Encontros, desencontros e novos encontros escrita por LoveSeries
Notas iniciais do capítulo
Voltei com outro capitulo, espero que gostem. Comentem!!
Esbarrão totalmente inesperado!
– Ai Anita, que viagem, o avião teve problemas no meio do voo, e agora a gente esta aqui ilhada em São Paulo, é sério isso. – Meg afirmava em choque com tudo. – Anita a gente podia ter morrido, eu não estou bem. – Meg falou nervosa e atordoada.
– Meg relaxa, o avião não caiu, só fez um pouso inesperado, acontece. – Anita disse tentando manter-se calma.
– Cara como você pode ser tão calma. –Meg reclamou, implicando com todo o controle dela.
– Eu só quero saber que horas que vamos sair daqui, essa viagem pra mim já esta micada de mais, que droga. – Afirmou ela.
–Anita espera ai, uma, duas, tá faltando uma mala, e é minha, cadê a minha mala. – Meg esbravejou quase gritando em meio ao aeroporto.
– Ué não sei, agora que você deu por falta, caramba. – Anita resmungou, cruzando os braços para ela.
– Ah sei lá, eu tava tão nervosa com essa história toda, que nem me dei por conta, eu quero a minha mala, eu vou agora reclamar. – Meg disse levantando-se de onde estava.
– E tinha que trazer duas malas. – Anita reclamou dela, a encarando.
– Claro, você queria o que. – Meg respondeu, não se importando com ela.
– Eu vou com você, vou ver que horas o voo vai ser remanejado, porque eu não aguento mais ficar aqui. – Anita falou, e as duas dirigiram-se ao balcão de informações do aeroporto.
– Escuta aqui minha filha, o meu voo era sem conexão, se a companhia teve problemas, o problema não é meu, agora eu vou ter que mofar nesse aeroporto. – Anita reclama com a atendente, sem nenhuma paciência.
– Moça, nós estamos fazendo o possível, tem um voo que daqui a pouco vai sair pro Rio de Janeiro, nós vamos remanejar os passageiros para ele. – Ela explicou, fazendo uma cara serena.
– E quando isso, amanhã. – Anita ironizou impaciente.
– Daqui duas horas somente. – Ela afirmou.
– Duas horas, somente, pouquíssimo tempo realmente. – Anita disse sarcástica.
– É o melhor que nós podemos fazer no momento. – Respondeu ela.
– O melhor, e chamar o serviço de vocês de quinta, chega ate ser elogio não é. – Anita falou revirando os olhos.
– E a minha mala, olha aqui, se a minha mala não aparecer. – Meg afirmou nervosa.
– A sua mala já esta na esteira, ficou pra segunda remessa que foi retirada do avião, perdoe-me ouve um problema. – A mulher respondeu calmamente.
– Mais um não é, porque primeiro nós quase morremos dentro desse avião. – Meg proferiu nervosa a encarando.
– Meg é melhor você ir pegar a tua mala, essa dai não vai resolver nenhum dos nossos problemas , mais fácil nós nos enfiarmos numa encrenca. – Anita disse a puxando para um canto.
– Ok, eu já entendi. – Meg concordou irritada.
– É com licença. – Anita falou para a atendente.
– Ai que droga Anita, você tinha razão a gente esta no lugar errado, já começamos erradas. – A loira resmungava com as duas caminhando pelo aeroporto.
– Ai nem me fala, eu to morrendo de fome, vou comer algo, enquanto você pega a tua mala. – Anita comunicou a ela.
– Certo vai lá, te encontro na cantina. – Meg concordou, indo resgatar a mala dela, e Anita seguiu na outra direção.
– Cara que vou mega atrasado. – Marcelo reclamava com Ben.
– É parece que teve um atraso não programado. – Ben explicou.
– Caraca! - Quanto tempo ainda falta. – Ele questionou impaciente com a espera.
– Quase duas horas, mais ou menos. – Ben respondeu olhando para o relógio de relance.
– Na boa, nem vou falar que isso aqui é Brasil, ai odeio esperar. – Marcelo resmungou inquieto.
– Isso, você fala isso porque é muito americano, não é. – Ben zombou dele.
– Ué, se bobear, eu passo por um americano. – Ele disse convencido.
– Quer que eu teste coma tua família, olha essa carinha aqui, esse olhinho azul, falo inglês fluentemente. – Marcelo brincou bem-humorado.
– Cara tu é muito mané mesmo, só você pra me fazer rir. – Ben falou debochando do amigo, que fez cara séria.
– Só tem uma coisa que me denuncia. – Disse pensativo.
– Falou novamente argumentando. – Eu gosto de um pagode, sertanejo universitário., um churrasco no domingo, e é claro pegar uma onda, aliás a gente vai pegar umas ondas não é, disso eu não abro mão. – Marcelo afirmou animado.
– Sem dúvidas, é uma das primeiras coisas que eu vou fazer quando chegar. – Ben falou com alegria.
– Ótimo, eu to zoando, eu amo minha terra! – Meu Rio de Janeiro, perfeito. – Ele comtemplou levantando as mãos por um momento.
– Certo eu também. – Ben suspirou. – Eu sinto muita falta daqui, eu fui feliz quando eu voltei, pena que tudo acabou tão diferente do que eu imaginava. – Ben afirmou melancólico.
– Tá vendo por isso que a gente é amigo cara, nem morar nos Estaites subiu nossa cabeça. – Marcelo falou, apertando a mão de Ben.
– Eu acho que. – Ela hesitou por um momento. – Se eu pudesse eu voltava, e você é um grande amigo. – Ben disse com simpatia.
– Quem sabe a gente não fica por aqui. – Marcelo afirmou e Ben riu incrédulo. – Ué eu não vou te dizer que eu não sonho em morar na minha terra, eu só fui pros Estados Unidos pra tentar a sorte. – Marcelo explicou com uma ponta de esperanças.
– Não, os meus sonhos aqui acabaram, há três anos atrás, quando eu fui embora, e enfim. – Ben desabafou.
– Nunca diga, nunca, já dizia o poeta, que no momento eu não sei qual é. – Marcelo afirmou intrigado. – Mais quer saber. – Ele disse mais fez uma pausa, pensativo.
– O que, lá vem meu deus. – Ben riu.
– Tu ainda é vidrado nesse menina ai, a tal Anita, você que não quer ver. – Marcelo deixou escapar.
– Ih, vai começar! – Ben o olhou sério. – Eu não devia de ter te falado nada, olha aqui o mala, vê se não vai chegar lá e ficar espalhando tudo isso, e muito menos se ela estiver por lá, qual foi quer ferrar o resto de dignidade que me sobrou. – Ben falou um pouco irritado com a insistência dele.
– Claro que não, mais deu curiosidade de conhecer ela, fato, mais relaxa é só curiosidade. – Marcelo afirmou.
– Certo, eu é que estou nervoso com essa viagem, eu vou comer alguma coisa, pra ver se passa o tempo. – Falou ele levantando-se de onde estava sentado.
– Tá pode ir, eu vou circular por ai porque não aguento mais esse aeroporto, daqui a pouco vou a pé pro Rio. – Marcelo afirmou com o nervosismo lhe consumindo.
– Vê se não se mete em encrenca viu. – Ben debochou dele.
– Pode deixar, mamãe. – Marcelo zoou incomodado.
– Ok filhinho. – Ben respondeu dando risada.
– Ai que droga, até achar uma cantina nesse aeroporto infernal, leva um ano, ai que raiva. – Repetia ela tensa com tudo, olhando para os lados.
– Maldita hora que eu concordei com esse ideia da mamãe, eu vou pagar todos os meus pecados nessa viagem gente, até aqueles que eu ainda não cometi. – Anita dizia passando as mãos no cabelo e tirando o óculos por um momento.
Quando ela virou-se para o outro lado viu seu corpo trombar com alguém, de repente ela viu algo gelado voar em cima de suas roupas, o que aparentava ser suco de laranja.
– Seu idiota, imbecil, não olha por onde anda não, sai por ai derramando as coisas nos outros, credito, desastrado. – Anita desandou a xinga-lo, olhando para os pés da pessoa.
– Nossa, me desculpa, mais eu não tive culpa, você é que veio do nada pra cima de mim. – Ben afirmou a ela se defendendo, assustado com os xingamentos da garota nem reconhecendo sua voz.
– E agora, eu tenho um avião pra pegar sabia. – Anita reclamou, furiosa com as roupas encharcadas.
– Anita. – Ben viu seus sentidos paralisarem quando seus olhos foram de encontro ao rosto da garota. – Não pode ser. – Ele proferiu boquiaberto, completamente apavorado.
– Ben. – Anita ficou em choque tanto quando ele. – Você. – Ela viu seu corpo gelar de imediato, e seu estômago revirar.
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