No embalo Dela escrita por Titta


Capítulo 7
Noite turbulenta


Notas iniciais do capítulo

Genteee vocês não vão acreditar! Recebi minha primeira recomendação *-* morri de tanta emoção
Muuuito obrigada Matheus!!



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Peeta

Depois do shopping, ainda levei Thresh e Rue na praia, caminhar um pouco, e fomos a uma pizzaria. Quando os deixei em casa, ja se passava de nove da noite.

– Obrigada pelo passeio Peeta - a pequena sorriu e me abraçou.

– Qualquer dia vamos ao parque de diversões okay? - eu ofereci, sabendo que ela amava aquele lugar.

Rue apenas assentiu animada e Thresh a levou para dentro depois dele também se despedir de mim.

Quando cheguei em casa, ainda eram 21:15 e estava tudo igual eu havia deixado. Meus pais ainda não haviam chegado, então resolvi sair.

Liguei para Cato, convidando-o para ir a um barzinho e ele disse que seus pais não estavam, e poderíamos beber na casa dele. Desligamos e tomei outro banho, dessa vez coloquei uma calça jeans, camisa e uma jaqueta grossa, ja que pela noite esfriava bastante.

Quando eu estava saindo, peguei minha moto. Eu sabia que se os pais de Cato não estavam, ele iria chamar algumas mulheres e entre elas estaria Glimmer, que me pediria carona. Coloquei o capacete e senti o telefone vibrar, mas não atendi. Deveria ser a loira me pedindo para passar na casa dela, ou minha mãe perguntando se estava tudo bem. O celular parou e voltou a tocar, assim, soube que era Glimmer mesmo.

Depois de uns minutos, cheguei a casa de meu amigo, parei a moto ao lado da garagem, perto do cão labrador caramelo dele. Sebastian, como era chamado na casa, era grande e brincalhão, ja acostumado comigo chorou pedindo atenção, mas sabe, nunca negaria isso a um animal.

Brinquei com ele um pouco e novamente meu telefone tocou, dessa vez atendi.

– Fala - disse enquanto abaixava no chão.

– Peet. Vem me buscar para irmos na casa de Cato - A voz um tanto chorosa de Glimmer surgiu do outro lado da linha.

– Eu ja estou aqui e estou de moto

Ela pareceu imitar o choro de Sebastian ao telefone e reclamou que eu nem tive consideração por ela.

– Glimmer, vou desligar, quero aproveitar a festa - Falei desligando logo e enfiando o aparelho no bolso da jaqueta, enquanto Sebastian tentava pular em cima de mim, sendo impedido apenas pela corrente presa a parede.

– Ei, vai ficar ai brincando com Sebastian ou vai entrar pra beber? - Cato gritou da porta rindo e segurando duas garrafas de cerveja.

Me levantei e fui até ele, pegando uma das garrafas - Vou beber. Mas lembre-se que estou de moto.

– Qualquer coisa dorme aqui. O sofá ja te conhece muito bem - ele riu, ja estava um pouco alto pela bebida.

Entramos e la estavam Thresh, Titus e mais alguns dos jogadores sentados á mesa de poker do pai de Cato com grades de cerveja no chão e garrafas de vodka e energetico na mesa. As meninas estavam na sala com algumas musicas e jogando verdade ou consequencia. Não eram muitas,haviam umas treze meninas la, todas ja bebadas. Não sei por que elas querem ser respeitadas se mal chegaram e ja beberam todas, as saias ja estão no chão, blusas levantadas, algumas se beijando e outras no banheiro vomitando tudo o que comeram durante o dia. Acho que para serem respeitadas, devem se respeitar primeiro não é?

Sentei-me na mesa e peguei uma das garrafas de vodka, despejando no copo ate a metade e misturei com suco.

– Peeta, divide as cartas - Pediu Titus me entregando o baralho, e assim fiz.

No meio do jogo, sinto duas mãos me arranharem na nuca e não pude deter um leve arrepio. - Oi Glimmer. Estou ocupado agora. - Falei, consentrando-me no jogo.

– Ah Peet. Desculpa por hoje, não estou nos meus melhores dias - disse a loira enquanto me abraçava.

– Ta Glimmer, agora me deixa jogar - falei um tanto irritado. Ela bufou e pegou meu copo, juntando-se as outras meninas na sala.

...

O relógio ja marcava mais de meia noite e eu nem consegui tomar um copo inteiro de vodka, pois Glimmer o tempo todo pegava. Ela ja estava bebada ao extremo e eu não queria ter que carrega-la na moto, então me despedi dos rapazes que ainda jogavam e nem me incomodei em dar adeus as meninas. A maioria ja havia ido e quem restara estava bêbada e semi nua. Posso ser bem idiota as vezes, mas minha mãe me deu uma boa educação.

Sai comendo uns biscoitos e meu telefone vibrou, avisando-me que eu tinha uma mensagem de minha mãe.

"Peet, estamos indo para casa, espero que não tenha feito bagunça"

Essa era minha deixa, eu tinha que chegar em casa correndo e me jogar na cama. Joguei o resto dos biscoitos para Sebastian e montei na moto saindo o mais rapido possivel, seguindo para o cruzamento.

Eu mal tive tempo de ver o outro motociclista batendo em minha lateral. Sorte para nós dois que ele não estava em alta velocidade.

– Você esta bem? - Perguntou o homem que bateu em mim.

– Estou, ta tudo bem. - Eu respondi, sendo ajudado pelo homem desconhecido a levantar e montar novamente na moto.

Trocamos poucas palavras, entre elas, um pedido de desculpas e um oferecimento de concerto do amassado na lateral, levando em conta que o errado foi ele. Eu agradeci, mas neguei, lhe expliquei que não precisava pois o seguro cobriria.

Nos despedimos e rumei a minha casa, apressado pois eu tinha que chegar antes de meus pais. Definitivamente eu não queria levar uma bronca de meu pai, e nem ter a pena de minha mãe por mim.

Em 15 minutos cheguei, joguei um pano sobre a moto na garagem, tirei a calça e me joguei na cama, bem a tempo de meus pais chegarem. Minha mãe veio ao meu quarto e eu fingi estar dormindo, não estava afim de conversar aquela hora. Ela somente arrumou minha coberta e me deu um beijo de boa noite. Pode parecer meio boiola isso, mas eu gosto de um mimo assim as vezes.

Minha porta foi fechada e eu abri os olhos me sentando na cama, só então percebi a dor na perna direita e um formigamento no braço direito. Tirei a coberta da cama e vi um arranhão que vinha do calcanhar ao joelho. Tirei a camisa e vi que o formigamento estava formando um pequeno hematoma perto do ombro.

Levantei e fui ao meu banheiro, ligando o chuveiro e enchendo a banheira. Separei um pijama e voltei-me a banheira, cheia ate a metade de agua quente. Retirei a unica peça de roupa que restava em mim e mergulhei primeiro a perna com o ralado. Lavei com sabão e fiz uma careta depois que senti o quanto aquilo ardia.

Enquanto lavava pensei em como não senti a dor antes. Provavelmente por que eu estava afobado querendo chegar logo, e por que me preocupei mais com a moto amassada do que comigo mesmo...

Depois de limpos os machucados, tirei a agua suja da banheira e enchi com uma agua mais limpa. Banhei-me rapido e coloquei o pijama que havia separado, me jogando na cama. Eu precisava aproveitar as 4 horas que ainda podia dormir.


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Notas finais do capítulo

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