A herdeira Black. escrita por Bubs Alcantara


Capítulo 2
Dor ilimitada e de graça


Notas iniciais do capítulo

esqueci de colocar o link ontem, essa aqui é a Amanda:
http://25.media.tumblr.com/1c726acc6fa209d1dce8eab694b3c3c9/tumblr_mwrucn80D81qg1e00o1_r1_1280.png



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Mais um verão tinha acabado, e o Acampamento já não estava completamente cheio, os semideuses que ficavam por la geralmente eram os que não tinham família ou coisa do tipo. Amanda levantou como em qualquer outro dia normal e foi para o banheiro, metade do chalé de Ares tinha voltado pra casa era bem normal isso.

Amanda sentia um formigamento no antebraço esquerdo exatamente onde existia uma cicatriz enorme em forma de cobra, ela a escondia com um bracelete de bronze que cobria todo seu ante braço, ele não tinha um fecho apenas o ferreiro que o colocou poderia tira-lo, e graças aos deuses esse ferreiro morreu em uma explosão.

POV Amanda:

É incrível como ele ainda causa esse efeito na marca, mesmo morto ainda me persegue. O dia hoje não é um dos melhores tem muita neblina Quirron provavelmente vai suspender algumas atividades. Minha cicatriz formigava muito e isso já estava me irritando, algum comensal idiota virou masoquista ou oque?

O acampamento estava muito barulhento todos que ficaram resolveram pular de alegria, vou para o lugar aonde sei que não vão me achar.

POV Narrador:

Amanda vai para uma clareira um pouco escura no meio da floresta, era um lugar de treinamento dela e de Clarisse desde quando ainda eram muito pequenas. Amanda pegou seu arco e quatro flechas mirou no meio de uma falha na árvore e quando ia solta-la alguém falou:

–Eu sei como é...

Amanda com o susto lançou a flecha em outra direção e segundos depois um pássaro cai do galho com uma flecha presa entre os olhos:

–Droga seu nanico ridículo, depressivo fantasminha do tártaro...O que você disse?

–Que eu sei como é, sabe sentir essa raiva toda. Eu sei que você é marcada pelo senhor das trevas sei que tem uma cicatriz no ante braço em que usa o escudo, sei que ela esta doendo e sei que você tem um tipo de elo com ele que pode sentir quando ele esta com muita raiva ou muita felicidade.

Amanda tremeu, puxou outra flecha e mirou em Nico:

–Como você sabe?

O arco rangeu e estralou, se Amanda o solta-se atravessaria ele com a flecha:

–Sei porque ele me falou, não diretamente claro mas ele estava observando você, disse que você seria a primeira morrer quando volta-se a ser humano.

Amanda tremia tanto que teve medo de soltar a flecha sem querer, ela abaixou o arco e respirou fundo:

–Nico isso é serio, se for uma maldita brincadeira juro que arrebento você...

–Sabe que é verdade, sabe que a raiva vem só aumentando, ele quer vingança por que você matou todos aqueles seguidores dele. Ele me disse que sua conta esta jorrando sangue.

–Ele que venha, cansei de me esconder... Agora suma da minha frente antes que eu perca o que restou da minha paciência com você.

Nico desapareceu nas sombras Amanda ainda tremia, mas agora era de raiva e dor seu braço começou a doer mais e mais era quase insuportável, ficou encarando o corvo morto no chão, o longe a concha que Quirron usava em reuniões soou Amanda pegou as flechas e voltou.

Todos estavam reunidos a beira da fogueira que agora jazia apagada, Quirron troteava em volta das pedras nervoso, o braço de Amanda agora doía agonizantemente ela mal mantinha os olhos abertos:

–Campistas temos um pequeno problema, estamos a mercê de sermos atacados por legionários romanos...

–DE NOVO?

Amanda só reparou que havia gritado aquilo quando todas as cabeças viraram em sua direção:

–Bem sim de novo, mas dessa vez é por um motivo diferente, ele dizem que enviamos um espião que matou um legionário... Agora eu lhes pergunto quem de vocês teve missões nessas ultimas semanas?

Ninguém respondeu , Dionísio como sempre perdeu a paciência e começou a gritar:

–Até que apareça um culpado todos trabalharam o triplo em suas tarefas, começando pelos chalés com maior numero de campistas... Assim espero que tenham cara de pau de dizer quem foi.

Dito isso apareceu para cada líder um pergaminho com uma lista de tarefas muito chatas e extensas, Amanda foi obrigada junto com outro irmão a afiar, polir e arrumar todas as armas do galpão.

–Tem armas aqui para um exercito, nunca terminaremos...

–Então cale a boca e comesse quanto mais fizermos mais rápido terminaremos.

O outro apenas reclamou baixinho e começou a afirar uma adaga de ouro, depois de horas de tortura e muita dor Amanda começou a perder lentamente os sentidos devagar como se estivesse resistindo a maldição Imperius:

–Manda você esta bem? Esta pálida e suando...

–Eu to...

Amanda desmaiou... Ela se soltou do corpo e foi parar junto a uma lareira acesa, vários homens e algumas mulheres estavam senados em torno de uma enorme mesa, alguém falava:

– Meus caros, eu voltei hahahaha mas é claro não graças a vocês...Eu estou decepcionado com vocês, o único que veio ao meu socorro foi o traidor... Rabicho venha cá.

Um homem gordinho e feio se aproximou do homem pálido perto da lareira:

–Meu fiel seguidor, fez oque eu lhe pedi?

–Sim ó mestre...

–Viram? Mesmo para um rato ele é prestativo, agora quanto a você Severo... Conte-me as novas?

– Dumbledore remontou a Ordem da Fenix, eu só não sei aonde eles estão, o fiel do segredo é Dumbledore... Mas devo dizer que esta bem incompleta senhor .

Amanda lembrava vagamente de um Severo, também lembrava vagamente de um Rabicho ela queria se mexer, sair daquela posição ver quem era o homem pálido:

–Aquele velho tolo acha que aquele grupinho de sangues ruins e traidores do sangue podem me derrotar?

–O ministério esta contra Dumbledore e Potter senhor, Fudge acha que é mentira que milorde retornou.

–Muito bem, Lucio tem feito um bom trabalho e você também Severo, agora...Continuem fazendo oque eu mandei e só me tragam boas novas entenderam? Venha Naguini temos muito oque fazer.

E então ele vira e pegam Amanda no colo, oi então que ela o reconheceu, sem nariz e com olhos vermelhos como sangue Voldemort acabara de pegar uma enorme cobra de cima da lareira e coloca-la no chão.

Amanda acordou na enfermaria, sua cabeça doía e sua cicatriz formigava , foi então que ela reparou nos cabelos rosas de estavam entrando pela porta.


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