O cão de Caça e a Raposa escrita por Patucio


Capítulo 4
Capitulo 3 - Dor Inexistente


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoal ^^ espero que estejam gostando viu e aceito reclamações e afins. Aproveitem o capitulo o/



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Antes, ninguém gostava dele porque ele era um selvagem, um briguento e um delinquente. Mas tinham aqueles que achavam que ele era apenas problemático, que precisava desabafar com alguém sobre algo. Agora, não existia um único aluno que não tinha medo e aversão a ele.

Ele não ligava para nada disso, nunca ligou. Mas existia uma coisa que tornava isso insuportável. Samantha não se aproximava dele, não olhava para ele, nem sequer queria admitir a existência dele. Enquanto isso, Seth desfilava a seu lado, consolando-a e reafirmando que ele era um monstro. No fundo, ela queria tentar acreditar nele, que realmente aquilo era mentira, mas ela não conseguia esquecer aquela leitura, muito menos os desenhos. Aquilo lhe parecia obsessão e ela tinha ficado muito assustada.

Na quarta-feira, o professor de inglês deu um comunicado na sala.

– Como sabem a temporada de jogos esta se aproximando e precisamos de pessoas para organizar e arrumar as coisas para o fim de semana. Gostaria que pelo menos duas meninas e dois meninos se voluntariassem.

Erik começou a erguer a mão, sempre ajudava nisso e era a estrela do time, mas parou o gesto e abaixou a mão. Ele havia sido expulso do time de beisebol pelos outros e ninguém queria o deixar assistir às atividades no ginásio, tinham medo do que ele faria. Ele olhou para o lado e viu que Sam havia erguido a mão, assim como Ash e Seth. Outro garoto também se ofereceu e eles foram escolhidos para ficar na sexta depois da aula e arrumar tudo que precisasse.

A campainha anunciando o almoço tocou. Todos saíram menos Erik e Seth. Seth se aproximou com aquele sorriso maligno no rosto.

– E ai cão, pelo visto nem esta mais tentando se desculpar, não é mesmo? Muito bom, aprendeu seu lugar. – Erik o ignorou, qualquer coisa que fizesse com ele apenas pioraria a situação. – Sabe, acho que ficar sozinho com ela ira ser muito bom, talvez eu possa finalmente concluir meus desejos sabe? – Ele lhe deu um olhar malicioso. Erik juntou todas as suas forças para se controlar, não podia deixar o cão tomar conta. – Ora vamos, vai dizer que nunca quis um tempo para fazer o que quisesse eim ?

Erik se ergueu rápido e quebrou o nariz de Seth com um soco. O sangue espirrou em suas vestes e ele tomou consciência do que havia feito.

– Socorro! O Miller esta me atacando, ele quer me matar! – Ele saiu correndo pelo corredor desesperado. Erik ficou na sala de pé mortificado. Estava encrencado.

Ele foi parar na diretoria e recebeu detenções depois da aula pelo resto da semana com a ameaça de que se aquilo tornasse a ocorrer, ele seria expulso.

O pior de tudo foi a reação de Sam. Quando ela voltou da enfermaria com o Seth, encontrou com Erik. Ela avançou e lhe deu um tapa na cara. Ele nem tentou impedi-la.

– Seu monstro! Por que você simplesmente não some pra sempre?! – Ela se virou e foi embora.

Ele ficou parado com o rosto ardendo. Mais nada poderia machuca-lo.

Sam chegou na casa de Seth e entrou com ele.

– Vou cuidar de você ta bem? Seus pais estão fora pelo resto da semana, então me sinto na obrigação. – Ela sorriu e ele retribuiu. Quando ela saiu na direção da cozinha, o sorriso dele se tornou mais malicioso.

Ela preparou um miojo para ele, ela não era boa na cozinha. Eles comeram e ele sugeriu que assistissem a um filme. Eles se sentaram no sofá e começaram a ver.

– Sabe Seth, durante um tempo, eu realmente havia acreditado que ele havia mudado, mas pelo visto estava enganada. Obrigada por me mostrar a verdade viu? – Ela lhe deu um abracinho.

– Ei, você sabe que tudo que faço é pro seu bem Sam. – Ele tentou passar os braços pelas costas dela, mas ela levantou na hora.

– Vou tentar fazer uma pipoca, você quer?

– Claro, por que não? – Ele sorriu pra ela. “Pelo visto terei minha chance apenas na sexta mesmo. Que pena, queria usufruir da casa vazia.”

Mais tarde daquele dia, Sam estava na sua cama deitada, enquanto segurava seu celular. Não sabia bem o que estava fazendo, ela não conseguia pensar direito. Quando reparou estava com a mensagem que ele havia enviado aberta. “Espero que possa me desculpar por sei la o que fiz”. “Como posso se não consigo nem ao menos acreditar em você?”, ela continuou olhando e então começou a chorar. Ela não entendia o seu choro, ela sentia que era pra ser de raiva, mas era de tristeza por ter sido enganada por ele.


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