindo do outro lado da torre, era uma linda melodia, soava conhecida e familiar, quando percebo que é de Algo se enciende, meu Deus quem pode estar tocando minha música aqui, será que tenho fãs?
Fui até lá e vi German sentada e um piano, olhando pra mim sorrindo enquanto cantava a melodia, me juntei e cantei com ela, eu não parava de sorrir.
Quando acabamos de cantar ele levantou e me trouxe um buquê com várias flores de diversas cores
–O vermelho, significa amor, o amarelo dourado, a cor de seus lindos cabelos, verde, a cor de seus olhos, azul representa nosso infinito, a branca a paz, e todas elas juntas representam um pouquinho do que sinto por você - Ele disse e me entregou o buquê, sorri, eu estava emocionada, nunca ninguém fez isso pra mim, e ele continuou a sua bela fala, com sua doce voz, que eu não me cansava de escutar.
–Angie, ou melhor Angeles, eu nunca pensei que fosse sentir isso de novo depois da morte da Maria, e eu sei que você fica as vezes meia assim por ela ter sido sua irmã, mas sei que ela está feliz com a nossa escolha, eu sinto. Já tentei me casar várias vezes e eu sei que era só pra tentar aliviar um pouco da dor que sentia pela perda de Maria, mas com você é diferente, eu me apaixonei e sentia que era você a pessoa certa, mas o mundo da tantas voltas que acabamos nos perdendo, e eu não quero que isso aconteça nunca mais, Angie eu te amo- Ele se ajoelha e abre uma caixinha com duas alianças douradas com o simbolo de infinito for fora e nossos nomes por dentro e a data de hoje, 02 de fevereiro.- Quer se casar comigo?


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Notas finais do capítulo

COMENTEM @Violeteros_BR beijos Mari



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