Encontros, desencontros e novos encontros escrita por LoveSeries
Notas iniciais do capítulo
Confusão total.
– Nossa eu juro, que eu não. – Anita falou perturbada a ele, mas tentando disfarçar com um sorriso simpático.
– Eu também não esperava te ver, não assim. – Ben confessou, embaralhado diante da situação.
– Você, tá morando aqui. – Anita perguntou totalmente perturbada.
– Onde? – No aeroporto. – Ben indagou extremamente confuso.
– Não, claro que não, em São Paulo. –Anita explicou a pergunta.
– Não, eu, eu. – Ele balbuciou sem palavras. – Eu to, vindo de Nova York, meu voo tinha uma escala aqui, deu algum problema não sei. – Ben justificou, olhou ela nos olhos, mas desviou em seguida.
– Ah tá. – Respondeu ela área.
– Você tá diferente. – Ben afirmou.
– Mais velha, talvez. – Anita tentou descontrair o clima ruim.
– Não, não, não é isso, eu só que, eu não sei. – Ben não soube se justificar.
– O tempo muda as pessoas, eu acho. – Anita disse confusa, vendo sua cabeça rodar.
– É mais uma coisa não mudou, você continua esbarrando nas coisas. – Ben falou com um sorriso de leve a ela.
– Eu, não, não, não. – Repetiu ela. - Você é que veio pra cima de mim, nem vem. – Anita disse incomodada com a afirmação.
– Ah você, vai jogar a culpa pra cima de mim agora. – Ben respondeu impaciente.
– Claro, olha o meu estado, como que eu vou entrar em um avião parecendo que eu mergulhei em uma piscina de suco de laranja. – Anita esbravejou para ele, olhando para suas roupas.
– Nossa Anita. – Ele balançou a cabeça negativamente. - Você sempre tem que jogar a culpa de tudo em cima de alguém. – Ben afirmou sem paciência, lembrando do passado.
– Eu. – Ela se irritou. – Olha aqui você seu. – Anita desandou a falar.
Enquanto isso Meg tentava resgatar sua mala sem sucesso.
– Nossa tá maluco, andei quase todo o aeroporto e passou 15 minutos é sério isso, meu deus. – Marcelo resmungava, olhando as horas no telefone em sua mão.
– Ai mala desgraçada vem aqui, a Anita tinha razão eu era pra ter te deixado em casa, sua maldita. – Meg puxava a mala que tinha ficado presa à esteira, já quase sem folego de tão cansada.
Marcelo que a viu falando nervosa resolveu se aproximar. – Bom não to fazendo nada mesmo, não custa. – Ela afirmou caminhando até ela.
– Oi moça quer uma ajuda. – Ele perguntou cutucando o ombro dela.
Meg revirou os olhos, e se virou para ele. – Não, pedi por acaso, então. – Meg falou sem a mínima paciência.
– Eu sei que não, mais eu acho que você esta precisando. – Marcelo tentou argumentar.
– Vai dizer o que, que sou mulher e ainda por cima loira, ah me poupe. – Ela resmungou voltando a puxar a mala.
– Nossa, educação mandou lembranças. – Ele disse perdendo a paciência com ela.
– Eu não perguntei nada, some. – Meg repetiu.
– Ah mais agora eu faço questão de te ajudar, só pra você deixar de ser marrenta. – Marcelo afirmou puxando a mala dela.
– Sai daqui, deixa a minha mala em paz, me deixa em paz. – Esbravejou Meg para ele.
– Ah mais eu não vou te deixar. – Ele disse teimoso. – Você, o que tem de linda, tem de mal educada, não é assim que se trata uma pessoa que parou pra te ajudar, sabia, tua mãe não te deu educação não. – Marcelo achincalhou a garota.
– Ah vai te cata, seu metido. – Meg também o xingou.
– Pronto moça, tua mala. – Ele afirmou conseguindo destrancar a mala dela.
– É, você. – Meg ficou sem saber o que dizer a ele. – Muito obrigada, e desculpa o mau jeito, eu estou tendo um dia de cão, meu voo quase caiu, enfim, to descontrolada. – Confessou ela voltando atrás.
– Bom, que bom que você não morreu. – Marcelo respondeu sorridente.
– Ah, além de perturbar uma estranha, você se preocupa com a vida dela. – Meg ironizou fitando o garoto, que ela julgava muito abusado, mas que ela não pode dizer que não era lindo para si mesma.
– É, por duas coisas, a primeira que caso você tivesse morrido eu não iria te conhecer, e segunda é que ia ser um desperdício pra humanidade não poder mais contemplar tanta beleza junta. – Marcelo falou com um sorriso descarado.
– Seu idiota, você ta me cantando, mais é um estúpido mesmo, olha eu nem te conheço, mas pouco que eu conheci já não gostei, então agora some. – Meg afirmou o empurrando, caminhando apressada arrastando sua mala.
– Moça hein espera, quem sabe você não pode mudar de ideia. – Ele começou a andar atrás dela, que caminhou ainda mais rápido. – Eu estou sem nada para fazer aqui por enquanto, vamos tomar não sei, um café, um suco, eu garanto que você esta totalmente errada sobre mim. – Ele sugeriu a ela irredutível.
– Dá pra me deixar em paz, que saco. – Meg ordenou, não dando ouvidos a ele.
– Ben e Anita continuavam discutindo. - Olha aqui você tá me acusando de que, você joga um copo de suco em cima de mim, e a errada sou eu. – Anita disse encarando Ben, com uma cara irritada. – Você é ridículo, sempre foi. – Anita riu com ironia.
– Ah tá, você surge na minha frente igual, uma maluca, e o errado sou eu, me poupe. – Ben debochou raivoso.
– Algumas coisas nunca mudam, você sempre tem que ser o certo, tá sempre em um pedestal, patético. – Anita falou cruzando os braços.
– Claro eu. – Debochou Ben.
– Anita, recuperei minha mala, nem acredito. – Meg falou, vindo até ela.
– Ben, caramba, eu não acredito. – Meg disse sorridente quando colocou os olhos nele.
–Meg, quanto tempo. – Ben respondeu com um abraço na garota, feliz por vê-la novamente.
– Meu deus, não acredito. – Meg afirmou soltando-se dele, Anita apenas olhou os dois com desdém.
– Mano tu conhece a loira. – Marcelo parou perto dos três. – Ah brother, não vai me dizer que ela, é ela, eu juro que eu não sabia, eu não tava. – Falou totalmente confuso, achando que a garota era na verdade Anita.
– Ela quem, vocês se conhecem. – Anita indagou com uma certa curiosidade.
– Mas se ela é ela, quem é ela. – Marcelo disse apontando para Anita.
– O coelhinho da Páscoa, serve. – Anita disse sarcástica a ele.
– É, Marcelo, Meg, e essa é a Anita. – Ben achou melhor esclarecer as coisas.
– E você conhece esse mané, Ben. – Meg perguntou com irritação.
– Ele é meu amigo, faz faculdade comigo em Nova York. – Ben explicou a ela.
– Ei mané, não, eu te ajudei lá na esteira, mau agradecida. –Marcelo afirmou chateado com ela.
– Bom, eu não sei se eu posso te dizer que foi um prazer. – Anita falou ao garoto, sem entender todas as surpresas.
– Mais pra mim foi, muito prazer, e eu não sou mané igual a loira disse não, quer dizer a Meg, muito prazer, Anita, loira. – Disse querendo provoca-la novamente, Meg apenas o fuzilou com os olhos permanecendo calada.
– Então, prazer, Anita. – Anita afirmou querendo ser simpática.
– A Anita não é. – Ben fez cara feia e ele se calou.
– Bom vamos sair daqui não é Anita, temos muitas coisas pra fazer, aliás, porque que você esta assim. – Meg proferiu, quando viu as roupas dela molhadas com suco.
– Muita coisa, vão fazer o que, desfilar no meio do aeroporto. – Marcelo riu da garota.
– Eu preciso tirar essa roupa, um idiota, ridículo, me jogou um copo de suco. – Anita explicou olhando Ben com irritação.
– Vamos, sair daqui. – Meg sugeriu incomodada, e as duas saíram caminhando.
– Nossa essa menina, é grossa sempre assim, você conhece ela. – Marcelo indagou observando Meg ir embora.
– É uma longa história. – Ben falou completamente sem chão.
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Até o próximo, bom não sei quando vai ser ainda.