A Troca escrita por Tina Granger, Angel_McFellou


Capítulo 21
Capítulo 21




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- Deixa de ser ignorante! Seya ‘e um nome muito bom!

- Não melhor do que Jiraya! – Ryu rebateu a frase de Sayuri, que revirou os olhos.

- E no que, Jiraya ‘e melhor que Seya?

- ‘e o nome de um sannin lendario. Sem contar, o nome de um autor muito reconhecido no...

- Mercado de pornografia! Eu não vou deixar o meu filho ter nome de um tarado sem vergonha, que sequer teve a dignidade de assumir o filho!

Aquilo fez Ryu ficar quieto. Em seguida, ele passou a frente do grupo, que se encaminhava para o campo de treinamento, que Kushina havia ido pela manha, juntamente com Naruto. Hinata sentia seu coração disparar, apenas pensando que iria se reencontrar com o seu noivo.

Afinal, que outra resposta ela podia dizer ao loiro, pelo qual fora apaixonada desde a infância?

- Você pegou pesado. – Haijame falou, meio que sussurrando para Sayuri, que deu de ombros.

- Mas ‘e a verdade ou não? E a propósito, Haijame. duvido que a imperatriz fique satisfeita, sabendo que o filho favorito...

- Eu sou filho único, Sayuri. Obviamente que sou o favorito.

- Hun. Mas em todos os casos, sugiro que a próxima vez que dermos uma jogada de shouji, você não se esqueça que frieza e racionalidade devem andar juntas com a coragem e a ousadia de cometer riscos que...

- Você ‘e quem ‘e louca. ‘e quem gosta de correr riscos.

- Eu praticamente ganhei rebolando o meu traseiro na sua cara... lembre-se que ganho a vida jogando shouji!

- Decididamente eu tenho pena do meu afilhado. – Haijame resmungou, espiando Ryu e em seguida, olhando Sayuri, que havia voltado a conversar com Lee.

- Eles são um casal bem estranho. – o susto que Haijame levou, com as palavras de Shino, fizeram que Haijame arqueasse as sobrancelhas.

- Não diga isso para mim. Eu já aturei todos os tipos de brigas entre eles dois e decididamente eu não gostaria de ter que escolher entre o meu irmão de leite e a minha melhor adversária de Shouji. E ‘e como Ryu sempre diz. Agradeca a kami-sama por so existir uma Sayuri... se existissem duas o inferno estaria instaurado na terra!

- Eu escutei isso! – Sayuri falou em voz um pouco mais alta. – e pode deixar que a próxima vez que formos jogar shouji, vou chamar os quatro mosqueteiros para me ajudar com você!

- Por favor, não Sayuri-chan... – Haijame fingiu ficar aterorrizado. – Eu juro que me comporto!

- Posso pensar no caso, se me der as três tigelas de lamem que eu sei que cantou a Jun para fazer escondido da sua mãe...

- Pode ficar com o caldeirão inteiro. Você sabe que eu  não gosto de lamem!

- Eu juro, Haijame que vi você comendo cinco tigelas de lamem mais rápido que eu pude dizer: me da um pouco!

- Não era eu, era o tal de Naruto!

- Esta bem, esta bem... eu finjo que acredito...

- Sayuri, pela ultima vez. O que ele disse quando você o convidou para jogar?

Hinata olhou para Sayuri. Embora falasse muitas coisas absurdas, ela at’e que gostara da morena ativa.

- Você ficou vermelho... E quando eu repeti o convite... Haijame-chan, você e eu, uma bem rapidinha, ficou em pe e gritou que era muito bem noivo...

- Por que você acha que ele disse que achava você doida?

- Ei, so disse que para o que eu queria você, a noivinha não precisava saber! E que podia muito bem dividir você com a fulana... E eu muito menos era ciumenta...

- Você não disse isso... – Haijame estava se segurando para não estourar numa gargalhada. Quando virou-se para Ryu, percebeu que ele encarava Sayuri muito s’erio.

- Com todas as letras! Ai voce ficou histérico, ate parecia que eu tinha proposto que você tirasse as roupas novamente na boate gay!

Todos os homens de Konoha paralisaram-se. então, lentamente olharam para Haijame... E em seguida afastaram-se dele, uns tres passos.

- Obrigada, Sayuri.... Realmente, eu precisava ser lembrado dessa ocasião. – Haijame falou sem um pingo de humor.

Xxx x  x x x x

Finalmente eles chegaram a uma pequena clareira, onde um casal lutava taijutsu. Kiba assobiou, impressionado com  a destreza deles.

- Sinceramente, acho que eu não me importava em levar essa tia lá em casa... – Nem bem tinha terminado de falar, levou um soco de Ryu.

- Ela não é sua tia e sugiro que você se tiver amor a vida, que fique longe dela!

- Ryu... – Haijame balançou a cabeça.

- Meu amor! – Sanae abandonou a luta, correndo ate Ryu. Pegou-o no rosto, examinando-o com atenção. – você não está inchado... andou criando vergonha na cara e parou de espiar as mulheres nas termas?

- Desde quando que eu espio as mulheres nas termas?

- Desde que você é filho do seu pai. – ela retroquiu, largando-o. olhou então para o resto do grupo. – haijame-chan, você esta ridículo com essas roupas. O azul combina melhor com sua personalidade.

- Como você tem certeza que é o Haijame? – o homem com o qual lutava aproximou-se. moreno, de estatura média, usava roupas ligeiramente folgadas, para que conseguisse se mexer.

- Quer ver? – ela sequer o encarou. – Haijame-chan, quer uma tigela de lamem de porco ou...

- NÃO QUERO PORCARIA DE LAMEM NENHUM! – quando terminou de gritar, Haijame recebeu um tapa no ombro de Sanae.

- Não precisa gritar. Posso estar velha, mas certas coisas eu ainda faço muito bem. Como escutar e...

- Mãe! – Ryu tampou a boca dela. – Eles não precisam saber. E nem eu!

- Reconhecer os antigos amigos, francamente, Ryu, você achou que eu ia dizer o que? – ela o olhou brava.

- Tem certeza que você é mãe desse porcaria? – kiba questionou. – para mim, é a irmã caçula dele.

- Obrigada, Inuzuka... é Akamaru, não é? – olhou para o cachorro, que latiu para ela, abanando o rabo.

- Hai!

- Bem, então depois, Akamaru, meu filho vai ensinar o caminho da cozinha para você... E enquanto eu estiver lá, você será muito bem vindo... assim como o senhor Achimiki. – sorriu para Chouji, que devolveu o sorriso.

- Pelo visto, Naruto deve ter falado sobre a vila inteira. – kakashi comentou, recebendo uma piscada de Sanae.

- Claro que sim. E basicamente, kakashi tenho que lhe dizer uma coisa. Se ele não tivesse fornecido todas as informações de livre e espontânea vontade, lhe garanto que  Kushina-hime o questionaria de forma extremamente eficaz!

- Kushina-hime não virou imperatriz? – Gai franziu a testa.

- Obvio que sim! Mas apenas aqueles que a servem com a mais extrema lealdade, a chamam ainda de hime. – Sanae colocou a mao no coração ao responder. – E por falar nisso... qual das Hyuugas é a Hinata? Estou doida para dar os parabéns para ela!

 

Mamãezinha querida /Nesse dia sagrado /Com amor e carinho /Quero estar ao seu lado!

 

Kushina protegeu a barriga, o olhar de extremo ódio de Minato parecia lhe perfurar.

- eu não lhe traí, Kushina! Juro!

- Eu vi com meus olhos, Minato. Se alguém tivesse me contado, eu jamais acreditaria! Mas você estava de olhos fechados. E aquela vagabunda da Emiko, estava lhe beijando as costas!

- Eu me lembro perfeitamente daquele dia. – Minato lhe falou. – Treinei com Kakashi e Rin, até quase o por do sol, como eu já havia lhe dito que ia fazer. Então fui para casa, tomei um banho e tomei um pouco daquele suco horrível que você tanto gosta. Fiquei com sono e fui me deitar!  Só vi a Emiko uma semana depois que você tinha sumido!

Kushina balançou a cabeça.

- Eu sei o que vi, Minato. E não foi um genjutsu!

A raiva que Minato controlava a meses finalmente saiu de suas mãos.

- Essa foi a melhor desculpa que você conseguiu arranjar para se ver livre de um simples hokagezinho de merda?

- O que? – Kushina ficou surpreendida.

- Eu vou lhe falar em termos bem claros, Kushina Uzumaki. Se cansou de ser uma mulher simples, não foi? Lavar, passar, cozinhar... Coisas que mulheres sem essa porcaria de titulo que você tem fazem.  Você pode ate pode deixar de ser minha mulher. Pode deixar Konoha. Mas o meu filho, não vai ser criado por você.

Uma coisa insana tomou conta de Kushina. Ela esbofeteou o marido com toda a força que conseguiu arranjar dentro de si, enquanto as lagrimas escorriam por suas faces.

 Minato ficou irreconhecível. O mais puro ódio, do ninja estava ali. Ele deu um passo para separar a distancia entre eles, ela recuou, na mesma medida. Minato pegou-a nos braços, sacudindo-a. aquilo pareceu quebrar algo dentro dela, pois suas pernas acabaram por ceder, sua visão ficou turva... E quando acordou, dois dias depois, Minato já havia partido.

O que lhe dera forças, fora o pequeno Haijame, que estava sendo cercado de cuidados, por ter nascido prematuro. Mesmo minúsculo, já percebia-se a semelhança gritante com o pai.

Ao conseguir pegar o filho pela primeira vez, Kushina decidiu que recordaria, que falaria apenas dos bons momentos com o marido...

 

Kushina revirou os olhos. Com certeza a cena a sua frente, a havia feito retroceder rapidamente ao passado. A pequena ruiva Saori e o loiro Eichiki haviam fugido da aula de Shouji e no momento, brigavam.

Kushina os observava, verificando as técnicas de luta que utilizavam. Eram semelhantes as que seus pais, que já haviam falecido, utilizavam. Uma leve sombra estava no rosto de Kushina. Ambas as crianças, ficaram órfãs por conta de Haijame. os pais deles, haviam ido resgatar o príncipe, em um dos seqüestros que havia sofrido... E no entanto, não voltaram.

Ela tomara os órfãos sobre sua responsabilidade. E as aulas de shouji, que ambos detestavam, eram uma forma de tentar assegurar que tivessem um futuro melhor que os pais.

- Kushina-sama, a senhora está bem? – Saori questionou, vendo a imperatriz com o olhar distante.

- Claro, querida.

- O que a senhora achou da minha técnica? – Eichiki aproximou-se dela, com a determinação estampada no rosto.

- Um tanto... peculiar. – o susto que tivera ao ver a técnica de Echiki não passara completamente. – Com quem você aprendeu ela, Eichiki?

- Oras! com Haijame-sama! – o garoto de dez anos sentou-se de maneira descontraída ao lado da imperatriz. – ele me jurou, que foi apenas através dessa técnica, que ele conseguiu que Jiraya, o grande sannin lendário, começasse a lhe ensinar as técnicas de lutas mais maneiras que ele sabe!

- Kushina-sama... sem querer parecer idiota... mas quando foi que Jiraya-sama morou aqui no pais do redemoinho para ensinar ao Haijame-sama? desde que me conheço por gente, Haijame-sama nunca saiu da capital!

Kushina quis, naquele instante, torcer o pescoço de Naruto. Saori por mais que não gostasse de shouji, era quase a versao mirim de Sayuri... que quase descobrira na convivência de vinte minutos com Naruto, a verdade.

- Saori... essa é uma historia, que infelizmente eu não posso lhe contar. Não hoje, não agora. Mas algum dia...

- Ah, garoto, com a sua raiva, eu to andando e cagan...!

Saori virou-se na direção da voz de Sanae. Kushina suspirou. Não queria imaginar o motivo da briga de Sanae... até que sentiu o chakra de Ryu e Haijame. levantou-se de um pulo e começou a ir na direção do grupo. Na pressa, não sentiu uma corda no chao. Quando percebeu, já estava de cabeça para baixo, os longos cabelos quase tocando o chão...

Por breves instantes, apenas ouviu-se  um som.

- NARUTO!


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Notas finais do capítulo

hey, hey, hey... A Troca é melhor que a Aposta que nao ganhou nenhum comenntario do ultimo capiutlo... preciso dizer mais alguma coisa, Tiago erosennin??



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