Estávamos indo em direção ao auditório, quando o novato passou por nós na direção oposta Key parou por alguns segundos.

–Vou ao banheiro.-E saiu em direção ao Jun Pyo.

Eu e Pedro entramos e nos sentamos na última fileira, minha mãe falou, falou e não falou nada, só parabenizou por ser a melhor escola por 3 anos consecutivo, grande coisa quando eu pedi uma vaga para o meu pai ele não ajudou, assim que ela parou de falar veio em nossa direção.

–Oi Pedro como esta?

–Muito bem obrigado, e a senhora?

–Estou bem, tirando o fato de que Sophie resolveu se revoltar agora.-Ele ri.

–Esse tipo de coisas acontece, queria pedi permissão para a senhora deixar Sophie ir para a minha casa hoje.

–Não sei se seria uma boa ideia, Sophie agiu mal tem que aguentar as consequência.

–Prometo tomar conta dela e não deixar ela aprontar de novo, Sophie é muito boa em química e eu estou com dificuldades por favor .-Ela pensa um pouco

–Tudo bem, eu estou confiando em vocês em, e Sophie por favor não apronte.

–Tudo bem mãe eu não vou.

–Eu prometo leva-la de volta com segurança.-Ela ri.

–Tudo bem, e você pode vir comigo.

–Sim senhora.-Ela saiu, Pedro me olhou sorrindo.

–Agora você tem que me obedecer.

–Sonha bebê.-Fui caminhando em direção a saída, Pedro me puxou e me abraçou.

–Você vem comigo, esqueceu.-Apenas mostrei a língua.

–Vamos baixinha, vamos almoçar.-Quando estávamos saindo do colégio aqula garota que me perturbava falou:

–Agora sei por que Pedro esta com ela, ele sempre soube que ela é a herdeira de tudo, ele sempre foi inteligente.-Pedro parou na hora e foi na direção dela.

–Rebeca eu só não te bato porque um homem jamais deve bater em uma mulher mas você esta abusando, e eu não estou com Sophie por interesse eu gosto dela e vou ficar com ela, diferente de você eu não dou importância para o dinheiro, e fique sabendo que Sophie é minha namorada se fizer algum mal a ela eu não responderei pelos meus atos.-Ela estava de boca aberta, Pedro veio até mim e segurou a minha mão.

–Vamos Sophie.

Eu e Pedro saímos dali com todos os olhares sobre nós caminhamos em silencio por um bom tempo, ele parecia furioso.

–Pedro...-O chamei quase que em um sussurro, ele parou de caminhar e me encarou.

–Obrigado.-O que aquela garota disse realmente me deixou triste, ele apenas me abraçou, Pedro é muito alto comparado a mim ele praticamente me escondia em seus braços.

–Não fique assim ok?-Ele correu até uma banca de flores e comprou uma rosa, e voltou, parou na minha frente e limpou a garganta, se ajoelhou e me estendeu a rosa.

–Sophie Cemonte, daria a honra de ser minha namorada?

–Para com isso Pedro.

–Só levanto daqui quando você dizer que sim.

–Sim.-Disse pegando a rosa de sua mão, Pedro abriu um sorriso se levantou e me abraçou, eu estava morrendo de vergonha porem feliz.

–Sophie é minha namorada, minha namorada, EI CARA ELA É MINHA NAMORADA.-Ele gritou para um rapas que passava de bicicleta

–PROBLEMA SEU!-Eu comecei a rir e ele fez bico.

–Vamos almoçar.-Fomos até sua casa e almoçamos, a casa dele estava praticamente vazia seu pai trabalhava, e Ciel não estava, se bem que não vi Ciel essa semana, só estava eu, Pedro e a empregada.

–Vamos assistir um filme?

–Qual?

–Não sei, tem um monte ali, que tal de terror?

–Não, eu tenho medo.-ele riu e me abraçou por trás.

–Eu protejo você.-Ele disse com a cabeça encostada no meu ombro.

–Sophie...-Olhei para a aporta e vi Ciel esta com os olhos marejados e o rosto vermelho.- Me ... Me desculpe eu... Não queria atrapalhar.-Ele subiu as escadas Pedro me encarou.

–Isso vai ser um problema.

–O que ?

–Ciel gosta de você e isso não vai fazer bem para nenhum dos dois.