– Peeta

Deixei Cato na casa dele e segui para a minha, ainda pensando nas palavras de Katniss.
" Pode ser que eu queira um beijo de boa noite ".
Aquelas palavras rondavam minha mente durante todo o trajeto de casa e depois até meu quarto. Seria realmente verdade? Por que eu desejava que sim.
Tomei um banho rápido e coloquei apenas uma cueca box azul marinho, me jogando na cama enquanto decidia se cometeria uma loucura essa noite, ou na próxima talvez.
Como qualquer homem, ou pessoa, gosto de sexo. Mas eu queria que com Katniss fosse diferente. Queria que fosse especial, principalmente para ela, assim mostraria que posso ser melhor.
Com isso, conclui que não iria em sua casa lhe dar o tal "beijo de boa noite", sabendo que se eu fosse, seria o " sexo de boa noite". Não que eu fosse um pervertido, apenas gostava mesmo de sexo!
Fiquei ali na cama por mais alguns minutos, até ouvir o celular apitar avisando-me de uma nova mensagem. Pensei seriamente em não pegar o celular, mas poderia ser importante.
Levantei da cama com uma preguiça tão grande que eu parecia fazer esforço até para respirar, mas acabou por valer a pena levantar, pois o que encontrei escrito em uma caixa de mensagens com o nome Kat em cima foi assim:

"Ainda quero meu beijo de boa noite ;) - Katniss"

Era realmente oficial: Katniss Everdeen estava me chamando para a casa dela tarde da noite e eu interpreto isso como uma noite com segundas intenções.
– Ela me quer - Meu lado safado falou, mais para si mesmo de tão baixo.
Separei a mochila da escola com uma muda de roupa, vesti uma bermuda xadrez preta e azul piscina, uma camisa justa branca com decote em V e calçei um tênis qualquer que estava perto da porta. No banheiro, fiz minha higiene e me olhei no espelho, reparando na barba por fazer e os cabelos bagunçados. Resolvi não fazer a barba e nem pentear o cabelo, afinal, isso só me custaria mais tempo.
Ja pronto, procurei as chaves do carro na mochila e nos bolsos, mas apenas encontrei as da moto em cima da mesa. Seriam essas mesmas.
Sai de casa quase que correndo, mas tomando cuidado para que nenhuma porta batesse, coisa que minha mãe ensinara desde sempre, mesmo que não houvesse ninguém em casa.
Montei na moto jogando a mochila nas costas e abrindo o portão elétrico, com a cabeça a mil.
Falar que corri pela rua seria mentira, eu estava quase voando nela. Minha pressa para encontrar Katniss era tamanha que atravessei um sinal vermelho e quase atropelei um gato branco na esquina. Em aproximadamente dez minutos eu já havia colocado a moto perto do portão da garagem e ligado para ela.
– Oi? - Sua voz surgiu do outro lado da linha
– Ei, vim te dar seu beijo de boa noite - Falei, torcendo para que fosse verdade
Ouvi uma risada do outro lado da linha e ela apareceu na janela, mas continuou ao telefone - Vou abrir a garagem e você entra pela porta de trás.
– Okay - E desligamos.
Em poucos segundos o portão da garagem abriu e coloquei a moto na garagem, tentando não fazer barulho. Passei pelo quintal, onde havia a piscina e entrei pela porta de trás, que me levava a sala de televisão.
Ali de pé no meio da sala estava Katniss com um coque frouxo e usando um conjunto de pijama de seda preto e roxo, extremamente sexy, alças com um short larguinho e curto.
– Achei que não fosse vir - Ela falou, deixando suas maçãs rosadas
– Não poderia te dar um beijo fedido ne - Brinquei, abraçando-a.
Notei o quão fino aquele pouco pano era, podia sentir sua pele como se não houvesse nada no meio.
Suas mãos passaram pelo meu pescoço e juntei nossos corpos, puxando-a pela fina cintura.
Beijei sua bochecha, passando pelo maxilar, seguido pelo queixo e parando perto de sua boca.
– Está cheirosa - Sussurrei, ainda segurando sua cintura e passando o nariz por seu pescoço e colo.
– Eu não podia te dar um beijo de boa noite fedido não é? - Ela disse sussurrando como eu.
Sorri e mordisquei do pescoço à orelha - Eu o receberia mesmo fedido
Ela riu e desceu uma das mãos pelo meu braço, arranhando-o de leve e me fazendo arrepiar.
Seus olhos estavam fechados, enquanto os meus estavam muito abertos, fixados na curva que seus seios faziam no centro do decote de seu pijama. Aquilo me tirava do sério, cada curva que ela tinha me fazia perder a linha facilmente.
Apertei sua cintura, fazendo-a abrir os olhos e instantaneamente olhei aquelas duas bolas azuis de uma cor tão viva que mais pareciam ter brilho próprio.
– Veio dormir aqui hoje? - Ela riu olhando a mochila pendurada em um dos meus ombros.
Sorri - Claro, você não me deixaria andar sozinho de noite até em casa depois de te dar seu beijo ne?
Ela riu e se afastou de mim, subindo apressadamente as escadas. Para minha sorte, ou azar dela, eu estava com uma vista privilegiada da poupa de seu perfeito traseiro através do short curto, enquanto subia as escadas atrás dela. Quase ousei tocar, mas ela poderia interpretar mal o ato, então fiz todo o possível para me segurar, mesmo que cada degrau fosse uma tortura.
A segui até o corredor que levava aos quartos, sendo que ela rumou ao último quarto, o único sem placa com nome do dono do quarto.
– Pode dormir aqui - Ela indicou, abrindo a porta.
– Ah não, eu vou dormir no seu quarto! - Declarei, sendo repreendido por falar um pouco alto.
– Meus irmãos estão dormindo, e Madge e Delly estão no meu quarto apagadas.
Suspirei, triste por não lembrar que elas haviam ficado na hora em que fui levar Cato para casa.
– Okay então - Disse por fim, puxando-a pela cintura para dentro do quarto de hóspedes e fechando a porta.
Devido ao puxão, Katniss apoiou as mãos em meu peito e seu coque soltou, deixando seus cabelos bagunçados de uma forma extremamente sexy.
Pressionei seu corpo entre a porta e eu, sentindo-a arfar e seu corpo amolecer, enquanto jogava as mãos em volta do meu pescoço.
– Então vai dormir aqui - Falei, com a voz quase rouca - Comigo.
Ela pareceu gostar da ideia pois deu um meio sorriso e colou nossas testas.
Minhas mãos, que a pouco estavam em sua fina cintura, subiram para seus cabelos e nuca. Eu sentia sua respiração descompassada e via um desejo crescer em seus olhos safira.
Nunca desejei tanto uma mulher...
Apertei seu corpo contra o meu até quase ocuparmos o mesmo espaço e juntei nossos labios. Apesar do desejo da carne, o beijo era calmo e sem pressa. Ela permitiu a passagem da minha língua e suspirou, parecendo que prendia a respiração há muito tempo.
Macia, saborosa, delicada, refrescante, sexy... Tudo isso definia a boca de Katniss.
O desejo cresceu e eu a sentia arranhar meu pescoço, eu logo peguei suas coxas a fiz enrolar suas pernas em minha cintura, consequentemente fazendo com que nossos sexos se encontrassem, ainda cobertos pela roupa. Só então percebi o quanto eu estava excitado.
Ela soltou um gemido baixo e abafado que foi a minha perdição. Mantive suas pernas enroladas em mim e sentei em uma cadeira que havia perto de uma mesa, mantendo nossos sexos encostados, o que provocava alguns gemidos em Katniss.
Ela se ajeitou em meu colo sem tirar sua intimidade de perto, mas com o movimento soltei um suspiro que a fez sorrir entre o beijo.
– Você é minha perdição Katniss - Falei com a voz completamente rouca e afundando o rosto na curva de seu pescoço, beijando toda aquela extenção.
– E você é a minha.. - Ela falou com a voz tão rouca quanto a minha e passou os dedos por dentro da minha camisa, arranhando de leve meu abdômen.
Apertei sua cintura fazendo com que nossos sexos se pressionassem um contra o outro. Ela gemeu e eu dei mordidas do pescoço ao colo, enquanto minha mão puxava a blusa do pijama para cima, revelando aqueles seios perfeitos e empinados.
Apertei-os simultaneamente e a fiz soltar um gemido um pouco mais alto.
Coloquei-os na boca e senti que ela puxava a minha camisa. Permiti que ela tirasse e nos olhamos apenas por alguns segundos para admirar-nos.
Aquela era uma visão dos deuses!
A beijei novamente e me levantei com ela no colo, levando-a para a cama com todo o cuidado que pude.
Antes de deitar, tirei a bermuda que usava, sob os olhos atentos de Katniss, e joguei a roupa não chão, permanecendo apenas de cueca.
Voltei à cama e me deitei por cima dela, apoiando o peso no cotovelo, sentindo que ela entrelaçava suas pernas em minha cintura.
Virei nossos corpos fazendo-a ficar por cima e beijei-a. Katniss passou as mãos de meu peito para meu abdômen e depois para a cueca, alisando meu membro bem de leve.
Soltei um gemido abafado e ela sorriu novamente. É, ela estava amando ter esse controle sobre mim.
Mas eh também sabia jogar esse jogo.
Desci uma das mãos e pressione sua intimidade, com força o suficiente para a fazer gemer. Fiquei alguns minutos brincando com os dedos ali enquanto ela gemia meu nome baixinho. Com a outra mão puxei o short do pijama tirando-o e o jogando longe pelo chão. Só então Vi aquela calcinha de renda preta minúscula que ela usava.
Me perguntei se ela havia se programado para ter essa noite comigo, ou se era algo que ela usava normalmente.
– Posso? - Ela perguntou, puxando um pouco a minha cueca
– Deve - Quase ordenei e ela sorriu, tirando o pano que prendia meu membro enrijecido e dolorido de tanta excitação.
Eu a beijei novamente e tirei sua última peça, a calçinha de renda preta. Levei a mão à sua intimidade e gememos ao toque. Era macia, pequena e não havia sinais de pelos por ali.
Massageei o local e ela gemia mais alto arranhando meu peito. Não sei se era eu que a levava a loucura, ou ela que me levava, só sei que estávamos indo a loucura juntos.
Senti sua pequena e quente mão pegar meu membro e gemi seu nome. Katniss... Ela segurou com mansidão, mas firme. Desceu as mãos delicadamente por toda a extenção de meu membro e mordeu meu pescoço.
Não que meu membro fosse enorme, era na verdade de um tamanho normal e grosso, mas nas mãos pequenas de Katniss ele parecia muito maior!
– Peeta - Ela suspirou meu nome - Eu preciso de você agora...
Aquele pedido, ou praticamente uma ordem, foi acatado. A beijei e a penetrei lentamente, com medo de machucá-la.
– Tão apertada - Eu gemi, sentindo o quão quente e deliciosamente apertada sua intimidade era.
Ela gemeu e eu me mantive quieto por alguns minutos, até que a expressão de dor saísse de seu rosto.
Mas para a minha surpresa, ela mesma foi quem tomou a atitude de se movimentar para cima e para baixo, lentamente ainda parecendo sentir um fio de dor.
A virei, me mantendo por cima e entre suas pernas, fazendo movimentos de vai e vem enquanto apalpava seus seios e toda a extenção das minhas costas era arranhada, excitando-me mais ainda.
– Quer mais? - Perguntei desinibido e penetrando-a fundo.
– Quero - Ordenou com a voz rouca e pesada.
Aumentei a velocidade do típico vai e vem, ouvindo seus gemidos crescerem também. Eu gemi junto, alterando entre um beijo e outro.
Ouvia o som das carnes se batendo e senti que ela rebolava algumas vezes. Aquilo era incrível!
Cada estocada era um passo mais próximo ao orgasmo, e eu queria prolongar o momento para Katniss.
Parei com o movimento, mas ainda me mantive dentro dela, então novamente levei minha mão a sua intimidade e a massageei.
– Peeta - Ela gemeu novamente
Tornei a estocar cada vez mais forte, até sentir que seu corpo ficara rígido repentinamente.
O orgasmo nos atingiu juntos, nos fazendo aclamar pelo nome um do outro, então eu a puxei para meu peito. Ainda não havia tirado meu membro de dentro dela, a sensação de sua intimidade contraindo me deixava louco. Eu amava aquela sensação.
Katniss levantou a cabeça e me olhou no fundo dos olhos e por fim disse