Secrets of wolves escrita por Dark Phoenix


Capítulo 2
Who we are


Notas iniciais do capítulo

Espero q gostem, já estou escrevendo o próximo :3
Comentem por favor
Link da música: https://www.youtube.com/watch?v=DlGjxlevw-Y



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Because it’s who we are doesn’t matter if we’ve gone too far

Katie POVs:

Tirei o cobertor roxo de cima de mim e fui pro banheiro. Eu estava com uma cara péssima, meu cabelo estava alto e meus olhos estavam fundos. Eu tinha passado a noite tendo o mesmo sonho. No sonho eu estava na floresta no dia que o meu pai morreu. Só que eu via tudo de novo, não como a garotinha que eu era 8 anos atrás, eu era como sou agora. No sonho em vez de correr da coisa que matou o meu pai eu ai atrás dela. Eu corri atrás da coisa até que ela me levava aonde eu encontrei o Isaac. O monstro corria pra trás da pedra e então quando eu ia até lá tudo que eu via era o Isaac. Ele sorria, ele estava lindo, mas os olhos claros dele estavam amarelos. Quando eu notava os olhos amarelos o sorriso dele mudava para um sorriso apavorante e então eu acordava. Eu me pergunto se Isaac pode saber de alguma coisa, mas eu acho muito difícil. Arrumei-me para escola, vesti uma roupa e desci para a cozinha.

–Bom dia. – eu disse sentando ao lado de Scott na mesa.

–Olha, Beacon Hills fez bem a você. – disse a minha mãe sorrindo. – Seu humor já melhorou.

–E a senhora já está tentando piora-lo. – eu disse.

–Estava tudo calmo. – disse tia Melissa. – Voltemos para o bom humor.

–Você tem toda razão, mãe. – Scott falou.

O resto do café da manhã foi tranquilo. Eu falei muito pouco, só falei quando me perguntavam alguma coisa. Depois o amigo do Scott, o Stiles, veiou nos dar carona.

–Stiles essa é a minha prima, Katherine. – eu sorri para Stiles. – Katie este é Stiles.

–Eu me lembro do Stiles. – eu disse.

–Claro, quando tínhamos 7 anos eu acho. – ele disse.

–Sim, você colocou chiclete no meu cabelo. – eu disse e Scott riu.

[...]

Cheguei no colégio e logo fui arrumar meu novo armário e pegar meus horários. Procurei por Emma, mas nada. Liguei, mas foi pra caixa postal então eu resolvi deixar mensagem.

–Emma Marie Winters atenda a porcaria do seu celular. Eu já estou na escola, onde você está? Se você não aparecer por aqui ou tiver voltado para New York eu juro que te mato. Me ligue. – eu desliguei.

–Está tudo bem? – Scott perguntou chegando ao meu lado.

–Ah, eu estou bem... Eu só... – eu tentei arrumar uma desculpa, pois a minha mãe conhecia a mãe da Emma e se ela soubesse que a Emma estava aqui já era.

–Pode me contar, eu sei guardar segredo. – ele disse.

–Ta bom, vou te dar um resumo bem rápido. Quando eu vim pra cá a minha amiga Emma veio comigo pra fugir da mãe dela que é uma viciada em trabalho compulsiva. – eu comecei. – A Emma está me ajudando com uma coisa superimportante, mas até agora ela não apareceu e eu tenho medo que tenha acontecido alguma coisa, porque ela não tinha onde ficar.

–Ela pode ter voltado pra casa? – Scott perguntou.

–Eu espero que isso não seja sobre mim. – disse Emma chegando. Eu dei um abraço apertado nela. – Bom dia pra você também, me desculpa, mas eu estava muito atrasada, mas eu ouvi sua mensagem. Muito ameaçadora Fitch. Oi pra você, acho que eu não te conheço.

–Eu sou Scott McCall, sou o primo dela. – Scott disse. – Você deve ser a Emma?

–Sim, eu sou Emma Winters. – ela disse depois checou o relógio de no pulso. – Desculpem não ter tempo pra conversar, mas eu tenho que achar o meu armário e pegar os horários.

Ela disse e saiu.

–Sua amiga é legal. – disse Scott e riu.

–É meio louca, eu sei, mas é um amor de pessoa. – eu disse.

–Eu sei bem como é ter um melhor amigo louco. – Scott falou.

–É, eu vou pra sala. – eu disse. Abracei Scott.

Saí do corredor e fui pra sala, mas eu não olhei bem, então como esperado eu bati de cara com uma pessoa. Levantei os olhos e dei de cara com o os olhos claros de ontem no bosque.

–Se continuarmos nos encontrando assim vou ter que arranjar um sino pra por no seu pescoço. – eu disse para Isaac.

–Isso pode ser interessante, mas eu gostaria que não fizesse. – ele disse. – Está nessa aula também?

–Claro, então você pode me ajudar? – eu disse.

–Claro. – ele disse.

–Obrigada. – eu disse.

–Se vamos ficar nos esbarrando sempre acho que devíamos sair. – ele disse e eu sorri.

–Tipo um encontro? – eu perguntei.

–Tipo um encontro, se você quiser, é claro. – ele disse se enrolando de novo, era a coisa mais fofa do mundo.

–Eu quero. – eu disse.

–Ótimo, vamos pra sala? – ele perguntou e eu assenti.

Eu e Isaac entramos na sala. Ele me ajudou com algumas coisas, me explicou tudo sobre o assunto e foi adorável comigo. Tentei manter meus pensamentos na aula de história, mas tinham mil e uma coisas que eu precisava pensar antes. Como a autopsia do meu pai, aquela noite horrível e por mais estranho que pareça Isaac. Eu tinha acabado de conhecê-lo, mas ele já tinha uma ligação forte comigo. Eu precisava tentar me focar na aula. No fim da aula eu dei tchau a Isaac e fui encontrar Emma.

–Eu estou aqui. Você trouxe? – eu disse para Emma.

–Claro que trouxe. – ela disse me entregando uma pasta amarela. – Eu passei a noite lendo e eu achei umas coisas meio estranhas.

–Tipo o que? – eu perguntei.

–Tipo a policia ter dito que foi ataque de um puma enquanto que na autopsia diz claramente que foi um animal parecido com um lobo...

–Espera. – eu disse. – Lobo, tipo aqueles histórias estranhas que as nossas mães nos contavam na infância.

–Eu não sei, nossas mães nos falaram sobre lendas idiotas sobre lobisomens que geraram histórias de hollywood. – ela disse. – Isso parece meio...

–Emma se você disse real eu vou enlouquecer. – eu disse.

–Eu ia dizer confuso. – Emma falou. – Além disso, lobisomens não existem.

–Você tem razão. – eu disse.

–Mas tem outra coisa estranha. – Emma falou. – Perto de onde estava o corpo foram encontradas balas especiais.

–Especiais como? – eu olhei nos arquivos. – As balas estavam cobertas de acônitos?

–É, um tipo especial de acônito raro. – Emma disse. – E o mais estranho acônito é conhecido como wolfsbane e mata lobo.

–Onde você encontrou isso? – eu perguntei incrédula. – Num site online de ervas magicas?

–Não sua boba, the vampire diaries. – eu olhei incrédula para ela. – Que foi?

–Você foi procurar informações em uma serie de TV sobre vampiros, serio? – eu disse.

–Estava passando a reprise ontem à noite e eu vi um deles falando me lembrei que eu tinha lido no arquivo e fui pesquisar na internet. – Emma justificou.

–Daqui a pouco você vai falar em lobisomens e vampiros. – eu debochei.

–Desculpe se uma bizarrice dessas me chamou atenção. – Emma falou.

–Tudo bem, depois me manda as fotos. Eu tenho que ir pra aula. – eu disse e um abraço nela. – Obrigada por isso, Ems.

–De nada. – ela me disse.

–Depois tem que me mostrar o colar da sua família. – eu disse. – Temos que começar a procurar em algum lugar.

Emma POVs:

Por esse tempo eu estava livre. Sentei-me em uma das arquibancadas do campo, de lacrosse eu acho. Tirei o colar do pescoço e o examinei outra vez. Ele era de couro com um pingente de ferro, parecia velho, mas era estranho. O pingente era um tipo de circulo de metal com três símbolos no meio. Eu ainda não entendia o que podia ser, mas a única pista que eu consegui retirar dele fora a inscrição na borda. Estava escrito “Beacon Hills,California E.W.”. Eu sabia que as iniciais do meu pai era EW, Ethan Winters, mas eu não sabia o que Beacon Hils tem haver com tudo isso. Eu não conheci o meu pai. Tudo o que eu sei é o que minha mãe me contou. Ela me disse que eles se conheceram na faculdade de Direito de New York e que ele tinha feito de tudo para ficar conosco, mas não deu certo. Eu sabia que a história da faculdade era mentira. Eu tinha lido o livro da turma da minha mãe da faculdade de capa a capa e nem sinal de um Ethan Winters. Tirei meu casaco, pois estava quente. Pela primeira vez no dia eu não estava correndo contra o tempo. Finalmente consegui realmente ver o que roupa eu estava usando. Encarei novamente os símbolos no colar. Eles me eram familiares.

–Acho que sua roupa não combina com esse colar. – eu me virei e encarei o garoto da delegacia de novo. Stiles. – Meio antigo demais.

–Eu não ligo. – eu respondi e ele sentou ao meu lado. – Eu não to nem ai se acharem que eu estou feia com esse colar.

–Isso é meio impossível, sabe? – ele disse.

–Por quê? – eu perguntei curiosa.

–Se derem uma olhada no seu cabelo nem vão notar o colar. – eu dei soco no braço dele. – Eu to brincando, isso doeu.

–Era a intenção. – eu respondi.

–Mas é serio, me diz ai qual é a das letras gregas no colar? – ele perguntou.

–Letras gregas? – eu perguntei de volta.

–Sim, essa da parte de cima na esquerda é alfa, a da direita é beta e a do meio embaixo é ômega, droga. – ele disse com se agora tivesse entendido o que as letras significam.

–Eu nem sabia, eu achei que as reconhecia só não lembrava bem. – eu disse. – Mas o que significam?

–Eu não sei. – ele disse, mas foi pouco convincente. Ele está mentindo. – Onde achou isso?

–Era do meu pai, eu acho. – ficamos em silencio por alguns segundo, então eu resolvi falar. – Obrigada por me ajudar, ontem. Eu vou devolver o arquivo hoje.

–É melhor, assim não deixa suspeitas. – ele disse, mas não tirava os olhos do colar. – Se você quiser eu posso te ajudar com o colar. Eu posso mostrar a um amigo ele pode nos ajudar, mas eu vou precisar leva-lo.

–Eu não sei... – eu disse.

–Tudo bem. – ele disse.

–Mas me diz, como é que se joga isso? – eu disse apontando para o taco que ele estava carregando.

–Ah, lacrosse. Esse é o jogo de Beacon Hills. – ele disse.

–De onde eu venho às pessoas se matam por futebol, basquete e beisebol. – eu respondi e ele riu.

–Se disse isso aqui vão rir de você. – ele disse.

–Como você fez agora? – eu disse e ele riu novamente. Olhei para o outro lado do campo e a Katie estava com um cara, eles estavam rindo. – Stiles quem é aquele cara?

–Isaac Lahey com a Katie. – ele disse surpreso.

–Você conhece a Katie? – eu perguntei.

–Claro, ela é a prima do meu melhor amigo, mas como você a conhece? – ele me perguntou.

–Longa história. – eu respondi.

–Tudo com você é uma longa história. – ele disse.

–É claro. – eu disse e sorri.

Eu abri minha bolsa e peguei o arquivo. Eu abri na parte que falava das balas. Eu entrei a Stiles e apontei o lugar onde falavam das balas com acônito.

–E isso, o que você acha? – eu perguntei.

–Que alguém tem um gosto interessante pra armas e flores. – ele disse e eu revirei os olhos. – Você sabe o que isso significa?

–Eu não faço ideia, eu pesquisei sobre acônitos na internet, mas tudo foi tão estranho. – eu disse. – Coisas bizarras sobre Wolfsbane e lobisomens.

–Você acredita nessas coisas? – ele me perguntou.

–Não sei, mas é muito estranho. – eu disse.

–Você não sabe nem a metade. – ele disse. Eu senti o ar ficar tenso.

–Se for verdade nós estamos fritos. – eu disse brincando.

–Por quê? – ele perguntou.

–Amanhã é noite de lua cheia. – eu disse.

Pude ver a preocupação tomar os olhos dele, mas aquilo era ridículo. Eu devia estar ficando louca. Porque ele ficaria preocupado, essas coisas de lobisomens não existem, não é? Eu pude ver Stiles ficar preocupado. Eu segurei a mão dele e ele sorriu. Senti minhas bochechas e orelhas ficarem vermelhas. Eu senti uma pequena corrente elétrica entre nós dois.

–Lua cheia. – Stiles repetiu.

–Quando os lobisomens aparecem. – eu completei.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? No proximo vai ter POVs do Stiles



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