A Thousand Years. escrita por ElizaWest


Capítulo 4
Ciúme.


Notas iniciais do capítulo

Olá! Bom, chapter curtinho, mas tá aí haha ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/491422/chapter/4

O dia pareceu demorar duas vezes mais para passar. Clara estava ansiosa, quase sem conseguir controlar a curiosidade de saber qual era a proposta que Marina faria a ela. Já Marina estava andando de um lado para o outro no estúdio que, naquele dia, estava vazio. Embora tivesse dispensado Vanessa, a ruiva continuava ali, com a desculpa de que “algo poderia surgir”, ou “não quero ficar sozinha”... E Marina já estava de saco cheio daquilo. Claro que Vanessa era sua amiga, sua melhor amiga, mas tudo tem um limite, certo? Respirou fundo ao ver que a ruiva sentou-se em um dos degraus da escada com algumas fotos na mão e se acomodou ali, checando as fotografias.

– Vai mesmo ficar? – Marina perguntou, mexendo em alguns papeis, se fazendo de “desentendida”.

– Aham, vou sim – se Marina estava jogando, Vanessa também estava. Deu de ombros e continuou a checar as fotos. Já estava anoitecendo, então Clara estaria ali em pouco tempo.

– Você ficou por causa da Clara, né? – a fotógrafa resolveu ser direta. Parou em frente à amiga, a mão direita na cintura. – Sério, Van, fala. Foi por causa dos ciúmes insanos que você tem da Clarinha?

– Ciúmes? – a ruiva falou, seu tom de voz aumentando involuntariamente uma oitava. Marina arqueou a sobrancelha direita; Vanessa são sabia disfarçar. Ela sabia, na verdade, mas não para Marina, que a conhecia tão bem. – Não, Marina, eu não estou com ciúmes. Só... Só não estou com vontade de ficar sozinha hoje à noite, é isso.

– Aham, sei – Marina tinha um sorrisinho debochado nos lábios.

– Vai se ferrar – Vanessa disse e caminhou até a porta, deixando Marina rindo perto da escada. Quando a ruiva abriu a porta, Clara estava com a mão direita erguida, fechada em punho, prestes a bater.

– Boa noite – ela disse, abaixando a mão e abrindo um largo sorriso.

– Boa noite, Clarinha! – Marina disse, animada.

– Boa noite – agora foi a vez de Vanessa, com a cara fechada, cumprimentar a moça. Ela virou para Marina. – Vou estar na sua casa.

Dito isso, saiu do cômodo, esbarrando na dona de casa ao passar pela porta. Clara arregalou os olhos e franziu as sobrancelhas logo em seguida, erguendo os ombros num questionamento silencioso. Marina virou os olhos e gesticulou com a mão direita, dizendo para Clara que não se preocupasse com a ruiva.

– Venha – pegou na mão da amiga e levou-a até a mesa que ficava no final da escada. Após subirem todos os degraus, ambas sentaram, uma em cada lado da mesa.

– Fala, Marina, eu tô curiosa! – Clara disse, empolgada, quando Marina apenas a encarou, sem nada dizer. A morena sorriu.

– Eu recebi uma proposta – ela começou, com um sorrisinho ansioso nos lábios. – Uma exposição em New York.

– Marina, isso é ótimo! – Clara segurou suas duas mãos por sobre a mesa.

– É, é ótimo sim – Marina mordeu o lábio inferior. – Eu, Vanessa, Flavinha e Gisele vamos. Vou precisar da ajuda do pessoal aqui do estúdio.

– Ah – Clara arqueou as duas sobrancelhas e prendeu a respiração, soltando-a um segundo depois. Sem nem mesmo perceber, se pegou questionando a si mesma se Marina a convidaria ou não. É claro que não, afinal seria loucura! Não é?

– E eu quero que vá conosco – as palavras saíram rapidamente da boca da fotógrafa. Clara não soube o que dizer, mas o sorriso que se formou eu seus lábios deu a resposta que Marina queria. – Então... Vamos?

– Olha, Marina, você sabe que eu realmente adoraria ir – Clara lutava contra toda a sua vontade de dizer um “sim” em voz alta, assim como seu coração dizia dentro dela, afinal ela precisava da opinião do marido e do filho antes de decidir fazer uma viagem desse porte. – É que...

– O Cadu e o Ivan, eu sei – Marina foi compreensiva. – Eles podem vir também, se quiserem.

Clara a encarou, sem nada dizer. Não queria que os dois fossem. Se punia por pensar assim, mas precisava ser sincera consigo mesma.

– Vou falar com eles – disse, por fim. Marina sorriu e mordeu o lábio inferior. Seria uma viagem maravilhosa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E o título é claramente pra Van! HAHAHA Tudo bem, Vanessinha, você tem um lugarzinho no meu coração (por enquanto) ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Thousand Years." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.