Dying Inside escrita por Gabi


Capítulo 4
Capítulo 3 - Esse mordomo...instável


Notas iniciais do capítulo

Oii! Desculpem a demora! Meio ocupada ultimamente...
Comentem sobre o que gostariam que acontecesse, estou meio sem ideias esses dias...

Boa leitura!



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Depois de alguns minutos refletindo a noite passada, deito-me na cama, e agora, com umindício de confiança em Shimon, podia dormir mais tranquilamente. Ou pelo menos era o que eu pensava...

— Bocchan? — Diz Sebastian ao me acordar.

Acordo com a voz de Sebastian. Olho em volta com a esperança de vê-lo, abrindo minha cortina, com o aroma do chá recém preparado por ele, mas depois de alguns segundos minha mente ''acorda'' do transe e volto a lembrar de tudo o que havia acontecido.

— Bocchan? — Ouço novamente a voz dele, dessa vez com um tom de desespero. Tal tom que eu nunca pensei em ouvir de um demônio ''morto''.

— Sebastian? Apareça. Isso é uma ordem! — Falo alto e claramente para ver se, dessa vez, quem deveria me obedecer, me obedeceria.

— Desculpe bocchan, mas não estou em condições, digamos, estáveis.

— Já chega! Estou farto de você! Apareça! JÁ! — Depois dessas ordens, tudo o que vi foi a escuridão.

Não conseguia enxergar nada, tudo o que sentia era do pior e mais profundo mal. Depois de alguns minutos mergulhado no véu negro, vi somente olhos brilhantes, brilhando em desejo vermelho na minha frente. Estava me sentindo pesado, como se tivesse algo me empurrando. Não conseguia falar. Era parecido com aquele dia...

— S-sebastian... — Falei o mais alto que conseguia, porém o que falei eram apenas sons incompreensíveis.

Depois do que se pareciam ser horas, consegui me sentar, a sensação de desconforto só aumentava cada vez mais e continuava a ver somente a escuridão. Sentia calafrios a cada minuto que se passava, e a cada segundo torcia para que isso acabasse logo.

— Bocchan, perdão por fazer tal coisa, mas é preciso. Jamais o deixaria me ver nesse estado.— Ouvia ruídos, que de longe, se pareciam com palavras, tentei ao máximo entender, mas continuavam a ser ruídos.

Despertei assustado, me perguntando se aquilo teria sido um pesadelo. Mas não, não fora, tinha certeza que não. Ainda me sentia pesado e com leve desconforto no corpo. Me levantei rápido, despi-me com dificuldade e vesti roupas adequadas. Saí de meu quarto para começar direito o dia, mas antes vejo um carrinho de café da manhã com uma xícara de chá pronta e ainda quente, ao lado de minha cama, mas não tinha tempo para aquilo.

Nenhum servo de minha mansão estava presente, nem mesmo Shimon. Fico sem saber o que fazer, mais uma vez. Eu era assim tão...dependente? Vou aos meus aposentos para ver se consigo raciocinar melhor lá. Depois somente de dois minutos imerso em teorias, ouço barulhos vindos da frente de minha mansão. Olho pela janela que dava diretamente na direção dos ruídos. Fico inteiramente paralisado...Shimon, juntamente com outro demônio, mas este com aura demoníaca e negra, lutavam em pleno dia, com uma velocidade anormal. Mas, espere, aquele seria...Sebastian?!

Viro-me para ir rapidamente onde os dois estavam, mas fui parado por uma voz.

— Ciel Phantomhive? — Era uma voz grave e obscura que ecoa pelo meus aposentos. Não nada parecido com o que já havia ouvido

— Sim. Quem seria você? — Falo sentando-me, quando me deparo com um homem alto, com um terno negro com expressão séria e com, em mãos, uma prancheta?!

— Sou do departamento de verificação demoníaca do submundo. Você tem em seu nome Sebastian Michaelis. Houve dois assassinatos envolvendo-os. O primeiro envolvendo seu servo e o segundo, servo de Alois Trancy, que foi morto ás 23:47, numa terça-feira, por um demônio não identificado. Consequentemente, a morte de Claude Fautus, trouxe de volta o demônio com o qual você tem o contrato. No caso, Sebastian Michaelis. Espero que esta calamidade não esteja afetando...

— Espere...isso foi ontem. Claude está morto? — Se ele diz que Claude morreu e que Sebastian está de volta, por que Shimon e provavelmente ele estariam lutando?

— Sim, está, como eu disse ele foi morto por um demônio não identificado. — As coisas começaram a fazer sentido.

— Esse demônio...está vivo?

— Sim, está. Ele teria sido supostamente um subordinado de outro demônio neste mundo.

Só havia uma pessoa provável. Tirei meu tapa-olho para chamar Sebastian, mas antes que eu pudesse pronunciar uma única palavra, fui calado pelo homem com quem tinha acabado de falar.

— Não me interrompa mais, por favor. — Falou seriamente ele, tirando sua mão de minha boca. — Eu tenho um motivo pra vir a esse mundo.

— E qual seria? — Pergunto-me girando a cadeira na direção dele. Também me questiono por que o mesmo viera falar diretamente comigo.

— O demônio não identificado foi cúmplice do assassino que matou seu servo. Todo demônio que tem seu assassino morto, volta para esse mundo com vida. Mas com um porém: ele passa 48h em sua forma real. Todavia, não deixe que humano nenhum o veja, caso contrário, a pena será a morte. Entendido?

— Certamente. — Viro-me novamente para olhar a janela.

Ia fazer mais algumas perguntas, mas o demônio já havia desaparecido, juntamente com Sebastian e Shimon, que não se encontravam mais no jardim.

Sebastian's POV

Ter seu nome chamado por seu mestre e estar incapacitado de responder é cruciante. Ficava cada vez com mais ódio e repugnância enquanto perseguia o que demônio apedeuta que havia me tirado a vida. Ele era forte, mas eu era mais, depois que ele cedeu e desistiu, o arrastei o mais rápido que consegui para o não muito usado, porão da mansão. O aprisionei em um quarto, e em seguida peguei a chave.

Agora teria que explicar tudo ao jovem mestre. Como faria isso sem que ele me veja? Estou submetido a uma das piores torturas para um demônio: não poder cumprir as regras de um contrato. Isso com absoluta certeza é pior que a morte.

— S-se-sebas-chan??? — Para piorar mais a minha situação, a ''morte'' aparece. E não, absolutamente, a morte é bem pior.

— Por favor, saia daqui. — Falo para ele no tom mais frio que consegui.

— Como poderia? Depois de te ver assim? Nun-qui-nha. Death! — Como se não bastasse a incapacidade de voltar a minha forma humana, o demônio denominado Shimon e os outros servos da mansão terem sumido após me virem, ainda tinha que aguentar o alarde dessa coisa vermelha.

— Já devia ter pensado que isso iria acontecer...quer ser útil uma vez na vida? — Penso que, se o jovem amo não pode me ver, o shinigami poderia ser meu porta voz.

— Depende...o que ganho em troca?— Diz ele provavelmente sonhando no impossível.

— Nada.

— Serve! Qualquer coisa pelo meu Sebas-chan! — Como era fácil...

Sebastian's POV off

O conde, já no ápice de seu ódio, toma atitude e com objetivo de procurar Sebastian, levanta-se e, quando abrira a porta de seu escritório, se depara com Grell Sutcliff.

— O que você faz aqui? — Pergunta o conde indignado e com raiva pelo mesmo ter entrado novamente em sua mansão sem permissão alguma.

— Oh! Ciel, te encontrei! Sebastian me pediu para falar com você...

Depois de alguns minutos, Grell continuava a passar para o conde todas as informações que Sebastian tinha lhe dado, claro que sonhando com o ''impossível'' no meio de alguns dados. A atenção do conde foi chamada depois de certa informação: o motivo pelo qual nenhum de seus outros servos estavam na mansão. De acordo com o shinigami, Sebastian dissera que eles se horrorizaram após verem ele em sua forma real, e acrescenta que não tinha achado nada mal. ''Depois que o viram, saíram correndo e não se sabe onde estão agora.'', diz Grell.

Porém, o conde ficara ainda mais surpreso depois de ouvir que Claude, o que não era muita novidade, e Shimon que haviam matado seu servo. Certos segundos se passaram e Ciel já se dirigia em direção do porão para receber tais explicações do traidor em que havia confiado, Shimon; cada vez ia mais rápido, quisera até correr algumas vezes, mas não conseguia, estava muito alterado.

— Jovem conde, Sebas-chan disse-me para não deixa-lo ir lá! — Falava Grell enquanto seguia o conde freneticamente, tentando várias vezes pará-lo.

O conde já não tinha mais paciência para aturar o shinigami, que, cada vez ficava mais irritante. Começa a andar mais rápido... somente a escuridão do véu negro.

— Onde estou? — Diz ele despertando.


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Notas finais do capítulo

Entããããão... é isso! Espero que tenham gostado!
Até o próximo capítulo!

Xoxo
Gaby-chan



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