Lost In Love escrita por SmilePangie


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Então, esse capítulo não ficou muito bom, peço desculpas, mas mesmo assim espero que gostem.



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POV Angie

Acordei em uma cama de hospital. O que havia acontecido? A única coisa que lembro foi que saí da mansão e não estava muito bem. A porta se abriu.

– Pablo? - Ele sorriu ao me ver.

– Como você está? - Perguntou, se aproximando.

– Bem, eu acho. Como eu vim parar aqui?

– Eu estava voltando do Studio quando te encontrei, você não estava bem, nem um pouco, até que desmaiou e eu te trouxe. - Sorri de lado. - Você já falou com o médico?

– Não, você parece preocupado, o que está acontecendo? Eu quero saber, agora!

– Você não notou nada de diferente nesses últimos meses?

– Não... quer dizer... você vai me falar o que está acontecendo ou não?

– Angie, você está grávida.

– Pablo, sem brincadeiras por favor.

– Você acha que eu brincaria com uma coisa dessas, Angeles? O médico me falou e disse mais, sua gravidez é delicada, você tem que ficar de repouso e não pode se abalar emocionalmente. - Quando escutei aquilo meu mundo desabou. Grávida? Eu não podia estar grávida, essa criança é um erro. Grávida do German, marido da minha falecida irmã. Essa criança não pode nascer. Sempre sonhei com esse momento, sempre quis ser mãe, mas nunca desejei esperar um filho German. Isso para mim, é inaceitável, ele é meu cunhado. O que eu vou fazer? - Angie? -Pablo se aproximou, visivelmente preocupado. - Você está bem? Fala alguma coisa.

– Err... estou. Estou sim.

– Não parece. Você sabe que sempre vai poder contar comigo, não é? - Falou acariciando minha mão.

– Eu sei e te agradeço muito por isso, você é muito importante pra mim, Pablo! - Sorri fraco.

– E mudando de assunto, eu sei que você odeia hospitais, te trago boas notícias, segundo o médico você vai ser liberada daqui a pouco e eu vou te levar para casa.

Depois de meia hora mais ou menos, o Pablo me levou em casa, ele insistiu em ficar comigo, mas eu não quis, ele devia estar cansado passou o dia trabalhando e depois ficou comigo no hospital e... é isso. Além do mais eu precisava ficar sozinha e pensar no que eu iria fazer com aquela criança que estava em meu ventre. Tomei um banho demorado, fiz algumas pesquisas na internet e fui até uma farmácia que ficava perto, já tinha ouvido várias pessoas falarem que lá, nessa farmácia, também vendiam remédios meio que ilegais. Voltei e fiquei pensando durante um tempo se era realmente aquilo que eu estava decidida a fazer, sentei-me no sofá e cheguei na conclusão que aquilo era o certo para a situação, eu não podia estar esperando um filho do meu cunhado. Estava um pouco receosa, o cara que me vendeu o medicamento não me falou nada, apenas me entregou o Misoprostol e só. Finalmente depois de muito pensar tomei o remédio, como já era um pouco tarde deitei para dormir.

POV. Pablo

Amanheceu, o dia estava agradável e eu estava me arrumando para mais uma jornada de trabalho. Tomei uma ducha, troquei de roupa, comi qualquer coisa que encontrei e saí, como já estava atrasado não tive tempo de passar na casa da Angie, mas com certeza ela já devia estar no Studio. Cheguei e fui direto ao encontro dos alunos, tinha uma aula logo no primeiro horário. Assim que a aula acabou fui procurar a Angie, para minha surpresa não a encontrei, o que era estranho já que ela não havia tirado o dia de folga. Liguei inúmeras vezes para o celular e o telefone de sua casa, mas chamava e ninguém atendia. Falei com a Violetta e ela também não tinha notícias dela, comecei a ficar preocupado, a Angie não era louca de sumir assim... não, não era. O dia até que passou rápido, eu não consegui me concentrar direito no trabalho, estava pensando na Angie e em várias hipóteses do que poderia ter acontecido, já era fim de tarde, eu havia largado a pouco e estava a caminho da casa da Angie.

– Pablo?

– Vilu, o que você faz aqui?

– Vou até a casa da Angie para vê-la, não a vejo desde ontem. Você sabe o que houve?

– Também não sei , não a vejo desde que voltamos do hospital.

– Como assim? Hospital?

– Nada, Vilu, eu não falei nada.

– Pablo, o que vocês estão escondendo de mim? Eu tenho o direito de saber, ela é minha tia. - Eu tinha que falar, eu tinha que abrir minha boca. E agora?

– Não é nada, Vilu, depois você pergunta a sua tia. Chegamos! - Acho que não fui muito convincente. - A porta está trancada.

– Vou ver a dos fundos. - Voltou pouco depois – Trancada também, acho que ela não está.

– E onde ela estaria, Violetta? Já liguei para todas as pessoas que são próximas dela e ninguém sabe... Você não tem as chaves daqui?

– Não... Espera! - Ela correu até os fundos. - A Angie guarda essa chave reserva em baixo de um jarro de flores lá nos fundos. - Abri a porta e fui procura-la.

– Pablo! - Violetta gritou e fui imediatamente para onde ela estava, a Angie estava deitada na cama, me aproximei. - Ela está desacordada e queimando em febre.

– Angie? - Coloquei sua cabeça em meu colo e acariciei seus cabelos. - Angie, acorda.

– Temos que leva-la ao hospital, Pablo.

– Meu carro está em casa, chame um táxi. - Ela saiu e eu fiquei. - Vai ficar tudo bem, não vou deixar que nada te aconteça, nem com a criança. Eu prometo. - Sussurrei.


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