Lost In Love escrita por SmilePangie
Notas iniciais do capítulo
Primeiro capítulo, espero que gostem do novo modelo da história.Beijos da Duda.
Pov Angie
Três meses se passaram desde a noite em que eu e o German “dormimos juntos” e nesses três meses a culpa me persegue por todos os lados. Eu não podia ter feito isso, não podia ter ido pra cama com o ex-marido da minha irmã e o pior ele não sabe que eu sou a irmã da Maria, sua falecida esposa. Ela o amava. Ele ainda a ama. Mas o impulso foi tão grande, o desejo foi tão forte que eu não pude controlar, não saía muito de casa, vivia mais no Studio que passou a ser uma espécie de refúgio do mundo para mim. E para completar, não venho me sentindo bem ultimamente, me sinto estranha, muito estranha e estava desconfiada do que poderia ser. Depois daquela noite passei a evitar o German, apenas falava o essencial. Ele estava bêbado, mas e eu? Eu estava sóbria, eu poderia ter evitado e não o fiz. Decidi que hoje iria colocar as cartas na mesa e conversar com o German, mas o que eu iria dizer exatamente? Pedi ao Pablo para tirar o resto do dia de folga, contei o que pretendia fazer, sim ele sabe de tudo que se passa comigo, e dessa vez ele me apoiou. Esperei a Violetta sair para o karaokê, entrei na mansão e fui até o escritório, onde certamente German estaria.
–German?! - Falei, abrindo a porta e respirando fundo.
– Angie? - Disse, parecendo surpreso.
– Não esperava você. Definitivamente não esperava você, depois... depois daquele incidente, você sabe do que estou falando, você ficou estranha.
– Eu tenho algo pra te contar e não sei porque adiei tanto isso, mas eu não aguento mais. Me sinto sufocada, eu tenho que dizer a verdade.
– Fale! Você está me deixando assustado.
– German... bom... eu sou... Eu sou a irmã da Maria. - O rosto que se encontrava numa feição serena mudou completamente. Seus olhos “faiscavam” e o ódio/raiva era notório.
– Você só pode estar brincando. Você tem que estar. Como você pôde? Você sabia o tempo todo e não me contou? Você foi pra cama comigo mesmo assim, que tipo de pessoa você é, Angeles? O que aconteceu entre nós jamais poderia ter acontecido... e o pior de tudo é que você sabia. - Ele já não falava e sim, gritava.
– German... - Não pude controlar minhas lágrimas. - Eu não queria ir pra cama com você. Eu não queria me envolver com você...
– É diferente, Angeles! - Ele me interrompeu – Você sabia com quem estava se envolvendo. Eu não, sai daqui e nunca mais volte a pôr os pés nessa casa.
– Você não entende? - Levantei a voz – Eu não podia contar a verdade por sua culpa! Você levaria a Violetta pra longe novamente.
– Agora a culpa é minha? Saía daqui imediatamente!
– Idiota!
Tentei sair o mais rápido possível, mas não me sentia muito bem, estava tonta, minhas pernas não estavam “firmes”. Abri a porta da frente e saí com os passos acelerados. Não escutei direito, mas o German continuava a gritar. Andei e andei, não sabia para onde ou em que direção estava indo, tudo girava e girava muito rápido. Escutei uma voz masculina, não era do German e acho que eu estava longe da mansão, minha vista escureceu e eu só lembro até aí
Pov. Pablo
Encontrei a Angie meio desorientada, ela parecia não saber o que estava fazendo e aparentemente estava péssima. Perguntei o que havia acontecido e o que ela estava sentindo, mas ela não me deu resposta. Angie foi perdendo os sentidos lentamente, peguei-a nos meus braços e parei o primeiro táxi que apareceu. Levei-a ao hospital. Quando chegamos, a Angie foi atendida rapidamente. Pouco tempo depois o médico apareceu.
– Parentes da paciente Angeles Carrara?
– Pois não, doutor, o que ela tem? – Levantei-me e fui em direção a ele.
– Nada com o que se preocupar, é normal da gravidez, mas é sempre bom acompanhar esses sintomas para ver se não há nada fora do comum e a gravidez não se tornar de risco. Pelo que eu vi a paciente sofre de hipertensão e isso agrava os problemas durante esse período.
– Perdão, mas o senhor disse... - Eu entendi direito? A Angie, grávida? - Gravidez?
– Sim, ela está no terceiro mês de gestação. Vocês não sabiam? Pois bem, você deve ser o marido dela. Parabéns.
– Posso vê-la? - Sorri desconcertado quando o médico me parabenizou. como queria que isso fosse verdade...digo... a Angie e eu, juntos.
– Claro, me acompanhe por favor.
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