Dying Inside escrita por Gabi


Capítulo 5
Capítulo 4 - Esse conde...viciado.


Notas iniciais do capítulo

Demorei pacas!!! Eu SEI! Não me julguem. E como uma ''óooootima'' autora, vou dar aquelas desculpas clichês ok?
—>Sem tempo.
—>Sem motivação.
—>Sem criatividade.

Os 3 ''sem's'' que todos usam. Mas não deixa de ser verdade! Prometo que vou postar mais regularmente. A partir de agora, vou tentar postar toda sexta no final da tarde ou à noite, ok? Se não der, a culpa é do ''sem''.

Creio que não tenham notado, mas eu modifiquei algumas coisas nos capítulos anteriores, aconselho a dar uma lidinha básica. Tirei alguns detalhes e coloquei
outros... e é isso!

Para aqui não ficar muito longo, vou falar mais algumas coisas nas notas finais, até daqui a pouco e boa leitura!

P.S: Não liguem para o título do capítulo, e relaxem, o Ciel não pegou nenhum baseado não...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/491711/chapter/5

O conde já não tinha mais paciência para aturar o shinigami, que, cada vez ficava mais irritante. Começa a andar mais rápido... somente a escuridão do véu negro.

Onde estou? — Diz ele despertando.

Sebastian POV's

Quando me dei conta que havia feito o pior dos erros que um mordomo poderia fazer, já era tarde demais. Havia vindo conquistando pouco a pouco, com pequenos ou grandes atos e com nenhum erro sequer, toda aquela confiança a qual tinha, até cindo minutos atrás. Por mais que seja muito, digamos, ''confortável'' prevalecer em minha forma original, era também o maior e pior problema que tinha no momento. Só de pensar em passar dois dias inteiros sem poder obedecer quaisquer ordens de meu mestre já é uma tortura mais que medieval. Não podia fazer mais nada, a não ser esperar pacientemente.

Além dessa questão, haviam inúmeras outras. Shimon e os três incompetentes eram os mais preocupantes. Até onde sei, Grell iria explicar minha ausência ao bocchan, mas parecia ter falhado em uma simples tarefa como essa, o que era bem previsível.

Consegui adormecer Ciel antes que ele pudesse me dar mais uma ordem que me causasse uma dor insuportavelmente agonizante. Depois de o deixar na cama, saio do quarto em procur...

—Sebastian. Sebastian!

Sebastian POV's off

O demônio havia desmoronado no chão logo após colocar seu amo confortavelmente na cama. Depois de aproximadamente 45 minutos, o conde desperta com aquela mesma sensação de pressão e desconforto que sentira há não muito tempo atrás, naquele mesmo dia.

—Onde estou?— Pergunta ele para o nada. O menino levanta-se da cama sentindo ainda o grande incômodo, e vai em direção a porta. Mas é parado por uma aura extremamente negra e totalmente imóvel no chão do quarto.

Ele, juntamente com Bard, Meirin e Finnian, que haviam sido carregados por Grell – depois de séculos tentando ajudar e só atrapalhando, conseguira fazer ao menos uma coisa que preste - até ali, tentavam despertá-lo somente chamando por seu nome. Com medo de tocá-lo ou qualquer outra coisa, eles faziam o que estava ao alcance da coragem deles, o que não era lá essas coisas. Porém, já sem paciência, Ciel aproxima-se de seu mordomo e ajoelha-se rente ao corpo caído.

Tendo a atenção de todos focada neles, o garoto chega mais perto de Sebastian e levanta ligeiramente a mão insinuando um tapa. Mas nada disso ocorre. Em vez do esperado pelos ali presentes, a mão do conde desce levemente ao rosto do mordomo e desliza pelas roupas, até o bolso onde se encontrava a chave do quarto em que Shimon estivera preso todo esse tempo.

Vamos acabar logo com isso. Ninguém tentou pará-lo. Só ficaram boquiabertos e o seguiram lentamente com o olhar. Ciel não estava normal, estava, desde que seu mordomo esteve ausente, com uma angústia, um sentimento que o conde jamais sentira. Mas não era só isso. Depois do ocorrido na festa de fim de ano, em que fora sequestrado, sentia-se inteiramente dependente, incapaz de fazer qualquer coisa sem ajuda.

Tirou a chave do bolso de seu mordomo, mas antes que pudesse se levantar, uma mão gélida no seu pulso o parou. Em milésimos de segundos a chave já não estava consigo e o corpo não estava mais no quarto. Só se via a brisa mexendo as cortinas na janela recém-abertas. ''O que você pensa que ia fazer?'' é o que Ciel ouve depois de alguns segundos.

—J-jovem mestre? — Diz a empregada gaguejando com uma voz estridente. — Não sei bem como lhe perguntar...mas, o-o que está acontecendo?

Ignorando-a, o jovem conde sai do cômodo apressado, deixando um fio de lágrima rolar por seu rosto. Ia ser independente, idiota! Desorientado, Ciel vai aos seus aposentos para descansar um pouco o corpo. Cansado e com os músculos tensos, sentou-se em sua cadeira e lentamente foi se apoiando na mesa, a fim de dormir. Porém antes que dormisse, pegou uma caneta e escreveu algo em um pequeno pedaço de papel.

あなたが私を飼いならすせないでください。

''Jamais deixarei você me domar.''

[…]

Sem ninguém para interrompe-lo, o garoto dormiu quase instantaneamente, mesmo tendo pouco tempo desde que acordara. Os servos, com medo da reação do jovem, procuraram não incomoda-lo. Eles, totalmente sem orientação, do que fazer ou como agir, foram aos seus devidos quartos e por ali ficaram. Já o shinigami, inteiramente imerso em seus pensamentos impuros, fora procurar por Sebastian pela mansão.

POV's Shimon

Tratado como um mísero rato. Isso foi o que senti. Achei que despertar Sebastian seria boa coisa, mas era o contrario. Antes que eu me explicasse, ele já começou a me agredir e arrastando-me, vim parar aqui. Mas afinal, o que tinha de explicar? Não sabia nem quem eu era direito, nem me imaginava me explicando para outra pessoa.

Porém, agora, o que sentia pelos dois não era o sistema de líder → seguidor. Isso jamais. Não sou o tipo de demônio feito para seguir, muito menos para ser humilhado e jogado em uma cela, e disso eu sabia muito bem. Eu quero vingança.

POV's off

Shimon havia ficado imóvel, talvez pela dor ou só pelo simples frustramento misturado com ódio e vingança. Um dos piores tipos de emaranhados de emoções para um demônio inferior ao seu rival. Foi ai que, ao ouvir a chave adentrando a fechadura, tentou levantar-se mas foi em vão, com o corpo já frágil, não seria bom mover-se para somente piorar a situação em que se encontrava.

Depois de um tempo, com Shimon ainda imóvel, a porta se abriu, e com um estrondo anormal e Sebastian entrou enfurecido no quarto.

—O QUE PENSA QUE FEZ? — Grita o demônio, com uma altura mais que necessária. Sua aura, mais, digamos ''diabólica'' que o normal, deu enfase a sua pergunta.

—O que acha que fiz? — Responde sádico, seguido de um gemido de dor, que lhe foi causado por sua ferida.

—Não brinque comigo, verme. — Responde o outro, colocando a mão com unhas negras e pontiagudas em cima da ferida do outro e a pressionando com força.

Shimon solta um gemido abafado seguido de tossidas com sangue. Estava totalmente vulnerável. Já Sebastian, o poupando da morte, sai do cômodo, trancando a porta em seguida deixando-o sozinho com a dor. Já não tinha tempo para isso.

Sebastian sai do porão e vai tratar dos afazeres do dia seguinte. Queria esperar poder obecer seu mestre para saber que fim teria Shimon Michaelis. Depois de ''conhecer'' devidamente Shimon, soube que usara esse nome apenas para chamar a atenção de seu amo, o que realmente havia funcionado.

Mesmo em uma forma tão diferente, comparada com a sua já acostumada para fazer as atividades de um mordomo, faz as tarefas sem dificuldade nenhuma. Ele prepara o chá da tarde e começa os preparativos para a janta. Também explicou, por meio de papel e caneta para os outros servos que hoje estariam de folga e não precisariam fazer absolutamente nada. E como esperado de todos, dormiram.

Sempre cauteloso para que ninguém o visse, o demônio foi levar o carrinho contendo o chá da tarde para Ciel. Porém, no caminho, esbarra com a coisa ruiva que mais parecia uma gelatina de tão histérico.

—Sebas-chan! ~♥ — Diz ele delirando, rebolando e quase gritando de ''felicidade''.— Como esperado de Sebastian, ele ignora totalmente o ser derretido à sua frente e continua seu caminho.

Ao chegar à porta do quarto de seu amo, da três leves batidas. Sem resposta. Abre uma fresta com alguns milímetros e vê Ciel dormindo debruçado em cima da mesa. Um pequeno papel, balançando ao vento frio que entrava da janela aberta, o chamou a atenção.

あなたが私を飼いならすせないでください。

''Jamais deixarei você me domar.''

Foi o que leu. Aquelas palavras chegaram a ser quase irônicas, mas o mordomo não fizera nada, apenas trocou o papel por uma carta da rainha que tinha chegado aquela manhã. Pegou o menino no colo e o deixou lentamente na cama, cauteloso para não acorda-lo.

[…]

Ciel acorda em sua cama no dia seguinte e sente um cheiro familiar. O carrinho, contendo seu café da manhã e o chá de onde vinha tal aroma, estava ao lado do criado mudo. Não se lembrava de como tinha ido dormir, se lembrava, apenas, do grande sentimento que tinha posto em um mísero pedaço de papel.

Depois de tomar um gole do chá e comer um pouco, se levanta. Ainda de camisola, que não sabia como tinha ido parar em seu corpo, rola os olhos pelo quarto e uma pontinha de papel dourado chama sua atenção. Era mais uma das cartas da rainha. Ele tira a carta do envelope e a lê ainda sonolento.

忠実なウォッチドッグ、

回を観察に来ていますが、南の村のKotuyoは、何らかの異常があるように私には思える。子供やティーンエイジャーは、むしろ親や親戚の報道によるよりもより積極的になっている。私はこのような場合、シエル·ファントムハイヴにあなたの助けがあると思っています。

女王。

''Fiel cão de guarda,

Venho a observando a tempos, mas me parece que a vila de Kotuyo, no sul, possui algum tipo de anormalidade. Crianças e adolescentes estão ficando cada vez mais agressivos de acordo com os relatos dos parentes e pais. Espero ter sua ajuda nesse caso, Ciel Phantomhive.

A rainha.''

Teria agora que, o quanto antes, resolver as coisas com seu mordomo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi! Se você chegou até aqui, primeiramente obrigada! Comente o que achou, ajuda noa construção do texto e me motiva a escrever mais!

Voltando à aquele assunto, também reescreverei a sinopse e minha biografia, acho que hoje a noite mesmo. Queria também a ajuda de vocês com a sinopse, acho que ela está meio fraca e algumas coisas que coloquei lá eu mudei e tals.

Obrigada mais uma vez!
Gaby-chan



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dying Inside" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.