A Vida de uma adolescente comum escrita por The LiAr


Capítulo 26
Capitulo XXVI- Daniella!


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, esse capítulo foi insipirado na minha professora de matemática Daniella, eu a amo demais. Sempre me ajuda em tudo, sabe de todos os meus segredos e é uma pessoa linda por dentro e por fora. Espero que gostem! Por hoje é isso.



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Capítulo XXVI- Daniella.

Eu não sei o que acontece comigo quando vejo Chris, não queria continuar com essa história com ele. Quero apenas, acreditar que ela mudou. Só queria que meu amor por ele diminuísse e se tornasse menor. A vida é tão curta, não quero ficar sofrendo a toa. Eu tenho que retomar minha vida, e ele a dele. Não quero ficar esperando- o até que mude, até que se torne uma pessoa melhor. Chris, ainda não fez nada de errado. Mas, agora tudo que ele sabe fazer é beber e não liga mais para os sentimentos das pessoas. Como será que a tia Rebecca vai ficar, quando souber do seu filho preferido? Chris sempre foi o favorito e um dos mais excelentes em sala, agora, vive matando aula. O que será que aconteceu?Eu só queria meu Chris de volta!

– CHRIS, PARE! – Eu disse empurrando- o e separando nossos lábios.

– O que foi Liz?

– Isso. Esse beijo! Eu não quero que isso aconteça. Você não entende, não é?

– Liz, sei que minhas atitudes estão sendo erradas e que eu mudei desde que te perdi. Você tem que ficar comigo!

– Isso, Chris, tem que partir de você não de mim. Eu apenas queria você de volta. O Chris que você era, onde está? Você não liga mais para os sentimentos das pessoas. Já pensou na sua mãe? Nos seus irmãos pequenos? Não, você não pensou. Depois a gente conversa, ou não.

– Volta aqui Lizzie. Eu preciso falar com você.

Eu dei de costas e sai andando. Sei que agora iria ter que evitar a trilha, até que Chris parasse de freqüenta - lá. Não queria encontrá-lo queria que sentisse a dor que eu sentia, quando o perdi. Voltei para casa e tirei minhas botas. Mamãe estava gritando com os meninos que não deixavam dormir. John acabará de chegar e ficou brincando com os meninos de irritar mamãe. Bom, tadinha dela. Assim que cheguei, mamãe olhou para mim e perguntou:

– Onde estava, Lizzie White?

– Trilha!

– Arrume suas coisas e vá dormir, amanhã tem aula, está tarde.

– Já vou.

Fui dormir e quando me deitei, subiu uma mensagem na minha tela. “Olhe pela janela”. Assim fiz. Levantei e vi uma sombra passando. “Logo chegou outra mensagem ““ Olhe mais embaixo”. Olhei para ver se tinha alguém, não havia simplesmente ninguém. Resolvi descer. Quando abri a porta, me puxaram para fora. Era Jessi.

– Oi! – disse ele, com um sorriso de orelha a orelha

– Oi, ahn, Jessi? O que faz aqui?

– Está estranhando?

– Ah, você nunca foi de aparecer assim.

– Ah, desculpa os lance das mensagens!

– Okay, mas, fala ai?

–Sei, eu estou aqui porque me pediram uma ajuda. Chris! Ele está muito triste Liz, ele gosta de você e faria de tudo. O negócio da marca no braço foi sem querer. Ele não tinha a intenção. E ele te ama, eu não agüento mais ele chorando.

– Olha, se eu voltar com Chris, não vai ser por essa sua “ajuda”. Ele tem que fazer por merecer e tem que ser pra valer.

– Bom, eu tentei. Quer sair?

– Pra onde? Está sabendo das meninas?

– Sim, meus pêsames. Fiquei muito triste também.

– Obrigada. Vamos ao barzinho de esquina?

–Vamos!

Saímos e quando voltamos mamãe quase me bateu por eu ter saído sem avisar. Resultado? Estou de castigo por uma semana. Acordei atrasada para ir pro colégio, fui de bicicleta, para não demorar tanto. Chegando lá, veio na minha direção Rachel, com suas amiguinhas.

– Olá, como vai Lizzie?

– O que você quer Rachel?

– Ah, queria saber como está suas amiguinhas, oh, meu deus, estão no hospital né?

– Para de ser sínica, sua falsa! –

Rachel parou ao meu lado e sussurrou em meu ouvido:

– Deixo bem claro, as coisas poderiam ter sido piores.

Eu fiquei pensando praticamente o dia todo no que Rachel havia me dito. Não sei se ela sabia de algo, mas, se sabia queria usar isso como uma arma para me atingir. Pensei também que poderia ter sido ela a culpada. Não, não Liz. Como ela faria isso, ainda mais, sozinha? Alguém teria ajudado ela? Não, ninguém iria se vender assim, e se isso fosse mesmo. Era um homem dirigindo, pela descrição. Resolvi prestar atenção na aula. As três primeiras aulas passaram depressa, sem nem se dar conta. Passei quase o recreio todo com os meninos. Principalmente, Ian e Jessi. Quando o sinal tocou fui para sala. Iriam ser Matemática e Álgebra. Aquela professora nova entrou na sala. Toda bem vestida e arrumada. Com seu cabelo cacheado solto, calça jeans e uma blusa dobrada a cintura, como essas que vemos em festa junina.

– Seu nome é? – disse a professora, eu estava olhando para o nada. Sabe aquele momento em que você está olhando fixamente para um lugar e pensando várias coisas ao mesmo tempo. Isso só acontece em nosso próprio interior, nosso mundo.

– Oh, desculpe professora. Eu só...

– Estava distraída! – disse ela sorrindo.

– Desculpa!

–Tudo bem. – Ela ensinou uma matéria nova e comecei a prestar atenção. Quando a aula acabou e todos estavam saindo, arrumei minhas coisas para ir, quando me dei por só com a professora na sala.

– Liz? Posso falar com você?

– Claro desculpa por mais cedo, de verdade, eu estava pensando em minhas amigas.

– Sente-se! – Disse ela apontando para uma cadeira em sua frente. – Fiquei sabendo de Emilly e Leslie. Sinto muito, Liz. Mas, elas são guerreiras, nada pode machuca-lás. Voltarão quanto antes, você vai ver.

– Obrigada professora.

– Bom, eu gostaria que fossemos amigas! Quer conversar comigo? Se abrir?

– Ah, professora... – comecei a contar sobre as decepções com Chris, clima com meu pai e as meninas que andavam me preocupando.

– Liz, você sabe que pode contar comigo, porque eu gosto muito de você. Desde que entrei nessa sala, sabia que seriamos ótimas amigas. Pode se abrir ok?

Ao longo dos dias da semana, a professora foi uma ótima amiga. Contei todos os meus segredos e até conselhos pedi. Uma professora que eu nunca sonhei em ter. Nunca imaginei em ter a amizade, Daniella. Seu nome era Daniella, ela era uma pessoa muito engraçada. Com o tempo você vai descobrindo o interior da pessoa, assim como ela ia me conhecendo, eu comecei a conhece – lá. Fui todos os dias á tarde ver minhas amigas, e parei para ir ao parque (onde graças a Deus, não encontrei Chris.)

Tudo parecia tão estranho, marquei com minha professora de irmos até o parque perto da escola, até a hora do almoço.

–Professora, sobre Chris, o que você acha?

– Liz, ele pode ter feito isso de propósito na hora da raiva, como não. Você deve conhecê-lo e explorá-lo por dentro. Só você mesma, pode saber.

– Eu sei, é só que é muito difícil!- Eu comecei a falar chorando, meus olhos debulhando-se em lágrimas.

– Eu entendo, oh Liz, não fique assim. – Disse ela me abraçando enquanto eu a apertava, chorando. Começamos a conversar sobre diversos assuntos. Passatempos, esportes, músicas e livros.

– Qual livro você pensa em ganhar, Liz?

– Ah, eu estou muito romântica ultimamente, professora. Eu gostaria muito de ganhar o livro “Um dia- David Nicholls”.

– Ah, obrigada.

– Fique bem Liz, e não se esqueça. Eu te amo! Amanhã conversamos.

Amizade de verdade, não é encontrada apenas em amigos, animais, pessoas mais novas. Podem ser adultos e pessoas que nunca aparentam ter grande valor na nossa vida. Até que de repente tudo muda e essa pessoa é essencial para você.


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Notas finais do capítulo

Lindos, espero que tenham gostado. Agradeço pelos 400 reviews, fico muito feliz



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