Encontros, desencontros e novos encontros escrita por LoveSeries


Capítulo 20
Capítulo 20:


Notas iniciais do capítulo

Novo capitulo, espero que gostem!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/492421/chapter/20

– Bom gente eu vou ter que sair, mas fiquem a vontade, vocês são de casa, não é. – Vera afirmou, enquanto colocava suas coisas em sua bolsa.

– Vai mãe, pode ir, vai tranquila que eu dou um jeito aqui na bagunça pra você. – Anita respondeu para ela, tomando seu café ainda.

– Tá bom meu anjo, eu vou ir lá na empresa, cuidar do bolo pra festa, se não daqui a pouco chega o dia e não tem bolo. – Se explicou ela, um pouco apressada.

– É, e com certeza a maior doceira do bairro, não ter bolo na sua própria festa de comemoração chega até ser contraditório. – Meg disse rindo.

– Exato, bom, até mais. – Falou ela com um sorriso, e saindo pela porta.

– É então alguém quer ajuda com a louça, eu posso ajudar. – Marcelo disse prestativo, enquanto levantava-se da mesa.

– Ah, aposto que não sabe lavar um prato. – Meg implicou com ele de imediato.

– Pois eu sinto muito. – Ele sorriu. – Mais você vai se decepcionar e muito comigo, pelo menos quando o assunto for a tua especulação, de que eu não sei lavar louça. – Marcelo afirmou a encarando.

– Dispenso tá legal. – Respondeu Meg sem paciência, enquanto levava algumas xícaras para a cozinha.

– Então certo, tiramos a prova, você seca e eu lavo. – Marcelo sugeriu indo até ela.

– Seca você, odeio, odeio seca louça. – Retrucou ela, sem a mínima paciência.

– Ah mentira, bom saber, toma guardanapo. – Falou ele rindo e alcançando a ela.

– Eu já disse que não vou secar louça nenhuma, se quiser seca você, eu vou lavar. – Meg afirmou, fazendo uma cara emburrada para ele.

–Não, eu vou lavar, você disse que eu não sabia lavar, agora eu faço questão de lavar. – Marcelo disse irredutível se dirigindo a pia.

– Você é muito folgado mesmo, não é , o garoto. – Meg falou revirando os olhos perdendo a paciência de vez.

– Escuta aqui. – Disse ele apontando o dedo para ela. – Você é que acha que manda nas pessoas, o mundo não gira em torno dos teus belos olhos, não loira. – Marcelo respondeu a encarando sorrindo.

– Você é um idiota. – Ela esbravejou.

– Eu sou um idiota porque eu quero te ajudar com a louça, que isso gente. – Provocou ele ainda mais, Ben e Anita apenas se olharam incrédulos diante dos dois, e permaneceram calados, como ainda estavam diante dos últimos acontecimentos.

– E eu não pedi a tua ajuda, portanto, cai fora. – A loira quase que gritou com ele.

– Vem cá porque que você fica tão incomodada quando eu tento ser gentil com você, olha que o problema é com você e não comigo, parou pra pensar nisso. – Disse ele se aproximando.

– Ai seu. – Bufou ela.

– Gente, gente, chega, parou, que isso. – Anita viu-se obrigada a intervir.

– Os dois tão com problemas na cabeça é, esqueceram quantos anos tem, porque estão parecendo duas crianças. – Ben se manifestou sem paciência diante da situação.

– A gente, nós. – Meg ainda tentou se explicar, Marcelo apenas ficou olhando sem saber o que falar.

– Acabou a palhaçada, amém, muito obrigada, meus ouvidos agradecem. – Anita falou, os olhando, e Meg com a cara amarrada para ela.

– Já não era sem tempo, qual é o problema de vocês dois hein, parece até que perderam o juízo. – Ben resmungou.

– Olha. – Marcelo disse olhando para Meg. – Meg, mais eles tem juízo, não sabia disso não, você não acha, não concorda comigo não. – Afirmou ele, se irritando com as provocações dos dois.

– É, tá aí, uma coisa que eu também acho. – Meg acabou entrando na provocação junto com Marcelo.

– Que isso gente, um complô. – Ben perguntou, encarando os olhos de Anita por um instante, nada satisfeitos.

– Não achei graça, tá legal. – Anita resmungou os fuzilando com os olhos.

– Ué vocês não gostam de falar a verdade. – Continuou Marcelo, segurando o riso. – Tipo se eu e a loira. – Disse ele fazendo uma pausa. – Corrigindo a Meg, somos crianças, se a gente tem dez anos, vocês tem o que, dois anos. – Ele afirmou debochado.

– Eu não vou nem me dar o trabalho de responder, esta bom. – Anita esbravejou, suspirando fundo com a irritação lhe dominando.

– Olha aqui, o Marcelo, cala a boca, e não se mete na minha vida, que você não sabe de nada. – Ben falou furioso com o amigo, por estar lhe colocando contra a parede diante de Anita.

– Hey, calma gente, foi só uma brincadeirinha entre amigos, vocês deram uma opinião pra gente, e nós nos sentimos a vontade pra dar um palpite sobre vocês. – Afirmou Meg, tentando segurar o riso, para que Anita não voasse em cima dela.

– Deixa a louça aí que eu lavo. – Disse Anita, querendo se livrar das provocações deles.

– Ótimo, pode ser então, bom eu vou recolher a roupa que a Vera disse que deixou na máquina então, não custa ajudar. – Meg comunicou, achando graça da cara dela.

– Eu vou te ajudar, e não aceito não como resposta. – Marcelo disse sorridente.

– Tá bom, mais é só porque é muita roupa tá. – Meg respondeu, dando se por vencida por um momento.

– Certo. – Ele concordou, e ele e Meg foram até o quintal.

– Sabe que eu vou concordar com a Meg, esse teu amigo é o maior folgado. – Anita resmungou para Ben, levantando-se da mesa.

– A gente levou, o que nós provocamos. – Respondeu Ben, com incomodo.

– Patético. – Ela reclamou.

– É, mais Anita. – Ben começou a falar levantando-se. – Eu, a gente, será que, eu podia conversar com você. – Perguntou Ben, com um certo medo da resposta dela, que apenas o encarou não entendo onde ele queria chegar, mas com certeza se fosse em mais uma briga, ela definitivamente não estava afim.

– E o que seria. – Indagou ela com uma certa tensão.

– Eu, é coisa rápida, será que a gente pode conversar lá fora, porque aqueles dois irão ficar de olho na nossa conversa. – Ben afirmou, quando percebeu Marcelo olhando para os dois pela porta que dava para o quintal.

– Vamos, eu acho que a gente precisa mesmo esclarecer umas coisas. – Anita acabou entrando em concordância, devido aos últimos acontecimentos.

– Tá, vamos conversar lá fora. – Ele respondeu, e os dois saíram pela porta.

– O que você quer Ben, se é sobre ontem eu que. – Anita tentou se explicar.

– Eu também sei, eu não devia de ter feito aquilo, ter te pressionado daquele jeito, me desculpa Anita. – Ben justificou.

– Eu, eu. – Ela se abalou com as palavras dele. – Eu não devia de ter te falado o que eu te falei, não tem cabimento eu mexer nisso, eu também te devo desculpas. – Anita afirmou, desviando seus olhos dos dele.

– Tudo bem Anita, melhor a gente esquecer mesmo. – Ben falou, não sabendo se aquilo realmente era o certo a ser feito, mas talvez fosse necessário.

– Tá, eu vou ajudar a Meg com as coisas lá dentro. – Anita concordou, virando-se para entrar no casarão novamente.

– Anita. – Ele a chamou, segurando seu braço de leve.

– O que. – Perguntou ela, um pouco nervosa.

– Eu só, eu queria que você soubesse, que eu sinto muito por tudo, eu queria muito olhar pra trás e dizer que as coisas não acabaram do jeito que acabaram, e se eu tivesse um dia o poder de reverter algum erro na minha vida, alguma coisa que eu quisesse muito mudar, seria isso, seria isso tudo. – Confessou ele, um pouco abalado, pelos olhares confusos de Anita para ele.

– Eu, eu acho que eu também, mas infelizmente, isso é impossível, e a gente tem que lidar com os fatos, e os fatos são esses que nós dois sabemos muito bem, nada apaga e nada volta, a vida é como um rio Ben, nunca muda seu curso, nunca corre pra trás. – Afirmou ela sensibilizada com as palavras dele.

– Eu sei. – Respondeu ele fazendo sinal de positivo com a cabeça. – Mas eu queria muito, mais muito mesmo, acreditar que o rio faz muitos cursos, muitos atalhos, mas que ele sempre desagua no lugar certo um dia, eu acho que eu sou uma pessoa que tem um coração otimista, mas minha cabeça sabe muito bem, que isso não adianta, por isso ela sempre me diz ao contrário. – Ben desabafou a fitando, com uma certa emoção.

– É, eu, eu vou ajudar a Meg. – Anita afirmou perturbada, necessitando muito sair dali.

– Vai, eu vou indo já, lá. – Ben respondeu, percebendo que tinha que soltar o braço dela.

– To indo. – Ela respondeu e entrou em casa.

– Prontinho tudo estendido, fala ai, até que eu levo jeito vai. – Marcelo afirmou sorrindo para Meg no quintal.

– É, digamos que, morrer, porque não sabe lavar roupa você não vai. – Disse ela, meio debochada.

– Eu não sou nenhum babaca não tá, pode perguntar pras pessoas que me conhecem de verdade, eu acho que, eu não me preocupo com o que os outros pensam de mim, é por isso eu falo pelos cotovelos, e sou pré- julgado. – Afirmou ele, fitando Meg nos olhos.

– Talvez, eu vou te dar o benefício da dúvida. – Meg respondeu, tentando não discutir com ele.

– Certo, já é alguma coisa. – Sorriu e falou. – Mais então, mudando de assunto, qual é a dos nossos amigos ali, porque a coisa tá feia. – Marcelo disse, referindo-se a Ben e Anita.

– Olha eu acho que você já viu que não dá pra se meter naquilo ali, melhor não, né. – Respondeu Meg a ele.

– É, mais alguma coisa me diz que o Ben gosta dela, sei lá, eu acho que eu sou meio bobo por pensar isso, mais eu não te disse nada tá. – Disse ele.

– Ok, eu nem ouvi, e eu não vou nem te falar nada, eu não sei de nada tá legal. – Meg afirmou rindo.

– É melhor mesmo. – Marcelo falou achando graça da situação.

Ben continuou escorado no muro na frente de casa, pensativo com os últimos acontecimentos, querendo encarecidamente encontrar algo que fizesse aquela situação toda ser menos surreal e desconfortável.

– Infelizmente eu não posso ir até aí agora, vocês irão ter que resolver sim mim, poxa é muito difícil isso. – Sidney saía no portão de casa, falando ao telefone nervoso.

– Sidney. – Ben disse, quando escutou a voz do amigo, e viu ele aparecer a sua frente.

– Ben, não acredito, é você mesmo. – Sidney disse, meio assustado com um sorriso.

– Você tá morando aqui, eu não fiquei sabendo nada. – Ben perguntou, alegre.

–Não, eu vim visitar a dona Maura, por mais esquisito que isso pareça. – Ele respondeu.

– Muito bom te ver, mesmo. – Ben falou com felicidade.

– Demais. – Disse Sidney com um abraço.

Continua:


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem, até mais...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Encontros, desencontros e novos encontros" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.