Lily P.O.V.

Eu abri os olhos, logo os tampando das irritantes luzes solares, mas tudo bem, tirando o fato de que eu aparentemente não estava no meu quarto, já que minha cama não era tão grande assim e tinha um dossel e muito menos um James Potter me abraçando todo dia de manhã. MEU MERLIN EU ESTAVA NOS BRAÇOS DO JAMES!

Não gritei, provavelmente só mais um sonho, mas não me lembro de um sonho no qual eu estava com dor de cabeça ou que vestia uma blusa que não fosse feminina e muito menos um sonho no qual eu estivesse usando uma cueca.

NÃO É UM SONHO! NÃO É UM SONHO! NÃO SURTA LILY NÃO SURTA!

Tentei me afastar, mas isso pareceu acordá-lo, ele me puxou para mais perto, e foi nesse instante que eu notei que ele estava sem blusa e de calças, bom sinal?

– Bom dia meu lírio - ele disse bocejando, ainda comigo em seus braços, estava amando, mas...

– Potter, - eu disse me afastando, não deveria ser tão difícil, tentei não parecer tão relutante em deixar seus braços. - Pode começar a me explicar o que aconteceu.

– Você acordou nos meus braços e caso queira pode voltar para eles está frio. - Ele me alcançou de olhos fechados ainda e me abraçou de novo. Percepção um: sem mau hálito matinal... Confusa... Foco Lily!

– Potter você me entendeu. - Soltei me definitivamente de seus braços e saí da cama, puxei a blusa para baixo a fim de me tampar mais. Percepção dois: menta?

– Tudo bem - ele sorriu enquanto procurava seus óculos na escrivaninha do lado da cama, eu cruzei meus braços e quando ele colocou os óculos se levantou da cama também, contudo do lado oposto, e eu acidentalmente acabei olhando para parte descoberta dele, obrigada Quadribol, então o sorriso dele aumentou, desviei o olhar.

– Fale logo! - Senti o sangue correndo para minhas bochechas.

– Bom, - ele passou a mão pelos cabelos - você foi na festa ontem e bebeu de mais e quando eu digo de mais eu digo que você ficou muito bêbada. Então eu, preocupado com você que dançava com um copo suspeito na mão te trouxe para sala precisa.

– Por que não a Grifinória?

– Engraçado a sua versão bêbada fez a mesma pergunta - o encarei até que ele continuou, passando a outra mão pelos cabelos, mas que mania! - Eu estava com medo de você subir as escadas e cair. - ele desviou o olhar, ele estava preocupado comigo?

– E como eu vim parar nessas roupas?

– Bem, você estava muito bêbada... E eu - ele passou as mãos pelos cabelos de novo - te falei para tomar banho, por causa da dor de cabeça que você deve estar sentindo agora. - Levei as mãos a cabeça involuntariamente. - E também para ver se te acordava, mas aí você me chamou para tomar banho com você.

Eu senti o sangue subindo para minhas bochechas novamente, olhei para baixo decepcionada, pude jurar que tinha uma lágrima surgindo em um de meus olhos já que o chão ficou um pouco embaçado.

– Calma! - Ele cruzou o caminho que nos separava. - Você não acha que eu tiraria proveito de uma garota, não é? Muito menos de você. - Ele pegou em minhas mãos e eu olhei para ele ainda vermelha. - Foi muito difícil ter você me chamando e ter que negar.

– Então nós não...?

– Não, você está com essas roupas porque eu as busquei no meu quarto, mas foi você quem se vestiu e quem inclusive descartou as calças que que eu trouxe. - Me afastei dele corei mais forte, estávamos muito próximos e não muito vestidos ele notou meu embaraço e sorriu.

– Meu Deus! Como eu vou voltar para o meu dormitório? - A fixa caiu eu dormi fora da minha Casa eu sou a Monitora Chefe.

– Lily, calma. - ele disse sorrindo.

– Calma? Eu sou a monitora chefe, como ter calma?

– Eu também sou. - o ignorei.

– Eu não o posso ser pega andando por aí com as mesmas roupas da festa de ontem!

– Eu tenho um jeito. - parei de andar de um lado para o outro e o encarei esperando. - Mas você não pode contar para ninguém. - Balancei a cabeça desesperada. - Eu tenho uma capa da invisibilidade, antes que você pergunte, sim eu falo sério, eu usei para voltar para cá quando trouxe as roupas.

Meu queixo estava no chão, ele riu.

– Eu te levo para o seu dormitório, desde que você me responda uma pergunta.

Balancei a cabeça um pouco relutante, caso ele perguntasse o número de algo Avada nele.

– Você só não aceita sair comigo porque eu sou "mulherengo"? - ele fez aspas com as mãos.

– E porque você rebaixava as pessoas, principalmente o Severo.

– Espera você me dava o fora por causa do Seboso? - ele perguntou com a cara mais estranha que eu já vi de James Potter, até mesmo pior do que a primeira vez que eu dei o fora nele.

– Eu falei que responderia uma pergunta Potter. Mas é disso que eu estou falando.

– Mas você gosta de mim, não gosta?

– Eu disse uma pergunta Potter, só uma pergunta. - Essa coisa de ser ruiva é algo lindo, você cora por absolutamente tudo. - Agora vamos. - Ele sorriu maroto.

– Você prefere aparecer no seu quarto com a roupa de ontem ou com minhas calças? - Conhecendo James Potter aquela pergunta não queria dizer o que literalmente dizia, mas eu peguei as calças que ele me estendeu mesmo assim, então ele abriu um super sorriso, não devia ter aceito as calças.

Ele se virou para eu colocar as calças e colocou a camisa que não estava amassada.

Quando prontos, ele pegou uma capa e nos envolveu eu com meus sapatos e vestido na mão, com um dos braços dele envolvidos em minha cintura. Não foi um caminho de todo ruim... Não topamos com quase ninguém o que foi bom, ou as pessoas estavam ainda dormindo ou já tomando café da manhã. Entramos na Sala Comunal da Grifinória após ele ter sussurrado a senha e subimos as escadas da ala feminina ainda cobertos pela capa. Ele tinha um feitiço para entrar lá, o que me assustou um pouco confesso.

– Seu dormitório é aqui, não é? - Ele perguntou nos descobrindo após checar se alguém o veria.

– Sim. - Disse levantando uma sobrancelha. - Guardarei seu segredo, obrigada, Potter.

– Lily Evans disse obrigada para mim, essa entra para a história. - Rolei os olhos. - Só uma coisa Evans. Ontem eu era James, vamos estender isso por mais um tempo. - Ele piscou para mim, segura o suspiro segura a bosta do suspiro.

Então antes de ir ele olhou ao redor de novo me puxou para um abraço e depositou um beijo em meus lábios, que fugiu um pouco do controle, já que as mãos dele começaram a percorrer meu corpo e eu a bagunçar seu cabelo mais do que já estava se é que isso é possível, o beijo dele era quente muito quente e quando pensei que começaria a flutuar ele ouviu passos me deu um selinho se cobriu e sumiu abri a porta do quarto com as mãos nos lábios ele tinha gosto de menta.

Eu beijei o James Potter!

Suspirei.

– Que bom que você está suspirando, por que agora é hora da explicação. - Dorcas disse com os braços cruzados me encarando carrancuda enquanto Lene entrava no quarto com o maior sorriso já visto que se quebrou com a cara da Dorcas.