Weiß Dämon escrita por AneenaSevla


Capítulo 22
Encenação


Notas iniciais do capítulo

O capítulo anterior foi uma coisa, não?
Fiquem com esse de agora. Mais chill. =)



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Madame Bartambu ouviu uma comoção do lado de fora da estalagem, e decidiu abrir a janela do seu quarto para verificar o que tinha acontecido. Bem na hora do terço da misericórdia! Ela bufou, e observou a cena lá embaixo, no térreo abaixo.

E quase teve um desmaio quando viu o que viu.

Ali, no meio da multidão que os cercava, curiosos e temerosos, ninguém menos que o rapaz, Alexander, coberto de uma coisa preta que parecia piche dos pés a cabeça, um talho no braço esquerdo enfaixado, empapado de sangue, com uma cobra gigante preta caída ao seus pés, exibindo um sorriso triunfante. E, segurando o ombro dela, ao lado dele, Andeir, viva, sã e salva, encolhida e com uma expressão amedrontada, o rosto meio inchado de lágrimas. Pobrezinha, deve ter sofrido muito no cativeiro… mas espere… então…

Ela saiu correndo, descendo as escadas, quase tropeçando, disparando pela porta.

— O que significa isso?! - ela alteou a voz. Várias pessoas olharam para ela, e inclusive o próprio Alexander.

— Ah, olá, Damien— ele sorriu, como se visse alguém muito querido - Eu queria procurar mesmo a senhora… pode cuidar de Andeir enquanto eu me limpo dessa nojeira? E também tratar melhor esse ferimento…

— O que você fez?! - ela exclamou, ainda não acreditando no que via - Você…

— Fiz o que ninguém nessa cidade teve a coragem e capacidade de fazer. - ele disse num tom de quase escárnio triunfante - Fui no ninho da besta. Matei o demônio. Salvei a minha amada, e trouxe um dos braços dele para provar - ele chutou um pouco a ‘cobra’ no chão - alguém aqui mais tem problemas com monstros?

— O homem realmente fez isso, olha o braço dele - disse uma das mulheres.

— Meu Deus, é um milagre - outro disse.

— Escolhido de São Jorge - uma beata falou no cantinho.

— Ele é um herói! Salvou-nos do monstro!

Aos poucos, as pessoas iam passando do choque inicial e ficando cada vez mais alegres. Então a floresta estava livre? O povo da vila de Impedimenta estava a salvo? Viva!

Os sussurros viraram gritos de alegria e vivas, e vários deles cumprimentaram o jovem rapaz. Andeir se encolheu mais e tapou os ouvidos. Naquela hora Bartambu sabia o que fazer.

— Venha querida, saia dessa confusão - ela puxou a garota, que veio de bom grado. A madame a levou para dentro da estalagem - Eu… eu não sei nem o que dizer… eu estou feliz em lhe ver, lógico, mas…

— Não precisa dizer nada, Babu - ela diz, num tom triste e cansado - Eu estou bem. Só quero um pouco de sossego e… e quero me limpar e me deitar…

— Claro, claro - ela assentiu. Não esperava que ela fosse lhe tratar tão bem, depois do que tinham feito com ela, mas aceitou o perdão da moça, se foi o caso.

Tratou e cuidou dela, e quando ela estava deitada, Andeir murmurou.

— Babu… a senhora arruma um alfaiate?

— Sim, você com certeza vai precisar de roupas novas, e também de um lugar para ficar, não é? Eu ajudo com isso… com o que precisar.

— Sim… mas também é para meu vestido de noiva - ela disse quase secamente.

— Vestido de…? - Babu estranhou. E apesar de já saber, temia a resposta. - Por quê?

— Alexander me pediu em casamento, e eu aceitei.




O casamento tinha sido feito naquele mesmo mês, com toda a vila presente. Ninguém queria perder esse momento histórico. 

Babu, a pedido de Alexander, tinha feito o vestido mais elaborado e bonito que Andeir poderia ter direito, com pérolas e fios de prata, encomendados da capital. Sempre branco, como ela gostava que fosse. Andeir também pediu uma máscara fechada, para que escondesse seus olhos cegos. Sabia que sua cegueira deixava aqueles aldeões idiotas desconfortáveis. Porém, isso foi ignorado para a surpresa dela, porque, bem, era a princesa que o herói da cidade tinha escolhido para casar. 

Princesa. Como se ele fosse um príncipe e ela, a donzela impotente que foi capturada por um monstro… não era bem essa a verdade, mas não conseguia tirar isso da cabeça deles. 

O simples pensamento dos gritos do seu senhor ao ser derrotado ainda lhe faziam verter lágrimas, então tentou não lembrar desse assunto. Estava em uma nova etapa da vida agora, e já que teve a chance de viver uma vida de uma moça normal, que fosse. Não fraquejaria agora. Iria ser a melhor esposa que pudesse ser.

Os votos foram trocados na igrejinha local, com direito a vivas, aplausos e assobios absurdamente altos quando ela o beijou, a segunda vez na vida dela. Não tinha exatamente o mesmo encanto, mas ainda assim, era bom. Poderia gostar disso.

Os aldeões tinham feito um imenso mutirão para fazer uma casa decente, de madeira e pedra, para acomodar o herói, agora rico, e sua bela esposa branca. O generoso Alex fez questão de dar uma moeda de ouro para cada um, de presente, pela generosidade. Óbvio que esse carisma todo o fez cair na graça do povo, e logo a notícia tinha se espalhado pelo país: O cavaleiro maltrapilho, que tinha chegado na vila como quem não queria nada, tinha derrotado um dos piores monstros que a raça humana conhecia. E acabou se casando com a ‘princesa’ que estava presa em seu covil, e além disso, reclamou o tesouro que o monstro tinha, como o dote dela. Era uma história de amor digna de contos de fadas.

Falando em amor, Andeir não podia negar que seu marido era um amante gentil, de fato era dedicado e fazia o que podia para ela se sentir confortável, amada e desejada. As núpcias foram maravilhosas, tinha de admitir, nenhum momento de dor, medo ou insegurança. Era certo, era bom. Natural, como havia ouvido antes.

Alexander estava plenamente feliz, havia se apegado à vila então tinha vendido a casa na capital, finalmente livre daquelas amarras, e agora, com mais dinheiro ainda, se sentava com os líderes e decanos da cidade, ajudando o lugar a apresentar melhorias e expansão, tanto na cidade, quanto na parte rural. Já era hora de fazer umas mudanças ali. Andeir sempre conversava com ele, quando ele chegava em casa, dando opiniões e palpites. Se sentia meio chateada por não ser incluída no meio deles também, para ouvir e opinar em primeira mão, mas se conformou. Tinha uma vida que ela antes nunca pensava que ia ter. Tudo bem. Quem não vive para servir não é?

 

UM TEMPO DEPOIS

 

O que Andeir mais odiava, era o fato de que não podia mais fazer o que fazia antes. Não podia sair para a floresta pegar frutas e cogumelos com as outras mulheres, pois, segundo ele, poderia se perder ou ser atingida por uma árvore caindo, derrubada pelo eternamente feliz e grato Calebe. Não podia cozinhar pois a casa agora tinha empregadas que faziam cada serviço imaginável, exceto o de dividir a cama com o marido dela, pois ainda bem que Alex era homem de uma mulher só! O pensamento a fez ficar com raiva e ciúmes sem sentido, então ela suspirou, fechando o cenho e massageando a ponte do nariz.

— Andeir? Algo a aflige? - perguntou Babu, penteando os cabelos dela, os secando, naquela tarde. Madame Bartambu, como uma mãe, tinha decidido ficar como governanta e cuidadora de Andeir, como fazia antes de ela ser posta como sacrifício. Ela agradeceu a dedicação, ao menos.

— Nada, Babu - ela suspira - eu só… estou entediada.

— Ah, sim… imagino. Bem, temos a festa da colheita hoje à noite, então não vai se sentir tão entediada. Mas nos outros dias, teremos a reunião das moças, posso levar você lá… ou então, se quiser, podemos arranjar alguns livros e lê-los diante da lareira. Ouvi que o seu marido está arrumando serviços maiores, como correios, melhorando eles para cá. A estrada está segura, então fica bem mais fácil.

— É, eu sei - ela sabia em primeira mão.

— Então podemos encomendar todos os tipos de livros. Que tipos de livros a senhora gostaria?

Senhora. Ainda não tinha caído a ficha. Nem que depois de quase cinco meses de casados, estava com uma pequena barriga saliente. Alex realmente não brincava em serviço, ela riu consigo mesma.

— Ah que bom que isso conseguiu te animar. Tem alguma ideia, então?

— Eu quero… - ela pensou um pouco antes de responder - quero livros de culinária. De arte. E de histórias diferentes. Fantásticas e arrepiantes. Nada de cavaleiros e princesas, já vivi uma e é mais que o suficiente.

— Justo - Babu sorriu, ainda tinha a boca com partes banguelas - vou providenciar. Mas por que culinária?

— Eu quero aprender a cozinhar. Quero fazer meus pratos e agradar meu… - ela ia dizer ‘senhor’, mas parou. Agora a pessoa é outra - meu marido.

— Ah… eu adoraria, podemos ajudar…

— Não, eu quero fazer sozinha.

— Mas Andeir, você pode se queimar…

— Que eu me queime! - ela alteou a voz, irritada - Eu quero fazer isso. Não é por que eu sou cega que eu sou impotente. Eu sinto o fogo antes de me aproximar, eu sei mexer com facas e talheres. Eu fazia isso lá… - ela então silenciou, aborrecida, e continuou mais baixo - eu fiz isso por dois meses lá no covil do monstro. Eu provei que eu consigo. Eu não quero deixar de fazer isso.

Babu então assentiu.

— Tudo bem Andeir - ela abaixou o cabelo dela, agora numa trança grande - Trarei esses livros, e os lerei para você fazer, tudo bem?

— Obrigada - ela sorriu um pouco. Babu podia ser condescendente também, mas compreendia quando Andeir tinha certeza do que queria fazer.

A festa da colheita era uma coisa… espetacular, para dizer o mínimo. Ela sentia o cheiro de comida no ar, vários tipos diferentes de pratos, especiarias, nozes, carne, pão, vegetais, coisas em conserva. Isso dava água na boca para ela. Ela ouvia e sentia passos enquanto andava de braços dados com Babu, várias e várias pessoas andando para todos os lados, ocupadas organizando os últimos retoques. Bardos vindo de todos os lugares tocavam seus instrumentos num canto. Risos, conversas, gritos e agitação de meninas conversando alguma coisa ‘suja’. Ela sorriu. Não podia mais pertencer àquele grupo, estava casada, mas sentia-se feliz por elas.

A praça principal era um círculo grande na cidadela, com um pequeno poço no meio, fechado para as festividades (ninguém queria cair no poço, não é?), e coberto com feno e bonecos. Haviam mesas dispostas cheias de comida, e um palanque onde tinham os tais bardos. A maioria deles tocava saltimbancos e ritmos felizes. Era um emaranhado de sensações tão boas que ela não pôde deixar de sorrir.

— Que mal gosto - disse Bartambu, claramente fazendo careta.

— Por quê, Babu? 

A velha começou a descrever:

— Tem um monte de bonecos no poço certo? Todos eles usam armas, e o maior deles é um boneco de cabeça branca, sem olhos, com dentes e garras afiadas, ah, e um monte de gravetos nas costas. E a prova que o rapaz trouxera, o tentáculo do monstro, foi seco e colocado na entrada da vila… pendurado como uma placa...

Andeir arfou - que horror!

— Pois é menina, agora o monstro virou uma chacota, uma lenda local mal-feita… mal eles se lembram do quão terrível ele fora para fazer uma coisa dessas. 

— … Para você ver o quão real era o respeito que tinham…

Ela queria protestar e mandar tirar, mas como ela era cega, não era como se ela soubesse se Babu não dissesse, não é? Então decidiu que isso seria uma coisa mínima, e decidiu tirar da mente. Escutou passos na direção dela, e notou pelo cheiro quem era.

— Oi Alex - ela falou, encarando-o quando ele chega.

— Ah, a Dama Branca resolveu sair? Que raro - ele brinca. Sorri para Babu, que assente para o rapaz, saindo de junto.

— Vejo-te depois - elas concordam entre si. Andeir se aproxima de Alex.

— Que feliz, ter você aqui em plena vista - ele se aproxima para beijar a testa dela - vamos, eu quero lhe apresentar para os meus amigos.

Ele chega a segurar o braço dela para que o acompanhasse, mas ela o solta.

— Não faça isso - ela disse com irritação - Eu seguro no seu braço, tá? Isso incomoda.

— Tá bom, desculpa - ele fica parado, e deixa Andeir pegar - eu achei que precisasse ser conduzida…

— Não muito, já me acostumei a andar sozinha - ela diz com um toque de orgulho - mas eu aceito ficar ao lado de quem gosto. Principalmente do seu lado. Uma esposa pode dar afeto, não?

— Ah… - ele cora um pouco, sorrindo - sim, pode, e deve. Eu aceito e retribuo.

— Ótimo - ela sorri - o que temos de bom além das comidas e decoração?

— Ah temos também uma apresentação de bardos e uma encenação feita pelos jovens da vila. Eles ficaram doidos com a história que eu contei, e resolveram encenar todo ano agora. Este vai ser o primeiro.

— Ah, que ótimo… - ela exibe um sorriso amarelo - e quem será eu?

— Ah, a Carlota, ela tem cabelos loiros - ele diz, um pouco dismissivo - não chega a seus pés mas meh, dá pro gasto.

Andeir corou. Ele desde sempre sabia fazer ela corar.

— Não me faça querer te beijar no meio de todo mundo… - ela provocou, tentando retribuir.

— Eu aceitaria, mas infelizmente não poderemos fazer mais depois - ele finge um muxoxo - no seu estado, eu prefiro não… mas… - ela escuta o sorriso dele - eu não vou reclamar. Já estou abençoado dos pés à cabeça. 

— É, estamos sim... - ela sorri também, acariciando a barriga - Eu tenho nomes já.

— Mesmo? E quais?

— Keelin. Assim como Alex, tanto faz se é pra menino ou menina. Ou Cayle.

— Oh, nomes bonitos. Tem algum motivo?

— Ambos significam Gracioso. Esguio. Fluido.

— Oh, deseja que ele ou ela seja um bom dançarino?

Ela faz uma pausa antes de responder, corando - é… eu não sei dançar, então…

— Podemos aprender, aí o pequenino já vai saber de berço… - ele olha pra ela - quer me dar a honra, Milady?

Ela sorriu. Não negaria isso, mas avisou - se eu pisar no seu pé ou tropeçar…

— A culpa vai ser toda minha e você tinha razão - ele repete, ainda rindo - a senhora quem manda no meu coração.

— Ótimo - ela fez um bico orgulhoso, aceitando a mão dele.

 

A noite transcorreu bem, e então chegou a hora da apresentação. Foi arranjada uma cadeira para Andeir se sentar e poder comer a vontade (ela dava graças a Deus por ser permitida comer o quanto quisesse), e então começou a peça. Ela ouvia o diálogo:

— Oh, nós somos da vila de Impedimenta. Estamos sem poder usar a madeira da floresta, sem pegar nosso sustento. - um coro cantava, de rapazes e moças, de uns treze, quatorze anos.

— Por quê, ó vila? - perguntou o ator, como o padre.

— Um monstro, um monstro enorme, o Weiß Dämon, todo branco e de terno preto…

Ela sabia que a forma do demônio que se seguiria para mostrar era ridícula. Babu, sentada à mesa com ela, descreveu como o boneco grande do poço só que arrumado para ser um fantoche, segurado pelo cara mais alto da vila. Ninguém era tão magro e alto assim para vestir uma fantasia.

— Aurrrr! - o humano com o fantoche fingia um rosnado, mas acabava arrancando risos das crianças, agora aliviadas do medo. Andeir bufou, chateada. Poderiam ter dado um meio mais… assustador, de fazer esse monstro.

Fazia parecer com que todo o seu papel fosse ridicularizado.

— Oh não, e agora? - disse o povo - ele nos aterroriza...

— Não temam, usem este símbolo sagrado - o ‘padre’ mostra um dos símbolos que ficavam nas portas das casas, atualmente substituídos por guirlandas - e enquanto isso, traremos uma moça branca, uma Weiß Fräunlein, uma moça de beleza tão pura, que apaziguará o monstro e ele nunca mais irá nos atacar.

— Oh, esperaremos! - disse a vila, num tom teatralmente aliviado.

O padre então sai de cena e o narrador conta sobre Andeir e mostra a atriz. Segundo Babu, ela era de um loiro acinzentado, de feições meio azedas e orgulhosas. Se Andeir era branca como a neve, essa aí era a neve amarela. Foi a vez dela de rir.

— Eu, Andeir, sou a moça branca - ela dizia com um tom quase robótico - eu vou me sacrificar para acalmar o monstro!

Sons de vivas do público. Andeir piscou.

— Eles me valorizam tanto assim?

— Bem, eles reconhecem o seu valor, sim, mas os que estão aplaudindo mais alto são os moços interessados na atriz.

— Ah…

A peça continuou. Deu-se a entender que o monstro caiu de amores por ela, e, queria fazer dela a noiva dele. Andeir ficou enojada com o pensamento, se lembrando do que o demônio tinha dito a ela sobre lobos e corças.

— Se estiver desconfortável, amor… - disse Alex, olhando para ela e pondo-lhe a mão no ombro, quando notou a expressão dela.

— Não, deixe-os - ela dispensou - é só uma representação, não é?

— Sim, é. Ah, aí vem eu! - ele disse animado, e de repente o povão se animou com a chegada do heroi.

— Eu vim buscar a minha amada! - disse o ator - Onde está Andeir?!

— Ela se sacrificou, foi embora para o monstro - disse o padre. Esqueceram completamente de Babu. Ainda bem que ela não se importava.

— Não! Andeir é minha! Eu farei tudo para liberá-la do monstro, iááa! - ele saca uma espada de madeira e investe em direção ao boneco, mas quando bate com a espada no fantoche, este não estava lá.

Um silêncio sepulcral se seguiu, quando o ator estranhou e olhou para cima, e deu um grito de pavor.

As pessoas, paralisadas, e Andeir estranhou. Alexander se levantou da cadeira de repente.

— Ué, o que houve? 

Um som de tecido rasgando, e Andeir arrepiou a espinha.

Não precisou que ninguém respondesse, pois o rugido que ela conhecia muito bem veio em seguida, fazendo o chão tremer.


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Notas finais do capítulo

Acharam que ele estava morto? Acharam errado, meus quirides!



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