Eu já estava a horas procurando um vestido descente para essa noite.mas nenhum deles pareciam servir, como se estivesse faltando alguma coisa. Olhei para o relógio, faltava apenas duas horas, meu desespero aumentou.

Comecei a correr entre as lojas em busca de vestido milagroso, que falta fazia as minhas amigas agora.. Parei bruscamente em frente a uma vitrine. Achei. Depois de compra-lo, voltei correndo para a mansão como um vento e me tranquei no quarto, tomei um banho, arrumei o cabelo em uma trança de raiz com algumas mechas cacheados soltos na frente, retoquei minha maquiagem de leve mas bem iluminado, por fim, coloquei meu vestido. Era um vestido azul escuro longo, da cintura para cima era justo e sem alças com detalhes dourados, na cintura tinha um cinto de bronze fino, assim o resto do vestido caia solto com mais detalhes dourados na barra. Era tão lindo que eu nem acreditava que foi eu mesma que o escolhi.

Faltava menos de cinco minutos, peguei um salto preto mas não muito alt. Estava pronta para ir quando eu percebi que havia uma caixinha de veludo em cima da minha cama. Abri ela e encontrei um colar de ouro com um pingente de diamante... Era tão linda! Havia um bilhete dentro dela também, ' uma bela jóia à uma bela dama. Estarei te esperando ansiosamente. Com amor, Klaus Mikaelson'. Sorri e fui ao seu encontro.

No topo da escada, vi ele me esperando. Ele estava elegante e charmoso, me olhava com admiração, aprovação e desejo. Desci até ele, que me ofereceu sua mão, fomos caminhando juntos para o tal festival das bruxas.

As ruas estavam bem iluminadas e havia vários turistas tirando fotos e comentando o quão famoso era essa homemagem as bruxas. Particularmente, eu nunca havia ouvido falar sobre isso. Klaus apontou para uma menina de vestido vermelho, uma das que foram levadaa para o palco.

– Aquela é a Davina. Uma das bruxas mais poderosas que eu tinha te contado.

– Ah sim, eu me lembro! - fiquei observando-a, ela não parecia muito a vontade.

Genevieve apareceu, com um vestido razoavelmente bonito, se posicionando ao lado delas.

– Bem vindos à festa das benções! Agradeço a colaboração de todos vocês!

Bufei entediada, olhei para Klaus e ele parecia estar gostando do que via. Eu ia pegar algo para beber quando o chão começou a tremer de forma violenta, pensei que iria cair no chão mas alguém me segurou pela cintura. Olhei para quem havia me ajudado, Klaus sorria de uma maneira confortante. De repente, uma rajada de vento passou por nós, era como se estivesse tendo um furacão bem ao meu lado, Klaus me abraçou com força. Eu poderia me equilibrar em pé mas eu me sentia segura em seus braços, olhei para os lados e vi uma multidão empolgada e incrivelmente bem. Por outro lado, os vampiros olhavam para o palco mortalmente. Segui seus olhares e percebi que eram as três bruxas que estavam "demonstrando" seus poderes, finalmente a ventania parou, me afastei lentamente de Klaus. Ele deslizou sua mão do meu braço para minha mão.

– E agora, Davina. - anunciou Genevieve.

Klaus voltou sua atenção para o palco, olhei para nossas mãos e sorri segurando com mais firmesa. Davina virou se de costas e fez uma magia de explodir a festa literalmente, saíam faíscas e fumaça até formar um enorme símbolo brilhante.

O festival seguia-se normalmente como tantos outros que eu já fui em Mystic Falls, mas a difereça era que agora eu tinha a compahia e a atenção de Klaus. Nós ficavamos de mãos dadas, estava tudo tão maravilhoso, eu realmente me senti amada.

– Caroline - chamou- Terei de ir a uma celebração mais particular agora. Gostaria de me acompanhar? - me convidou de um modo cavalheiro.

–Claro. - aceitei

Entramos em um grande salão, havia menos pessoas, mas ainda assim havia várias pessoas.

– Esse é uma celebração um tanto mais privada - ele apontou para onde as três bruxas estavam sentadas

– Temos que dar um tipo de presente a uma delas.

Bebemos um pouco, conversamos, dançamos e teve até mesmo uns beijos rápidos.

– Amor, preciso ir para um lugar resolver as coisas. - disse levantando-se da cadeira- Já volto.

Vi Klaus sair da festa, mas não me importei muito, observei a cena das bruxas. Que estranho. Uma delas, Davina, não havia recebido nenhum presente. Olhei ao redor e vi Genevieve sorrindo, concerteza ela tinha algo haver com isso.

No meio da festa, vi uma garota, visivelmente grávida caminhar calmamente. Não era uma pessoa qualquer, era ela, a garota que destruiu Tyler. Hayley. Corri, parando na sua frente.

– O que infernos você está fazendo aqui? - perguntei direta, transbordando raiva e vingança

– Caroline?

– "Caroline?" - imitei sua voz- É isso que você me diz depois de ter praticamente, condenado Tyler e matado a mãe dele? Você o traiu! Por sua culpa, ele teve que fugir e por sua culpa doze híbridos morreram! - eu estava quase arrancando sua cabeça

– Eu sinto muito! - lamentou - Eu não queria que isso acontecesse! Se eu soubesse..

– Mesmo que você soubesse, teria feito, não é?- ela apenas abaixou sua cabeça- Foi o que eu pensei.- Mas eu fiz isso para saber da minha família! - defendeu-se, quando eu já estava a ponto de ir embora.

– E para isso, matou a única pessoa da família dele.

– Caroline! - ela suspirou- Eu realmente estou arrependida disso. E eu queria que você me perdoasse. Além do mais, eu não quero brigar com você agora - disse, acariciando sua barriga.

– Eu vou pensar. Mas não sou eu que devo te perdoar - dei as costas mas me virei novamente, não conseguindo segurar a curiosidade - O que você está fazendo em New Orleans?

– Bem.. - ela me puxou para uma mesa- Suponho que você esteja aqui por um certo híbrido original - concordei lentamente com a cabeça, fazendo-a suspirar - Então é melhor se sentar.

Ela me disse com os mínimos detalhes do porque dela ter vindo a New Orleans e como descobriu que estava grávida.

– Hayley - chamei, interrompendo-a - Sem querer ser chata mas, quem é o pai dessa criança?

– Caroline... Se Klaus ainda não te contou, eu não sei se eu deveria.

– Eu ainda não entendi o que ele tem haver com isso

– Bem, as bruxas descobriram naquela noite quem era o pai - por algum motivo comecei a me desesperar - E... É ele.

– Como assim é ele? - perguntei mas sabendo o que viria em seguida.

– Klaus é o pai dessa criança, Caroline.