As Mãos Pelas Quais Me Apaixonei escrita por Ed Albuquerque


Capítulo 3
Quem será ela?


Notas iniciais do capítulo

Oie, miguxos *-* sei que demorei, mas tive problemas na minha vida, familiar e problemas com minhas migas. Vamos logo para o cap. decidi colocar uns POV's nesse



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Marshal POV'S

Quando subi as escadas, eu quase não conseguia, minhas pernas estavam tremendo de ansiedade, Marceline teve até que pegar no meu braço para me manter firme e me ajudar a subi-las. Quando subimos, Marceline tomou a frente para mantr meus pais ocupados enquanto eu tentava descobrir o nome de minha Cinderela. Cheguei á porta e quando a mesma mão com uma fita azul ia pegar a louça suja toquei em sua mão novamente, a não se mexeu, mas com a outra mão tirou a louça sem mexer a mão que eu ainda segurava. Percebi que a pessoa do outro lado estava se inclinando para me olhar, e ou fiz o mesmo, inclinei-me e vi seu rosto, finalmente a vi, e ela era mais lindo do que eu imaginava. Não pude ver o seu cabelo pois ela estava utilizando touca, mas somente em vê-la já estava ótimo. Quero ir além, quero escutar sua voz
–Oi, prazer, meu nome é Marshall Lee, e o seu é?
–Olá, meu nome é... - Ela foi interrompida
–Fionna, para de conversa aí na porta e venha fazer o seu trabalho! - Alguém gritava lá de dentro e eu tive vontade de matar quem interrompeu a voz mais linda que eu já ouvi na minha vida.
–Acho que você já sabe meu nome... Foi um prazer conhece-lo Marshall Lee - E a pessoa mais linda que eu já vi sumiu do pequeno espaço que eu tinha para conversar. Fiquei lá por mais alguns segundos, parado, olhando para o nada, na mesma posição que estava conversando com ela, Fionna, nunca irei me esquecer de seu nome, de vez em quando via alguém passando de um lado para o outro, certamente era uma das cozinheiras da cozinha. Minha irmã me cutucou.
–Vamos Marshall, nossos pais já escolheram a mesa - Marcy disse disfarçando que eu tinha acabado de ter uma espécie de diálogo com alguém da cozinha.
–Vamos irmã, só tive a impressão que algo tinha caído no chão.

Depois daquilo eu fique sorrindo o almoço inteiro, meus pais até perguntaram o por que de eu estar tão feliz, respondi que simplesmente estava feliz por ter visto algo que eu gosto muito. Quando terminamos o almoço, fomos embora, na passagem entre nossa mesa e a porta da cozinha eu escrevi meu número de telefone e meu nome, quando passei na frente da porta deixei em cima junto com um pouco de louça, espero que ela não confunda com outro papel qualquer e jogue fora.

Fionna POV'S

Já faz uns dias que eu venho trabalhar aqui e sinto alguém tocar a minha mão, isso me faz tremer e arrepiar sempre que acontece. Hoje, aconteceu de novo, mas eu decidi que queria sentir mais aquele toque, e com a outra mão, tirei a louça, inclinei meu corpo para ver quem era o meu Cinderelo que sempre me fazia arrepiar, vi que ele inclinou-se também. Pude ver seu rosto e ai meu Glob, que lindo ele era, seus cabelos tão escuros, lisos e soltos faziam sua pele branca e pálida mais do que já era, ele era mais lindo do que eu imaginava, eu estava tão feia, toda bagunçada do trabalho cansativo. Ele falou comigo, me disse que seu nome é Marshall, mas infelizmente nosso diálogo não durou muito, pois minha mãe me chamou para voltar ao trabalho, isso mesmo, eu trabalho com a minha mãe, mas isso não é tão importante quanto ao fato de que um menino lindo tocou a minha mão e falou comigo, isso pode não parecer tão importante, mas para mim é, sou muito anti-social, de amigos só tenho meus 3 irmãos, então quando conheço alguém novo é como se fosse a coisa mais maravilhosa do mundo, mas esse alguém é muito especial para mim, sinto algo diferente por ele, sem falar que ele é lindo... Sei que parece loucura e que nem o conheço, mas meu Glob! Acho que estou apaixonada pelo Marshall.

Pensei nele a tarde toda enquanto lavava a louça, meu cargo na cozinha não é muito importante como o da ajudante, muito menos o cargo de Cheff que é minha mãe, mas eu sou feliz sendo só uma lavadeira de louça ou como eu mesma digo: uma simples ajudante de ajudante, não ligo muito para isso, não vou ficar aqui muito tempo, estou quase terminando os estudos, tenho 14 anos, se eu posso trabalhar em locais de risco de acidentes como este? Não, mas quem liga? Aqui é o Brasil onde o crime faz a lei e a lei ajuda o crime, somente quero ganhar o meu dinheiro de forma honesta, nada de roubar, quero aprender a ser uma pessoa descente que consegue tudo que quer trabalhando, nem que para isso eu terei que pular algumas regras, se eu seguisse as leis do congresso o único modo de ganhar dinheiro seria sendo traficante ou aviãozinho por aí e eu não quero isso para mim. Parando de tanta falação, está na hora de pegar mais pratos, fui até a porta e pelo buraco de colocar os pratos vi enquanto alguém colocava um papelzinho, peguei-o e o escondi no bolso, peguei os pratos e os levei até a pia de lavar louça, estou super ansiosa para descobrir o que é o papelzinho, será do meu lindo Marshall? Alguém abriu a porta e entrou na cozinha. Era minha tia, hahaha parece que toda minha família trabalha aqui né? Na verdade não, mas teve uma vez que todos trabalharam por bastante tempo em uma danceteria.
–A família Abadeer veio aqui e o filho dele deu para vocês da cozinha um bônus de 100 reais
–Quem são os Abadeer? - Perguntei
–É uma família muito conhecida, filha - Minha mãe me respondeu
–Atá, vocês os conhecem?
–Todo mundo os conhecem, só você que não sabe quem eles são, o filho deles é um gato, mas é muito jovem para mim, serve para você que é jovem, Fi soube que ele tem a sua idade - Titia disse
–Que é isso? Nem sei quem é o cara e eu sou muito jovem
–Para com isso, você parece ser lésbica! Na sua idade eu fugia de casa para me encontrar com namoradinhos - Minha tia disse me fazendo ficar com raiva. Me virei-me e voltei a lavar a louça, com todo o respeito, mas isso é coisa de rapariga, não sou dessas que fica toda hora com uma pessoa diferente como ela fazia na minha idade, agora ela não faz mais pois é casada e tem uma filha.

As horas se passaram e estava na hora de ir embora, já havia até esquecido o bilhete. Quanto fui trocar de roupa com minha mãe e a ajudante dela o bilhete caiu e minha mãe acabou pegando antes de mim.
–O que é isso, Fi?
–É algo meu, mãe devolve! Por favor!
–O que temos aqui? - Ela disse abrindo e começando a ler
–Mãe, isso é meu!
–É um número de telefone e embaixo está escrito "Marshall", sinto que conheço este nome...
–Mãe, dá! - Arranquei da mão dela mesmo e coloquei de volta no bolço, mas desta vez fiquei segurando com a mão
–Finalmente! Fionna arranjou um namorado!
–Ele não é um namorado, é só um amigo - Me estressei
–Ta bom, não falo mais nada, só que... FIONNA TEM UM NAMORADO! - E saiu contando pra todo mundo. Terminei de me arrumar, fiquei sentada numa mesa esperando minha mãe e minha tia para ir embora. Quando fomos embora, no meio do caminho minha tia decidiu falar comigo
–Qual o nome do seu namorado, Fi? Sua mãe não lembra
–Não digo e ele não é meu namorado!
–Sei... Fala pra mim, vai Fi!
–Não - Respondi seca e fechei a cara pra ela o resto do caminho, a única coisa que falei para ela quando chegamos foi um "tchau" e só

Depois de tirar minha roupa, tomar um bom banho e me deitar um pouco para relaxar, pensei no Marshall e meu Glob! Eu esqueci de ligar pra ele! Peguei o número que eu tinha escondido dentro da minha gaveta de calcinhas no guarda roupas. Disquei o número, tocou e ele atendeu
–Alô, quem fala? - Escutei sua doce voz, a voz mais linda que eu já escutei...


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Notas finais do capítulo

Hey friends! Deem sugestões ou críticas, isso me motiva mais a continuar a história. Bye, até o próximo capítulo... :)



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