Uma nerd pode amar? escrita por I Love Reading


Capítulo 8
Happy Day


Notas iniciais do capítulo

I'm sorry meus marujos. Estou a um tempo sem postar pois estava viajando e com probleminhas, mas ok. Me perdoem e curtam aí o cap. novo! =)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/490893/chapter/8

DAVID:

Eu não queria causar aquilo na Taylor. Ela não deixou nem eu me explicar, cara. Aquela Jude é pior do que eu imaginava, ela me puxou mas eu não podia bater nela. Acho que a minha boneca nunca vai me perdoar por isso. Tentei mandar mensagens para falar com ela no dia seguinte mas ela não respondeu nenhuma, isso me deixou destruído. Ela não foi para o teatro, eu fiquei me sentindo muito culpado por tudo aquilo. No dia seguinte fui até a escola dela para conversar.

– Mills, deixa eu falar com você. Me desculpa por ontem...

– Eu não me importo com seu relacionamento com Jude Facefox, você apenas estragou a coisa toda, entendeu?

– Se não se importasse não teria saído com raiva!

– Olha, demorei muito pra achar um cara como você, inteligente, bonito, estiloso... Mas você estragou aquele pensamento que eu tinha!

– Viu? Está nervosinha de novo.

– Eu só queria que você fosse comigo e cumprisse o que tinha prometido, mas não, estava se atracando com aquela garota...

– Que nunca vai ser como você, ela me puxou a força.

– Para um beijo forçado até que parecia estar bom né.

– Aquilo não é nada comparada a um beijo assim...

Puxei ela pra perto do meu peito e a beijei pela terceira vez. Assumir as situações não era uma coisa que ela dominava, não a soltei até que ela pisou no meu pé. ''Viu? é assim que se faz quando é de verdade!'' As pessoas em volta bateram palmas, eu saí e ela sentou, acho que a deixei pior, mas ela não se toca que eu a escolhi para passar o resto dos dias da minha vida! Talvez ela realmente não fosse para mim, ela é boa demais para mim. Adoro ver sua carinha de quem está com raiva.

TAYLOR:

Como ele pode ser tão lindo? Estou amando e odiando essa situação ao mesmo tempo. Não quero me entregar tão fácil, sou uma pedra. Minha mãe inventou de fazer uma festinha (blé) para mim. Não queria convidá-lo para participar mas seria muita filhadaputisse minha. Preferi não ter envolvimento nos convites, minha mãe ficou por conta disso.

– Mãe, por que se preocupar com convites se ninguém daquela droga de escola é meu amigo?

– Por que sim, ora. Não precisa se preocupar, só vou chamar a Laila e o Charlie para comerem cupcakes conosco.

– Ah bem...

– Está se sentindo melhor? Porque não fala logo de uma vez para esse rapaz que gosta dele?

– Sou uma pedra, dura demais para declarações, querida.

– Está bem, não vou insistir mais nisso, tá ok?

Não fui ao teatro com vergonha de olhar para ele, mas eu não conseguia esconder que não dava para ficar sem se comunicar. Talvez eu que sou muito idiota, faço caso por qualquer besteira, talvez eu devesse pedir desculpas para ele. Não sabia bem ao certo o que falar por isso fui perguntar para minha mãe.

– Que tal se eu chamá-lo para comer conosco na sexta? -disse minha mãe.

– Pode ser, mas deixa que eu chamo.

Estava disposta a me desculpar. Fui ao cúmulo do ridículo e mandei um bilhetinho para ele pela Anna escrito:

''Caro Nolan, Sei que fui infantil e isso era a última coisa que eu queria ser. Foi mal. Eu te adoro demais e não quero perder sua amizade (isso foi meio gay). E quero que você venha a minha casa nessa sexta pra jantar comigo, é meu aniversário. Não aceito um não como resposta!

– Com carinho; Taylor Mills.''

Pronto! Nem foi tão difícil assim. Confesso que não estava nem um pouco animada, mas sim, envergonhada. Já estávamos numa amizade de quase 1 mês e meio, não podia deixá-la. Quando cheguei na escola no dia seguinte todos me abraçaram na sala e eu fiquei super sem jeito.

– Que bom que você está melhor, Tay! -exclamou Laila.

– Pensei que não viria mais essa semana, até o chato do professor de Ed.Física perguntou por você ontem! -disse Charlie.

– É, estou bem. Só dói quando eu sorrio. -nós rimos

Talvez a classe se importasse comigo mesmo. Eu sempre me pergunto: O que vai acontecer se eu morrer? Será que vão fazer aqueles textinhos fúnebres? Vão encher meu mural de mensagens? ''Já estamos sentindo saudades. O céu ganhará mais uma estrela hoje...'' Como se eu fosse vê-las, não é?

Cheguei em casa, joguei a mochila no sofá e fiquei andando para um lado e para outro, sem saber de que me ocupar. Comecei a ler gibis.

– E ae, mini pônei? - Anna veio, cheia de graça.

– HAHAHA, sabe que odeio que me chamem assim, não é sua vaca?

– Qual é, vim na maior humildade puxar assunto com você...

– Sei, fala logo o que você quer!

– Vai ficar mais velha amanhã hein! Eu trouxe um presente adiantado pra você - falou tirando uma caixa debaixo do sofá.

– Nossa, nem precisava!

– É uma caixa de tintas, com alguns pincéis e adesivos de parede.

– Ah, nossa... obrigada.

– Vovó Emma sempre dizia que uma maneira de espantar a tristeza é colocar o que está ai dentro -ela pôs o dedo no meu coração- para fora, sempre da melhor maneira. Uma maneira que não ferisse mais o coração ou que não machucasse os outros. Tipo, desabafar usando palavras que não vão ajudar em nada, entende?

– Ainda não entendi - baixei a cabeça.

– Uma dessas maneiras, ela uma vez me ensinou, era expressar essa coisa que você está tirando de dentro em forma de ARTE! Lá em cima tem uma parede enorme e branca para aproveitar, que tal? Tem preto, sei que você gosta.

Como não amar uma pessoa dessa? Uma lágrima desceu e nos abraçamos, eu estava precisando daquilo. Então nós subimos. Ela me ajudou a cobrir as coisas e disse ''Pensa numa coisa ruim, bota tudo para fora!'' e me deixou no quarto, sozinha, fechou a porta e saiu. Meu deus, e agora? O que eu ia fazer?

– Tá, vamos lá... ESCOLA! - joguei tinta preta. MÚSICA RUIM! - mais um pouco de tinta, espalhei. ACORDAR CEDO! ANIVERSÁRIO! CAFÉ! PESSOAS FALSAS! ''AMIGOS'' DO COLÉGIO! JUDE SAMERS!

Sem me dar conta eu tinha colocado tudo numa parede, e foi bom! Que alívio... Fiz, sem querer, uma obra de arte no meu quarto. Colei fotos, adesivos, citações... e ficou perfeito! Ta aí uma dica boa pra tpm. Chamei minha mãe para ver e ela adorou. Depois disso fui para a sala para almoçar, já eram umas 2 da tarde, nem vi o tempo passar. Assistia um filme de terror enquanto comia. A cada garfada um pensamento ia no filme e em outra o pensamento ia no bilhete que eu esqueci de perguntar pra Anna se ela entregou. Mil coisas ao mesmo tempo!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostou? Deixa um review para eu ter certeza!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma nerd pode amar?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.