A Thousand Years. escrita por ElizaWest


Capítulo 9
Unbreak My Heart.


Notas iniciais do capítulo

Esse chapter é curtinho por que estou sem criatividade :c e a cena hot ficou bem ruinzinha, mas eu prometo que vou melhorar! Quando a Clara se sentir mais à vontade será mais fácil, aí eu posso ousar mais :D mesmo assim, espero que gostem. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/491422/chapter/9

“Isso ajudou o suficiente?”.

Clara estava perplexa. Sua respiração acelerada, seus olhos encarando os da outra e seus lábios entreabertos. Ela passou a ponta da língua por toda a extensão do próprio lábio inferior e depois o mordeu, soltando-o lentamente. Marina prendeu o ar por alguns segundos. Sua vontade era de sair correndo dali, pois temia que a resposta de Clara àquilo fosse negativa, e não sabia se conseguiria suportar a rejeição da outra. A fotógrafa nunca, nunca se sentiu daquela maneira.

– Fala alguma coisa – Marina sussurrou, seus lábios quase roçando nos lábios de Clara. - Por favor, Clarinha.

Clara percebeu o nervosismo de Marina e isso fez com que um meio sorriso surgisse em seus lábios. Ela levou ambas as mãos ao rosto da fotógrafa e, sem nada dizer, uniu seus lábios novamente. O beijo começou suave, tranquilo, mas aos poucos se tornou mais urgente. Enquanto as mãos da fotógrafa apertavam a cintura de Clara, as mãos da assistente perdiam-se nos cabelos da outra, puxando-os ora forte, ora suavemente. Por puro instinto Marina jogou a assistente na cama, mas arrependeu-se no mesmo instante, arregalando os olhos e levando as mãos à boca.

– Meu desculpa, Clara! – ela pediu envergonhada. – Me desculpa, por favor, eu...

Ela teve a fala interrompida pelas mãos de Clara, que agora estava sentada na cama, puxando sua cintura. Clara não tinha a mínima ideia do que estava fazendo, mas decidiu seguir o que seu coração e seu corpo ordenavam. Marina curvou o corpo, segurando o rosto da outra entre as mãos, e beijou seus lábios com desejo. Soube que aquilo fora um sinal para que avançasse, então deitou a amada sobre as cobertas brancas da cama e deitou-se sobre ela, a cintura de Clara entre seus joelhos.

Dos lábios da moça a fotógrafa desceu até seu colo, depositando beijos e mordidas pelo caminho. Clara gemeu alto quando sentiu a mão direita de Marina massageando seu seio. A fotógrafa sorriu e puxou para baixo as alças do pijama da outra até que este estivesse em sua cintura. Clara ficou envergonhada, mas Marina estava maravilhada com os seios bem definidos da assistente. Passou a ponta da língua entre seus seios, dirigindo-se depois ao seu seio direito, deliciando-se ali. Os gemidos e a respiração difícil de Clara a excitavam cada vez mais.

Tirou o resto das roupas de Clara, deixando-a apenas com a calcinha preta de algodão que vestia. Marina beijou sua barriga e, com os dentes, afastou a tira lateral da calcinha e a soltou, provocando um estalo alto.

– Vem cá – Clara falou, ofegante, e puxou Marina para cima, encontrando seus lábios em um beijo ardente. Gemeu baixinho e mordeu o lábio inferior da fotógrafa quando sentiu Marina introduzir um dedo em seu centro. Como se aquela atitude fosse um “sinal verde”, Marina adicionou mais um dedo ao processo, massageando o clitóris da assistente com o polegar enquanto os dedos indicador e médio entravam e saíam dela com facilidade.

A fotógrafa acelerou os movimentos quando percebeu que Clara estava próxima do orgasmo, e um gemido alto se fez ouvir quando a moça o atingiu. Marina beijou o pescoço, colo, seios, barriga e ventre da outra, sentindo o corpo trêmulo em seus lábios. Foi apenas quando sentou sobre a barriga de Clara que Marina percebeu estar apenas de roupas íntimas; sua camisa e saia perderam-se em algum momento que ela não recordava. Sob o olhar indecifrável de Clara, Marina levou os dedos indicador e médio à boca e os chupou, sentindo o gosto da amada, que estava, aos poucos, recuperando o ritmo da respiração. Sorriu e deitou ao lado da assistente.

– O que eu devo fazer? – Clara perguntou, corando. Não sabia bem ao certo que atitude tomar, mas queria retribuir o prazer que Marina proporcionara a ela.

– Você deve me beijar e dormir nos meus braços – ela beijou a ponta do nariz da outra e então uniu seus lábios aos dela. Clara sorriu contra os lábios de Marina e retribuiu o beijo.

– Como você tá se sentindo? – Marina perguntou logo após seus lábios se afastarem. Clara respirou fundo.

– Não sei – disse enquanto enrolava uma mecha dos cabelos de Marina no dedo indicador. – Eu tô me sentindo bem. Ótima, na verdade – ergueu o olhar, encarando a fotógrafa. – Você me faz sentir dessa maneira.

Marina não respondeu, apenas sorriu e beijou-a novamente. Clara levantou-se para vestir sua calcinha e sua regata, então voltou para a cama, deitando de costas para a fotógrafa que abraçou sua cintura e colou seu corpo ao da assistente, puxando-a contra si o máximo possível.

***

“Toc toc”.

– Que merda – Marina murmurou após a sétima batida na porta. Clara ameaçou acordar, mas voltou a dormir quando a fotógrafa beijou sua testa e acariciou seus cabelos. Marina vestiu um roupão branco de algodão e, tentando disfarçar a cara de sono, foi atender à porta.

– Bom dia, bela adormecida – Vanessa disse, entrando no quarto sem ser convidada. Marina tentou impedir, mas, antes que isso fosse possível, a ruiva já havia visto o suficiente. Clara estava apenas com a calcinha e a regata do pijama, – Mas o que... – ela olhou para Clara e então, instintivamente, seu queixo caiu. Virou para Marina, os olhos arregalados.

– Calma, Van, não surta – Marina tentou acalmá-la. Clara se mexeu na cama.

– Ma, quem tá aí? – ela esfregou os olhos e se surpreendeu ao ver Vanessa parada perto da cama, Marina um pouco atrás. Puxou o cobertor e cobriu seu corpo até a cintura, sentando na cama e encostando-se a cabeceira.

As três ficaram em silêncio. Vanessa tinha um meio sorriso nos lábios. “Curioso, no mínimo” Marina pensou. Ainda não entendia o porquê de a Vanessa estar tão “amigável” com a Clarinha, pessoa que ela odiara desde que soube sobre o interesse da fotógrafa.

– Eu... Bom... Vou deixar vocês sozinha – Vanessa disse, sorrindo. – Desculpe incomodar. Marina, o dono do galpão ligou e quer falar sobre a locação. Tchau! – saiu do quarto e fechou a porta.

Clara e Marina se olharam, e não demorou muito para que caíssem na gargalhada.

– O que tá acontecendo com ela? – Marina perguntou sentando ao lado da assistente.

– Gostaria de saber – Clarinha disse. Foi surpreendida pela fotógrafa deitando-a na cama e se deitando sobre ela.

– Acho que temos coisas mais interessantes pra fazer – Marina disse, mordendo o lábio inferior.

– Com certeza – foram as palavras de Clara antes de unir seus lábios aos da chefe em um beijo apaixonado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, curtiram? Se sim e se não, já sabem, reviews



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Thousand Years." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.