Dying Inside escrita por Gabi


Capítulo 2
Capítulo 1 - Amigo ou inimigo?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!

Aí está o tão esperado 1° capítulo! ~ le momento sonho ~
To surtando junto com o Ciel aqui. Amo vcs, seus lindos!

Ah, ainda não pude estabelecer o ''roteiro'', mas logo logo vou defini-lo.

Boa leitura ^^
Xoxo



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[...] Só quando cheguei mais perto de meu servo que percebi que seu coração, se é que demônios tinham coração, não estava mais lá.

Eu estava em choque, totalmente pasma, ver um ser tão superior num estado tão inferior, foi uma surpresa. Não sabia o que fazer, nem por onde começar. Tinha tantas dúvidas. Demônios tem alma? Eles morrem? Se sim, meu contrato com Sebastian estava anulado? Mesmo sabendo que meu servo não iria morrer por uma futilidade como essa, esperei pelo pior.

Eu estava sozinho? De novo, sozinho, sem saber o que fazer, nem em quem confiar. Tirei rapidamente meu tapa-olho para que ele se levantasse com minha ordem. Mas nada aconteceu, não tivera nenhuma reação. Depois de alguns minutos pensando no que fazer, escutei passos, os sons vinham por trás de mim e acanhados gemidos de choro vinham em seguida. Me voltei rapidamente na direção do choro e me deparei com Grell Sutcliff.

Ciel's POV off

— O que te traz aqui, shinigami? — Pergunta Ciel com ar de reprovação pelo mesmo ter entrado em sua mansão sem autorização nenhuma.

— O-o que faço a-aqui? — Pergunta Grell em meio dos soluços — Estou aqui para registrar formalmente a morte do meu querido S-sebas-chan... — Sem aguentar mais, o ruivo desabou, chorando o mais alto que conseguiu.

Ciel já nervoso com as inúmeras situações, pede a Grell que se acalme para não acordar os outros servos da mansão.

— Escute, shinigami, odeio admitir, mas preciso de sua ajuda, é remotamente impossível que Sebastian tenha morrido, pois o selo do contrato continua comigo. Também preciso descobrir quem foi o assassino. — E pensa em voz alta — ''Já sei que não foi humano''.

Sutcliff, sem um pingo de hesitação, concorda com Ciel.

— Me ajude a levar ele para dentro, a chuva está forte e é totalmente fora de cogitação ficar doente em uma situação como essa.

Com ajuda de uma maca, trazida pelo Conde, os dois colocaram silenciosamente o corpo de Sebastian sobre ela. E depois num quarto vazio da mansão; o deixaram deitado no chão. Enquanto o ruivo chora ao lado do corpo, Ciel pega a chave e a guarda no bolso de sua blusa molhada.

— Tem certeza disso? Deixá-lo ferido aqui, nesse quarto? — Balbucia Grell, preocupado em meio dos soluços.

— Ele vai ficar bem, afinal...ele é um mordomo e tanto. — Diz o garoto num tom de sarcasmo.


Sem qualquer tipo de sensibilidade, Ciel expulsa o shinigami, pela primeira vez sério, embora com seu ''jeito de ser'' de sempre, de sua residência.

Após se secar e vestir outra camisa, Ciel deita-se em sua cama e espera ser domado pelo cansaço. Fracasso, não conseguia dormir, pensava e repassava tudo o que acontecera em tão pouco tempo. Não conseguia acreditar que a morte de seu mordomo fora tão inesperada e até registrada para os shinigamis.

''Então demônios também tem almas.'' Pensa Ciel. ''Mas a alma dos demônios precisam ser diferentes das dos humanos, pois se não forem, eles não passam de almas de meros...humanos''. O que definitivamente não era o caso.

Ficara tão aflito com a situação que mal percebera que já era de manhã. Olhou no relógio no seu criado mudo e viu que não passava das 07:00 AM. Esperou pacientemente por algum de seus servos. Não havia passado nem cinco minutos e ouve batidas leves na porta. Era Meirin, que logo entra com o rosto marcado pela preocupação, pois não tinha sido acordada por Sebastian, como de costume.

— Jovem mestre? Já acordado? — Diz ela olhando-o sentado na beira cama, apoiando a cabeça nas mãos.

O Conde, como se lesse seus pensamentos, explicou a ausência de Michaelis:

— Meirin, preciso lhe dizer uma coisa. Desculpe não avisar vocês antes, mas por ser fim de ano, dei uma folga para o Sebastian, ele foi visitar a família. Portanto, avise Tanaka-san par...

A empregada, não acreditando na bondade do jovem amo, interrompe-o:

— Ciel!!! Você é o melhor chefe que alguém poderia ter!!! Tão kawaii!!! - A empregada diz correndo em direção do jovem mestre e em seguida abraçando-o.

— Me solte Meirin! — Ordena o conde, impaciente. — Como eu dizia, informe ao Tanaka que ele ficará como substituto do Sebastian até ele voltar.

— Gomenasai... — Diz a empregada envergonhada por seus atos. — Certo, informarei a ele, o que deseja vestir hoje?

— O de sempre.

Ciel já devidamente vestido, desce a enorme escadaria da mansão e vai tomar seu café da manhã. Logo depois de terminar de comer, vai ver os seus compromissos do dia com Tanaka-san. Ciel estava agindo voluntariamente como se nada tivesse acontecido, talvez para não preocupar os outros servos ou até para aliviar o sentimento de culpa que pairava sobre sua aura.

Felizmente só teria a festa de fim de ano na mansão de sua noiva, Elizabeth Middleford, e, por sorete do conde, começaria só a noite, então não seria um problema. Teria tempo de investigar a suposta ''morte'' de Sebastian.

Como o assassino não é humano, suponho eu, e como eu só conheço shinigamis e demônios sendo ''não-humanos'', só é possível que tenha sido algum deles. Pensa o conde. Com sua cabeça ainda ingênua, só se preocupava em descobrir o culpado e só conseguia pensar em uma única pessoa suspeita pela morte de seu servo.

Ciel's POV

Chamo Tanaka-san no meu escritório e peço-lhe que chame uma carruagem para mansão Trancy ao meio-dia. Me arrumo faltando cerca de uma hora e meia para a mesma chegar e logo depois de pronto, pego a chave do quarto em que meu servo estava, para checá-lo. Chegando discretamente ao quarto, para não chamar a atenção dos outros empregados. Coloco a chave na porta o mais silenciosamente possível, mas acaba sendo em vão, pois depois de dar lentamente o primeiro giro, uma voz familiar vem por trás de mim.

— O que você está procurando bocchan? — Perguntou Finnian, parecendo interessado.

— Nada de mais. Já cuidou das rosas brancas do jardim interno? — Retruco com intenção de tirá-lo de perto o mais rápido possível.

— Já sim jovem mestre. Posso te ajudar na sua procura?

Fiquei surpreso pela resposta positiva dele, já que não fazia nada direito. Tento mais uma vez. Dessa vez, pergunto sobre algo que na maioria das vezes ele é bem negligente.

— Já lhe disse que não é nada de mais, mas... e as ervas daninhas, cuidou delas?

Finnian cora com minha pergunta. Se desculpa e dispara para provavelmente realizar a tarefa esquecida. Deixando de lado o acontecido, destranco a porta e entro no quarto. E eu não estava sozinho.

Ciel's POV off

Ciel entra no quarto e se depara com a sombra de um homem alto e magro... William T. Spears, shinigami de alto escalão, pertencente à divisão de gestão de expedições. Se pergunta por que ele estaria ali, mas logo se lembra que não deixou Sutcliff terminar seu registro da morte de Sebastian, quando o expulsou de sua mansão.

— Registro de morte? — Pergunta Ciel só para confirmar seus pensamentos.

— Certamente. — Diz o shinigami ajeitando seus óculos. — Mas infelizmente esse maldito demônio ainda não está morto. Você está mantendo-o vivo.

Embora Ciel acredite ser um tipo de piada, acha qua pode também ser um meio de conseguir mais informações, então tenta arrancar de Will mais informações.

— Como? — Pergunta com um tom de surpresa em sua voz. Quando queria, o conde era um ótimo ator.

— Quer dizer que enquanto você estiver vivo, ele tem possibilidade de voltar. Se você morrer, ele morre. — Sem dizer mais nada, William salta pela janela e desaparece da vista do conde. E logo depois de dizer o que disse, se arrepende plenamente. Mas o que foi isso? Pensa Will, enquanto saltava as árvores, logo chegando na cidade.

E como faço para ele voltar? Pensa Ciel.
Ele iria à mansão Trancy para conversar com outro demônio, no caso , Claude Faustus, para tentar saber mais, e, se possível confirmar que o mesmo era o assassino. Mas não seria tão fácil, já que o mesmo já tentara roubá-lo de Sebastian inúmeras vezes.

Já dentro da carruagem, a caminho da mansão, pensa em como os demônios seriam sem os seus devidos contratos. Eles podem viver como humanos sem um? Também pensa no que falaria com Alois Trancy, quando chegasse a mansão sem aviso prévio. Assim como o jovem mestre, ele era a criança líder da família dele, a Trancy. Que assunto introduziria para se aproximar de Claude?

Interrompendo seus pensamentos, percebe que a carruagem diminuíra de velocidade e logo para. Inconformado com a situação, resolve descer para ver o que tinha acontecido com seu cocheiro; ele estava inconsciente. O jovem conde tenta acordá-lo, mas vai em vão. Olha em volta com a esperança de achar o provavelmente culpado, ou alguém para ajudá-lo, mas está sozinho.

Sem nenhum meio de comunicação, o único jeito de sair dali era esperar outra carruagem ou que seu cocheiro despertasse.
Ciel ia entrando para esperar mais confortavelmente quando é parado por uma voz masculina. Ele se vira e se depara com um homem vestido num fraque muito parecido com o seu servo agora ''morto''. Alto, magro, cabelos prateados e olhos...vermelhos.

— Deseja recuperar Sebastian? — Diz o homem com atmosfera indecifrável.


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Notas finais do capítulo

Eu deixando vcs curiosos...
Quando estava lendo, pude fechar os olhos e ver a imagem do Will ajeitando os óculos com aquela vareta dele :3.

Até o próximo capítulo!

Xoxo
Gaby-chan



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