Arabella escrita por Queen


Capítulo 12
Arabella's got a 70's head But she's a modern lover


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.
Capitulo novinho.
Eu antigamente fazia notas absurdamente grandes em skinny love, mas acho que talvez pq eu tinha intimidade com o povo de lá, mas é né.
Bom, tenham uma boa leitura, nada a declarar.



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"As vezes, a curiosidade de Katie extrapolava. Ela talvez demorasse demais para entender que a curiosidade havia realmente matado o gato. "

O grosso cardigã preto de Katie ia se desfazendo a medida que seu dedo enroscava na linha solta e ela puxava para cima. Era mais uma de suas estranhas manias, pior do que estalar constantemente os dedos e mudar a posição de seus anéis. Ela se sentia muito feliz com a presença do seu pai ao seu lado, contando como fora os últimos meses em Chicago. Mas apesar disso, o fato de que ainda não obterá nenhum sucesso na busca pela sua progenitora fazia seu ânimo ir ladeira a baixo.

Por que seu pai não podia simplesmente... Colaboras? Dizer nome, sobrenome, idade, ficha completa da sua mãe? Ele sempre vinha com o argumento de que estava a “protegendo”, porém, protegendo do quê?

– Você está quieta. – Travis comentou casualmente antes de engolir seu muffin. Ficará pequenas migalhas sobre sua boca e Katie tentou não rir ao notar isso, ele fica tão engraçado. – O que aconteceu?

– Nada demais – Suspirou. Seu olhos vagavam pela sala de estar, era estranho ver seu pai se dando tão bem com os dois filhos de Abby, como se eles fossem realmente seus filhos. Pensar nisso fazia o estomago de Katie embrulhar, só de imaginar convivendo com Travis e Connor por um longo tempo, em um quarto ao lado do seu em sua pequena casa em Chicago. Como irmãos. Loucura.

Olhando para John e Abby um ao lado do outro, ela se lembrou das diversas vezes que imaginou seu pai ao lado da sua verdadeira mãe. Em como as coisas poderiam ter sido diferentes, sobre o pequeno fato de que talvez ela pudesse ter tido um irmão, uma mãe nas manhãs de domingo e sobre como sua adolescência seria de outra forma se ela tivesse um lado materno dentro de casa. Apesar dos esforços, John nunca conseguiria substituir a áurea de mulher que deveria ter dentro de uma casa, a áurea de uma mãe.

Quando a linha solta de seu cardigã se quebrou ela desviou sua atenção para seu pequeno colar em forma de coração. Havia ganhado de sua Tia assim que completou exatos quinze anos. Fora a jóia mais encantadora que ela havia visto em toda a sua vida, ainda mais pelo fato de que ao abrir, se via a foto de seu pai quando era mais jovem. Naquele ano ela havia ganhado vários cds do Pink Floyd, três modelos novos de vestido, sapatinhas e botas. Mas nenhum presente havia lhe causado mais afinidade do que aquele simples colar. Talvez tenha sido por conta do preço, da pureza do ouro ou a foto do seu pai. Mas não, havia lhe causado tal efeito por conta de que ela sabia que algum dia, na outra metade do coração, ela iria colocar uma foto da sua mãe. Havia prometido aquilo para si mesmo.

“Eu não fui abandonada. Alguma coisa não se encaixa. Eu não fui abandonada” ela repetiu para si mesma. Esse pensamento a confortava, não gostava de pensar na idéia de ver sua mãe a deixando aos berros na porta do apartamento de John. Causava-lhe dor.

A campainha tocou e Katie se espreguiçou antes de atender. Talvez fosse Miranda, ela só chegaria no vôo da tarde, estava com tantas saudades da prima que correu para abrir a porta.

Sua expressão de desapontamento não passou despercebida para Stiles. O garoto franziu o cenho antes de entrar, estava frio naquele dia, as pessoas estavam todas agasalhadas e bebendo algo quente. As mãos de James estavam cobertas por luvas e em sua cabeça tinha um gorro marrom, ele ficava engraçado com as bochechas coradas pelo frio e seus olhos verdes haviam adquirido uma tonalidade clara, enquanto os de Katie continuavam musgos, duas grandes esmeraldas.

– Você tá bem?

– Sim.

–Tá querendo enganar a mim, Gardner? – Perguntou com as sobrancelhas arqueadas a medida que tirava seus sapatos e suas luvas, suas meias deixavam uma marca no piso a medida que ele andava. – Vamos lá, o que te incomoda?

– É estranho sentir saudades de algo que você nunca teve? Algo que nuca possuiu?

O fato de James permanecer em silêncio fez Katie concordar minimamente com a cabeça, afinal, ele a entendia. Entendia o fato de querer algo loucamente, algo que talvez ele nunca pudesse ter. Ela não tinha uma mãe e ele não tinha um pai. Ambos sofriam, ambos tinham um vazio no peito, algo a ser preenchido.

Ao entrarem na sala Katie puxou James pela camisa e o arrastou até seu pai. Ela queria apresentá-los á muito tempo, faltava apenas Angel, que a essa hora deveria estar com Lily em um lugar mais refrescante, fazendo alguma coisa que Katie afastava dos seus pensamentos todas as vezes que ela sentia falta da presença da Grace ao seu lado. Apesar de estar ainda melancólica, ela sorriu graciosamente quando colocou Stiles em frente ao seu pai, eles a encararam sem entender e ela colocou uma mão no ombro de James.

– Pai, esse é o James, meu amigo. – Disse olhando para John e depois para James. – James, esse é o meu pai.

– Prazer Sr. Gardner. – James ergueu sua mão direita, mas foi totalmente ignorado. John o encarava seriamente, o rapaz engoliu em seco antes de recolher a mão e colocá-la timidamente em seu bolso.

– O que você quer com a minha filha? – Perguntou frio antes de Stiles ter um ataque de tosses.

– Pai!

– O quê? Quando sua tia foi apresentar um “amigo” para seu avô, ela voltou quatro meses depois grávida da Miranda. E adivinha quem era o pai? O tal “amigo”.

– Não é o que o senhor está pensando. – James tentou reverter as coisas, mas foi interrompido.

– E você ao menos sabe no que estou pensando?

– Pai, por favor. – Katie disse em um fio de voz, um tomate naquele momento estaria morrendo de inveja da coloração do seu rosto, por conta da sua altura ela estava se assemelhando a um duende vermelho. – Esse é o James, é meu melhor amigo, calma. Nós nunca poderíamos ter nada.

– Ontem você disse que amava ele e tentou beijá-lo. – Katie se assustou com a voz de Travis no seu ouvido, o garoto estava ao seu lado com um sorriso de orelha a orelha, aparentemente estava se divertindo com a situação. A coloração do rosto de Katie ainda estava vermelha, mas não de vergonha e sim de raiva. Os olhos de James se esbugalharam com o olhar ameaçador de John Garnder. – Então como vocês nunca poderiam ter nada?

– Eu estava drogada, seu idiota! – Katie frisou o “idiota” antes de pisar em seu pé, o garoto apesar analisou seus próprios dedos antes de dar de ombros.

–– Que história é essa de drogada? – Os três prenderam a respiração ao ouvir o tom de voz do Sr. Gardner.Haviam se esquecido totalmente da presença do mais velho.

–– É modo de falar, pai. – O sorriso que Katie pareceu convencê-lo. Ele assentiu e deu um leve tapinha no ombro de James, como se, no final das contas, tivesse aprovado o garoto. Katie soltou um longo suspiro quando seu pai sumiu de vista, mas então ela automaticamente se virou para Travis e deu-lhe um tapa na nuca. – Eu vou te matar, seu idiota! Vocês prometeram que nunca mais tocariam nesse assunto, mas que merda. Estou tão envergonhada, já não basta Connor me zoar por vomitar em cima do Stiles antes de tentar beijá-lo, vem você, seu babaca, fazer uma coisa dessas. Eu não estava em sã consciência!

Ela empinou o nariz e saiu em disparada para o sofá. As vezes Travis conseguia ser um tremendo idiota, idiota a ponto de fazer seu sangue subir a cabeça. Tentou evitar todos os quatro ao perceber a loucura que fizera depois de comer os brownies, mas foi impossível. James e Angel eram seus melhores amigos, Connor ficava lembrando-a de detalhes surdidos de cinco em cinco minutos e era impossível evitar Travis diante do fato de dividirem o mesmo quarto e ensaiarem todos os dias para o desfile. Mas ela havia prometido a si mesma que nunca mais iria ouvir Sia.

Fechou os olhos e respirou fundo antes de tirar a pequena foto 3X4 do bolso. A foto da mulher que ela havia encontrado na rua, a sua suposta mãe. Pensou em mostrar para o pai e ver qual seria sua reação, mas preferia aguardar isso para outro momento. Antes que se dessa conta, já havia conseguido encaixar perfeitamente a foto dentro do seu colar, sem precisar recortar. Seu sorriso foi grande e triunfante.

Estava tão concentrada olhando a foto da bela mulher que não percebeu quando todos ficaram em silêncio e em seguida um grito agudo preencheu todo o local. Ela rapidamente levantou o olhar e se espantou ao notar Miranda e Connor abraçados tão fortemente.

O que ela havia perdido?

– O que você ta fazendo aqui? – Miranda perguntou quando eles se afastaram. Antes que ele pudesse responder, Miranda o beijou. O rosto incrédulo de Katie foi impagável, tanto que Travis gargalhou e James tirou uma foto. Ao se separarem, Miranda estava corada. – Eu já iria ligar para você e dizer que estava aqui em Vancouver! Senti saudades. Meu xuxu.

– Quê que tá acontecendo? – Katie perguntou se levantando. Miranda lhe direcionou um sorriso e elas se abraçaram fortemente, as pessoas já haviam voltado a conversar normalmente e Connor tinha um sorriso alienado no rosto. – De onde você conhece ele?

– Ele é meu namorado, oras. – Miranda disse como se fosse a coisa mais obvia do mundo, fazendo assim Katie arregalar os olhos e a mais nova rir. – Lembra que eu disse que havia conhecido um garoto e tudo mais? É o Connor, só que eu realmente não sabia que ele era o Connor filho da Abby, fui descobrir hoje. E, meu Deus, que mágico. Estou apaixonada.

Katie fez uma careta e assentiu minimamente. Nunca havia se apaixonado antes, não saberia como lidar com aquilo. Agora, observando o novo casal que havia se formado, se sentiu estranha. Será que nunca iria ter alguém? Que iria ser para sempre uma zero a esquerda? Esperava que não.

Jogou-se no sofá e voltou a observar seu colar. Todos estavam conversando entre si, mas ela preferia ficar ali, passando o indicador sobre a fotografia, notando que a coloração de seus olhos são idênticos. Uma pequena chama se acendeu em seu peito, ela iria encontrar aquela mulher novamente, e querendo ou não, fariam um teste de DNA.

Ela torcia para que desse positivo.

***

O silêncio noturno sempre ajudou Katie a acalmar os nervos. Ela estava com frio, seu cardigã já não estava colaborando como antes. Todos estavam dormindo em seus devidos quartos, Travis e Connor na sala, Abby e John no quarto de Connor , Johanna em seu quarto e Katie e Miranda no quarto de Travis. Mas ao contrario dos outros, Katie descia silenciosamente as escadas da casa dos Stolls, em direção a cozinha. Seu estomago roncava e a insônia fazia sua cabeça latejar.

Pior do que estar com fome, é não encontrar nada para comer. Katie soltou um muxoxo ao fechar a geladeira e encontrá-la vazia. Ela se encostou no balcão e fechou os olhos, seu pijama florescente de bolinhas era a única luz que iluminava o local. Ela parecia um discoteca ambulante, ainda mais pelo fatos das cores serem verde, laranja e vermelho.

Quando esses dias cruéis em que o sono não vinha, ela se sentava em sua cama e depois de um tempo ia para a cozinha e enquanto preparava algo para comer seu pai aparecia e sem dizer uma única palavra, a acompanhava. Eles comiam juntos, davam risadinhas e depois de um “boa noite” abafado, ela conseguia subir para seu quarto e ir dormir.

Visto que os costumes nunca mudam, no momento John estava ao seu lado procurando algo dentro da dispensa. Eles soltaram um gritinho empolgado abafado quando John encontrou pães, Katie correu até a geladeira e pescou queijo e presunto. Seu pai já a esperava ao lado da pequena maquina de sanduíches. Tentaram ao Maximo possível não fazer barulho a medida que o lanche ficava pronto.

Sentara-se lado a lado e começaram a comer. Katie sentia falta daquilo em seus dias de insônia, de comer em silêncio ao lado do pai.

– Você estava quieta hoje.

– É.

– Está tudo bem, florzinha? – O apelido antigo de Katie a fez sorrir. Amava quando seu pai a chamava assim quando era criança, ela estava sempre cultivando flores e suja de terra, eram tempos gloriosos quando tinha um jardim em casa. Hoje, o que antes era um lugar para Katie plantar flores, hoje fica os equipamentos de pilate de Abby. Mesmo não querendo, Abby tirou boa parte das coisas boas que Katie tinha, a começar pela atenção do seu pai. – Você estava tão calada.

– Eu só estou cansada.

– Você realmente não quer conversar sobre isso?

Ela percebeu que ele estava falando sério, que ele realmente estava preocupado com seu bem estar. E foi por esse motivo que ela respirou fundo e decidiu pela primeira vez em tanto tempo falar sobre um assunto que era quase proibido.

– O nome dela era Demeter?

John prendeu a respiração e fechou os olhos. Havia uma ruga no meio de suas sobrancelhas, ele talvez tivesse que ter ficado em silêncio, mas não, preferiu dar continuidade naquilo. As vezes, a curiosidade de Katie extrapolava. Ela talvez demorasse demais para entender que a curiosidade havia realmente matado o gato.

– Sim.

– Ela era bonita?

– Ela era encantadora, Katie. Ela se parecia muito com você.

– Por que você acha que ela me abandonou?

O homem ficou em silêncio, parecia pensar nas palavras certas a dizer sem que machucasse a filha. Ela era tão pequena, tão delicada e destemida. Partiria seu coração vê-la sofrer.

– Eu não sei, florzinha. Talvez tenha sido pressão, ou falta de dinheiro. Foi por alguma causa grande, ela nunca faria isso se não houvesse um motivo. Na verdade, as vezes me pergunto como ela teve coragem de abandonar você. Nós planejávamos nos casar, ter filhos, fugir do país. Ela adorava crianças,l eu sabia que ela seria uma boa mãe. Acredito que tenha sido muito difícil para ela tomar essa decisão.

– Você ainda pensa nela?

– Antigamente sim, só em olhar para você, tão idêntica a ela, eu me pegava pensando nela e em como ela poderia estar. Mas depois da Abby, as coisas mudaram.

– Abigail roubou até mesmo o resto de amor que você tinha pela minha mãe. – Katie disse amarga, antes que John pudesse repreende-la, ela voltou a falar: - Eu quero conhecer a minha mãe.

– Isso seria impossível.

– Pai, eu vou ser sincera com você, eu tenho procurado pela mamãe. Tenho encontrado suas ex namoradas, as pessoas que eram próximas a você aqui. E juro que descobri muitas coisas. A pouco tempo atrás, tombei com uma mulher e ela era idêntica a uma foto que encontrei. E vamos lá, o nome dela começa com a letra D e eu tenho absoluta certeza que ela é a minha mãe. Por mais que ela negue, eu sei que é.

John permaneceu em um silêncio profundo, fazendo assim Katie engolir em seco e se arrepender de ter iniciado aquela conversa. Seu pai se levantou como se não tivesse ouvido nada daquilo, lavou seu prato calmamente e estava saindo da cozinha quando se virou e disse alto e claro:

– Katherine, vamos embora depois de amanhã. Você virá conosco.

– O QUÊ – Gritou horrorizada.

– Você veio para cá para estudar ou para se iludir achando que ia encontrá-la? Não seja idiota, ela te abandonou, minha filha. Você já sofreu demais com isso.

– Ela não me abandonou. – Katie sussurrou soluçando. – Desculpe, eu não vou mais insistir nisso.

Era mentira, claro que era. Mas para seu alivio seu pai concordou e atravessou a porta. Katie limpou as lagrimas que escorreram pelo seu rosto e começou a lavar seu prato. Ela se sentia tão desprezada naquele momento diante das palavras que seu pai havia dito, da forma como ele destacou o fato de que ela havia sido deixada para trás. Logo ele, a pessoa que ela mais amava e confiava, havia deixado em um estado tão deprimente, havia ferido seu coração.

Enquanto soluçava não notou a presença de Travis no local. Ele estava simplesmente parado na porta, os olhos vagos fixados em algo inexistente na sua frente, talvez o branco do porcelanato da pia. Katie quase gritou quando o viu, mas depois de se acalmar percebeu que ele não se mexia.

– Travis?

Ele não respondeu, continuava ereto olhando para frente. Ela calmamente começou a andar na direção do garoto, o mesmo se afastou um pouco para trás e voltou a ficar parado, murmurando coisas sem sentido. Isso a assustou, ela sabia que Travis não era normal, mas aquilo era o cumulo do absurdo.

Antes mesmo que ela pudesse chegar a tempo, Travis estavam com as unhas fincadas em seu pulso. Katie arregalou os olhos ao ver o sangue escorrer pelo braço do garoto. Seu grito ficou preso na garganta, ela reconhecia aquele olhar, o olhar vago e perdido, como se ainda estivesse dormindo.

Quando Miranda tinha nove anos era comum vê-la vagando pela casa, sua tia sempre a alertava para não tentar acordar a prima, que uma hora ou outra ela simplesmente voltaria para a cama. Já fazia tanto tempo que ela se assustou ao encontrar uma pessoa sonâmbula na sua frente. Uma que, no exato momento, estava tampando sua passagem e ainda por cima se machucando com as próprias mãos.

Ela engoliu em seco e sussurrou:

– Travis, acorda.

Era perigoso, ela tinha medo do que poderia vir a acontecer. Talvez fosse apenas um mito de que sonâmbulos pudesse atacar alguém, mas ela precisava se manter firme. Já havia sentido muita coisa para um dia só, a começar pelo mico que pagou ao apresentar James á seu pai até aquele momento.

Fechou os olhos quando o garoto deu-lhe as costas e voltou para sua cama improvisada no sofá. Nunca havia visto tamanha estranheza em sua vida, aquilo fora pior do que quando encontrou Miranda sentada na cama quebrando o ventilador.

Colocou a palma da mão sobre a testa antes de voltar para seu quarto. Tinha a leveimprensão de que Travis não sabia sobre isso, sobre ser sonâmbulo. E muito menos que machucava a si próprio.

“Eu não sei. Eles simplesmente aparecem do nada” fora o que Travis dissera quando ela perguntara sobre os hematomas.

A resposta estava ali, concreta e viva. Ela só não sabia como aplicá-la na questão.


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Notas finais do capítulo

então...?
digam-me o que acharam.