O que eu faço agora? O que eu faço? Como eu vou ajudar elas, ai que droga como eu a odeio, que droga, pensa Sophie, pensa....Aishh!!Preciso beber água, assim que abri a porta dei de cara com um homem alto de terno, ela realmente não estava brincando, fui até a cozinha e ele foi atras, estava seguindo em direção a porta, e ele entro na frente.

–Desculpe senhorita mas sua mãe me deu ordens especificas para só deixá-la sair com a permissão dela.

–Agora sou prisioneira dela?

–Eu só sigo ordens, me desculpe senhorita.

–A culpa não é sua.

Fui até o meu quarto e me deitei para ver se consigo dormir, droga se eu for com um segurança amanhã todos vão descobrir, descobrir que eu sou a herdeira de tudo aquilo, e vão me tratar diferente, sempre quis ser eu mesma e que as pessoas me tratassem como uma pessoa normal, quando descobrirem vão ser legais e me tratar bem por puro interesse, que droga eu preciso dormir.Acordei e me arrastei até o banheiro, tomei um banho demorado me troquei, ótimo hoje começa a tormenta, assim que sai do quarto lá estava o homem de terno, me encarando.

–Bom dia senhorita.

–bom dia.

fui até a cozinha, minha mãe estava sentada a mesa, apenas me sentei e comecei a tomar café,.

–Bom dia querida.-Eu permaneci em silencio .-Não adianta ficar emburrada Sophie você errou e eu tenho que fazer alguma coisa.

–Eu vou para a escola.-Me levantei.

–Eu vou levar você, tenho que resolver algumas coisas lá e falar com os alunos sobre as notas e a classificação mundial.

–Eu quero ir andando.

–Mas não vai, e te dou 2 minutos para me esperar dentro daquele carro e eu não vou falar de novo.

–Aishh.

Fui até o carro com o segurança atrás de mim, entrei e me sentei no carona e o segurança no banco de trás, logo ela entrou no carro e seguimos em direção ao colégio, ela parou no estacionamento do colégio, eu desci e o segurança veio atrás.

–Tenha uma boa aula filha.-Apenas segui sem olhar para trás, assim que entrei no colégio todos me olhavam e cochichava, coisas que não podia ouvir mas tinha certeza que não eram boas, entrei na sala e me sentei, Key me olhou estranho.

–Qual é a do armário atrás de você?

–Minha mãe descobriu tudo e bom ela não gostou muito.

A professora entrou na sala, mandou todos se sentarem e disse:

–Bom a dona da rede de escolas Cemonte falará hoje no auditório, não é para ninguém faltar, e bem foi pedido para avisar que o segurança de Sophie vai acompanha-la então por favor haja naturalmente, os pais dela só estão preocupados com a herdeira do grupo Cemonte.

Agora ficou bom, todo mundo sabe, mais que droga, só oque podia ouvir agora era coisas como:"Nossa quem diria que a estranha é dona de tudo isso", "Meu Deus ela é a mais rica daqui". Todos me olhavam ai que ódio da minha mãe eu realmente não acredito nisso. A aula foi passando e estava na hora de comer me levantei e um grupo de garotas veio até mim.

–Oi Sophie, vem se sentar com a gente no refeitório.

–A obrigado, mas eu vou com o Key.-Ele me olhou assustado.

–Eu vou?-Eu encarei ele.

–É você vai, vamos.-O puxei até a cantina e nos sentamos a mesa.

–Sempre soube que você era rica, mas olha é bem mais do que eu pensava.

–Cala a boca Key, droga eu ainda não acredito que minha mãe fez isso.-Deitei a cabeça na mesa.-O que eu faço?-Senti algo me abraçar.

–Parece que a pequena Sophie andou aprontando.-Olhei para cima e vi Pedro sorrindo.

–Parece não ela aprontou.-Key disse sorrindo.-Pedro o encarou.-A me desculpe por não me apresentar eu sou Key.-Ele estendeu a mão e Pedro a apertou.

–Sou Pedro.-Pedro não estava feliz com a situação.

–Não precisa se preocupar Pedro eu e Sophie somos apenas amigos pode confiar em mim.-Senti minhas bochechas queimarem.

–Então esse é o começo de uma bela amizade.-Pedro riu.

–Ei eu estou aqui.-Eles riram.

–É claro que você esta ai minha pequena.-Ele selou os nossos lábios.

–Pedro!

–Desculpe, eu não resisti, então oque andou aprontando para ter esse segurança enorme atrás de você.

–Nada de mais.

–Ela estava trabalhando escondida em uma lojinha de sopa para ajudar uma mulher e uma garotinha a sair da rua e ter um lugar para morar, mas a mãe dela não gostou nada disso.

–Key seu dedo-duro.

–A então foi isso, bom você não devia ter escondido.

–Mas elas precisavam de ajuda.

–Sim Sophie eu entendo você, não fique assim pequena eu ajudo elas ok?

–Mesmo?-O encarei.

–Ei não faça essa cara tão fofa.-Ele me apertou.

–Todos os alunos dirijam-se para o auditório."